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História J-HOPE - Provocative Friendship - Assassinos ou salvadores?


Escrita por: Hobezinha

Capítulo 16 - Assassinos ou salvadores?


Fanfic / Fanfiction J-HOPE - Provocative Friendship - Assassinos ou salvadores?

[•••] √Hoseok On√ [•••]

Meus olhos estavam embasados, mal conseguia ver o que havia em minha frente.  Tudo estava lento, como em filmes, e meus olhos ardiam conforme eu tentava os usar. 

Movi a cabeça devagar para olhar meu corpo, eu desta vez, vestia uma roupa parecida com a de heróis de televisão, sua cor é branca e preta, e é bem confortável.

Para estabilizar a visão, ergui a palma da mão fixando o olhar somente nela, e dentro de alguns instantes pude recuperar minha consciência.

 Meu corpo doía um pouco, mas era bom, como uma dor gostosa de sentir.

Ao meu lado, um pouco longe, ela brilhava como sempre, tão linda, em uma roupa igual a minha de cor roxa. Seus cabelos chamando a atenção na sala, reluzente.

- Paixão...Paixão pode me ouvir? – Eu cochichava pela falta de voz.

- Ahm....- Seu gemido ecoou na sala e uma sirene foi tocada. – ahm? O que é isso Hobi? – Notei-a franzir o cenho, sua voz saia serenamente, como a de uma pessoa com dor.

- Você consegue se levantar? Pode fazer isso? – Pedi apoiando minhas mãos no chão para forçar.

- Hobi...- Ela virou seu rosto pra mim, seus olhos estavam roxos por completo, brilhavam a sala, trazendo luz a ela. – É você? – Sua voz estava voltando.

- Sim paixão, sou eu. Pode vir até aqui? – Ela sorriu, mas foi cortada pela segunda sirene.

- Hobi! Estou com medo, o que é isso? – Apesar dá distância pude ver seus olhos marejados.

Ignorei a fala dela e me sentei na sala, meus olhos ardiam, provavelmente estavam se ascendendo.

A nossa frente um grande telão descia, estevam cheios de palavras aleatórias como: “Congelados”, “Parados no tempo”, “Conectados”, “reencarnação” E “Deuses”.

- Aconteça o que acontecer, não saia de perto de mim, ouviu? – Pedi fitando as palavras sem sentido no telão escuro. Não obtive resposta, então me virei para confirmar, e ela não estava lá.

- Daddy. – Seu sussurro ecoou atrás de mim, senti um calafrio me levando com o olhar.

Me virei, e ela estava lá, do lado de duas espadas, uma cor branca, outra cor roxa, suponho que seja uma pra cada. Mas para quê exatamente?

Senti minha cabeça latejar, grunhindo um som agudo, e abafado. O chão tremia, lentamente como o toque demorado de um celular, sentia minhas mãos coçando pelo sangue quente, e as unhas riscavam o chão me dando aflições.

Tudo parou novamente, senti a dor passar e um alívio montou em mim tirando o tenso das minhas costas, foi como se aliviar depois de um susto bobo. Ou quando você está assustado, e procura saber o que há atrás dá porta, mas são apenas míseras peças de roupas.

Ouvi o estalo agudo vindo atrás de mim, e me virei para ver se ela estava bem, e tive uma surpresa.

Suas mãos finas e delicadas seguravam a pesada arma de cor roxa, na lateral obtinha seu nome, o que me deixou confuso em certo ponto, mas conclui ser uma imaginação boba, onde tudo aqui é possível. Até a morte.

Seus olhos brilhavam em direção ao brinquedo mortal, me peguei por alguns segundos olhando seu rosto frio e sinistro que tomou conta daquela pobre garota indefesa, mudando meus pensamentos mais reservados.

Senti um frio na espinha extremamente incomodante ao cruzar com seus olhos negros manchados de roxo na beirada, como se parte dela estivesse indo embora, como se eu estivesse indo junto.

- Bem vindos a primeira conexão. – Uma voz feminina um pouco grossa, saiu ecoando no cômodo branco. Olhei ao meu redor com as mãos no nariz, no qual saia sangue. Senti o gosto metálico e ruim ao tocar em meus lábios, franzindo o cenho esfreguei a manga dá blusa na boca, estranhando a persistência do sangue em cair. – Aqui vocês lutarão, até morrerem. Bom, há uma chance em saírem ilesos. Mas não vão conseguir, vocês nem sabem o que são. – Novamente o arrepio incômodo tomou conta de meu corpo, ao ouvir sua risada maléfica e rouca, parecia que ansiava por muito tempo esse dia, sua voz parecia trêmula.

