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História "Just a complicated love story" - 6 Capítulo


Escrita por: PortugaGirl

Notas do Autor


...mais um capitulo para passares tempo. muahah

Capítulo 6 - 6 Capítulo


Estava exactamente á uma hora a caminhar pelo bosque que ficava atrás da sua vila, na companhia da sua melhor amiga, de 4 rapazes da banda da sua vila e o primo do rapaz que a deixava louca só com gestos.

- Demora assim tanto chegar próximo o suficiente daquelas muralhas? – questionou a Adam que era o que mais perto de si estava

- Não. Pelo bosque é mais lento, mas mais…secreto. – ele respondeu simpaticamente

- Duvido que valha o esforço mas pronto. – encolheu os ombros – Minori! – gritou á amiga que estava mais á sua frente e parecia decorar cada local por onde o grupo passava – Devagar, mulher! – a amiga nem lhe respondeu – Francamente. – murmurou

- Está demasiado animada com isto para ligar a outros. – Tay falou perto da sua orelha, acabando por a fazer sobressaltar-se – Sorry. – sorriu

- Credo. – soprou – Estou cansada de arvores, ervas, gafanhotos e baratas. – anunciava num tom mais alto.

Notou o jeito, raro, de diversão estampado nas feições atraentes de Kei, sabia que algo se deveria passar para o rapaz estar a se mostrar tão…expressivo.

- Passa-se alguma coisa? – questionou-lhe enquanto mais atrás ouvia-se Liana a protestar sobre algo.

- Estamos a ser observados. Acho que está a valer bem a pena vir até aqui.

- Ob..servados? – queria confirmar – A sério? – olhava em redor mas nada via – Pela Natureza talvez. – suspirou

- Óh não. Por pessoas mesmo.

- E depois é Liana quem é viciada em filmes. – elevou o sobrolho esquerdo

- Isto não é um filme dos que a tua amiga vê, Minori. – explicou – É vida real. – parou de caminhar e espreguiçou-se lentamente, enquanto os restantes os alcançavam.

- Lá por uma estar motivada e o outro ter treino não significa que temos que ser como vós. – Ian protestou assim que se juntou aqueles dois. – Porque paramos, já agora? – olhou Kei nos olhos

- Chegamos a um ponto. – o rapaz anunciou e indicou o vislumbre das muralhas do castelo que se viam por entre arbustos á esquerda do grupo.

- Óptimo! – Liana exclamou – Quem se oferece para escalar? – olhou todos á vez.

- Oferece-te tu. Tens o meu voto. – Tay falou

- Ao contrario do teu primo profissional, eu não escalo redes como se fosse o homem aranha. – a rapariga resmungou e logo corou de seguida ao sentir os olhos negros de Kei fixos em toda si.

- Não fazem escalada na vossa escola? – Tay quis saber

- Não a este ponto. – ela disse e olhou de novo para o que se via das muralhas. – Olhem… - naquela parte do bosque as arvores não escondiam tanto a luz do sol e assim o grupo pode ver a torre mais alta das 4 do castelo. – Está bonito. Confesso.

- Que procuras nas arvores? – Adam perguntou a Minori que olhava em todas as direcções possíveis e notoriamente procurava encontrar algo.

- Amh…bichos. – inventou subitamente para o ruivo

- Bichos? – franziu o sobrolho – Claro. – olhou a torre que se via

Liana decidira por si olhar em redor do grupo, apenas por olhar mas o surgimento de um vulto por entre duas arvores e arbustos obrigou-a a guinchar de susto e quase ficar em cima de Kei, que a agarrou pelo ombros antes que ela batesse com as suas costas no peito dele.

- Quem… - Minori começou por dizer mas o vulto da pessoa surgiu completamente e todos viram que se tratava de um homem já de certa idade.

- Bom dia, jovens! – o homem cumprimentou sorridente; tinha a barba por fazer e notava-lhe os pelos esbranquiçados assim como o do seu cabelo cuidadosamente penteado e corte curto.

