História J.K Investigation - The case: Racksynawe.

  United State, California, Los Angeles. Monday, 07:30 PM

— Meu nome é Jabob Racksynawe...

— Muito bem, e como posso ajuda-lo? 

— Minha mulher, Alice, sofreu um acidente de carro á alguns meses atrás e ficou em coma durante 2 meses, desde que voltamos para casa com ela reparei em seu comportamento estranho, ela vem saindo  para correr as cinco da manhã, mas só chega em casa as sete e meia agindo estranho,  essa madrugada encontrei isso. — Jacob colocou sobre minha mesa uma sacola e dela tirou uma blusa de gola v com manchas de sangue e com uma manga rasgada. — A chefe de Alice foi encontrada essa manhã morta junto de seu namorado, sendo que ontem Alice disse que iria se encontrar com ela para falar sobre negócios, e a alguns dias atrás Alice foi a um salão de beleza e parece que uma das funcionarias do salão também foi encontrada morta. Eu preciso que me ajude a saber o que está acontecendo com Alice. 

— Bem...Uau, senhor Jacob preciso de todas as informações sobre Alice e lugares que ela costuma ir. — Disse lhe entregando um bloco e uma caneta.

                                                                                                                  (...)

Pesquisei sobre o acidente de Alice, na reportagem dizia que Alice bateu com seu carro de frente com o carro de uma adolescente, Molly Walter, que estava acompanhada por sua amiga Erica que não sobreviveu ao acidente. Decidi ir atrás do carro de Alice que como todos os outros estava  guardado em um galpão policial. Ao chegar lá não foi tão dificil de entrar, aliás nenhum policial por perto e o lugar era um deserto. O portão estava fechado mas como qualquer outra coisa era muito facil de abrir se tivesse com o equipamento certo. Entrei no galpão e o Cruze preto de Alice estava no meio do galpão como se já estivesse me esperando, tirei algumas fotos e então decidi me aproximar, a parte superior do cruze estava completamente amassada, mas não era dificil de se ver a mancha de sangue no teto do carro o que me leva a crer que no momento em que Alice capotou o carro bateu a cabeça tão forte no teto que tenha causado algum disturbio mental. Mas, qual o motivo de seu disturbio mental leva-lá a matar duas pessoas? Uma com relações próximas, e outra com nenhuma relação. 

Decidi então ir até a casa de sua chefe que havia sido encontrada morta essa manhã e com certeza a casa estaria do mesmo jeito. Por sorte nenhum policial ou agentes estavam por lá, apenas a mídia, entrei pela porta dos fundos e já dei de cara com a mesa de jantar repleta de sangue e a poucos passos dali a porta de vidro que ligava com a sala de estar estava quebrada e com pingos de sangue que seguiam até a lavanderia. O FBI já deve ter coletado todas as provas, mas um erro grande que cometem é não prestar atenção em provas pequenas, em lugares sem que seja no local do crime, como no banheiro. Assim que entrei no banheiro encontrei um tufo de cabelo no chão ao lado da pia, de acordo com a psicologia alguns psicopatas tem manias entranhas como se auto machucar, socar coisas, roer unhas e até mesmo arrancar seu próprio cabelo. Disquei o numero que Jacob havia me dado e quem atendeu foi o mesmo.

— J.K?

— Jacob, preciso que deixe em minha caixa de correio do meu escritório uma escova de cabelo usada por sua mulher. 

— Claro, claro. Já tem algo em mente?

— Nos falamos depois. 

