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História [Jikook em] — Além da dor. ||DARKFIC|| - Prólogo.


Escrita por: Dimin-ssi

Notas do Autor


Seja bem vindo(a)!
Capítulo mais curtinho por ser o prólogo, venho através deste apresentar a atmosfera da Fanfic.
O conteúdo aqui será para +18
— conteúdo forte;
— violência física, verbal;
— sexo.

Lembre-se: estamos vendo a fic pela narrativa duma pessoa com depressão. Não será tudo lindo e com cheiro de rosas. É a vida real. Existe uma confusão muito grande, pois a mente de Jimin é confusa e distorcida.

*Todos os personagens são fictícios e adultos.*

*Não terá romantizaçao de abuso nessa história!*

Boa leitura! <3

Capítulo 1 - Prólogo.


Fanfic / Fanfiction [Jikook em] — Além da dor. ||DARKFIC|| - Prólogo.

"Um garoto traumatizado por pessoas que deveriam apenas lhe dar amor, mas ao invés disso recebeu chutes e pontapés acompanhados de inúmeras humilhações. Eu deveria odiá-los pelo resto da minha vida, por terem me tornado no que sou hoje. Alguém que nem viveu, mas já anseia a morte. Uma sombra sem expectativa alguma.  

Esse garoto sou eu, Woo Jimin."


Sabe aquele momento em que tudo o que você mais quer é sumir? Quando se pensa em correr o mais rápido possível, para longe de tudo que te faz mal, sabe? Eu passo por isso todos os dias da minha vida. Posso sequer chamar de vida isso que tenho? Ser julgado por algo que nem ao menos escolhi ser, viver sob ameaça o tempo todo, nem ao menos saber se acordarei vivo na manhã seguinte. Eu definitivamente não aguento mais. Nesse momento enquanto escrevo em meu diário, minhas costas sangram, meu corpo inteiro é uma cacofonia de dor e meu olho esquerdo mal abre.

Fui espancado mais uma vez pelos meus irmãos e pelo meu pai. Porque Deus permite isso? Porque simplesmente não me leva de uma vez? Espero que eu não acorde após a próxima. Ouch, minha cabeça dói muito, é uma dor insuportável... Está ficando pesada, pesada demais para supor...

— Filho! Filho! Pelo amor de Deus, acorda! — vou retomando a consciência devagar. Percebo que havia desmaiado novamente. Isso já fazia parte da rotina. Meu corpo enfraquecido aos poucos dá sinais e mostra que não suporta mais qualquer agressão.

— O-mma... — meu pulmão dói a cada palavra.

— Filho, o que fizeram com você? Foi seu pai de novo? — tento responder, mas não consigo. Coloco a mão na cabeça de minha mãe e depois disso meus olhos fecham novamente.

Do meu quarto —engraçado falar essas duas palavras, pois nada que existe nessa casa é meu, ao menos tenho um lugar decente para repousar meu corpo ferido. Minha mãe estendeu um lençol no chão gelado e aqui estou, tentando recuperar minhas forças enquanto meu pai e meus irmãos não voltam. Agora você deve me perguntar, "Seus pais são pobres?" e eu vou te responder, não! Meus pais não são pobres, o único pobre nessa casa sou eu, porque sou gay e meu pai não aceita isso, meus irmãos também não, então, sou o saco de pancada dessa morada. A única coisa que ele faz é me alimentar com os restos para me manter vivo e poder continuar a despejar sua ira sobre mim.

— Filho, coma rápido, eles já vão chegar. — estou tentando comer uma sopa que minha mãe fez, meus lábios partidos mal conseguem se mover. Se eu não terminar minha refeição agora eu não sei quando vou comer novamente. Outra coisa que você deve estar se perguntando, "Porque sua mãe não faz nada para que eles parem de te bater?", né? Porque se ela mover um dedo contra meu pai, ele a mata. Omma acha que não vejo os hematomas mascarados pela maquiagem, eu já disse que ela não deve confrontar meu pai, mas a mesma chora todas as noites por me ver nessa situação, e isso irrita ele.

Nesses meus vinte e dois anos de vida, só tive carinho dos meus irmãos e appa na infância, até que minha puberdade chegou e comecei a me vestir diferente do que eles esperavam; comecei a agir de outro modo e a perceber que gostava do sexo masculino. Eu não escolhi isso, não escolhi ser assim só pra ser motivo de chacota e alvo de tortura por aqueles que deveriam me proteger, mas fazem justamente o contrário.

Ouço barulhos na garagem. São eles. Meu corpo inteiro arrepia e eu escondo o prato de sopa embaixo de um balcãozinho, que também é onde minhas roupas ficam. "Minhas roupas". Outra coisa engraçada de se dizer, já que tudo que tenho para vestir são roupas que não servem mais em meus irmãos. Todo o vestuário que eu tinha foi destruído e queimado por eles.

— Jimin! Jimin! Já comeu tudo? Eles estão subindo! — Omma diz, apavorada, quase tanto quanto eu. Já fazem anos que aguento essa tortura física e mental, mas não dá para se acostumar com uma vida dessas. Todo dia é uma incerteza se daqui alguns minutos vou continuar vivo, ou não.

Tiro o prato debaixo do balcão e entrego a ela. Agora tudo que preciso e posso fazer é tentar não resmungar de dor e sofrer. Calado. Não posso olhar para o rosto deles, não posso os encarar, e se eu os fizer, serei agredido novamente e não sei se suportarei. Ouço a porta principal se abrir e junto escuto suas vozes. Encolho meu corpo e espero pelo pior.

— Olha quem tá vivo ainda. Pai, acho que a surra que demos nele hoje foi muito fraquinha. — meu irmão mais velho diz enquanto ri da minha cara, praticamente desfigurada pelo inchaço. Eu sei que não posso responder ele, mas as vezes minha vontade é dar-lhe a devida resposta. Nem que seja minha última fala.



Notas Finais


Olá! Gostaria de apresentar minha outra Fic, abaixo segue a sinopse e o link, espero que gostem! <3


"Sr. Jeon costumava repôr a ausência de sentimentos por noites repletas de luxúria.""


https://www.spiritfanfiction.com/historia/jikook-em-wait-baby-11069330

https://www.spiritfanfiction.com/historia/jikook-tell-me-what-to-do-11769367


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