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História Just for Benefits ( Yixing Long Imagine ) - Protect you


Escrita por: TaeSmile

Notas do Autor


Lindos, maravilhosos e incríveis leitores, me perdoem, eu realmente gosto de postar todo dias, mas eu realmente esqueci ontem.

Em fim, espero que esse capítulo sirva de perdão.

Capítulo 10 - Protect you


 -___________ - a pessoa me perguntou e até reconhecer a voz, senti meu coração parar de funcionar normalmente e minha respiração ficar presa.


-Yixing, você me assustou! - me virei espantada e joguei a chave nele.


A verdade é que se eu tivesse parado pra pensar pelo o menos 30 segundos depois de ver o carro, ao invés de ter surtando, eu teria notado que o carro era muito mais familiar do que eu podia imaginar.


-Me desculpa.


-Você podia avisar que ia ficar aqui me esperando! - peguei a chave do chão e abri a porta para entrar, deixando espaço para ele fazer o mesmo.


-Desculpa, não sabia que você tava tão assustada.


-Eu não assustada, eu fiquei assustada, são coisas diferentes.


-Eu queria garantir que aquele cara não ia ficar aqui te esperando.


-Então você resolveu ocupar o cargo de psicopata? - arqueei uma sobrancelha e vi ele revirar os olhos.


-Tranca a porta - ele disse dando meia volta para abri-la e eu segurei a mão dele.


-Desculpa, eu tava brincando - subi o toque até o antebraço dele e o puxei pra dentro.


-Parece que você não pretendia ir pra casa do Jongin desde o começo né? - ele perguntou me olhando de cima a abaixo e analisando a roupa que eu usava, uma blusa e calça que claramente não eram minhas.


-Foi a opção mais segura.


-E depois de uma frase dessas você ainda quer que eu não me preocupe?


-Eu surtei um pouco, foi meio assustador, mas agora tá tudo bem.


-Por que eu sinto que você tá mentindo? - ele perguntou se apoiando na porta e ficou me encarando com os braços cruzados.


-Porque você não acredita nas pessoas, só isso - desviei rápido e fui até meu quarto pegar o carregador do celular.


-Ei - ele disse segurando meu pulso e me puxando de volta a sala - Pode me dizer a verdade.


Enquanto ele me encarava nos olhos, sem exitar nem por um segundo, senti meu corpo todo ser preenchido por uma onda de calor e mesmo que quisesse desviar o olhar eu não conseguia. Os olhos dele pareciam um tipo de buraco negro que suga você, e por mais que se tente sair, a única coisa que acontece é ficar mais preso.


-Me responde a verdade __________, eu não vou fazer nada, só preciso da verdade - ele dizia enquanto as mãos seguravam meu rosto e transmitiam um calor e conforto inexplicáveis.


-Eu tô com medo - falei desistindo completamente de tentar mentir pra ele, ouvindo minha voz sair em tom completamente indefeso.


-Quer que eu te deixe segura? - ele perguntou, quase que em um sussurro,descendo uma mão até a minha cintura e esse movimento me fez prender a respiração por breves segundos.


-Não, você vai fazer besteira.


-E se eu prometer não fazer?


-Eu sei que vai ser mentira - falei segurando a mão dele na minha cintura, tentando tirá-la e ele apertou mais, dando um sorriso rápido.


-Mas eu posso tentar cumprir a promessa o máximo que der.


Assim que ele terminou de falar, senti que meu cérebro não agia mais normalmente por conta dessa proximidade repentina dos nossos corpos, e eu acabei cedendo à vontade de beijá-lo.


A surpresa dele foi evidente nos primeiros segundos, quando sua boa ficou simplesmente parada, me deixando fazer tudo, mas aos poucos, ele mexeu os lábios em uma sincronia um pouco descompassada no começo, mas que foi ganhando ritmo à medida que a mão que segurava meu rosto e me empurrava em direção a sua boca.


-Certo, talvez eu tenha o pavio curto pra esse cara - ele disse depois que nos separamos e eu acabei dando uma risada, encostando minha testa na curva do pescoço dele.


-Eu já percebi isso a muito tempo.


-Você pode ser mais atenta que eu - ele disse descendo a outra mão até minha cintura e me envolvendo em um abraço folgado.


-Como ta sua cicatriz? - perguntei passando o dedo por cima da blusa que ele usava, próximo a área que o curativo se encontrava.


-Você me perguntou isso ontem, então acho que a resposta ainda é a mesma.


-Da pra me responder logo? - disse séria e ele riu.


-Indo, não dói mais.


-Sabia que eu ainda acho que a culpa disso é minha? Só de pensar que alguma coisa pior podia ter acontecido…


-Eu já disse pra você não se culpar por ser especial.


Ele disse de novo.


Eu sou especial.


-Mas eu me culpo do mesmo jeito, e você também se machucou do mesmo jeito.


