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História Jump In The Fire - Hoes before bros


Escrita por: warlocks

Notas do Autor


postei mais um porque deu vontade hahahaha ;) boa leitura!

Capítulo 4 - Hoes before bros


Fanfic / Fanfiction Jump In The Fire - Hoes before bros

Não deu nem cinco minutos e minha maior vontade era de me jogar daquele jatinho. Em um ambiente onde, além das outras pessoas, unia homens jovens, nenhum papo além de perversão reinaria. 

- Eu to falando sério Lars, foi mês passado. - James implorava para o amigo acreditar no fato de que ele havia pego pelo menos 5 garotas por dia nas ultimas semanas. Claro que nenhum detalhe foi poupado, então eu já estava ciente de todos os traços de cada moça sem nem ao menos saber de quem se tratava. Esquisito? Asqueroso? Desnecessário? Sim, e muito. 

Kirk não estava no papo, o mesmo conversava com um dos novos seguranças contratados, na intenção de conhecer melhor seu trabalho. O outro rapaz, que eu ainda não descobri o nome, dormia igual uma criança. A minha melhor opção era ficar no meu canto, quieta, ouvindo sobre o útero de mulheres que eu nem conhecia... Eis que me lembro que eu não era a unica alma feminina ali presente. A garota a qual estava há cerca de 20 minutos se agarrando com o baterista, no momento se encontrava do outro lado do jatinho, sentada lendo alguma revista. Tratei de remover os cintos e me levantei com pressa, aliás, não sabia se poderia me locomover enquanto estava em movimento, mas arrisquei por 2 segundos. 

Sentei ao lado da moça, que logo notou minha presença, deixou a revista de lado e me encarou. 

- Cansou do papo masculino ali? - disse brincalhona apontando para os dois homens que mais pareciam crianças competindo para descobrir qual brinquedo é melhor.

- A ultima coisa que quero é passar a viagem ouvindo sobre como dar o pé na bunda antes que a próxima vítima chegue. - respondi e rimos. Pelo menos uma pessoa aqui não é tão fútil. 

- Sou Nathalie, pode me chamar de Nath. - a loira de olhos verdes se apresentou. - Não se preocupe Lizzie, te faço companhia, pelo visto ambas foram deixadas de lado. - olhou mais uma vez, precisamente para Lars. 

- Hum.. vocês namoram? - perguntei curiosa me referindo à ela e seu baterista favorito. 

- O quê? Não, não - riu - Não estou aqui para isso, você sabe... 

- Ah, sim. - certo ela era uma groupie, mas justo em uma viagem? Eles não poderiam esperar? Como essa garota vai voltar pra casa? - Posso te perguntar uma coisa?

- Claro!

- Não se sente usada? Você sabe... com essa ideia? 

- Hm... - parou um minuto e riu, provavelmente pela minha inocência. - Eu não estou sendo usada, eles estão. Digo, há muitas que se rebaixam e acham que uma noite mudará a vida delas, eu não sou assim. Não estou aqui para alimentar o ego de ninguém, apenas o meu. Enquanto eles se preocupam com números, eu me preocupo em riscar mais um nome da lista, e bem, alguns sempre voltam. - riu novamente, sarcástica. 

- Tenho que admitir, você é esperta e me surpreendeu. 

De fato, admiro a forma como ela lida com essa situação. Nunca apoiei essa ideia de groupie, não por ciumes bobo por um ídolo, mas por se tratar de mulheres que se inferiorizam por outros homens em troca de uma noite. Mas Nathalie é diferente e acredito que ela não seja a única, e o reflexo disso está na conversa das poltronas ao lado, onde dois caras tratam mulheres como números e se gabam. Me poupe. 

- Mas e você? Já ficou com algum? - a loira inteligente logo voltou a falar, me tirando de meus pensamentos. 

- Não, não... Não estou nessa, não me interesso, sabe? A admiração que eu tenho pelo meus ídolos é além do fogo que arde no meio das minhas pernas - rimos com meu comentário exagerado, pelo menos eu estava me soltando, não sou tao durona quanto pareço, não com quem merece - Mas claro, se o  Sebastian Bach aparecesse na porta da minha casa, isso seria outra história. 