Desliguei a ligação e entrei em meu carro, coloquei o tufo de cabelo dentro de um LunchPack e então fui até a casa dos Racksynawe. Estacionei um pouco longe de sua garage alguns minutos depois um garoto que parecia ter seus 10 anos saiu de bicicleta acompanhado de uma adolescente, Uma hora depois me ajeitei no banco do meu carro assim que vi Alice sair da garagem apé com uma mochila, e roupas de academia, Los Angeles não estava tão calor mas Alice usava uma jaqueta com o capuz na cabeça, ela andava com pressa e deus olhos estavam inchados como se acabasse de chorar, ela repetia algo em forma de sussurro para ela mesma e segurava forte em seu cabelo. A segui com meu carro com uma distancia grande e assim que ela entrou em  uma sorveteria decidi  que era hora de estacionar o meu carro e conferir de perto,  coloquei meus óculos escuro e parei em frente á uma floricultura perto da sorveteria, ouvi o sininho da porta da sorveteria e então Alice saiu de lá, apenas saiu andando rápido. Entrei na sorveteria e estava vazia.

— Olá alguém? — Falei enquanto passava pelo balcão entrando pela porta do freezer onde estavam as prateleiras com sorvetes e uma mulher esfaqueada. — Caralho. 

Respirei fundo ligando para a ambulância e me aproximando da mulher, coloquei meu dedo do meio e o anelar em sua veia do pescoço e o coração já não batia mais. 

—  991, serviços de emergências medicas. 

— Oi,  tem uma mulher esfaqueada na sorveteria Que Delicious em 287 S Atlantic Blvd, East Los Angeles. 

Dessa  vez não haviam nenhum tufo de cabelo no local, alguns minutos depois a ambulância chegou e havia me perguntado sobre o que tinha acontecido, eu disse que não sabia entrei para comprar um sorvete e como o local estava vazio decidi entrar e ver se encontrei  alguém quando encontrei a mulher esfaqueada, eles disseram para que eu esperasse o FBI, mas sai do local assim que tive a chance entrei no meu carro e então segui de volta para meu escritório apenas para pegar a escova de cabelo que Jacob havia deixado. Voltei para casa e com alguns equipamentos que eu tinha decidi checar de os cabelos eram da mesma pessoa, e incrivelmente não eram, aprofundei mais em cada tufo de cabelo e quando pensei que um dos tufos seriam da chefe de Alice descobri que a mesma era loira, e o outro tufo de cabelo  não era cabelo real, era parte de uma peruca, ou seja Alice usava peruca e com a sua escova de cabelo penteava essa peruca para esconder seu cabelo real que estava caindo ou a arrancados. 

                                                                                                     (...)

Acordei com meu despertador e já estava atrasada, coloquei um vestido preto, justo e meu Louboution preto com as solas vermelhas, peguei as provas que tinha e coloquei em minha bolsa, preparei um projeto para mostrar a Jacob, mas tive uma surpresa assim que cheguei no andar sete onde ficava meu escritório, minha sala estava com o vidro da porta quebrado e a porta meio aberta. Saquei minha arma e me aproximei lentamente de minha sala, abri a porta analisando cada espaço e então a porta se fechou e quando me virei um homem loiro, com uma camisa social preta, barba rala, e um anel no mindinho se aproximou apontando uma arma para mim. 

—  Abaixe  sua arma. — Disse e me arrepiei quando escutei sua voz rouca.

— Só abaixo quando me dizer o que quer. — Disse no mesmo tom, no bolso de sua calça havia algo parecido com um distintivo, com apenas uma parte saindo do bolso. — Agente. — Um sorriso debochado surgiu no canto de seu rosto e então ele tirou o distintivo e me mostrou. — FBI, abaixe a arma.

— Por que devo confiar em você? 

— Você está presa por se envolver em um caso privado. 

— O que? — Ri e logo em segui o encarei seria.

— Ontem foi até o galpão PRIVADO da policia de Los Angeles, depois entrou na casa de Grace Gloria que foi encontrada morta com seu Namorado na manhã de ontem e incrivelmente também estava  na sorveteria onde uma funcionaria foi esfaqueada. 

— Meu nome é J.K, e eu sou uma investigadora, assim como creio que você também seja.

— Eu sei quem você é, isso não interessa. — Disse curto e grosso. — Esse caso era privado do FBI e você acabou se metendo nele, eu não sei por que, mas terá que me acompanhar. 