- O...Que é você? – Saiu como um sussurro, foi em vão. Percebi que neste lugar, nenhuma fala faz diferença, não importa o quanto eu tentar, vai sair tão baixa que nem eu mesmo serei capaz de escutar.

Buzinando em meu ouvido, um sinal vermelho no topo de uma porta de aço a nossa frente, girava abundantemente, junto a uma sirene estranha, e velha. Como se eu já a tivesse escutado, mas minhas memórias não são reais nesse lugar, tudo pode me matar, me drogar, a qualquer momento, eu posso perder a consciência e acabar em outro mundo.

Com a ponta dos dedos doloridos, toquei o chão, e fiz esforço para levantar. Ouvi meu próprio gemido baixo, pois minhas costas doíam ainda, pelos arrepios estrondosos.

Com o canto de meu olho pude sentir seu olhar sobre mim, era como se eu fosse uma presa fácil, seu olhar me devorava, brilhava como se eu fosse uma espécie rara de “alimento” ou certamente era minha impressão. Para confirmar, virei meu rosto corado em vergonha para a jovem ao lado, e pude ver que ela comia meu sangue com os olhos. Toquei meu nariz de leve com a palma da mão, e ele ainda escorria, com certeza era isso que chamava sua atenção.

Puxei o tecido dá blusa com os dedos sensíveis e cortados para o sangramento, mas ele não parava em nenhuma circunstância. Era como uma cachoeira, mas em menor quantidade de líquido. Ela parecia apreciar, como um crítico em frente a obra de arte de um museu histórico. Parecia gostar.

Abafado o som de portões se abrindo, soou como uma música irritante de filmes de terror, no qual você sabe que quando ela acabar, você tomara um susto, e mesmo assim, não se previne antes, pois você quer sentir o gosto. Do medo.

Ao meu lado, o som batia como um martelo na minha cabeça, puxando a atenção de ambos diretamente há ele. Como um portão velho e enferrujado, nos agonizava mais pela escuridão através dá porta de aço. Sentia que a qualquer momento, algo que certamente me matará sairia dali, pedindo por socorro, ou fazendo com que a gente peça.

Tocando meu nariz novamente, procurando pelo metálico sangue escuro, sorri. Apoiei meu pé atrás de mim e rodei o corpo para ela, seus olhos brilhavam como nunca, sua mancha roxa pedia por atenção ofuscando o preto no resto, como um chofer ao lado de noiva. Notei duas mãos trêmulas e ansiosas pendendo a arma pelo peso, podia sentir o toque delicioso e gelado de superfície de ferro.

Então ela sorriu de volta, e tirando disso, soube o que estava por vir.

[•••] √Jimin On√ [•••]

- Mais que...Que merda é essa? - Parei de correr, eu estava ofegante e também muito assustado com tudo isso. Eu me posicionei no meio de rua com as mãos no joelho tentando puxar o máximo de ar possível, mas não tinha como, a fumaça rodeava o local.

- Jimin? Jimin o que é isso? - Jungkook perguntou tocando em minha pele. Ele estava com a voz trêmula e suponho que os olhos estejam saltados.

- Precisamos encontrar o Namjoon. - Eu não sabia responde-lo, mas o Nam com certeza tinha alguma explicação básica para o congelamento do tempo.

- Vamos por aqui então. - Ele apontou para uma rua próxima a o hotel e deu uma leve empurrada em mim seguindo o trajeto.

[•••] √Taehyung On√ [•••]

- Vocês viram o Namjoon? - Perguntei para Suga e Jin que chegaram junto a mim em frente a escola. 

- Parece que eu vi ele sentado no chão perto dá fonte do lado do motel. - Suga sussurrou envolvendo suas mãos na própria cintura. 

- Cade o Jimin e o Jungkook? - Jin perguntou tocando meu ombro de leve.

- Estamos aqui. - Eles chegaram sem fôlego adentrando no semi círculo em volta de escola.

- Estão todos aqui então né? - Jin perguntou levando suas mãos no quadril. Acento pra ele após olhar para a face de cada um.

- Acho que é mesmo o Namjoon. - Suga se virou para ele onde Katharine estava sobre ele com as mãos cheias de raios. Embora congelada.

