" - Porque meu desejo aumentou, você se tornou um vício, e eu não queria isso. Quero transar com você todos os dias da minha vida, sem parar. Mas estou sendo consumida, como se você fosse um demônio prestes a me possuir, e eu não quero isso. Como se o sexo tenha se tornado tudo, de ruim com você, mas ao mesmo tempo o melhor, e eu não quero isso. Como se eu estivesse perdendo a minha inocência, e eu não quero isso. Como se minha vida fosse abandonada para sempre, para recomeçar sem você, e eu não quero isso. Como se eu estivesse me tornando mal, e eu não quero isso. Como se eu fosse morrer no final. Como se você fosse minha doença, e ao mesmo tempo minha cura. Como se você fosse meu passado, presente, e futuro. e eu? Eu não quero isso. "
- O que exatamente você quer? - Observei seu rosto pálido e brilhante sendo desfocado pelos seus olhos pretos com a mancha branca na lateral esquerda.
Senti a mesinha do meu lado vibrar, e a luz de meu celular ascendeu indicando uma chamada. Minhas mãos posicionadas nos seus braços agora estava no chão me ajudando a levantar. Desenrolei minha perna na sua e apertei meu joelho para ir até o local.
Um espelho vermelho estava há frente do celular, no qual foi impossível evitar o olhar.
É estranho, não parece ser real, meu olho manchado de roxo no mesmo local que o dele. Fico me perguntando se isso vai acontecer por etapas, até que possamos ter ele completamente colorido. Ficaríamos cegos? Algum super poder? Acho que não.
| TaeTae | ~ vibrações
Levei o celular na orelha com as mãos trêmulas, sem tirar os olhos daquele espelho. Uma sensação ruim me inundava enquanto passava a imagem refletida do meu rosto. Eu não sabia o que fazer, ou dizer. Pode ser uma simples conjuntivite, ou mais que isso.
- Si-sim?
- (S/N)?
- Oi taehyung.
- Vocês estão bem? Estamos preocupados.
- Nós? Como assim?
- Você e o Hoseok.
- Quem te falou isso? Achei que não soubesse. - A linha ficou muda por alguns instantes e eu pude ouvir vozes e falas incompreensíveis no fundo.
- Oi pequena. - O celular foi passado para Namjoon.
- Você disse isso a ele? Achei que os garotos não poderiam saber que transamos. - A linha ficou muda de novo. Virei meu olhar para Hoseok que agora já estava de pé ao meu lado. Ele observava sorrindo meu corpo.
- Vocês..... Estão perdendo a festa! Está bombando aqui. - Ele disse ignorando minha fala.
- Ah, é mesmo. - × perdemos a festa × - Coxixei para Hoseok. - Acredito que esteja no fim já, né?
- Na verdade está echendo agora. Porque não vêem?
- Vamos ver, qualquer coisa ligamos.
- OK, estou esperando vocês.
- Tchau.
Desliguei o telefone e fui abaixando cuidadosamente com as mãos ainda trêmulas. Meu coração palpitava rápido, estava nervosa com a informação que Namjoon passou aos garotos. Não poderiam saber, é melhor pra eles.
Me virei para Hoseok com as mãos e braços moles, como se estivesse ainda cansada, mas desta vez sem dor.
Ele me olhava sorrindo ainda, amo aquele sorriso safado de orelha a orelha.
Sua postura passando conforto e desejo, e sua elevação visível no tecido coberto. Ele aparentemente estava sem cueca. Acompanhado de mim, que estava apenas com o vestido e nada mais.
- Quer ir na festa? - Ele tirou a atenção de meu corpo e me olhou por alguns segundos sem desmanchar o sorriso.
- Quero sim. Mas antes...- Pisquei sapeca pra ele, mesmo que eu saiba que seja perigoso. Na verdade isso torna ainda mais emocionante.
Ele sorriu pra mim. Em questão de segundos me vi contra a parede novamente, ele e suas manias de fazerem isso. Seu braço forte apertou meu ombro me jogando para trás, senti um incomodo e fechei os olhos para que a dor passasse mais rápido.
- Vamos ser rápidos? – Perguntei respirando fundo pela falta de ar constante.
