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História Jardim Lotus Carmin X Bosque do Lobo branco - Carta ao Bosque Branco


Escrita por: NightReader

Notas do Autor


Oii gente, tudo bom?
Bem vindos a minha história, espero que gostem!

Capítulo 1 - Carta ao Bosque Branco


"Caro Rei Caninos,

E é com grande honra que recebo sua generosa oferta, tanto para mim quanto para minhas fieis seguidoras é algo que, sem dúvidas, beneficiaria ambos os lados. Porém, acreditamos que os laços de uma irmandade só serão superados através do laço sanguíneo e muitas das guerreiras que estão sob minhas instruções estão em contra de arriscarem suas vidas em algo além da sustentabilidade e sobrevivência de nossa própria irmandade.

Mas, como líder é meu dever assegurar a proteção daqueles que estão sob meus cuidados, e se vossa majestade cumprir com sua parte no acordo de nos ofertar uma posse de terras de maneira permanente em troca de nossa assistência bélica para defender e proteger seu reino quando e onde for preciso, só me resta estender os laços de nossa irmandade e lhes enviar minha única filha.

Espero que compreenda que esse foi o único modo viável aceito por minhas guerreiras e o restante da irmandade, espero também que aceite nosso humilde o pedido e ofereça um de deus descendentes em nosso acordo mútuo.

Atenciosamente, Carmem Carmim, Líder do Jardim Carmim."

 

O rei terminou de ler a carta, em volta da grande mesa estavam nove de seus doze filhos. A tensão pairando no ar, todos sabiam que a situação do bosque estava se agravando nos últimos anos, por causa do expansivo crescimento.

Originalmente o "Bosque Lobo Branco" era somente um pequeno povoado dentro de um grande bosque, mas com o passar dos anos e décadas o lugar for crescendo cada vez mais e dando origem ao "Reino Bosque do Lobo Branco", porém essa parte do conto ficará para outro momento. O que acontecera era que o reino havia se extendido muito, ficado grande demais, com camponeses demais, muita gente para defender e poucos com coragem de se arriscar e enfrentar os bandidos e saqueadores, as defesas naturais do bosque já não eram capazes suportar tanta gente, o que acarretou na mudança de boa parte do Reino para fora do bosque.

O a trindade feita entre o Bosque Branco, como costumam chamar o reino, e os outros reinos vizinhos não era algo tão estável ao ponto de surgir um apoio militar forte e eficiente, não dando outra oportunidade ao rei Caninos além de ter que recorrer a ajuda das guerreiras mais bem armadas de todo o continente, as "Rosas" do Jardim Carmim, um grupo de inúmeras mulheres de todos os lugares do continente que vivam juntas, se protegendo e sobrevivendo.

Nômades e mercenárias as "Rosas do Jardim" andavam por todo o continente, lutando e sobrevivendo como podiam, cansadas, fadigadas, quando não estavam nas terras de outros reinos sob contrato estavam como posseiras, se ocupando da terra alheia, iriam aonde o vento levasse, sem nunca um lugar fixo para ficar, pelo o que se diziam, ao todo eram cerca de quinze mil mulheres espalhadas pelos reinos fazendo todos os tipos de trabalhos, todos liderados pela ilustre Líder, Carmem, e suas generais sento a maior rede informações e força do continente.

Todos sentados à mesa sabiam da importância daquele acordo, o rei Caninos esperava que pelo menos um de seus filhos se voluntariassem para, de bom grado, se casar com a filha de Carmen, mas é claro que aquilo não iria acontecer.

– Então? – Olhou para os rapazes que estavam presentes.

Nenhuma resposta.

– Meninos, meninos, eu já expliquei da importância de "plantarmos" as rosas nos nossos bosques. Eu esperava que pelo menos um de vocês fosse condescendente. – Falou calmamente, mais uma vez.

– Isso não faz sentido papá!! – Falou o quarto filho – O senhor nos criou com liberdade de escolher nosso próprio caminho e agora está nos impondo esse casamento forçado, eu me recuso!!

– Exatamente velhote!! – Um dos gêmeos se levantou da mesa – Eu e o João iremos nos casar com uma dupla de gêmeas muito lindas e vamos ver se nossos filhos irão nascer iguais!!