- Enquanto isso não acontece, você tem 4 opções por aqui. Deixo claro que o baixinho é apenas cobiçado, mas não surpreende, você sabe... - caçoou do mesmo. Essa garota é uma cobra! Adorei ela. 

- De jeito nenhum! - falei baixo na intenção de gritar, me sustei com a ideia de que alguém poderia ouvir os planos indecentes da garota, e depositei um tapa fraco em seu braço na intenção de repreende-la - Ninguém me interessa por aqui. 

- Ei, eu estava brincando! - riu. 

 

Ficamos naquele jatinho por pelo menos uma hora e meia, apenas nós duas, sem se importar com a presença alheia. Parece curioso mas eu não estava muito eufórica com a ideia de acompanhar uma banda grande naquele momento, eles pareciam pessoas normais para mim, o que é bom, imagine se eu fosse uma surtada que não piscaria um segundo sequer pra ficar admirando os garotos? Bizarro, no meu ponto de vista. 

- Alguém acorda o Jason. - Kirk sugeriu antes que todos pudessem descer do jatinho, que já havia aterrissado. 

- Melhor checar se não está morto - Lars completou, logo se aproximando do companheiro e depositando um belo tapa na face do mesmo, que levou em um pulo. - É, está vivo. Vamos.

- Mas que porra? - Jason protestou e colocou a mão no rosto, afim de amenizar a ardência que deve estar contaminando o local. 

Olhei espantada pela ação do baterista pigmeu, não é todo dia que se vê isso. 

- Homens. - ouvi Nathalie concluir e apenas ri baixo. Homens. 

Saímos do jatinho e o outro também havia aterrissado ao lado do nosso. Estava perdida, não sabia para onde ir ou o que fazer, como sempre. 

- Ei, foi mal, deveria ter conversado mais com você lá dentro, mas você sabe. haviam outras mentes para conhecer. - Kirk apareceu e puxou papo. 

- Ah não, claro, sem problema. 

- Mas ainda temos muito tempo, né? A gente pode se dar bem nesses próximos meses. - sorriu amigável e concordei com a cabeça. 

Alan veio em minha direção após Kirk sair, não disse nada, apenas fez um sinal na intenção de dizer que era para eu o seguir. E assim fiz. 


20 minutos depois estávamos na porta do hotel, dessa vez acompanhei Alan em um carro, juntamente com mais 3 pessoas da produção, deduzo. Nathalie havia indo embora, não que eu esperasse que ela passasse a noite, mas eu não reclamaria de uma companhia feminina, pelo menos até eu dormir. 

Era pouco menos de meio dia, estava no horário do almoço, então todos presentes trataram de ir à recepção e dividir os quartos. A banda chegou antes, então eles provavelmente já estavam acomodados. Para minha sorte, eu ficaria sozinha, sem Alan e sem uma companhia desagradável, caso contrário, o quarto pegaria fogo em menos de 15 minutos. Sábio quem decidiu desta maneira. 

Não estava com muita fome, então não pedi nada para ser entregue em meu quarto, eu só queria instalar minhas coisas e poder ter um minuto de paz. Quarto 503, lá vamos nós. Abri a porta, minhas malas já estavam lá dentro, que eficiência, estou surpresa. 

Era simples, mas acolhedor. Suas paredes brancas me traziam uma paz interior inexplicável, talvez eu só estivesse com aquele sentimento já que estava sozinha. Finalmente sozinha. Tranquei a porta e corri para me jogar na espaçosa cama, fechei os olhos e poderia dormir, se não precisasse fazer uma coisa urgente. 

Procurei pelo quarto um telefone, e quando o achei, digitei rapidamente aquela sequência de números memorável. Tocou cinco vezes até que atendesse. 

- Alô? - ouvir aquela voz era música para meus ouvidos naquele momento.