— Muito bem, eu o acompanho, mas sem algemas. — Ele abaixou a arma e eu também. 

Depois de uma discussão o agente aceitou me levar sem algemas, chegando no prédio do FBI obrigou uma agente a me revistar, depois me puxou pelo braço até chegarmos á uma sala onde me fez esperar pelo chefe do FBI.

— Senhorita Kanye. — Um homem negro de cabelos brancos surgiu com um sorriso no rosto. 

— Sim.  E você deve ser o chefe do FBI?

— Isso mesmo, queira me acompanhar até minha sala. 

Assenti e então o acompanhei e o agente grosso que me puxou pelo braço estava logo atras de mim, analisando cada respiração que eu dava. O Chefe sentou em sua cadeira e então me serviu com um café, me sentei na cadeira em sua frente e o tal agente metidão sentou ao meu lado.

— Chefe, eu gostaria de conversar a sós com o senhor. — Falei encarando o agente metidão.

— Justin, pode se retirar. — Então esse era o nome do grosseiro. A cara que ele fez não foi muito boa, mas eu adorei.

— Sim senhor. — Saiu.

— Bom, Senhora Kanye eu vim estudando seus casos e devo admitir que tem muita coragem e competência, mas gostaria de saber qual é o motivo do seu envolvimento com o caso de Gloria? E como sabia que atendente da sorveteria seria morta do mesmo jeito que Gloria e a Garota que trabalhava no salão.  Isso tem grandes consequências, creio que saiba disso. Não estou contente em te ter nesse caso isso confundiu muito as provas, então precisa me dar uma resposta convincente ou está presa.

— Senhor, permita me usar seu computador?

— Claro. — disse virando a tela para mim.

— Procure no Google sobre o acidente de Alice Racksynawe.

— Mas, o que isso tem haver?

— Confie em mim.

                                                                                                                 (...)

Os carros do FBI estavam estacionados em frente a casa de Molly Walter e como eu havia pensado, Alice estaria lá, seu carro estava estacionado na garagem da casa. Alice arranca seu próprio cabelo como uma forma de remorso e de se punir pelos crimes que comete, esse tipo de caso leva a crer que realmente o acidente pode ter causo algum dano em seu cérebro, ou seja o cabelo arrancado seria como se chegasse perto de seu problema no cérebro como se estivesse tentando arranca-lo como faz com o cabelo, pensei em molly como a ultima vitima pelo fato de estar envolvida com o acidente, Alice sabe que seu problemas foi causa do acidente.

— É bom que suas conclusões sobre Alice estejam realmente certa. — Justin disse se aproximando. O telefone do mesmo tocou. — Sim Emily estamos aqui. — Jacob Racksynawe foi encontrado esfaqueado na cozinha de sua casa? — Pobre homem, pensei. — Muito bem já estamos nos preparando para entrar na casa. — Justin me encarou e eu o encarei de volta não tendo nenhuma expressão em meu rosto, mas um olhar de vitoria. 

Algum tempo depois Alice saiu da casa algemada sem a peruca, haviam poucos cabelos em seu coro cabeludo que estava bem machucado, sua camiseta estava com manchas de sangue mas graças a deus Molly saiu de sua casa abraçada com sua mãe. Justin me encarou e eu apenas me levantei do capo do carro que estava encostada e desfilei vitoriosa até meu carro e ele me seguia com as sobrancelhas arqueadas. Mas um caso resolvido. 

— Senhora Kanye? — O chefe do FBI se aproximou e abaixou para ficar da altura da janela do meu carro.

— Pode me chamar de J.K senhor.

— Muito bem J.K, meus parabéns. Grande competência. 

— Obrigada senhor, nada disso estaria completamente solucionado se sua equipe não tivesse junto.

— Falando em minha equipe, o que acha de nos encontrarmos amanhã as sete horas da manhã em nosso prédio?

— Isso é uma oferta de emprego?

— Com certeza é. — Ele disse e se afastou da janela do carro.

— Então eu estou dentro. — Sorri.