História Joshaya - Someday - Adeus

Josh tinha ido para a faculdade novamente, sim mesmo eu não querendo muito.

No começo achava que era um amor inocente, iria passar, mas agora eu tenho certeza que eu quero ficar com ele.

De manhã, eu acordei, e depois de me arrumar fui até a casa da Riley pra escola, como sempre.

7:30

Me sentei junto a ela, ela dizia que queria fazer alguma coisa.

E lá vai sua nova grande ideia.

-Vamos dar nossa festa de 16 anos!

Olhei para ela, estava sorridente, odeio estragar

-Nao vamos fazer essa festa.

-O que? Por favor!

-Eu acabei de fazer 16 e você ainda tem 8.

- Pelo menos tenho todos os dentes permanentes!

Abriu sua boca me mostrando, acabo rindo de sua palhaçada, Riley sempre me faz rir.

-Não tive nada de especial, durante os anos Maya, eu quero isso e quero agora papai!

- Sou eu, e digo que não está na hora para comemorar seus 16 anos 

-Deveriamos comemorar isso a qualquer hora!

-Mas se você diz que os 16 são especiais, porque os 17 também não são?

-Por que, os 16 são mágicos, os 16 ninguém tá nem aí.

Olhei para meus sapatos, enquanto uma ideia acabava de chegar na minha mente.

-Ei, e se a gente fizesse uma festa surpresa?

-Meu Deus, surpresa!

Depois fomos para escola, e felizmente alguma coisa me diz, que não vai ter surpresa.

Aula do sr. Mattews, sobre marcos da vida.

Ele acabou fazendo a seguinte pergunta.

-vocês estão crescendo, logo estaram na faculdade, mas quero que me digam o que iram fazer em seguida.

Eu, Riley, Lucas, Farkle, Zay e Smarcle. 

Fomos a loja da mãe da Riley, conversar sobre a faculdade, já que teríamos que pensar em o que fazer em seguida.

Até uma hora da conversa, onde parecia ter só eu e Riley.

-Porque fazer amizades se vão acabar indo embora?

-Por que temos que ir embora?

-Temos que pensar como veteranos agora

-E o que vai mudar?

-Neste momento, há milhões de veteranos decidindo em qual escola vão estudar.

-E mesmo que digam que continuaram amigos para sempre, todos vão mudar.

-Vamos para mesma escola não é?

-Não, não vou, não vamos ficar juntos pra sempre.

Fomos para a casa da Riley de novo, encontramos Topanga, e começamos a fazer muitas perguntas.

-Estamos com medo de não ir para mesma faculdade.

-Maya e as notas que vc tirou?

-So tirei 10 em espanhol

-nao vai para um faculdade boa com 10 em espanhol!

-Você gostava de mim!

-podem fazer os planos que quiserem, a gente não sabe o que vai acontecer, e seu pai também sabe disso. Então pq ele deu essa tarefa?

- Ele quer que encontremos os marcos de nossa vida, ele disse que isso nos prepara para o que vem depois.

- isso, vocês podem fazer, sou uma boa advogada, tenho um marido, como bom professor, dois incríveis filhos, olhando para os marcos da minha vida, não, sem segunda chance.

Riley olhou para mim 

-A vida sabe que a gente é para sempre?

...

No outro dia era nossa apresentação.

-Então Riley, não está preparada para ter 16 anos?

-nao, talvez nunca, queria nunca ir para lugar nenhum, mas vamos curtir enquanto durar.

- comemorar os 16 anos, vai ser melhor quando tivermos 16 anos. Por enquanto estamos tranquilas, sabemos onde estaremos daqui a 3 anos.

-Então nada de festa?

-não vai ter sim!

- a vida mostrou que temos amigos incríveis e que não vamos nos separar.

Voltamos super contentes com nossa festa, até ver Auggie quase chorando, e Topanga tensa.

- O que aconteceu?

-diz não pra ela, pai!

-aconteceu, bem na frente do Auggie, fui uma boa aluna, consegui ser advogada, é super no emprego, e aconteceu, eles me nomearam sócia.

-festa dupla!

-mas porque eu diria não Auggie?

-me nomearam sócia em Londres.

Depois disso, eu olhei para meus sapatos igual hoje de manhã.

Talvez a vida não me amasse como eu pensava..

-Meus parabéns, Riley, eu pensei que a vida amasse a gente.

-surpresa.

E do nada, o que era só felicidade, se transformou em lágrimas e destruição, pelo menos minha destruição.

Eu a conheci em uma janela qualquer, depois meu pai me deixou, e depois disso, eu nunca mais soltei ela, nos crescemos juntas, e agora uma droga de emprego vai levar ela de mim?

Talvez a vida me odeie.

Segundo meus marcos históricos de vida, eu nunca vou soltar ela, nem que eu vá com ela na mala. 

Sem segunda chance.