História Jogos Vorazes Mockingjay:Maysilee Donner - Assembleia Parte II

   As palavras de Guilda são curtas, enquanto ela pede para que toda a população do 13 se vire e tome a atenção, um pouco de entusiasmo é entoado em sua voz, iniciando com minha decisão de ser o Tordo, exigindo o perdão dos outros tributos capturados pela Capital. Hayselle, Meguri e Demétria, por qualquer coisa que tenham falado ou informação dada, sussuros escapam em meio a multidão, acho que muitos saberiam que eu não me recusaria a ser o Tordo, más com exigências de perdão aos inimigos, tento desviar meu olhar daqueles que estão enfurecidos. Temos um tempo de folga, respiro fundo ouvindo as próximas palavras da presidenta.

__Más para isso acontecer, soldado Donner ira comperar e fazer bem o seu papel, qualquer falha que desfoque a nossa missão, em qualquer um dos meios presentes, será abolida nosso acordo. O perdão seria revogado os quatro tributos estariam sobre a custódia e o tribunal do 13 assim como ela mesma. Estamos encerrados. diz-Guilda.

Se eu me desviar será o fim da linha.

Novos problemas, Snow não é meu único inimigo por aqui, este jogo só está aparecendo jogadores poderosos e quase impossíveis de serem derrotados, primeiro aquele que me usou e manipulou como sua marionete na arena, embora as coisas não estejam indo no andamento desejável, Idealizadores rebeldes fazendo com que a audiência da Capital explodisse com minhas aparições dentro da arena me transformando em uma celebridade enquanto todo o plano era formado junto a Haymitch, quando aquele maldito machado arremessado contra o campo de força foi onde tudo começou, o preço por Haymitch ter escapado com vida da arena, o assassinato de suas família. O alerta do presidente Snow que era somente para que eu o ajudasse a conter as coisas que futuramente poderiam surgir, seguido da garra metálica me puxando para cima me capturando. O tordo. Agora eles estão mais tranquilizados com minha decisão de ajudar. Guilda percebeu que eu tinha segundas intenções em meio a mudança de idéia, acho que nem mesmo ela goste de mim, como a ouvi as escondidas conversando com Flluter.

Afundo meu corpo sobre a água perfumada fazendi bolhas com minha respiração, a preparação para reanimar meu corpo morto sem beleza alguma na tentativa de recriar meu visual arrancado pela arena, meus cabelos loiros sem vida, minha pele queimada pelo gelo, meus olhos azuis caídos esse e meu visual, quanto mais cicatrizes melhor, parece que um pedaço de mim voltou de uma guerra.

__Iniciem O Sono de Beleza. diz-Perlou. Eu conheço esse método, diria que é bem impossível, só se você acordasse com o corpo mais perfeito do mundo, não é o meu caso literalmente e um tipo de venda tampa meus olhos enquanto eles inciam o trabalho, unhas remodeladas, meus cabelos alisados minha franja refeita novamente sem exageros, as imperfeições dr minha pele tiradas, e aquele processo doloroso de cera quente e visgosa para arrancar as pelagens de meu corpo, pareço estar em meu primeiro dia na Capital porém sem Bill, más pensei que no 13 as coisas seriam natural fora que não vi ninguém usando maquiagem em exceção daqueles que vieram da Capital como minha equipe de preparação, queria ao menos uma vez aparecer em público sendo eu mesmo. Pareço uma boneca que vive sendo enfeitada a todo momento.

Tiro aquela venda de meus olhos e Sérlia vêm a meu encontro, meu olhos arregalam ao ver a nova Sérlia na versão como uma pessoa normal, onde está aquela mulher com roupas extravagantes, maquiagem ofuscante e dolorosa, ela é incrivelmente linda sem todos aqueles adornos, más estou acostumado com a versão da Capital, seus cabelos castanhos longos naturais, ela parece ter menos de trinta anos idade chego a pensar que temos a mesma idade, mãos suaves como de um animal recém nascido, se as coisas estivessem tranquilas, Guilda nunca fazeria mal a ela, más as feridas e sinais de tortura em sua pele prateada faz com que eu me sinta uma completa inútil. Peryl sem aqueles cabelos avermelhados e aquelas joais e maquaigens pesadíssimas, seus olhos amarelos eram lentes, más vejo aquela coloração escura como um poço em meio a escuridão, seu cabelo loiro castanho preso em rabo de cavalo, más o que me chama atenção é Elmer o irmão de Bill cabelos negros alisados, mais o.que destaca são seus olhos violetas vividos e brilhantes chegando a ser apaixonantes ele é incrívelmente jovem vinte anos ou menos não sei dizer, agora está explicado como ele conseguiu ser o estilista dos tributos do Distrito 1, sua beleza é desejável sem aqueles exageros e moda da Capital.

