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História J-HOPE - Provocative Friendship - Paradoxo temporal


Escrita por: Hobezinha

Capítulo 26 - Paradoxo temporal


Fanfic / Fanfiction J-HOPE - Provocative Friendship - Paradoxo temporal

Já se viu parada em frente a uma cena indescritível?  - Sou eu nesse momento.

Meu coração, eu não o sinto mais, é como se eu não respirasse, como se meu pulmão recusasse ser usado nessa hora, de fato perdendo a utilidade.

A queimação, me sinto dentro de uma casa ardente em chamas repleto de dor e ódio. Como se eu fosse o tecido simples no meio do sofá velho com pó, pintado recentemente de vermelho, na espera de "uma cara nova". Ele é tão sensível, que um isqueiro a quilômetros de distância, pode o queimar por inteiro em segundos. - O isqueiro é você, Jung Hoseok.

Em toda minha vida, como se ela fosse grande o bastante para descrever todas minhas dores possíveis, eu me deito em plena dor. Uma cama de pregos, uma fincada dá lâmina de prata, tudo isso não passa de mera ilusão, para a verdadeira dor.

Minhas pernas, eu também não as sinto. Sempre tão úteis pra mim, do nada me deixam na mão, e agora vejo meus joelhos fincados na lama pós chuva. A dor das pedras entrando pela minha pele nem me incomodam mais, a água que molha a calça que agora escorre sangue, não me emociona. Elas são como uma distração, não a dor real.

Minhas mãos estão tão borradas, tudo derrepente fica tão silencioso e ofuscado, como as pedras no meu joelho. A luz do poste incendeia o momento em que meu corpo por livre e espontânea vontade se joga contra o chão, sem forças para que fique em pé. 

Sinto ânsia, mas não tenho nada no estômago. Agora eu sinto dor, sem souber que tinha amor no meu peito.

Meus olhos estão querendo se revirar, apenas se fecharem na questão de um simples pesadelo. Mas sonhos ruins também podem ser reais, eles são os que mais acontecem. Na sombra a água, por milésimos vejo a cor roxa em meus olhos se apagando aos poucos, teria sido ali, em que a conexão em meu corpo com Hoseok teria acabado? - Eu não sei. Apenas que quem acabou, foi eu.

A respiração, inundou meus ouvidos, como se eu só pudesse ouvir ela, é um mísero zumbido no fundo.

Vejo a sombra de alguns pés, mas não consigo os ver mais.

           [•••] √ Hoseok On√ [•••]

- Me solta garota! - Meus braços com tal força​ empurraram a jovem estranha na minha frentre, quem era ela..

- Até que você beija bem, Hoseok. - Sua cara irônica, não dava para ser vista de modo geral. A sombra na sua face cobria qualquer mancha de covardia.

- Você...

Uma pontada no meu peito. Sinto como se estivesse indo embora para sempre, talvez uma morte? Talvez não. Mas porque nesse momento eu pensei tanto nela, no amor dá minha vida.

Um estalo em meus ouvidos, me fez perder os sentidos, como se tudo isso fosse mera ilusão, ou talvez um sonho.

Me vi num lugar diferente do que dá última vez, em um mês atrás. O que eu faço aqui? Porque estou beijando uma garota estranha, nem a conheço, e essa dor em meu peito me chama a atenção.

Sinto os pingos de chuva caírem sobre meu ombro, e me viro para olhar a tempestade de relâmpagos no alto do céu escuro e nublado. Um calafrio se encolheu sobre meu pescoço, e meus pés se afundaram na poça de água.

Me viro para olhar, e por alguns instantes jurei ver a cor dos meus olhos brancos sumirem, e voltarem para o castanho escuro e chato de sempre.

Minhas pernas estão tão bambas, uma enorme tristeza tomou conta delas. Sinto que a qualquer momento eu vou cair e não acordar mais, e a única coisa que me salva disso é seu amor.

O seu amor que eu perdi.

De canto de olho revelo a blusa que eu havia dado para ela, e me sinto na obrigação de me virar e conferir que era ela mesmo. Mas algo me empedia, eu tinha medo de olha-la, talvez a dor que eu sentia seria por isso, mas eu tinha medo.

Meus olhos se fecham, os pensamentos estão me matando agora, e as garras do mal em meus ombros me faz querer se jogar num poço sem fundo.

