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História Just Dreams or Reality? - Hiatus - Prólogo


Escrita por: vmrCousk

Notas do Autor


E olha eu postando mais fic p'ra atrasar nas postagens... kkkkkkkkkkk
Bom, esta eu fiz faz um bom tempo, e resolvi dar uma analisada boinha e postar.
Os personagens desta história e suas personalidades são de minha autoria.
De referência, peguei a fic DREAMS - O que é real?, do @FordPrefect
Mas no meu caso, os personagens também vivem no mundo real, e não apenas em seu "sonho".
Bom, eu tenho que sair, então, dispensadas as explicações enormes que eu geralmente dou kkk
Boa leitura.

Capítulo 1 - Prólogo


H I A T U S
" J u s t  D r e a m s  O r  R e a l i t y ? "
D e : V e r o n i k a  R i b e i r o
@GratidaoLerigou

 

Alana corria ofegante pelas ruas agora desertas de Londres; olhava para trás de minuto em minuto com medo do que a perseguia.
Alana acorda com um grito; estava ofegante, tivera outro de seus pesadelos.
Era sempre assim; Alana sonhava com coisas nas quais ela nunca entendia o significado e o porquê; mesmo assim continuava sua vida como se fossem coisas "normais"... Mas ela sabia que não eram coisas normais, porquê, de fato... não eram.

[...]

- Ally do céu, para de sonhar essas coisas menina! - Tessa diz ao ouvir Alana contar mais um de seus sonhos um tanto incomuns; talvez nem tanto assim.

- É involuntário Tes! - Ela se defende. - O pior é que parece tão real... - Sussurra para si mesma lembrando de seu último sonho.

- Você não acha que isso pode acontecer de verdade acha? - Tessa pergunta horrorizada e incrédula.

- Claro que não, a gente não tem mais 10 anos de idade pra acreditar em lobisomens, vampiros e esses seres mitológicos não é? - Alana responde pensando exatamente o contrário.

Era muito real pra não ser verdade.

- Eu vou ficar por aqui Ally. - Tessa diz se despedindo em frente a sala de aula.

- Boa sorte com o Ector! - Diz piscando para a amiga que revirou os olhos ao lembrar de que seria aula de Química e o professor da mesma não era muito simpático, nem com ela, nem com ninguém.

- Vou precisar, esse professor é cismado comigo! - Diz enquanto revira os olhos. - Comigo e com todos, nunca vi! - Conclui e entra na sala de aula.

Alana ri e logo volta a caminhar.
Ela olha pras escadas em que irá subir e flash back's de um dos seus sonhos tomam conta de sua mente.

[...]

- Pra onde você pensa que vai, linda? - Um homem pergunta em deboche para Alana.

- Não me mate, por favor! - A garota suplica com medo, mais cedo vira o mesmo homem matar uma menina friamente.

- Eu adoraria... - Ele diz sorrindo de lado. - Mas não posso. - Completa desfazendo seu pequeno sorriso.

- Por que não pode? - Ela pergunta receosa e um tanto curiosa.

- Você é a chave para a liberdade. - Ele explica simples, como se aquilo fizesse sentido para a garota que o olhou confusa.

- Então por que quer me fazer mal? - Ela pergunta ansiando a resposta, porém ainda receosa.

- Porque eu não quero liberdade. Está tudo muito ótimo do jeito que está. - Sorri abertamente, como se imagens dos últimos dias viessem-lhe a mente. - Mas ninguém pode saber que eu sou contra o chefe... eu seria decapitado. - Diz desfazendo o sorriso com a última frase.

[...]

- Você vai ficar parada aí moça? - Um garoto pergunta a Alana que acorda de seus pensamentos e percebe que estava parada ao pé da escada.

Alana sacode a cabeça e começa a subir as escadas.

- Ei! Você! - O garoto chama-a. - Está tudo bem?

- Na verdade não... - O garoto abre a boca para a responder mas ela fala antes. - Mas não é nada que possa ser resolvido. - Conclui vendo a expressão facial confusa do jovem que a fitava curioso.

- O que é? - Pergunta confuso, e, claro, curioso.

- Não é nada. - Alana sorri para esconder seus medos do que estava a acontecer com a mesma.

- An... Qual seu nome? - O garoto muda de assunto percebendo o desconforto vindo da mesma.

- Alana, e o seu? - Ela responde voltando a subir as escadas, mas agora acompanhada.

- Enzo. - Responde e sorri.

[...]

- Eu não acredito que você falou aquilo para o professor! - Alana diz entre risos.

- Você duvidou, nunca duvide de mim! - Enzo respondeu também rindo.

- Mas pedir ele em namoro já é demais você não acha? - Alana retrucou pensando em como teria sido se o professor aceitasse.

- Se ele aceitasse eu seria uma pessoa de sorte, imagina o boletim como seria! - Enzo disse fingindo desapontamento com o grande "não" que recebeu do professor.

- Estou começando a desconfiar da sua masculinidade! - Alana respondeu ainda rindo.

- Ah, gata... Não duvide! - Respondeu a garota fazendo uma voz grossa.

[...]

- Você não pode ir! Me ajuda, por favor... - Uma garotinha suplica chorando para Alana que não entende nada do que está acontecendo.

