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História Julia Robson e os descendentes do universo - Cap 02


Escrita por: Willyane91

Capítulo 2 - Cap 02


Fanfic / Fanfiction Julia Robson e os descendentes do universo - Cap 02

Estou sonolenta, ouço vozes no fundo, mas não reconheço de quem elas são. Minha cabeça dói, eu tento raciocinar o que está acontecendo, mas quanto mais esforço faço, mais dor eu sinto.

-"Eu acho que ela está acordando" ...Escuto uma voz no fundo, que parece estar longe, luto para abrir meus olhos, mas não tive sucesso.

-Chamem os Deletores, ela esta acordando.-Escuto mais nitidamente , mas com um voz diferente que me faz pensar que havia mais de uma pessoa na sala.

Meus esforços que agora parecem resultar em algo quando, me fazem abrir meus olhos minimamente, acostumando-me com a clareza. Quando os abro, vejo duas pessoas em cima de mim, observando-me, tomo um susto repentino e vou até a esquina da cama

-Oi... tudo bem? Não iremos te machucar-Diz o menino de cabelo vermelho cor de fogo, forço minha memória.

-Eu me lembro de vocês, na escola, vocês me jogaram no chão como se não me vissem.

-Desculpa por aquilo.- diz o menino de cabelo verde. Olho para todo o lugar, tentando reconhecer onde estou, porém nunca vi nada igual.

Estava deitada em uma cama que posso chamar de maca, as paredes do lugar estavam em um tom escuro para um hospital

-Onde eu estou? -pergunto para os rapazes em minha frente, que me olhavam atentamente.

-Bom, para te explicarmos tudo, você precisa se recuperar. Todos concordamos que você não esta pronta para sair daqui ainda, você sofreu um choque cósmico. Pode sentir tonturas, enjoou, dores fortes na cabeça e assim em diante, é aconselhável que fique aqui até o final do dia. - diz o menino de cabelo vermelho.

Quando ia protestar e falar para ligar para minha mãe ou meu pai para que viessem me buscar e me tirar deste lugar. Então entra um homem com uma roupa totalmente marrom, cabelos cor castanho assim como seus olhos.

-Olá -Olho para ele sem responder seu comprimento, ele estava com os olhos fixados em mim e soltou um riso como se estivesse achando graça de algo, ele assenti a cabeça para os dois meninos que logo saem da sala.

-Nos vemos depois.- diz o menino com cabelos vermelhos, saindo do recinto. Eu que estava até o momento sem fazer nenhum movimento, ou sem falar nada apenas balancei a cabeça para o menino. O homem com olhos castanhos estava segurando um termômetro em sua mão, junto com um medidor de pressão.

-Posso?- Ele me olha, pedindo permissão para fazer um xecape. Afirmo com a cabeça e ele coloca o medidor de pressão em volta do meu braço.

-Então, como é seu nome? -Continuei mantendo meu silêncio, eu queria que me dissessem primeiro, onde eu estava, onde estava Cris, onde estava minha mãe e meu pai que não vieram me ver -Entendo que queira respostas, mas não serei eu a pessoa que irá lhe dar elas- ele fala olhando nos meus olhos como se advinhasse.

O que eu estava pensando? Pisco várias vezes tentando raciocinar o que acabou de acontecer.

-Júlia, Meu nome é Júlia Robson.

-Oh sim Julia, o meu é Ash, prazer em te conhecer. -Ele aparentemente tinha olhado tudo, pois virou para mim.

-Você está em perfeito estado, para sua felicidade não precisa esperar mais, irei chamar a pessoa que ficará responsável por você. - ele sai da sala fechando a porta.

Enquanto eu fico presa nos meus pensamentos confusos, cinco minutos exatos se passaram para que o menino de cabelo vermelho entre na sala e me entregue uma roupa.

-O banheiro fica ali.- ele aponta para uma porta do lado da cama

-Irei te esperar aqui fora, demore o tempo que achar necessário.-Assenti e coloquei meus pés no chão, sentindo o mesmo gelado e entrando para dentro do banheiro. Peguei nas mãos as roupas que o rapaz me me deu. Era uma calça colada da cor preta assim como a blusa colada da mesma cor, visto rapidamente e me olho no espelho, eu estava aparentemente normal, me sentia bem para quem tinha sofrido um acidente.

