Amor Próprio
*TUM* *TUM*, Patrick apertava o gatilho e fazia esse mesmo som com a boca:
Patrick:-Quanta baboseira... O que estou fazendo da minha vida?
Olhou para o chão, seu celular estava ali jogado escrito na tela “Nova Mensagem de Ana”
(20 minutos antes na casa de Ana):
Ana estava em seu quarto, a lâmina do seu lado, queria, precisava se cortar, estava muito tensa... ela poderia ser a próxima pessoa a morrer. Talvez todos morram... talvez...- Harry e ela estavam abraçados, Harry beijara a sua testa. (Você promete que nunca vai me deixar?) (Talvez...) (Aff, você não sabe ser romântico)- a garota se levantou e Harry a puxou de volta- (Eu estava brincando, sua boba! Nunca vou te deixar)- os dois se beijaram- Ana começou a chorar, ainda amava Harry. Tentou se distrair ligando a TV. Agora estava passando o Jornal que falava sobre o aparecimento do corpo morto de Palmer no Cemitério de Derry.
Ana:-Palmer...AI!
Ana cortara profundamente a sua veia, nem prestou atenção que estava se auto-mutilando. Sangue era espirrado para todo lado, não sabia o que fazer- Ana sempre foi pequena (talvez fosse por causa de seu nome, todas as Ana que ela conhecia eram pequenas e todas as Claudia também. Ela imaginava que todas as Ana Claudia devem ser anãs.) Um dia, a pequena menina estava passeando com o seu cachorro de 15 anos de vida, até que ele começou a se cansar muito e se deitou no chão. Ana esperava o cão se levantar, até perceber que ele estava morto- (O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO? SOCORRO!)- Ninguém quis ajudar a menina. Ela teve que levá-lo para casa arrastando-o pela coleira chorando -
Estava desesperada, não sabia o que fazer, “NÃO POSSO MORRER ASSIM”-pensou a garota.
Olhou para o lado, havia uma cesta de costura, rapidamente pegou a linha e a agulha. Nunca foi boa para enfiar a linha na agulha. “ENTRA, VAI”, seu sangue já não espirrava mais tanto como no começo, estava perdendo sangue, estava morrendo...- Ana... sempre foi uma pessoa dramática. Crianças brincavam na rua, a pequenina Ana estava lá correndo, até que caiu no chão e seu joelho foi arrebentado- (ALGUÉM ME AJUDA! EU VOU MORRER, AI)-
O sangue continuava escorrendo, e finalmente a linha entrou no buraco da agulha. Ana arrancou a fronha do travesseiro e colocou na boca. Enfiou a agulha na própria pele e começou a costurar o próprio pulso. Os gritos eram abafados pela própria fronha branca, agora já vermelha.
A partir desse dia, prometeu a si própria que nunca mais se machucaria. “EU ME AMO?”.
Lágrimas escorriam de seu rosto com uma intensidade ainda maior, assim como o sangue que escorria de seu braço costurado.
“EU NÃO POSSO TER MEDO”-
Lá estava Ana, mas isso foi... semana passada?! Ela chegou com uma arma e atirou em Pennywise, e Harry lhe contou coisas que aconteceram na casa de John naquela noite. (Ana, e-ele, disse que era o me-medo)-
“Medo?”:
Ana:-MEDO, É ISSO!- a menina gritou.
Pegou as suas coisas, colocou seus tênis, desceu a escada, e passou pela porta. Percebeu que seu pai estava chorando. Ela por um tempo se esquecera de sua mãe, agora com o corpo desaparecido.
Andando pela rua, mandou mensagem a todos do grupo para encontrarem ela na frente da Praça de Derry daqui a 20 minutos.
(...)
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.