- Não quero perder a festa. – Disse enquanto me prensava ainda mais.
Sua mão rodeou minha cintura de leve até que tocasse em um lugar fixo de seu gosto. Então ele apertou o local para trás impulsionando o corpo para o meu logo após. Suas mãos me apertavam bruscamente dando arrepios e uma dor deliciosa pra mim. A melhor dor que alguém pode sentir, e que deveria sentir.
Ainda com os olhos fechados mordi os lábios e franzi o cenho tomando coragem pra aguentar o que vinha pela frente, pelo seu toque não seria nada fraco, aliás quando foi? Nada que venha dele é sem prazer ou desejo. Ele só pode ser de outro mundo, não existe outra alternativa.
- Se prepare. – Beijou meu pescoço de leve chupando a região enquanto eu pendia minha cabeça para trás.
- O que vai fazer Daddy? – Sorri.
Após minha fala ele prensou ainda mais meu corpo na parede gelada atrás de mim. Levei minhas mãos no apoio acima é desfrutei do momento. Sua mão apertou ainda mais minha cintura arrepiando meu corpo por inteiro. A respiração dele estava quente e acelerada podia sentir isso. Sentia seu hálito refrescante e delicioso em minha frente. Os aromas mais vivos que nunca, seu cheiro marcante que ficava na minha pele.
- Você é uma garota má, já me castigou demais. – Ele disse segurando meu pescoço com a outra mão. – Agora é minha vez. – Sorri fraco.
Seus lábios avançaram nos meus como se eu fosse a caça e ele o caçador. Tinha pressa, desejo e rapidez. Tudo que me enlouquecia, ele sabia bem me controlar, mesmo com tanto pouco tempo, parece que transamos faz séculos. Conhece meus pontos fracos, o que eu gosto, o que me deixa doida e o que fazer e falar na hora certa. E isso me assusta as vezes, ele parece não ser daqui, e sinto que não sou.
Ele mordeu meus lábios sensíveis e abaixou sua mão pela minha perna chegando a borda do vestido. Pediu passagem com a língua e eu cedi na hora sem hesitar nem um segundo. Elas brincavam de guerrinha, eu adorava. Seus dentes apertaram meu lábio inferior abaixo e puxaram o mesmo para si. Então soltou e começou a distribuir beijos no meu ombro. Sua mão agora estava na estrada de minha intimidade começando de leve a entrar.
Sem permissão, seu dedo foi penetrado com uma força de se invejar. Me senti vulnerável e na mesma hora minhas pernas bambearam ameaçando me deixar na mão. Seu corpo prendia o meu, não tinha movimento algum.
Seu dedo começou a tremer dentro simulando uma vibração mais deliciosa que a própria. Ele estava rápido, meus gemidos também. Um atrás do outro cada vez mais auto, cada vez mais falhado.
Ele chupou meu ombro e aumentou a velocidade, tentei me mexer mas foi em vão, o que era frustrante. Seus dedos exploravam tudo em volta, todo o canal interior, que era extremamente sensível a seus toques.
Mordi meus lábios de novo e soltei logo após alguns segundos para gemer novamente. Meus dentes estavam afiados capaz de arrancar sangue. Senti meu corpo amolecer e ele beijar o canto de minha boca chamando para um beijo.
Nós beijamos rapidinho alternando a posição dos lábios enquanto eu me segurava para não gritar. Seu dedo foi retirado com seu corpo ainda no meu. Ele me olhou saindo do beijo e sorriu com meu gemido.
- Continuamos depois dá festa. – Ele disse se afastando deixando meu corpo sensível e mole cair no chão sem que eu conseguisse forças para algo.
[•••]
- Não posso ver você se vestir? – Perguntou após nos beijarmos prensados na parede do corredor.
- Se me ver nua de novo, não vamos a esta festa hoje. – Gargalhei e ele acompanhou sorrindo.
- Ok, espero lá em baixo. – Disse mordendo o lábio e se afastando. – Sua gostosa. – Tapeou meu bumbum coberto pela toalha me arrancando risos.
Relei na maçaneta e ele segurou minha mão me impedindo de abrir a porta. Fui prensada novamente na parede enquanto ele se aproximava para um beijo.