– João, não diga essas coisas estranhas, eles vão pensar que a gente é um afeminado que nem o número quatro!!

– Quem é o afeminado aqui? E não me chamem de número quatro, eu sou o Lord Serena, senhor das águas rasas!

– Joões, parem com essa conversa inútil. Não fiquem incomodando o Serena com o jeito dele de ser. – Falou o terceiro mais velho.

– AH, Zero, como esperado do nosso general!! – Disse Serena abraçando o irmão, zero, que estava ao seu lado na mesa.

– Me larga Serena! – Disse afastando o quarto.

–João Rafael, João Gabriel, Serena, não se distraiam. Pai, o senhor sabe que já sou casado, se não lhe ajudaria. – Disse o primogênito.

–Ryuu! – Emocionado, o velho rei canino abraçou seu filho preferido, que estava ao seu lado. 

– Não, pai, por favor, me larga!!

Todos os filhos ao redor da mesa riram, o rei era claramente bondoso e afetuoso. Eles sabiam disso, mas eventualmente alguém teria de assumir o compromisso, a conversa foi tomando seus rumos decisivos, de acordo com o cronograma amoroso dos filhos e seus motivos para não se casarem com a herdeira do Jardim Carmim.

O primeiro filho era casado e tinhas duas filhas pequenas.

O segundo filho não estava presente, mas todos sabiam que ele não iria ceder, afinal, seu sonho era ter um harém em um pequeno reino quieto e feliz longe de qualquer responsabilidade e com várias mulheres que lhe servissem e ele estava em um pequeno povoado nas colinas realizando-o.

O terceiro filho era o general das tropas atuais do reino, ele alegou que com a vinda das Rosas para o Bosque teria muito trabalho a realizar e não poderia dar a devida atenção a garota que seria sua pretendente.

O quarto disse que era impossível um casamento, o máximo que ele e a garota poderiam ser eram amigos, por um motivo muito óbvio e que ninguém precisava comentar na mesa, pois todos já sabiam.

O quinto filho era um dono de um bar, que não estava presente, mas sabia-se ele planejava pedir a mão da sua namorada em casamento no aniversário dela.

O sexto filho era um cientista, alegou que precisaria completar seu experimento e que ficaria pronto em mais ou menos um ano, disse que estava avisando pois entraria em modo recluso, sem sair do laboratório, ver ou falar com alguém e seria impossível sair para ter encontros com a garota, dar a atenção que ela mereceria se eles quizessem firmar o trato do casamento. Se notava pelas olheiras dele e aspecto doentio que era extremamente sério e importante para ele esse experimento.

O sétimo filho era um universitário relaxado e disse que não poderia ter mais de cinco namoradas. Todos chegaram à conclusão que o sétimo e o segundo nunca teriam um relacionamento monogâmico na vida, mas ninguém verbalizou esse pensamento.

O oitavo filho era um apaixonado por plantas, um jardineiro, disse que por ele não teria problemas de se casar, SE a garota em questão conseguisse fazer ele se apaixonar por ela. Mas todos sabiam que ele não tinha amor maior do que as plantas.

O nono filho era um estudante do terceiro ano do colegial arrogante e pretencioso, alegou ele era muita areia para o caminhão de qualquer garota que cruzasse o caminho dele e que a tal da herdeira do Jardim deveria ser uma mulher acima dos padrões para ele sequer pensar no caso dela.

O decimo filho era um gêmeo com o decimo primeiro filho e eles afirmaram que só se casariam com a herdeira se ela trouxera uma gêmea idêntica para seu outro gêmeo, o que obviamente não aconteceria pois a garota era filha única o que impossibilitava o sonho doentio e maníaco deles de vida totalmente juntos, casamento em dupla, vida em dupla, filhos em dupla e etc.

E nesse momento a pessoa que estivera de braços cruzado ouvindo tudo atentamente num canto escondido da sala, bem afastado da mesa, se manifestou.

– Isso é ridículo! – Passou as mãos pelos cabelos. – Eu me caso com ela.

Afirmou a decima segunda filha, dando fim a reunião.


Notas Finais


Oi pessoal.... Por enquanto é isso... Vejo vocês no próximo... (?)


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