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História Jornada das letras - Agente Mills


Escrita por: magnalock

Notas do Autor


Boa leitura! Que os jogos comecem !

Capítulo 6 - Agente Mills


No outro dia após a “chuva” de anjos, Dylan se despede de Lou que havia o contado sobre as notas de rodapé nos raros livros que explicava sobre anjos, deixando-o mais ciente da situação.

— Qualquer notícia ou informação que tiver me conte, okay? — Disse Lou acompanhando-o até a porta do prédio — E não vá morrer.

— Nossa! Você se preocupando comigo? Acho que mais anjos caírão hoje. Pode deixar eu te aviso qualquer coisa que acontecer. Tchau, até mais baixinha. —Disse o rapaz desarrumando o cabelo de Lou que bateu em sua mão.

— Sou quase do seu tamanho. —Disse com ar de riso.

—Exatamente. Quase. Se bem que oito centímetros fazem diferença. — Falou descendo os degraus em frente a porta. —Carro legal Leonor! —Gritou de seu carro ao lado do dela.

— Eu sei!— Gritou de volta

***

     Lou continuava em sua rotina, trabalhando como consultora para alguns caçadores iniciantes, também havia vendido uns amuletos recentemente e ido num caso que envolvia um zumbi no Texas.

     Pela manhã, quando estava em casa, ela sempre fazia suas corridas no começo da noite, amava exercícios físicos, no momento em que corria no parque local de Douglas seu celular toca atrapalhando a música que escutava e sua corrida. Parou e olhou o visor.

— Fala Dylan. — Diz ofegante.

—Espero que esteja fazendo suas corridas. —Falou contendo o sorriso no outro lado da linha.

— Pelo amor de Deus Dylan, diga logo o que quer!

—Okay, calma. Cadê o senso de humor?—Disse num tom risonho. — Soube dos desaparecimentos pelo país?

— Soube, creio que tenham sido por causa dos anjos, acho que eles precisam de uma casca também, você achou alguém?

— Mais ou menos isso. —Disse Greenhill olhando para o corpo de uma senhora jogando na calçada de uma rua residencial com desenho de asas queimadas no chão e sangue nas roupas por causa do ferimento no peito. —Ocorreu dois assassinatos, acho que vai gostar de ver, mandarei a foto. Tenho que desligar.

     O celular de Lou apitou indicando que recebera uma mensagem, quando abriu a imagem ela se surpreendeu com uma idosa morta, ferimento no tórax e asas desenhadas sob suas costas.

     Mais tarde já em casa, Leonor ligou para Dylan para saber mais detalhes do caso. Ele a explicou que essas duas mortes ocorreram da mesma forma, na mesma cidade e com pessoas de idades diferentes, mas ferimentos da mesma forma e mesma arma que não encontrada pela polícia. Atônita e curiosa com tudo aquilo, Lou resolveu ver ao vivo e a cores.

—Em que cidade e hotel você está Dylan?

—Tô perto, em Denver. Estou chegando ao hotel Wave solar, por quê? —perguntou enquanto manobrava o carro para dentro do estacionamento.

— Pegue um quarto com duas camas, estou indo para ai, nos vemos em algumas horas. Até mais. —desligou o telefone.

— Mas...— falou olhando para o telefone na viva-voz.

     Já acostumado com Leonor fazer isso, foi até a recepção alugar o quarto, deu sua identidade falsa para a recepcionista baixinha e morena, solicitou um quarto com duas camas e deu um sorriso mulherengo a recepcionista que correspondeu com um sedutor.

     Horas depois de se instalar, Dylan percebe um grande Honda prata estacionar ao lado de seu carro, era Leonor. Abriu a porta e observou a morena descer do carro com uma mala pendurada no ombro, vestia-se bem simples como de costume, uma calça jeans justa, uma blusa branca por dentro de um moletom verde folha, sapatos keds azul marinho e seu cabelo contido numa trança embutida.

— Querida cheguei! —diz bem humorada ao rapaz na porta.

     Depois de passar tudo novamente para Leonor, eles começam a pesquisar mais sobre as vítimas e uma possível ligação entre elas, o celular de Dylan toca os tirando da concentração do caso.

