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História "Just a complicated love story" - 7 Capítulo


Escrita por: PortugaGirl

Capítulo 7 - 7 Capítulo


Deduziu-se que seria uma mulher que ali surgiu a sair pela porta, pois logo se notou que vestia um vestido, azul escuro, modelo delicado, feito de linho e que tinha um capuz, pois a mulher usava o capuz e assim as suas feições estavam ocultas por este. Minori reparou desde logo que a mulher tinha o cabelo comprido, bem comprido, pois descaia pelos seus ombros e as pontas eram um pouco a baixo do peito da mulher, cabelos negros e ondulados; as mãos e braços da mulher misteriosa eram delicados para pareciam ter força; a sua pele, pelo que se poderia ver era bronzeada; coisa que surpreendeu o grupo era o facto da mulher calçar apenas uns chinelos.
Albert nada falou e apenas se limitou a se impedir de olhar a mulher que ali tinha surgido.

- Que pretendem? – a mulher de feições ocultas pelo capuz do vestido perguntou, e notava-se que se dirigia a Minori em concreto; a voz dela era suave e usava um tom tranquilo.

- É a dona do Castelo? – Minori não acreditava nisso, mas perguntara na mesma

- Não. – a mulher respondeu – É com o dono que desejam falar?

- Se for só ele quem possa dar autorização ou não para entrarmos. – a rapariga respondeu. Ouviu-se o riso delicado da mulher.

- Alguma vez ouvis-te falar que entraram aqui outros que não os que aqui vivem? – Minori negou

- Creio que aí tens a tua resposta. – disse de novo no seu tom calmo – O Sr. Kawasa não aceita visitantes.

- Kawasa? – Minori repetiu e logo olhou para Kei, este havia cruzado os braços ao peito e parecia de novo metido nas suas única e exclusivamente, coisas; de volta ao seu mundo á parte e envolto no seu próprio mistério. – De certeza que não podemos tentar falar com o Sr. Kawasa?

- Absoluta. – a mulher de cabelos negros e compridos respondeu – Lamento a decepção, mas as coisas são assim.

- Não deveria ser justo recusar ás pessoas visitar tal local tão histórico. – Minori disse; Adam agarrou-a suavemente pelo braço e puxou-a atrás delicadamente

- Não insistas. – ele sussurrou-lhe

- Existem locais espantosos para se visitar por entre o bosque. – a mulher falou – Porque não os tentam descobrir. – Alfred e o Sr. Olfan nada falaram e o mais velho de ambos começou a tomar o seu rumo, acenou ao grupo de jovens e começou a se afastar aos poucos. – Aproveitem. – a mulher voltou a falar e voltou costas ao grupo de amigos, passando pela porta de novo e esta fechou-se com um suave ranger.

- Tanta simpatia. – Liana resmungou – O mundo está garantido. – soprou e começou também ela a tomar o caminho de volta para a Vila, mas agora pela estrada de terra batida e em partes calcetada que ligava oficialmente o Castelo á Vila no final da colina.

- Kawasa. – Minori dizia de novo, olhou Tay que se espreguiçava e parecia alheio ao que se havia passado – É…

- Esquece. – Kei falou subitamente atrás de si.

- Ela… -Adam apontou a rapariga – esquecer? Isso sim é pedir impossível. Óh pessoa teimosa.

- Piada. – Minori falou para ele – Mas sim…tens razão. – olhou por cima do ombro a fim de encarar o loiro – Não esqueço é nada, Kei. – este respirou fundo e soube que era escusado.

[+++]

            Quando Liana decidia ser insistente ninguém a dava sossegada, estavam de novo numa sexta á noite e era o dia de aniversário de Minori, a rapariga fazia 17anos e havia uma actuação na cidade próxima e hoje não haviam regras a cumprir ou horários, as duas amigas tinham liberdade para aproveitar a noite da cidade e iriam ficar na casa, naquele dia desocupada, dos tios de Liana.
As amigas terminaram de se arrumar e rapidamente se colocaram a caminho local onde a banda de Adam iria actuar.

- Mal posso esperar por ver aquele loiro sexy. – Liana falava ansiosa – Á dois dias que não o vejo. – franziu o nariz. Ver a quantidade de fãs que a banda já havia conseguido era assustador para Minori; maioria era composta por raparigas mas o numero total era muito significativo. A custo Liana alcançou o sitio ideal para assistir ao pequeno concerto dos rapazes, mesmo em frente do palco, no meio daquela loucura, correndo o risco de ser esmagada ou levar porradas de uma fã mais louca.

- Vais tão pagar por isto. – Minori sussurrou á melhor amiga, esta sorriu e fingiu nem se importar com as suas palavras. Soprou impaciente e assim que aquele histerismo inicial acalmou, as luzes foram desligadas e apenas aquelas do palco iriam iluminar o local da actuação, estava arrasador o palco; nada mau para uma banda que oficialmente só existia á 7meses.

Os primeiros sons vindos da bateria que Ian toca ouviram-se, gritos femininos e assobios de incentivo ouviram-se, pouco demorou a se começarem também a ouvir os primeiros acordes da guitarra e baixo; a loucura havia-se instalado completamente; o pessoal começou a saltar e dançar ao som daquela musica, assim que a voz melodiosa de Adam se ouviu os gritos irromperam com maior fúria e começou-se a acompanhar a letra.