Eles discutem por alguns minutos enquanto eu me seco com a toalha dada por Sérlia, tentar me levatar do Sono de beleza será mais complicados do que todos nós imaginavamos, temos uma infinidade de produtos de beleza, maquiagem trazidos do Distrito 1, até mesmo as bugigangas foram trazidas da Capital que não fazem muita diferença, nem mesmo a maquigem e o empenho de minha equipe consegue cobrir ou a menos minimizar a cicatriz deixada por Meguri na arena, inchada cheio de pontos médicos que ainda seguram o enorme buraco contido na parte de meu antebraço. Eles olham com uma face aterrorizada.

__Nada vai apagar esta cicatriz. bufo.

__Bem precisamos trabalhar para esconde-la a qualquer modo.__Flluter vamos conversar sobre em questão deste pequeno detalhe na hora do almoço. diz-Perlou.

__Fácil. diz Flluter não dando muita importância para aquela pequena coisa. __Colocar uma atadura longa que combine com o traje de Bill.

Coloco novamente minhas vestes e sigo para a porta de saída.

__Vai servir a refeição de vocês aqui? pergunto.

__Não. Teremos que ir ao refeitório. diz-Elmer.

Se as pessoas aqui já não gostam de mim imagina com esses três que com certeza eles sabem que estão presos por roubarem comida. Mais é a mesma rotina sempre.

__Eu irei com vocês. Venham. digo.

Andamos em direção ao refeitório, aquelas faces retorcidas, sussuros e resmungos como se nossa presença causasse algum incômodo durante a refeição, comentários maldosos em relação a minha equipe me irritam porém sigo em frente.

__Eu me acostumei. Ando até a fila eles simplesmente me acompanham enquanto puxo as tigelas de arroz, com caldo verde de nabos, pedaços de carne e copos d'água. Seguimos a uma mesa perto de um grupo da Botica que trabalha junto a minha mãe no hospital, eles parecem ser mais gentis que a maioria do 13.

Haymitch desliza sua bandeija se sentando a meu lado junto a minha equipe.

__Podem comer, Greasy é a melhor cozinheira do mundo. diz-Haymitch.

__Concordo. balanço minha cabeça.

Todos iniciamos aquela refeição, o arroz é fofo, ajuda a quebrar o amargo do caldo de nabo espesso e meio grosso, a carne um pouco dura imagino como Greasy Sae deve ter trabalhado para deixá-la mais leve o possível já que a comida desce como uma pedra entalando em nossas gargantas mais dá para encarar. Haymitch que sempre calado tenta interagir com minha equipe o máximo possível fazendo perguntas sobre a moda, coisas aleatórias. Estamos nos evitando devido ao fato dele parecer estar ao lado de Guilda. Eu preciso dele comigo que me apoie.

Após terminamos nosso almoço, nos dirigimos a Estação de Defesas do 13, Rigs e seu irmão Beete tem algo para nos mostrar, e seguimos calados e Haymitch avança me ultrapassando e parando em minha frente.

__Maysilee o que está acontecendo? ele pergunta.

__Nada. Estou com raiva de você estar certo. digo.

Isso i faz rir, ele apenas a ruma a franja de minha testa as separando depositando um beijo em minha testa.

__As vezes eu sou bem duro em meus pensamentos.

Quem sou eu para discordar ou querer mudar a sinceridade de Haymitch, por mais que nossos pensamentos não batem, não consigo sentir raiva dele, acho que nunca irei sentir.