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História Isso é para recordar - Calma, ta bom?


Escrita por: AVibeDaEscrita e Rttauf

Notas do Autor


Olha quem tá aqui novamente com capítulo novooo ( esse tá mais comprido, espero que gostem )!!! Gente, por favor comentem se gostarem... e se não gostarem também, eu prometo responder ☺
Tenham uma boa leitura!

Capítulo 7 - Calma, ta bom?


Pov Raquel

Entramos no lugar. A livraria era BEM grande. Tinha várias estantes enormes cheias de livros em vários corredores, era bem bonito. Cada corredor era composto por váruas estantes, que eram divididas em varias categorias de livros. O estilo rústico deixava ela ainda mais linda, tudo era de madeira, menos o piso. Fiquei admirada. Havia, no outro lado, vários sofás e poltronas para os leitores.

- Caraca, é enorme!

- Sim é. - Ele falou sorridente. - Não acredito que você nunca veio aqui. Existe à muito tempo.

- É que eu quase não venho nesse shopping. - Disse olhando pra todos os lados. Ele começou a me mostrar o lugar e ficamos vendo vários livros de diferentes categorias. 

- Gosta de HQs? - perguntei.

- Sim!! - Ele falou bem animado.

- Qual é o seu favorito? Marvel ou DC?

- Marvel é minha favorita, eu sou viciado no primeiro vingador, Steve Rogers.

- Sim, também amo ele, apesar de preferir os HQs dos X-men. Amo a história do Capitão América.

- Oque eu mais gosto da Marvel é como as histórias são bem boladas e a maneira como elas se conectam. - Exatamente como eu pensava. Como pode esse cara ser tão parecido comigo? Que medo.

Eu queria muito me auto-convencer de que não estava me apaixonando por ele. Mas era inegável. Eu nunca procurei por um cara, e eu realmente não ficava tão preocupada em arranjar alguém. Eu sempre tava lá só ajudando minhas amigas nos rolos delas. Natalia sempre admirou essa minha "preocupação em achar a pessoa certa" e não qualquer um, ela sempre falava que um dia eu acharia a minha pessoa certa. Eu estava me apaixonando. Eu tinha acabado de conhecer o Chris, nunca em minha vida eu aceitaria gostar de um cara que eu conheço a muito pouco tempo. Mas sei lá, parecia tão certo. Ele era tão legal e gente boa.. eu pensei que, talvez... talvez ele seja a minha pessoa "certa". 

E enquanto eu pensava, escutava ele falando dos seus livros favoritos e HQs. E eu viajava pensando. Depois de um tempo vendo os livros, nos sentamos no sofá dos fundos da livraria. Fiquei curiosa para saber porque esse lugar era tão importante pra ele. Então perguntei.

- E oque torna esse lugar tão especial pra você? - Detalhe: estávamos sentados no sofá um do lado do outro e o braço dele estava por cima do meu ombro, ou seja, estávamos praticamente abraçados, porque estávamos bem juntos (essa informação é totalmente irrelevante pra história, mas eu estava pirando ali, mas por fora eu estava tranquila, como alguém normal).

Ele contou que não lia muito quando era criança, na verdade quase nada. E o pai dele era muito fã de leitura e queria que os filhos dele fossem leitores como ele. Então ele comprou aquele espaço no shopping local e contruiu uma livraria. E então, quando era adolescente, Chris começou a ler muito. Enquanto os outros garotos saíam pra festas ou faziam outras coisas, ele ficava naquele lugar lendo. Ele nunca teve muitos amigos, então seu amor por leitura cresceu muito e muito rápido, ainda mais porque ele quase não saía de lá. A livraria começou bem pequena, mas depois que seu pai faleceu, ele e sua mãe pensaram em fechar o local. Mas depois pensaram que, ao fazer isso, deixariam a história do pai no esquecimento. Então eles começaram a se dedicar àquele lugar, e juntos fizeram aquilo acontecer. 

- Ajudei minha mãe a constriur isso porque sabia que iria ajudá-la a superar a morte do meu pai. Ela estava muito triste, foi uma perda grande pra todos nós. Ela estava muito abalada, fiquei com medo de que ela se machucasse ainda mais. - Ele contou meio triste. Aquilo tudo era muito triste, eu realmente fiquei triste por eles.

- E ela está bem?

- Sim, às vezes ela tem algumas crises, mas nada muito sério como antes.

- E ela só tem você e sua irmã de família? 

- E minha outra irmã! - Respondeu. Estava meio pra baixo. Com uma feição triste. - Ela também ajudou bastante. - Me senti mal por fazer ele ter que relembrar de tudo isso denovo. 

- Me desculpa por perguntar.

- Tudo bem... quer conhecer a Ludmila? - a feição triste mudou drasticamente para um sorriso alegre. - Ela deve estar aqui em algum lugar.

Fomos até uma "bancada" no fundo da livraria, tipo um "caixa". Uma menina jovem, com cabelos castanhos compridos e bem magra (como eu) estava sentada em uma cadeira atráz da bancada. Ela era bem branca e tinha os olhos castanhos. Estava mexendo no celular enquanto comia um sanduíche. Olhou pra nós quando Chris falou seu nome, abriu um grande sorriso e falou:

- Chriiiiiis, meu amooor!! - praticamentre gritou, fazendo todas as pessoas que estavam lá lendo olharem pra ela com cara de ódio. Não aguentei segurar minha risada. Ela se levantou, veio correndo e deu um grande abraço em Chris, como se não visse ele a um bom tempo.