- Fantástico! – Liana gritou assim que Kei surgiu á luz do palco; o rapaz vestia umas calças meio largas, negras, usava um cinto meio extravagante pois era feito de umas 4correntes finas e uma outra era pendurada, blusa negra de alças, colete de cabedal com vários bolsos e fechos, o seu cabelo loiro estava no seu habitual jeito desgrenhado e a franja comprida que lhe ocultava, quase, totalmente o olho esquerdo terminava em bico. Aquele guitarrista estava a provocar sismos emocionais ás suas fãs.

Minori sorriu, interessava-se mais por Adam; o ruivo vestia uma calças á sua medida o que mostrava as formas fenomenais do seu rabo sexy, usava uma camisa simplesmente branca e por cima um casaco meio justo de meia manga, usava uma pulseira de cabedal em cada pulso e o seu corte de cabelo, apesar de se manter curto, havia sofrido uma modificação, pois agora Adam espetava ligeiramente as pontas atrás.
Era um concerto de tempo mais reduzido que o dito profissional mas era o suficiente para colocar todos aqueles fãs em euforia. Uma hora e meia depois o concerto e após as coisas pelo local de actuação ter acalmado, Minori e Liana conseguiram entrar no backstage; desde logo encontraram Tay que as aguardava.

- Estava a ver que não vinham. – o rapaz falou e tratou logo de abraçar Minori – Parabéns, girl. – esta sorriu timidamente e agradeceu – Vamos. – encaminhou-as para uma sala ao fundo daquele corredor. – Consegui encontrá-las! – anunciou-se assim á entrada da sala.

- Olá! – Ian cumprimentou e á vez três dos elementos da banda foram dar os parabéns á aniversariante. Adam continuava de braço colocado sobre os ombros de Minori após lhe ter dado dois beijinhos de parabéns e a rapariga corava ligeiramente, quando Kei entrou por uma outra porta na sala.

- Que me dizes de dar os parabéns á Minori? – Adam questionou ao loirinho, este olhou a rapariga de cabelos pretos e olhos castanhos.

- Não sabia que fazia anos. – explicou

- Sabes agora. – Adam insistiu – Deixa-te de cortes, meu. – deixou de manter o braço sobre os ombros da rapariga; ligeiramente pouco á vontade, Kei aproximou-se de Minori e deu-lhe um suave beijinho na face direita. Liana juntava as mãos ao peito e suspirava constantemente.

- Parabéns, Minori. – Kei falou perto da orelha da rapariga e logo se afastou.

- Ainda faltam 3 meses para o meu aniversário. – Liana deixou escapar e notavelmente estava em algum desespero por contacto entre si e o guitarrista da banda. Os rapazes começaram a rir e o próprio Kei ficou com um sorriso nos lábios e logo revirou os olhos.

- Quer dizer…antes se eu tentasse referir o teu nome perto do rapaz, entravas em hiperventilação. – Minori falava para a melhor amiga – Agora já pouco te importa.

- Não é mais segredo, para quê a parvoíce toda. – cruzou os braços ao peito – Desgosto tenho eu quando me lembro que não tenho hipótese, mas sou uma tipa cheia de esperança. – Tay olhou o primo de modo divertido

- E deixas que a miúda desespere com esperanças? – questionou Tay ao seu primo

- Ao contrario de vocês eu estou bem sozinho. – Kei informou – E não estou constantemente a falar de raparigas, principalmente se são apaixonados por alguma. – atirou directamente para Adam – E nunca se aventuram. – semicerrou os olhos.
Esta havia deixado Minori confusa e preocupada. Adam gostava de alguém? Assim quem perdia esperança era ela.

- Álcool. Todos necessitamos agora. – Juka falou subitamente – Minori paga a primeira rodada. – esta ficou boquiaberta – Tu é que fazes anos.

- Oficialmente o meu dia de anos já terminou. – apontou o seu relógio de pulso. – 12:30h. – sorriu

- Cada um paga á sua vez. Pensa assim…somos apenas duas raparigas. Eles são 5 rapazes.

- 4 para a borga. – Kei corrigiu – Estou a caminho de casa. – falou sem lhe dar grande importância enquanto arrumava a sua guitarra negra no estojo.

- A sério…vais mesmo continuar a ser meio distante connosco? – Minori questionou-lhe – Ok, não és género boémio como o Juka e o Ian. – estes entreolharam-se – Mas poderias deixar-te levar uma vez. – sorriu para o guitarrista

- Estás aí todo parvo porque nunca deixas-te que pessoas novas na nossa rede de amigos se juntassem a nós. Já sabes que elas são bem animadas.

- Ya. E jeitosas e tudo, meu. – Juka falou travesso e significativamente olhou o facto de Liana estar a usar mini saia.

- Oi! Tira o olho grosso. – ela pediu – Se fosses o guitarrista até me despia em praça publica caso fosse exigido, agora assim…é bom mas não é para a tua mão. – Minori e Adam tinham ficado escandalizados de súbito. Ian agarrou-se á sua barriga a rir e quase caia ao chão; Tay sorria e ajeitava o seu cabelo castanho para o ruivo ao espelho.

- Quanto já bebes-te? – Juka questionou á de cabelos loiros escuro. Minori já ria também

- Uma garrafa de Malibu com a minha melhor amiga antes de virmos ao concerto. – anunciou Liana; Foi ver o espanto desenhado nas atraentes feições de Kei Suzuki e o súbito estado de congelamento corporal

- E achas que não será divertido, Kei? – Tay inquiriu ao primo – Promete. Em ultimo caso és violado por uma incontrolável Liana. – gargalhou

- urusai! – Kei pronunciou e o primo encolheu os ombros

- Vamos ou não? Começo a ficar, seriamente, desidratado. – Ian falou
O grupo assentiu e a Kei não restou senão deixar-se arrastar para a noitada de sexta.



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