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História J-HOPE - Provocative Friendship - A Morte?


Escrita por: Hobezinha

Capítulo 20 - A Morte?


Fanfic / Fanfiction J-HOPE - Provocative Friendship - A Morte?

- Ei!! Chul!! Ela acordou! - Parecia a voz de Kook. Mas eu realmente não conseguia identificar direito.

- Já estou indo. - Uma voz mais grossa, mas abafada pela dor insuportável em meus ouvidos ecoou do lado esquerdo. - Bem...Como você se sente? - Abri meus olhos com calma, eles doíam profundamente. Como se eu os tivesse cortado.

- H...Hos...- Minha garganta estava sufocada. Não conseguia dizer absolutamente nada.

- Hoseok? - Mesmo com os sentidos ruins, pude notar tristeza nos olhos deles. E isso apertou meu coração.

- Ele está em outro quarto. Por favor descanse. - Senti sua mão quente sobre mim, e notei que eu estava quase congelando.

- Tra....ga...- Eu tentava tocir, mas a dor era maior que a vontade. 

- Por favor, descanse. - Ele pediu arrastando meu cobertor até minha face mas eu balancei de leve em negação.

- Que....ero, ver....E....ele...- Eu não respirava direito, minhas narinas estavam trancadas.

- Você não pode ve-lo. - Ele disse firme, e meu sangue esquentou. As dores pioraram se possível, e nessa hora eu já havia perdido o ar.

- H....Hoseok.....preci...so....vê.....ver....- Meu corpo voltou a tremer. E eu já não sabia o que estava acontecendo, então eu apaguei novamente.

[•••] √Suga On√ [•••]

- Chul? Posso entrar? - Ele se encontrava na sala dela ao lado de sua maca. Pode ver os médicos se retirando após perceberem minha presença, e o olhar triste direto a ela.

- Fique a vontade Yoongi. - Ele sorriu fraco, retirando as mãos do queixo e levantando do braço do sofá.

- Fiquei sabendo que ela pediu pra que trouxessem ele aqui, no mesmo quarto que ela. - Ele afirmou com a cabeça, levando as mãos no bolso de sua farda. - E por que não providenciou isso ainda? - Me via na frente dele agora, sua autoria não me dava medo, mas sim vontade de enfrenta-lo.

- O que é isso mocinho? Acha que pode falar com seu sargento...- Cortei sua fala. Ele começou a ser o típico isibido pelo cargo.

- Você não é meus pais, não é meus professores, e muito menos meus amigos. É apenas um mísero guarda de uma floresta vazia. - Disse em ironia, ele parecia estar ficando irritado. Então cruzei os braços. - Acha que manda em alguém? - O desafiei.

- Você me respeita Yoongi! - Ele gritou, sabia que ia perder o controle. Ele é fraco.

- Eu sei quem você é. Nós dois sabemos. - Seu olhar estava começando a se aumentar. E sua guarda diminuiu. - Se você não deixa-los na mesma sala, a situação vai se virar contra você. - Ele deu um passo para trás. - Sabe muito bem do que eu estou falando. Então, você tem 1 hora. - Ele ficou me observando sair, até que eu sorri e virei de costas fechando a porta.

Jungkook me esperava sentado na sala de espera no chalé principal, ele folheava uma revista as pressas, notei outro monte ao lado dele, e conclui que leu tudo aquilo em tempo pequeno pelo estresse.

Meu celular no bolso começou a tocar, e o retirei levando na orelha com o braço e atendendo, vendo Jungkook notar minha presença e se levantar para falar comigo.

Ligação on 

- Sim? 

- Suga!! ai que bom que atendeu. Aonde você estava?

- Sem bateria.

- Como eles estão? 

- Desacordados ainda.

- Me diga que um deles pelo menos acordou.

- Bom...Parece que ela acordou pedindo por ele, e depois de receber um "não" apagou numa convulsão. Mas eu já cuidei disso.

- E ele?

- Ele não acordou. Porém os médicos notaram de madrugada que ele chorava com os olhos fechados. Eles disseram que poderia estar sonhando ou coisas do tipo, mas não deram mais notícias.

- Isso não está nada legal suga...

- Você acha que....

- Não, eles não vão morrer.

- Então o que aconteceu?

- O pacto aconteceu.