- O que você tem menina? - Alana pergunta totalmente perdida, pra ela estava tudo normal.

- O chefe quer me matar porque eu disse que não existia liberdade neste mundo. - Ela ainda chorava descontroladamente.

Neste momento Alana ouviu um som muito alto.
Um som de... um som de um tiro.
A garota que antes chorava agora encontrava-se caída no chão, sem vida, em cima de uma longa poça de sangue.
Dois caras apareceram por trás de Alana.
Um se encarregou em pegar Alana, e o outro em pegar a outra garota, agora morta.
Levaram Alana para fora do lugar e a jogaram no chão ignorando todo o escândalo que ela fizera.

- Quem são vocês? Por que fizeram isso com aquela menina? Vocês vão me matar? - Alana perguntou tudo rapidamente, e, num instante, encontrava-se desacordada, pois levara um soco de um dos caras.

[...]

Alana acorda como todas as noites: ofegante e assustada.
Mas dessa vez foi diferente... Ela acordou com uma dor imensa em seu rosto, bem onde levara o soco em seu sonho.
Correu para o banheiro e quando se olhou no espelho se surpreendeu... 
Estava com uma marca enorme no rosto.
Mais tarde, quando se arrumava para a escola, notou que a marca havia sumido como num passe de mágica.

[...]

- Então você acha que você se machucou na vida real também? - Tessa pergunta surpresa, como se a amiga estivesse delirando... Bom, na cabeça dela era sim um delírio.

- Eu não acho Tes, eu tenho certeza, eu vi, eu senti, tava doendo e tava vermelho! - Alana respondeu tentando inutilmente convencer a amiga, mas não teve sucesso.

- Alô alô pessoas lindas da minha vida! - Enzo chega por trás das meninas assim as assustando.

- Meu Deus, Enzo! Você conhece a gente faz dois dias, não é pra tanto! - Alana responde com a mão no peito ofegando pelo susto.

- É garoto, seja mais normal por favor! - Tessa responde da mesma maneira.

- Isso é blasfêmia! Eu sou muito normal, vocês estão fazendo bullying¹! - Enzo diz se fazendo de ofendido, assim, arrancando gargalhadas das duas.

- Bom gente, eu fico por aqui... até mais! - Tessa diz entrando na sala de aula e Enzo e Alana seguem o caminho de sempre conversando conversas aleatórias até que Alana acaba falando de seus sonhos e Enzo para estranho.

- O que foi? - Alana pergunta estranhando a pausa repentina.

- Você também? - Ele pergunta perplexo.

- Como assim? - Alana perguntou sem entender.

- Eu também tenho esses sonhos! - Ele respondeu num grito atraindo olhares de alunos e... Um certo professor, que se apressou a chegar em sua sala, a sala em que Tessa estava.

[...]

- Beleza, vocês precisam saber disso! - Tessa disse rápido ao encontrar Alana e Enzo.

- O que? - Os dois perguntam ao mesmo tempo curiosos.

- O professor de Química, o Ector... Ele... Ele sabe dos seus sonhos Alana... E ele... Tentou me convencer a te... A te sequestrar! - Falou rápido com um pouco de dificuldade. Estava trêmula, com medo do que acontecera.

- Ele não falou de mim não é? - Enzo perguntou com medo, pois lembrou do grito que deu mais cedo.

- Falou. Ele queria a minha ajuda pra sequestrar vocês dois e uma outra garota. - Tessa falou agora mais calma, mas ainda com medo de tudo.

- Que garota? - Alana perguntou curiosa.

- Uma tal de Lauren. - Tessa respondeu pensativa. - Eu acho que sei quem é ela! - A garota sai puxando Enzo e Alana sem esperar resposta.

Depois de subirem um andar, Tessa soltou-os e começou a procurar uma sala.

- A sala de música! - Tessa diz apontando uma porta, logo puxou-os novamente.

Eles pararam atrás da porta e ficaram ouvindo a música que era tocava.
Esperaram que a música parasse para que entrassem na sala.

- Com licença... Lauren? - Tessa entrou na frente assim perguntando, Lauren assentiu um pouco tímida.

- Posso... ajudá-los? - A garota perguntou ainda tímida.

- Você sonha não é? - Enzo perguntou direto, a encarando.

- So-sonho... Por que? - A garota se assustou com tal pergunta, ninguém sabia que ela sonhava.

- O professor de química, o Ector, ele quer sequestrar você e eles dois. - Tessa diz apontando Enzo e Alana. - Por que vocês sonham.
- Que!? - A garota gritou apavorada. - Co-como ele sabe que eu sonho!? - Ela perguntou baixinho, como se falasse para si mesma.


Notas Finais


¹Bullying: É um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.

Obrigada por ter lido, nos vemos nas postagens dos outros capítulos, caso você tenha gostado, favoritado, e adicionado na biblioteca.
Comente sua opinião, mas nada pejorativo, por favor, sempre opiniões construtivas ou até ruins, mas que tenham um bom argumento, pois se não não passará de um mero comentário.
Caso queira ler minhas outras histórias, pode ir ao meu perfil que encontrará todas =)
Até mais.


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