Então eu me viro.

E ela está lá.

A expressão de morte, o corpo tombando aos poucos, como se ela estivesse me deixando...

E a talvez esteja.

          [•••] √Katharine On√ [•••]

      

        Ligação on - depois dá tsunami

- Ficou sabendo o que houve em Seoul?

- Sim fiquei. Como aquilo foi possível?

- Eu te disse. Uma hora aqueles dois iriam fazer alguma merda, só estava esperando para dar o bote.

- E o que exatamente você quer fazer? 

- Eu vou entrar no corpo do Hoseok. 

- Risos Fala sério né...Você não é nenhum Deus, não vai se achando a Sureya só porque ela de possuiu.

- Você sabe que eu posso ser mais poderosa que ela. Você é um idiota sabia...?

- Você? Mais poderosa que ela? Ah me poupe né Khatarine. Não deixe sua vingança aumentar seu ego errado.

 - Eu vou ser mais poderosa que ela. Você vai ver!

- Só o Zecctrus é mais poderosa que a Sureya! Se liga...

- SUREYA É DONA DO TERCEIRO GRUPO, NÃO É ATOA QUE O MAIOR EXÉRCITO SÃO OS XANTYRES!

- Maior exército? Os Xantyres são usados. Tenho pena deles.

- Quem é você pra ter pena de alguma coisa?

- Vamos ficar descutindo mesmo? Porque eu tenho mais o que fazer Khatarine.

- Então vá fazer.

Ligação Of


                      Narrador 

A chuva devastava a rua naquele dia, as pessoas amedrontadas já estavam em suas devidas casas com suas respectivas famílias, escolhidos em um abraço quente de amor e medo. Os guardas-chuvas por hoje serão a caça das gotas, e os respingos no dia seguinte serão a refeição do pano.

O vento gelado acaricia a doce pele de Hoseok em meio a névoa branca, que por segundos se estendeu sobre o chão. Izabel, que estava por agora encostada na parede, via toda a cena melancólica que se presencia ali.

Dois amores estão indo embora. Talvez isso seja a salvação do mundo, ou a morte dele. Ou talvez, apenas os dois morram, por dentro.

Hoseok, está com a boca seca, em meio a chuva e nenhuma delas ousou se quer, tocar a tão amada e única boca. Seu corpo está quente, as roupas enxarcadas, e tudo que o pobre garoto vê, é sua amada indo embora.

Ele caminha. O mais rápido que pode. Num estalo tudo parece perdido, mais como um pesadelo.

Os monstros que haviam matado, agora marcham a rua de cima, em um mini exército pronto para destruir o que estiver pela frente.

Ele continua caminhando.

Ele grita, mas não sai nada. Seu silêncio é como um pedido de ajuda, em meio ao paraíso dos Deuses. Ninguém o escuta, ninguém o entende, pois ele apenas a amava muito.

A dor que havia em seu peito era tão grande, que ele jurava não ouvir mais seu respiro, sentir seu coração bater.

Ele apenas caminhava infinitamente para sua donsela.

Seus pés se abaixaram no chão, o vel de seu vestido encostava na água suja da poça, ela caia por horas e horas, a espera de seu príncipe num cavalo manco com manchas pretas.

Os braços de Hoseok se envolveram em seu corpo, conforme os olhos se limpavam para poder ver, as lágrimas que não pararam de descer.

O rosto dela estava sem vida, a menina olhava mas não via, escutava mas não ouvia. Era pegada mas não sentia.

Então ele a abraçou forte. Tão forte que foi possível sentir por alguns segundos tudo se acertando, tudo se ajeitando, imaginou um mundo feliz ao lado dela, era tudo o que ele queria.

Uma borboleta azul, com pingos de ouro.

Passava lentamente por sua visão.

Com a voz ofegante, ele observou atenciosamente, aguentando a dor aumentando cada vez mais.

Seus olhos penetraram fundo na cor forte de suas asas batendo, e novamente, ele

                Voltou no tempo.

Em letras azuis, no alto da copa da árvore, uma frase cor de ouro, se formava rapidamente. Como um Deja vu, sentiu que já havia visto aquilo, será que ele já teve outras chances em meio ao perigo? Será que estaria ele, vivendo um paradoxo temporal?

      "Você tem apenas 1 chance" 




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