— Agente Mills. —falou seu falso nome do FBI, ele era um bom falsificador— Certo, estou a caminho. —concluiu desligando o aparelho.

— O que foi?— perguntou Lou ainda com os olhos no computador

— Outro assassinato, agora em frete a uma casa, parece que uma criança viu tudo, vamos?— disse andando pelo quarto e pegando seu terno

— Vá à frente, eu te sigo. —disse pegando a chave do carro de Greenhill e jogando para ele.

     Já na cena do crime, Lou que havia mudado o sapato por um salto e o moletom por um blazer para dar um ar de seriedade.

    Era noite fria e silenciosa, só ouvia-se o cochichar dos vizinhos curiosos e policiais isolando a área ao redor da casa. Dylan apresentou como psicóloga policial - não era uma total mentira - ela estava observando a conversa do rapaz com a mãe do garoto que parecia abatida.

— Conte-me o que houve de estranho esses dias, senhora Evans.

—São tantas coisas. —disse com os olhos marejados e vos embargada. — Minha irmã, minha sogra e o filho do irmão do meu marido estavam desaparecidos há uns meses e agora estão mortos, um assassinato atrás do outro, sempre perto de nós. —falou olhando para o filho que estava sentado na escada da varanda do casarão desenhado.

— Houve algo com seu filho, senhora Evans? —Foi a vez de Leonor perguntar.

— Ele depois do primeiro desaparecimento pouco fala e hoje viu o primo ser morto, ele era muito próximo. —disse limpando as lágrimas do rosto.

— Me permite falar com ele senhora Evans? Sou psicóloga e talvez ele sinta-se mais a vontade para falar comigo. —dando um olhar compreensivo a jovem mãe.

— Claro, pode sim. Talvez seja bom, Christopher pode ser um pouco tímido.

     Leonor se afastou e foi em direção do pálido garotinho na varanda. Não tinha mais de nove anos.

     —Oi Christopher— o garoto olhou para Lou e continuou a desenhar— Eu sou Patrícia, trabalho para polícia, você se importa se eu sentar ao seu lado?

O garoto disse não com a cabeça. Realmente ele era tímido.

— Você desenha bem. — comentouLou, mesmo para um infante eram cartoons bons, ele tinha talento.

— Obrigado.— agradeceu sorrindo de leve. Lou achara o ponto do menino para começar uma conversa.

— Você pode fazer um desenho meu?— O menino a olhou e acenou em afirmação com a cabeça.

      Enquanto ele desenhava Lou decidiu tentar conversar com ele, a criança a fazia lembrar-se dela mesma quando menor, principalmente quando a mãe foi diagnosticada.

— Christopher, você pode falar sobre o que houve hoje contigo? E sobre os desaparecimentos dos seus parentes?

     O garoto parou de desenhar, engoliu a seco e a olhou cauteloso. — Você me acharia louco se eu dissesse que eles são anjos e às vezes posso escutar eles na minha cabeça?

— Claro que não! — disse sorrindo para ele que corresponde— eu adoraria escutar o que tem a dizer.

— Sério? — perguntou um pouco desconfiado.

— Sério, não vou contar a ninguém que não acredite. —O menino se sentiu melhor e começou a falar.

     Dylan conversava com a senhora Evans e seu marido que tinha acabado de chegar, ele viu Leonor se aproximar do casale os cumprimentar.

— Senhores pais, eles está bem sim, um pouco assustado por ter visto o corpo, mas ficará bem, é um bom garoto, só fiquem mais atentos com ele, certo?—disse amigavelmente ao casal.

Porém os quatro adultos se surpreenderam quando Christopher veio correndo e abraçou Lou e entregou-lhe o desenho. O garoto continha um mínimo e sincero sorriso no rosto quando entregou a o papel. Leonor se agachou para ficar na altura do infante.

— Obrigada campeão, se cuide okay?— disse assanhando os cabelos encaracolados e negros dele.

— Quaisquer coisas liguem. —diz Dylan entregando seu cartão aos pais do garoto.


Notas Finais


vamos ao próximo?
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