- Tenho que me trocar seu besta. – Sorri empurrando ele que sorrio junto e me deixou passar.
Entrei fechando a porta com a chave e jogando a toalha na cama. Fui em direção ao guarda-roupas e abri a porta. Havia arrumado ele antes de tomar banho com o Hoseok, no qual ficamos apenas aos beijos no box para não avançar no sinal e perder a festa.
No cabide avistei meu vestido vermelho especialmente para está ocasião e o resto dos pertences, mas evitei colocar acessórios para não ter que remover depois. Junto com a maquiagem me troquei e fui até o espelho passar a mesma.
Coloquei as lentes pretas guardando a mel para entregar a Hoseok para evitar maus olhados contínuos. Abri a caixinha e comecei a me arrumar rápidamente.
[•••]
- Quer que eu coloque pra você? – Disse com a caixinha de lentes na mão direita.
- Por favor. – Ele se posicionou e sorriu para que eu o ajudasse.
Abri seus olhos com as duas mãos e facilmente coloquei as lentes.
- Pronto? – Franzi o cenho e fiquei observando o chão por um tempo. – Que foi? Não vai colocar a sua?
- Como assim? – Olhei pra ti.
- Você não tá com lente...Está? – Respirei fundo e fechei os olhos para analisar.
- Estou, e sua mancha ainda aparece. – Mordi o lábio fitando o seu. – Acho que os outros não podem ver, só a gente né?
- Não sei, vamos tentar. – Disse circulando minha cintura com seu braço.
- Então vamos. – Sorri e saboreei seu beijo.
[•••]
Chegamos há festa na escola por volta das 23:48 dá noite. Estava cheia já, demoramos um pouco mais do que o normal. Avistei os meninos no sofá no pátio todos de cabeça baixa.
Provavelmente ninguém notou a mancha, acho que só nós podemos ver, o que é estranho. Sempre foi, na verdade porque não seria?
- O melhor dessa festa é que é Open bar. – Ele disse em meu ouvido e depois sorriu pela música alta.
- Já quero uma bebida. – Ele acentiu e me levou até lá.
Encostei na bancada e esperei o garçom se desocupar e notar minha presença.
- O que desejam? – Sorriu com o guardanapo no ombro.
- Vodka com energético por favor. – Sorri esperando ele anotar. – Copo GG. – Ele sorriu e me entregou.
- Uma Askov por favor. – Hoseok pediu e logo recebeu.
- Vamos? – Golei a bebida e me estiquei. Hoseok assentiu e me rodeou para ir no sofá do lado.
Katharine não estuda aqui, porém como participante do núcleo dá cidade vai nos acompanhar no passeio do acampamento a partir de amanhã. Já sinto a ansiedade e aquele friozinho na barriga só de pensar na fogueira, arzinho gelado, cabanas de madeira. Amo tudo isso. Nos outros anos os quartos eram separados, mas como somos o último ano dá escola é liberado geral, você escolhe seu parceiro independente do gênero. Uma das melhores partes do passeio. Fiquei sabendo que vamos mergulhar amanhã pelo o ar não estar tão avançado assim já que o frio ainda não veio, mas não é nada confirmado. Tirando os passeios maravilhosos na mata e o zoológico perto do acampamento que é um dos melhores da Coreia do sul.
Aliás ainda tenho que telefonar para minha avó avisando que vou para lá amanhã, e que não poderei vê-la a tempo, e nem manter contato já que celulares são proibidos no passeio. O que concordo plenamente.
- Oi meninos! – Sorri trazendo a atenção de todos no sofá.
- Oi! – Hoseok me acompanhou na sala e colocou sua mão no bolso.
- O-oi! – Jin disse travado olhando fundo nos nossos olhos.
- Gente! O ol- Jungkook nos olhou assustado e levou suas mãos na boca para dizer algo sem terminar a frase pois foi surpreendido por Jimin.
- Jungkook e eu vamos dar uma volta. – Jimin disse puxando brutalmente o jovem pela porta.
- Ele bebeu? – Perguntei para Namjoon.
- Não sei pequena. – Abaixou a cabeça e suspirou.
