História Jogos Vorazes Mockingjay:Maysilee Donner - O Plano

   Apenas dou de ombros me afastando e aprofundado dentro daquela selva, e me sento ao chão para reformular e reordenar meus pensamentos e todas as coisas que aconteceram até o recente momento, somos em dez tributos restantes incluindo meus inimigos Fley,Vibia e o casal do Distrito 9 que estão soltos por ai, quando matá-lo restara somente meus aliados, eu não sei como conseguirei matar essas pessoas a sangue frio, com o tempo toda a nossa convivencia dentro da arena ajudando e protegendo uns aos outros, estou farta de tanta matança e cansada de Jogos Vorazes, não sei o que realmente importa para mim, sair viva da arena ou ser morta, o tempo se passa na arena e reflito por algumas horas, até aqueles céus mudarem a tonalidade de cor, com a pequena ponta de brilhos dos feixes de luzes solares, está amanhecendo e não descansei absolutamente nada, me levanto voltando ao acampamento e todos ainda estão dormindo, Topás ficou de vigiar mas pelo que vejo o sono o acabou derrotando, nego ao ver aquele estado e me deito um pouco próxima a fogueira fecho minhas pálpebras na esperança que consiga adormecer.

   Porém não prego os olhos totalmente, caindo em diversos cochilos ao decorrer do tempo, até que apago constantemente, e aquelas vozes e ilusões de Haymitch na arena oscilam em minha mente a torturando por diversas vezes, contorçomeu corpo de uma forma maluca e sussuros saem de minha boca, abro meus olhos levantando meu corpo até a metade com uma expressão de pânico em meu olhar, reviro para acima e observo os céus róseos e púrpuros nublados, e todos estão acordados, organizando adequadamente e regrando os suprimentos restantes que ainda estão a nossa disposição para nos alimentarmos, Meguri e Jade estão se banhando no mar gelado, enquanto Hayselle caminha com Topás pela praia em meio a neve e Rigs que mal percebo estar do meu lado, trocamos algumas palavras por alguns momentos até todos retornarem, e vejo segurar aquela mochila média que tirou da cornucópia entre as mãos, o que será que está guardado dentro da mochila? 

__Rigs pode nos dizer o que está dentro da mochila? pergunto. 

   Ele apenas balança a cabeça em um gesto, abaixando o zíper da mochila retirando uma espécie de cilindro enorme, ele desenrola um pouco por diversão o fio entre as mãos, não deixo de notar nem se compara a nenhum tipo de fio que tenha visto antes, nem mesmo quando Leslye faz arapucas usando materias da mesma família, tem a cor levemente prateada assim como o cilindro se assemelha ao tamanho de um fio de cabelo de um recém nascido não ds para ter noção o quantos quilômetros de extensão podem ser preenchidos no total se não a arena toda, Meguri dá um sermão em Rigs.

__Isto não serve para nada, devia ter retirado alguma arma da cornucópia, nem mesmo sei se isso é uma arma. Só serve para puxar algo. Vai usa-lo para matar alguém? pergunta ele.

_Exato, meu irmão venceu os jogos uma vez usando um fio como esse. diz-Rigs.

__Como você espera usar isso? pergunto. 

__Estou pensando, más enquanto isso irei precisar que todos vocês em ajudem a pegar as bombas. diz-Rigs.

__Bombas? pergunto. 

__Sim, sempre tem bombas e minas entre os pedestais para evitar que os tributos saem de seus pratos, não se lembram? diz-Rigs.

__Certo, mas todas foram desativadas assim que o gongo soou. digo.

__Posso ativa-lás novamente. diz-Rigs.

   Fico imaginando até onde se estende a capacidade e a tremenda genialidade, de Rigs não é nada inédito vindo do Distrito 3 ligar e desligar bombase aparelhos eletrônicos ele deve ter aprendido essa função desde que era um garotinho, por alguns instantes tento me recordar o parentescode Rigs com algum vitorioso do Distrito 3 somente dois vencedores que tenho conhecimento, um garoto que venceu o ano anterior antes do Massacre Quaternário, más não me lembro dele usando fios para ganhar os Jogos Vorazes, das posibilidades somente em resta um homem chamado Beete ele ganhou eletrocutando um grupo de tributos todos de uma vez usando um pedaço de fio, eu era recém nascida quando ele venceu, então só pode ser ele o suposto irmão de Rigs.

   Seguimos de acordo as ordens de Rigs, dividimos em ángulos diferentes entre os vinte e quatro pedestais, altamente cada um fica responsável por quatro, todos trabalhamos duro ao mergulhar nossos corpos sobre as águas geladas em busca daquelas minas nas profundidades enterrada abaixo da terra, dedicamos exclusivamente o dia todo em caçada e recolhida daquelas bombas até o final do dia, imagino qual será o plano de Rigs ao tentar ativar essas bombas e mecanismos, amontoamos em uma pequena roda o que podemos encontrar, dezenas de bombas e minas um pouco pesado que Rigs faz questão de colocalas dentro de sua mochila, os seus infreados das mais belas cores vividas começa a se pôr no oriente da arena, reconto meus dardos organizando duas zarabatanas, com adicional de reserva que peguei da cornucópia, trinta e seis dardos ao todo, é mais que o suficiente, rasgo um pedaço de minha jaqueta e esfrego em minha zarabatana tirando o excesso acumulado de lama e gelo enquanto Hayselle preparará a nossa fogueira, e o hino da capital surge aos céus, nenhuma morte ou rosto é mostrado nos céus, todos deram uma acalmada, acho que a capital vai considerar devido o fato de mais da metade de tributos foram varridos do mapa em apenas dois dias, fora que não temos muito descanso e as ameaças que cercam aos ciclos lunares.