- Bom dia! – Adam tomou a iniciativa

- Que fazem por aqui? Vieram pelos bosques, portanto devem estar cansados. – sorriu o homem ao falar

- Viemos dar uma volta e mostrar de perto o castelo ao nosso amigo que chegou á Vila esta semana. – agarrou Tay pela ponta da t-shirt e puxou para mais de perto.

- Ah! Sim, á anos que vejo jovens a rondar por aqui, curiosos sobre o castelo. – o homem disse

- A curiosidade é algo incontrolável. – Tay falou simpaticamente

- De facto. Vejo que dois de vos são de origens orientais. – o homem disse ao reparar em Kei, que ainda tocava nos ombros da rapariga meio histérica

- Somos japoneses. – Tay informou – Novos e curiosos. – olhou rapidamente o primo que por sua vez afastava-se de Liana, deixando-a amuada com a acção.

- Parte da minha família também é oriunda do vosso pais. – o homem falou e olhou em redor, voltando depois a encarar o grupo de jovens exploradores.

- Não se pode realmente visitar o Castelo? – Minori resolvera passar para a questão importante – Um local datado do século XVIII não devia estar tão esquecido para quem gosta de sítios históricos. – completou

- Isso não é comigo, jovem. – o homem de idade respondeu-lhe e juntou as mãos atrás das suas costas, meio curvado ele caminhou para mais perto do grupo. – Isso deves perguntar a quem é dono disto.

- O problema é… - Juka meteu-se na conversa – não fazemos ideia de quem seja o dono do castelo agora. E na Vila também não nos sabem dizer. E na cidade…não dizem nomes ou referem algo que possa ser considerado dica.

- O máximo que posso fazer para vos ajudar, jovens, é perguntar ao senhor que está sempre junto dos portões principais. Acompanhem-me. – pediu e o grupo acatou o pedido, devagar seguiram o velho homem; passaram rente ás muralhas que teriam á volta de 4m de altura, chegaram a uma esquina da muralha e logo avistaram um portão duplo da mesma altura que as muralhas, de madeira maciça e bem cuidado.

- Nunca vim tão longe. – Adam sussurrou a Minori e ela assentiu, pois era o mesmo para si. – Sempre nos colocaram medo. – sorriu rapidamente e ela olhou-o.

- Como estás hoje Albert? – o homem de idade falou para um, pouco mais novo que si e que ouvia rádio, calmamente junto da entrada do castelo e debaixo de uma arvore pequena.

- O mesmo de sempre, Sr. Olfan. Aborrecido. – olhou o grupo de jovens que seguia aquela homem de idade. – Ora, ora…

- Apresento-te um grupo de jovens que vem mostrar a paisagem a um novo amigo na zona e curioso á cerca do castelo. – Olfan anunciou

- E que curiosidade é essa, realmente?

- Reparamos todos os dias que a reconstrução do castelo está cada vez mais completa. – Minori falou – Suponho que esteja fiel á imagem do ano em que foi construído.

- Totalmente. Tirando o facto de termos electricidade e água canalizada. – Albert falou

- Gostaríamos de saber se tem como perguntar ao dono do castelo se poderíamos vê-lo. – olhou o alto portão – Passar das muralhas para dentro.

- Jovem á anos que aqui estou e nunca houve hipótese de o castelo ser visitado por turistas.

- Vivemos na Vila, não somos propriamente turistas. – Adam contrapôs.

- De facto. Mas creio ser…impossível. – Algures do outro lado do portão altivo ouviu-se um sino tocar, Albert mostrou-se tão surpreendido quanto os restantes e não tardou até a pequena porta incorporada numa das partes do portão ranger.

- Que… - Liana começou a dizer mas logo se calou ao ver a plena atenção que todos depositavam na porta.
A porta começou a abrir, vislumbrava-se ligeiramente a relva bem cuidada do pátio de entrada do castelo e logo alguém saiu pela porta.


Notas Finais


Obrigada a quem está a acompanhar esta fic de "passar tempo". Obrigada mesmo. =D
Comentários?
Kisu <3


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