- Aquela é a Katharine? - Jungkook perguntou dando um passo para trás. 

- Acho que é. Temos que ir lá agora. 

[•••] √Namjoon On√ [•••]

Observei todo o cenário, tudo congelado, parado no tempo. Pessoas inocentes se envolvendo num capricho de trabalho. 

Ouvi o som de um estalo, algo como alguém se mechendo. 

Movi minha cabeça para a frente, e Khatarine mechia somente as mãos com seu corpo parado sobre mim.

[•••] √Hoseok On√ [•••]

O chão tremeu, como se um gigante divessr pisado sobre ele com tanta força capaz de quebra-lo.

Me vi segurando na mão dela assustado, não sabia o que fazer.

O portão escuro agora revelada centenas de bixos, não sei explicar o que era exatamente. Chifres na cabeça, como a do demônio na porta tá dá espada na primeira vez em que transamos. Seus corpos eram desfigurados e dava para ver seus ossos ensanguentados. Eles mediam mais ou menos 1,60 como a altura de pessoas normais. Com a mínima presença pude sentir o odor forte perfurando minhas narinas.

O telão se apagou novamente e ascendeu indicando o tempo, em cinco segundos. Apertei mais a mão dela e o som dá contagem regressiva ecoou na sala. 

5...

4...

3...

2...

1!

Sua mão foi largada de mim, senti um calafrio, minhas mãos tremiam e meu corpo também, eu esperava pela morte. 

Ela correu, com a pesada e deliciosa espada nas mãos, ela correu, em direção a eles, como em uma guerra.

Seu corpo parecia treinado, e por um momento desconfiei ser ela mesmo.

A mesma dava piruetas e girava, decepando suas cabeças tão facilmente, que pude acreditar que era fácil.

Então sua mão começou a brilhar, como se fosse preenchida a cada segundo que um deles era morto, como a barra de uma vida no jogo.

[•••] √JungKook On√ [•••]

- Namjoon! Sai daí! Namjoon!! - Jin gritava enquanto seguiamos ele as peças.

Khatarine ia se desgrudando do tempo facilmente, como um verdadeiro Deus. Como se ela não fosse interferida no congelamento.

Suga avançou o sinal e pode segurar na mão de Namjoon. Na mesma hora todos soubemos que ele estava fraco demais para fazer qualquer coisa sozinho. Suga se apoiou na parede e puxou o amigo ajudando ele a se levantar.

Paramos de correr e Jin foi socorrer o próximo. Procurei por ar, enquanto eu e Jimin observamos atentamente Khatarine.

- Pessoal. - Jimin chamou mas ninguém deu atenção. - Pessoal...- Novamente ninguém ligou. - PESSOAL! - Jimin gritou, chamando os olhares dos garotos. - Khatarine. - Ele disse apenas seu nome, e minha espinha congelou.

Ela saiu do congelamento.

[•••] √Hoseok On√ [•••]

- Paixão! Paixão! - Soltei minha arma no chão, eu não ligava para os andarilhos ao lado, ela havia desmaiado, podia estar morta.

Ouvi abafadamente o som do estalo dá arma caindo no chão, e me concentrei em chegar até ela. Eles não me bateram, deram passagem para que eu chegasse lá.

Então pude respirar e abaixar para falar com ela. Com as mãos trêmulas notei a sombra de um deles se aproximando, e quando me virei, havia mais deles, dezenas de milhares deles. Era um labirinto sem saída, ali era aonde eu morreria.

Então me encolhia ao lado dela e pude tocar, enfim em sua pele brilhante.

P.O.V'S AUTORA

Assim que Hoseok tocou nela, um grande raio saiu. 

A carga de energia presente em ambos os corpos foi liberada com apenas um toque, decepando os andarilhos ali presentes.

A conexão deles era tão forte, capaz de matar pessoas. E foi isso o que fizeram.

No mundo real, Khatarine desmaiou, liberando Sureya de volta para onde veio. 

A jovem sem pulsação foi acudida pelos garotos, enquanto todos as suas voltas descongelavam como se nada tivesse acontecido, ou demorasse a passar.

As ruas voltaram a ser tranquilas e o fogo foi apagado com um simples toque. E tudo foi apagado.

Então, eis a questão:

Com o toque deles, feriram pessoas, e salvaram outras, então concluímos que: 

Esse "poder" é bom, ou ruim? 

São assassinos, ou salvadores?





Notas Finais




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