- Odeio as bebedeiras dele, sabemos como ele fica. E mesmo assim não podemos ajudar. – Meus olhos marejados foram acolhidos pelo abraço quente de Hoseok.
[•••] √Jimin On√ [•••]
Empurrei com força Jungkook na parede com a intenção de machucar esse tapado sem noção. Estava uma pilha de nervos, e a culpa é toda dele.
- Ficou maluco muleque? Perdeu o juízo? – Disse apertando seu braço e se afastando para não machuca-lo.
- Foi sem querer, você sabe disso. – Ele segurou o local. Franzio o cenho de dor.
- Sem querer? E se tivessem nos descoberto? – Gritei levando as mãos na cabeça.
- Mas não fizeram isso. – Disse baixo quase inaudível.
- Ah cara! Porque mandaram você? Seu novato de merda, eu devia quebrar a sua cara. – Meu rosto pegava fogo. Jungkook se encolhia no canto.
- Me perdoa, não sou veterano nisso, nunca trabalhei com outras pessoas, não tem como saber. - Ele chorava.
- Sabe o que você acabou de ver? Coisas fora do lugar. Isso não vai ser bom, estamos tentando concertar, e eles dois não colaboram. E você ainda me faz essa burrada Jungkook? Se isso sair dos trilhos, eu mesmo ensino você como ser um de nós. - Respirei fundo para não perder a cabeça.
- Pensei que tivesse gostado de mim. Sempre elogiava meu trabalho, o modo que eu fazia as coisas. E depois me ameaça? Qual é Jimin. – Sem ver sua face o respondi para sair dali logo.
- Você era diferente dos outros, trabalhava bem. Agora é só mais um deles, do terceiro grupo. – Suspirei dando um passo.
- Eu nunca fui igual ao terceiro grupo, você sabe disso, você sabe de tudo. Porque age assim? – Fechei ao punhos mas não bati nele.
- Porque o último, foi banido.
[•••] √Hoseok On√ [•••]
Soltei ela que enxugou as lágrimas e se acalmou um pouco. Jimin chegou no local vermelho com os punhos fechados dando medo em todos ali, ninguém sabia o que ele poderia fazer.
- Acho que devemos falar pra eles né? Essa palhaçada tá indo longe demais. Cancei disso. - Suga se levantou olhando para nós.
- Suga, se acalma. - Jin pediu mexendo as mãos. Ela me abraçou de novo, estava tremendo.
- Quer apanhar igual o Jungkook? Fica na tua cara. - Jimin disse empurrando ele.
- Vocês são uns merdas, não sabem como- Suga não terminou a frase, foi surpreendido por um soco do Jimin.
- Vamos conversar Suga, a sós. - Jimin saiu arrastando ele pela blusa onde ele se debatia em vão.
- Vocês estão assustando a gente, o que está acontecendo aqui? - Disse abraçando mais forte ainda ela.
- Eles estão bêbados e vocês sabem. E temos que ter paciência, vão dar uma volta nos cuidamos deles. - Jin suspirou.
- Acho melhor sairmos daqui mesmo. - Ela concordou e nos retiramos sem falar mais nada.
[•••] √Namjoon On√ [•••]
- Acho melhor ir atrás dos dois. - Taehyung disse sentado ao meu lado.
- Eu vou lá. - Suspirei e levantei do sofá indo procurar eles.
[•••]
- Vocês dois são um bando de tapados. - Jimin gritava sem parar.
- Se acalma, eles não sabem de nada ainda. - Disse me aproximando.
- Vocês não sabem como trabalhar. - Suga disse limpando o sangue dá boca. - Controlamos essa situação até agora porque está saindo dos eixos? - Disse ironizando. - Porque tapados como o Jungkook e como o Jimin estragam tudo.
- Vocês estão descontrolados, vamos manter a calma por favor. - Falei suspirando pesado.
- Nem sei porque estou aqui, meu grupo não é como de vocês, deveríamos fazer aquilo lá né Jimin? - Ele gargalhou.
- Viemos do mesmo lugar, honre ele. - Jimin disse chutando a perna do Suga.
- Honrar? Somos metade do terceiro grupo Jimin, não esconda isso. - Ele disse gargalhando sem parar.
- Como assim Jimin? Como assim você é um caçador?
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