- Amém, Amy! Aconteceu tanta coisa, nem sei por onde começar... - fui interrompida.

- Liz? Por Deus, onde esteve? Eu te liguei na sua casa ontem de madrugada e hoje de manhã e você-sabe-quem atendeu dizendo que havia saído de casa. Onde está sua maluca? - disse tão rápido que foi difícil de compreender de primeira. 

- Montana. Dá pra ficar quieta e me ouvir por 5 minutos? Ok, vamos lá. - expliquei toda a história para ela, que ouviu atentamente até eu parar de falar. E bem, ela surtou em seguida.

- O fodendo Metallica? EU. NÃO. ACREDITO! - ouvi seus berros. 

- Não é lá grande coisa...

- Grande coisa? Cala essa boca, você não sabe o quanto eu queria estar em sua pele nesse momento. 

- Eu trocaria sem pensar duas vezes. Será apenas um mês, não quero forçar nada. 

- Garota em um mês eu já sairia daí grávida! 

- Você é doente. 

- Eu sou realista. Mas, enfim, eu preciso sair pra almoçar que meu turno começa em meia hora. 

- Ainda trabalhando naquela lanchonete? 

- Sim, não nos falamos há um dia, minha vida não mudou totalmente sua doida. - riu. 

- A minha parece que sim. - ouvi um suspiro no outro lado da linha. 

- Vai mudar pra melhor, babe. São algumas semanas, você consegue. 

- Espero que sim, Amy. Vou sentir sua falta. 

- Eu também boneca, mas sério, preciso ir. Se cuida, e por favor, engravide do mais atraente. 

- Tchau, otária. - finalizei a ligação. Amy fará muita falta, mas como dito, são algumas semanas, passará mais rápido do que eu espero. Ouvi batidas na porta e tratei de me levantar. Um minuto de paz, era só o que eu queria. 

Abri a porta e a minha vontade era de fechar ela no mesmo momento.

- Hey, vizinha! - James pareceu alegre, mas sabia que só queria caçoar da minha expressão de desgosto. 

- O quê foi? - perguntei vazia, querendo despistar o implicante da minha porta o mais rápido possível. 

- Hm, nada. Não sabia que o quarto era seu, queria um favor. 

- Desembucha! 

- Você vai ficar aqui depois do show de hoje? Digo, usar o quarto?

- Claro que eu vou, não vou dormir no corredor. 

- Imaginava. Tudo bem, valeu a tentativa. 

- Qual o interesse? - perguntei curiosa, até porque, ele estaria batendo na porta de um desconhecido para perguntar a mesma coisa. Tem coisa aí. 

- Você sabe, turnê... Sempre depois do shows a gente traz uma diversão pra cá. Só que as vezes acontece alguma merda e precisamos de um quarto extra, pensei que pudesse ceder o seu. É o mais próximo. - pediu novamente e eu só consegui criar mais desafeto com esse garoto. 

- Você é um pervertido de merda, não vou liberar meu quarto pra vocês transarem com sei lá quantas pessoas, e no dia seguinte eu dormir na mesma cama como se nada tivesse acontecido. - respondi com desgosto, mas já era de se esperar uma atitude dessas. 

- Não precisava ofender - riu - Tudo bem, certinha. Mas não bata na minha porta de madrugada se for pra reclamar de barulho. 

- Você é nojento. 

- Obrigado, é muito gentil da sua parte. 

- Disponha. - e fechei a porta com a maior força possível, sem paciência para troca de ironias. 

Desisti de ficar deitada sem fazer nada por alguns minutos, e logo procurei em minhas malas uma troca de roupa. Precisava de um banho para me acalmar um pouco e também descansar meu corpo que parecia que havia corrido uma maratona de tão cansado. 


Notas Finais


postarei o próximo em breve, estou montando um cronograma, e decidi que serão dois capítulos por dia!

espero que estejam gostando, não sei mexer muito aqui mas postar é algo que não será um problema!

se alguem estiver acompanhando, me avisem! beijinhos, até a proxima!!!!!!


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