             [•••] √Hoseok On√ [•••] 

            2 Dias depois dá ligação.

Meu corpo não doía mais. Bem pelo contrário, ele estava mais curado que nunca. Sentia que podia correr na maratona. A energia em mim era grande, e eu senti por onde ela foi transmitida. Eu segurava a mão dela.

Do meu lado lá estava seu corpo. Todo pintado com as melhores cores, podia sentir todos seus sabores apreciando com um olhar. Senti saudades do seu beijo, seu jeito de me agarrar. Eu estava com o coração acelerado, não sabia o que estava acontecendo, mas cada vez que eu olhava pra ela é como se eu a queresse mais, na verdade é precisar. Não posso dizer em palavras seu efeito sobre mim, pois ele é grande demais e não existe nada que expresse tão bem. Eu simplesmente esqueço tudo com ela, até meu próprio nome. Tudo deixa de fazer sentido, e acontece que não é nós, porque sempre foi nós, então eu diria que não existe outra possibilidade de não ser juntos, que não usemos. Minhas ideias ficam embaralhadas quando eu a vejo, tudo dela é tão perfeito que eu me pego de novo no vício de deseja-la. Meu corpo chega a tremer, de pensar que eu a tenho por perto.

Por enquanto.

• Horas depois • 

- Que bom que você acordou. - Senti a mão dela apertar a minha. Me senti mais vivo, e pude observa-la abrir os olhos, linda.

- Amor. - Ela disse sorrindo, e depois seus olhos aumentaram. - Eu...Não estou com dor. - Franzi meu cenho, achei que ela estivesse. 

- Com licença, preciso leva-la para fazer exames. - Um médico provavelmente, pela roupa. Bateu na porta, colocando a cabeça na fresta. 

- Não....Não por favor, não....- Ela pedia, parecia se contorcer na cama. - Não me tira de perto dele...- Ela começou a tocir, eu e ele se entreolhamos e ele fechou a porta entrando pela mesma.

- Vai ser rápido. Por favor colabore. - Suas mãos estavam na frente de seu corpo, podia ver seu nervosismo.

- Não....Não vou deixar que você leve ela. - Disse sem pensar. Minhas lágrimas estavam querendo sair, e ela estava ficando gelada novamente. - Por favor...

- Vou ter que chamar os médicos a força. - O choro dela reinou. Sua pele estava um gelo, e ela estava ficando branca. Os batimentos no computador estavam diminuindo, e o médico começou a entrar em desespero.

- Que poha foi que você fez? Você está matando ela...Sai daqui. - Tirei os tubos de meu braço, minha roupa fedia a hospital, e eu não me importava se não ia mais respirar. Eu só queria abraçar ela.

- Você não pode fazer isso...volte pra sua cama. - Ele pediu tocando em meu ombro. Eu estapeei sua mão e me levantei. 

Empurrei o cabo de ferro que me dava oxigênio e atravessei o pequeno espaço para chegar na maca dela. Assim, sem tocar ela, pude observar seu desespero, estava morrendo. E eu também. A tontura em mim estava me deixando lesado, e ela se contorcia com uma de suas tremedeiras de novo. Seu rosto estava todo molhado pelo choro, e o barulho do seu grito era assustador. Eu não aguentava essa dor, de ver ela assim. Se for a última vez que eu a vejo, prefiro morrer junto, eu sofrerei menos.

Meus braços gelados e umidos traçaram sua maca. E meu peito dolorido e queimando tocou o seu. Nossos corpos estavam conectados. Eu segurei a sua mão, e ela apertou. Meus olhos latejava, e gotas avulsas​ caiam sem permissão. Podia sentir o choque imediato e forte que chegou entre nós no toque. O grito do médico ecoava em meus ouvidos, abafados. Como um assobio de um pássaro. Minha respiração parando aos poucos, o frio na barriga e tudo aumentando. Mas eu segurava a mão dela, e poderia enfrentar tudo isso, se estivesse ao seu lado.

Então eu ouvi seu suspiro, e eu sorri.

Como se eu estivesse sendo libertado, como se todas minhas dores sumissem, mas ainda estavam presentes. Como se a paz no mundo fosse algo real, simplesmente tudo se tornou um paraíso.

E naquele instante eu soube, que eu precisava dela. Que uma coisa muito forte nos prendia, e não seria a morte, que nos separaria.

Pois...

Eu amo essa mulher.



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