Acordo com o frio entrelaçando entre os cobertores de minha velha cama,quando sinto uma parte da cama vazia e gelada,minha irmã já está de pé,o que será que houve?me levanto com o corpo totalmente dolorido pelo colchão furado com ressalte de espuma saindo para fora,me sento e passo as mãos sobre os olhos esfregando tentando tirar o sono,hoje são um dos piores dias que eu possa imaginar,houve muitos comentando sobre um massacre quaternario um evento especial que acontece a cada vinte cinco anos nos jogos vorazes,não faz diferença para mim nesses últimos anos assistindo crianças morrerem como atrações bizarras de circo como fonte de diversão para a capitão horrenda,seja o que for que acontecerá nesse ano na quinquagésima edição,não fara diferença alguma para mim e pra ninguém.
Bem que o distrito poderia ter mais um vencedor em todos esses anos depois da revolta quando iniciou os jogos só tivemos um vencedor até os dias de hoje,uma vergonha em relação aos outros distritos más não temos culpa por sermos o distrito que é mais alvo de chacota de todo país,as crianças desnutridas e mal alimentadas da Costura,em relação aos poderosos fortes e robustos dos distritos mais ricos,não temos muita chances somos o distrito que oferece nada mais que carvão de nossas minas.
Me levanto e tiro meu pijama,se é que você pode chamar uma camisa longa surrada e suja de carvão de pijama de verdade,hoje mais um dia de trabalho na botica e no prego,onde minha mãe comercializa produtos medicinais e cuida dos feridos e doentes do doze,minha irmã ajuda ela nas duas tarefas eu apenas caço a faço a colheita das ervas e plantas e levo para elas que fazem todo o resto as vezes vendo para algum outro comerciante,isso garante nossa sobrevivência pelo menos fugir da fome,desde que meu pai morreu em um acidente de trabalho,esmagado e soterrado por uma pilha de carvão que estava pendurada em um saco por uma corda que acabou rompendo causando a grande tragédia,nós vencemos isso levamos nossa vida normal,depois de tudo que já passamos.
Visto uma calça velha verde desbotada,com uma blusa azul e uma jaqueta bem pesada com botas marrons pego minha bolsa onde guardo as ervas e plantas que colho e saio de um dos cômodos saio indo para a velha cozinha vazia sem nem sequer um pedaço de pão para enganar o estômago e minha mãe e minha irmã estão à minha espera,vejo que minha irmã está com o mesmo penteado que o meu o seu cabelo loiro com tranças na frente,só porque somos iguais não significa que temos que nos copiar essa é Hayselee minha irmã gêmea,mesma idade e altura que eu mais age como se tivesse quatro anos de idade,essa é minha mãe a Sr.Donner uma das melhores curandeiras do distrito doze vou até elas e pergunto:
__Por que acordaram a essa hora?pergunto
__Você não soube? diz-Haysellee
__Hoje partiremos mais cedo,porque terá um pronunciamento na televisão,por isso todos serão dispensados mais cedo. diz-Hayselle
__Entendo. digo
__Ficaremos hoje o dia inteiro no prego. diz-minha mãe
__Certo.
Nos terminamos de nos ageitar e saímos de nosaa velha casa caindo aos pedaços andando pelaa ruas mal acabadas e negras cheias de carvão do doze estão desertas como sempre,enquanto nos dirigimos ao prego minha irmã cutuca meu ombro.
__O que acha da edição desse ano? diz-Hayselle
__Nada à esperar. digo
__Sabe que temos grandes chances de sermos selecionadas. diz-Hayselle
__Tem razão. digo
É uma das coisas que não gosto muito de lembrar cada medida que ficamos velhos nossos nomes aumentam na colheita tenho dezesseis anos e minha irmã o mesmo pegamos muitas vezes teseras em troca de aumentarmos nossos nomes na colheita nossos nomes estarão trinta e seis vezes na seleção isso que me aflinge,uma de nós pode ser escolhida esse ano,estávamos necessitadas de fome e não foi uma escolha,morrer de fome no distrito doze é comum,nem um piu se quer e dado depois daquela rápida conversa estamos chegando ao prego um antigo armazém de carvão que é usado como um ponto de comércio ilegal do doze,entramos pelas portas.
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