Saio do banheiro vendo o menino parado olhado para o teto e o achando super interessante. Quando percebe que estou no recinto ele se vira.

-Bom, parece que está pronta certo? E creio que esteja cheia de perguntas, vamos para o refeitório, responderei tudo lá enquanto nos alimentamos- ele falou enquanto me pegava pelo braço, saindo pela porta.

Fomos andando por um corredor que parecia não ter fim, chegamos a um lugar parecendo uma recepção, creio eu que era a saída do hospital, e assim eu estava certa. Quando me puxou para a saída do local, dei de cara com um jardim enorme, ele foi me guiando para um local que acho que seria o refeitório. Entramos e o local era enorme, parecia mais um restaurante de luxo. Sentamos em uma mesa quando uma mulher

com cabelos e olhos cor cinza vem até nós.

-O que desejam?- o menino de cabelo vermelho olha para mim como se esperasse que eu falasse algo, quando viu que não falaria ele olhou para a moça e falou.

-Um suco e uma água, apenas.- Ele disse e a mulher se retirou.-Acredito que tenha perguntas e estou aqui para responder todas elas, pode perguntar oque quiser.

Olho em volta e volto meu olhar para ele.

-Onde eu estou?

-Você está em setealem, é um universo paralelo a terra. - pisco para ele e começo a rir, definitivamente, começo a rir na sua cara.

-Por favor, me fale a verdade- digo voltando ao meu tom sério.

-Essa é a verdade, próxima pergunta?- olho para ele seriamente, esperando descobrir em seu rosto se estava mentindo de alguma forma, porém seu semblante era suave, não mostrava mentiras.

-Como eu vim parar aqui, eu me lembro de ser atropelada, e acordei derrepente aqui?

- Seu acidente foi proposital, para a trazer para cá.

- Eu não estou entendo, estou confusa, isso não esta entrando em minha mente.

- Eu te explicarei detalhadamente, porém preciso que abra sua mente.- ele fala me olhando nos olhos no mesmo momento que seu suco e minha água chegam, continuo mantendo meus olhos nele, como se pedisse para ele continuar falando.

Ele suspira e começa:

-Nós estamos em um universo paralelo a terra, chamado setealem, as pessoas aqui tem dons, dons que não podem ser mostrado na terra, quando jovens da terra que tem algum dom completam 17 anos eles são trazidos para ca, para despertar seus dons e viver conosco, bem que não são muitos que vieram para ca, você é a única desde 100 anos.

-E-Eu tenho algum dom?- Ele olhou para mim e disse:

-Bom, as pessoas da terra não podem ver a gente, e você conseguiu, por isso esta aqui, porque pertence aqui.

Minha cabeça estava rodando, eu precisava e tempo para entender tudo.

-Minha família? Minha amiga? O que aconteceu com Cris? -Ele deu um gole no seu suco e desviou o olhar para mim novamento.

-Depois que sofreu acidente seu corpo sumiu, misteriosamente, você vai ser dada como desaparecida, cuidaresmos disso não se preucupe.- suspirei e bebi a minha água que estava em cima da mesa.

-Eu sei que é complicado, mas você se acostuma, vamos rápido, tenho que te mostrar onde é a escola e onde irá ficar.-Arregalei meus olhos.

-Escola?

-Sim, onde despertara seus dons, descobrirá a qual elemento pertence e é claro, como controlalo.

-Elemento?- pergunto para ele com as sobrancelhas levantadas.

- Sim, você irá entender-Ele levanta, e me olha esperando eu fazer o mesmo para irmos embora.

-Não irá pagar?- Levanto a sobrancelha.

-Nós não pagamos por comida aqui, nós plantamos, nós colhemos e ainda temos que pagar para consumir? Isso é ridículo; Ele me olha e vê que eu estou de boca aberta.

-Você tem muito que aprender mesmo.- sai andando na minha frente, e eu ainda estou parada tentando absorver tudo.

-Você não vem?-Ele me perguntou ja parado na porta do recinto. Levanto e vou até ele, com os pensamentos pesados e tentando ainda compreender tudo.



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