__Eles querem realmente matarem a gente. diz-Meguri.

__Na lista inimigos quem ainda está vivo além do Distrito 2? pergunta-Topás.

__O casal do Distrito 9. diz-Hayselle.

   A essa altura eles devem ter rompido a aliança, ou ainda estarem trabalhando juntos para arranjar um jeito de acabar conosco

   Aquele barulho oscilante de cliques ecoa acima de nossas cabeças, um paraquedas com uma pequena cestinha de pãezinhos dourados coberto por algum tipo de doce artificial dourado.

__Ouro?Isso aqui é de seu Distrito Jade e Topás? pergunta-Hayselle.

__Sim, o típico pãozinho do Distrito 1. __A bastante para todos?

diz-Jade.

   Topás pega aquela pequena cestinha e conta o número apontando o dedo e marcando cada pãozinho contado.

__Doze. diz-Topás.

__Vamos fazer uma divisão em partes iguais, cada ficará com dois, como somos em seis e mais que justo, já que amanhã pode ser nosso último dia. diz-Meguri.

   Aquilo arranca algumas gargalhadas a volta, observo Meguri e nossos olhares se encontram, ela apenas ergue a pálpebra de seus olhos esverdeados fazendo um gesto em sua cabeça, no fundo ela está totalmente certa sobre amanhã, aguardamos o terremoto com a avalanche soterrar parte da selva novamente entre os ciclos da lua suponho estarmos indo para a meia-noite, e o barulho como um zumbido de vespas percorre pela florests e selva, a última vez que ouvi um som desses foi atacada por uma orla de gafanhotos, movemos nossos acampamento entre a praia e não muito longe da selva, montamos o turno de guarda Hayselle e Topás, se oferecem para montar a guarda, ninguém questiona por uma vez penso em erguer a voz me oferecendo para ficar junto a eles, porém percebo que os olhos de Hayselle se estreitam para mim, recuo decidindo tirar uma soneca, afinal Hayselle quer ter um momento com Topás a sós, não irei impedi-la, apenas reviro meu corpo para outro lado adormecendo.

   Acordo com uma sensação fresca em meus rosto, e as árvores balançam continuamente, o clima da arena se alterou, todo aquele gelo e brisa fria se transformou magicamente em uma brisa úmida e pura, todos estão acordados de pé, quando outro paraquedas pousa em nosso acampamento, outra cesta de pãezinhos redondos em forma de pequenos chapéus, o pãozinho simples e humildes do Distrito 12, dessa vez o dobro de pãozinhos como na noite anterior, distribuímos quatro em partes iguais, observo os olhares tensos de todos que se alimentam, aquilo me faz perder o apetite, e corte no estômago, acho que todos sabem que nossa aliança não durará por muito tempo, mal imaginarmos que tantas mortes ocorreriam, não descarto uma possibilidade de estarem armando um plano para nos assassinar como presas fáceis, más não sei o que realmente está havendo por trás dessa edição, de qualquer forma vou pegar Hayselle e me afastar o quão longe daqui, observo Meguri afiando sua espada com algum tipo de rocha pontiaguda, Topás criando novas lanças apartir de galhos com ajuda de Jade, enquanto Rigs parece estar quebrando a cabeça tentando formular algo. 

   Invento uma desculpa de que irei levar os pãezinhos que pertencem a Hayselle, me afastando deles é o momento perfeito para bolamos um tipo de fuga, me sento ao lado de Hayselle que está abastecendo os ordres com água do mar, finjo entregar os pãezinhos a ela e me a próximo sussurrando. 

__Hayselle restam apenas dez, acho que já devemos ir embora. digo. 

   Ela erue o olhar e nega com a cabeça, sei que ela não ousaria abandonar Topás, más somos irmãs e conhecemos uma outro por quase dezessete anos, Hayselle sabe quando estou certa quando sugiro alguma coisa. 

__Bem se não quiser ir, eu irei sozinha. digo.

__Não posso deixar você sozinha em meio a arena, vamos esperar as mortes de Fley e Vibia. Rigs esta montando um plano pegá-los. Depois disso fugimos. diz-Hayselle.

   Reviro os olhos e paro por um instante para analisar a sugestão, podemos romper agora e teremos dois grupos para enfrentar ou três, pois não sabemos se o Distrito 9 está trabalhando junto ao Distrito 2, além do ciclo das luas para encarar, más Meguri me matará sem remorsos se eu abandona-la afinal ela se arriscou por mim, perdeu seu parceiro de distrito, figuir sería uma traição, porém a traição será inevitável, não podem ter dois ou mais vencedores, quem tem que ser a vencedora da celebração Sangrenta é Hayselle, por alguns instantes viro subitamente para atrás e aqueles olhas nos espreitam, decido gritar o nome de Topás para quebrar aqueles olhares desconfiados. 

__Hey Topás, junte-se a nós vamos dar um trato e lhe deixar como no desfile. grito. 

   Ele dá uma gargalhada súbita largando as lanças sobre o chão e se aproximando, respiro fundo escondendo a tensão de estar cruzando com meu próximo inimigo na arena, perdoe-me Hayselle não sei o  que ou qual são seu sentimentos por Topás, más o destino não quer a união dos dois.