- Oi Lud, que saudade. - falou durante o abraço.

- Pois é, né! Tenho tanta coisa pra te contar!! - ela falava super agitada e alegre, e então ela olhou pro lado e me viu ali. - Oiii!! - ela sorriu pra mim e depois olhou pra Chris séria. - Chris, me apresente.

- Ah..  ata... - lerdo - Lud, essa aqui é a Raquel...- ele falava, mas foi interrompido.

- Awwnnn... meu irmãozinho finalmente desencalhoooou!! - Chris corou.

- Ludmila!! - Ele falou envergonhado, e eu rindo.

- Prazer, Ludmila. - ela falou apertando minha mão. 

- Raquel. - respondi - e o prazer é todo meu!

Pov Natalia

Eu estava na loja, caçando vestidos e, embora nenhum me agradasse, eu insistia em prová-los, quando recebi uma ligação de Scar.

*Ligação on*

- Fala Scar, aconteceu algo?

- Eu... já to indo embora. Vou dar uma respirada.

- Tu ta chorando?

- Não é nada demais... fica tranquila.

- To de olho ein.. se cuida.

- Ta bom, bjo tchau

- Bjo.

*Ligação off*

Respirei fundo. O que o cretino do Sebastian tinha feito dessa vez? Larguei os vestidos na loja e saí pelo shopping. 

- Sebastian! - gritei ao vê-lo encostado numa loja. Ele levantou a cabeça e o segurei pelo pescoço. - O que você fez com a Scarlett, seu merda? 

Lágrimas começaram a escorrer em seu rosto. O soltei e o puxei pelo braço, rumo às escadas de emergência, que estavam sempre vazias.

- Agora fala! E para de chorar!

Ele ajeitou o cabelo e secou os olhos com a camisa. ETA barriguinha definida.. (NATALIA, FOCO!)

- Eu... - começou - .. fui falar com a Scar, expliquei tudo, que ficava cada vez pior de entrar na internet, mas eu não quis terminar, enfim, ela entendeu, e estava até disposta a retomar a amizade. Mas ela ainda gosta de mim... e o problema é que eu também gosto dela. 

- Então onde tem problema nisso? - perguntei.

- Eu não queria magoar a Natasha. Demorei pra me apaixonar e não queria jogar fora. Então eu dei um puta fora nela, eu tava de cabeça quente, e quando voltei, a Natasha tava beijando aquele cara, ex amigo dela da infância.

- Sebastian, você é um trouxa. Trouxa com T maiúsculo e em negrito.

As lágrimas voltaram a escorrer. O abracei.

- Eeei... Calma, ta bom? Eu sou amiga dela, vou falar com ela e daremos um jeito nessa bagaça. Mas você tem que ajudar também. 

- Faria isso por mim? - Perguntou, sorrindo fraco.

- Isso e muito mais, digo, claro, quero ela feliz e sei que só será feliz mesmo com você, como era antes.

Sequei suas lágrimas com meu dedo e lhe ofereci um chiclete.

- Perdi minha carona. - falei.

- Eu te levo. - Ele disse. - Vamos deixar o novo casal a sós. 

Sorri e confirmei. Liguei para Raquel.

*Ligação on*

- Quel, a Scar e eu vamos embora. Volta com o boy, e se não der me avisa que eu te busco.

- Ah... então tá bom.

- Beijo... tchau

- Tchau.

*Ligação off*

Saimos da escada.

- Sabe oque seria melhor? - Perguntei. Ele fez que não com a cabeça. - Uma baladinha massa. - Ele riu fraco. - É sério, você ta na bad, precisa de umas bebidas pra te animar. Ó... prometo que não conto pra Scar, pra ela só vai chegar que você chorou e sofreu.

- Tá. Mas é nosso segredo. - Falou apertando minha mão. 

Saímos do shopping e pegamos o carro. Estávamos conversando sobre diversos assuntos e ele se sentia melhor. Devo assumir que minha roupa de rolezeira e o Sebastian de jeans e blusão listrado não eram as melhores roupas pra se ir a uma balada, mas quem liga.

Paramos o carro em frente a balada mais popular da região. Como já estava anoitecendo, a boate já estava aberta e começava a dar os primeiros sinais de presença. Uma música eletrônica tocava e algumas pessoas conversavam no sofá ou dançavam na pista. A cada minuto mais gente chegava e logo menos, aquilo se tornaria o formigueiro de sempre.

Fomos para o bar, para começar a noite. Pedimos uma dose de vodka.

- Mas e o Tom? - Ele perguntou, encostando no balcão.

- Não é porque estamos ficando que eu não posso sair pra curtir. E além do mais, eu não vou pegar ninguém... eu acho.




Notas Finais


E AI GENTEEE? OQUE ACHARAM?
Comentem aí que casais vocês shippam, seus palpites, suas opiniões, qualquer coisa!!!! MUITO obrigada por lerem... beijosss❤❤


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