-Olha pra mim - ele disse baixo e eu me senti um tanto, obrigada (?), a fazer isso - Eu prefiro isso a te ver assustada a ponto de não se sentir segura de vir pra própria casa.


-Mas eu não prefiro.


-E eu sou mais velho, então você precisa me obedecer - ele disse com tom de desafio e eu acabei rindo.


-Esse foi um argumento péssimo.


-Mas você entendeu. Agora só me diz que quer que eu te proteja. - ele disse apoiando a cabeça na curva do meu pescoço, e começou a beija-lo.


-Yixing, para - tentei empurra-lo, mas era mais que óbvio que eu não queria que aquilo acabasse.


-Só diz que sim - ele sussurrou, mordendo o lóbulo da minha orelha, e eu senti meu corpo todo se arrepiar.


-Oppa… - dei um gemido quando senti ele morder meu pescoço.


-Isso foi um sim? - concordei com a cabeça e o ouvi rir baixinho. - Obrigado. - ele disse voltando pra minha boca


-Você quer ficar aqui hoje? - perguntei quando demos uma pequena pausa para recobrar o oxigênio.


-Se você prometer tomar um banho, sim


-O que você tá querendo dizer?! - me afastei dele e cruzei os braços séria.


-Você tá com o cheiro de homem que não sou eu. - ele riu apontando minha roupa e só então percebi que usava a roupa do Jongin.


-Ah sim… é verdade.


-Estressada - ele me puxou pra perto e nos colou novamente com um beijo calmo e intenso.


-Aliás, você se importaria em tomar esse banho agora?


-Idiota! - reclamei batendo no ombro dele.


-Por favor?


-Tá - resmunguei dando meia volta, indo tomar um banho.


--


-Pronto? - perguntei me sentando no sofá depois do banho e ele me puxou pra cima dele.


-Agora sim - ele disse depois de tirar o rosto do meu pescoço.


-O que você quer fazer? - perguntei tentando me levantar de cima dele, mas fui puxada pra baixo.


-Nada - ele disse baixo, antes de me beijar.


As mãos dele pararam no meu quadril, me mantendo parada, enquanto as minhas pararam no pescoço e ombros dele.


-Quer ir pra o quarto?


Neguei com a cabeça e rebolei no quadril dele, o fazendo pender a cabeça pra trás e me segurar mais forte.


Em poucos segundos, nenhum de nós usava blusa, a sala ia  ficando cada vez mais quente, e minha vontade de fazer aquilo só crescia. Cresceu tanto que enquanto minhas mãos passavam pelo abdômen dele, eu, mais uma vez, me deixei levar pelas emoções e vontade, e acabei batendo exatamente no curativo dele.


-Ai - ele resmungou me empurrando de leve.


-Ai meu deus - pedi tirando a mão dele do lugar e colocando a minha.


-Esquece isso - ele tentou me puxar de novo mas eu o empurrei.


-Não, eu vou te machucar de novo.


-Por favor, não para agora. - a voz dele saiu mais parecida com um gemido, até certo ponto, desesperado.


-Eu vou te machucar - repeti me levantando e pude ver que a calça dele mostrava que a pequena diversão já tinha surtido um grande efeito.


-Certo - ele disse depois de ficar um bom tempo com a cabeça apoiada no braço do sofá.


-Onde você vai? - perguntei quando ele levantou do sofá.


-No banheiro - ele respondeu sem me olhar e me toquei no que ele ia resolver.


Enquanto ele não voltava, liguei a televisão pra tentar me distrair, e depois de alguns minutos, ele voltou e sentou do meu lado.


-Machucou muito? - passei o indicador ao redor do pedaço de gaze e ele olhou meu movimento de relance antes de voltar a focar na televisão.


-Não.


-Você quer comer alguma coisa?


-Depois a gente pensa nisso - ele passou a mão pelo meu ombro e me puxou pra perto.


-Desculpa - segurei o rosto dele e depositei um beijo rápido em seus lábios - Quando você melhorar, eu prometo que não vou dizer não.


-Se eu fosse você, não falaria isso - ele falou com um sorriso de canto e eu dei uma risada.


-Eu já falei não é?


-Então você tá perdida. - ele disse segurando meu rosto e deu um beijo longo e intenso.


-Eu já entendi o que você tá tentando fazer - me afastei dele, tirando a mão que tentava me levar até o colo dele - E eu já disse que não vou fazer isso enquanto você tiver esse curativo.


-Ahh _________ - ele resmungou tentando me segurar - Você não vai me machucar.


-Eu não vou fazer isso - me levantei e fui pra outra ponta do sofá.


-Então você devia ter ficado mais longe de mim. - subiu em mim, e antes que eu conseguisse reagir, senti suas mãos parando na minha cintura.


-Yixing para com isso! - disse tentando segurar o riso quando as mãos dele começaram a fazer cócegas na minha cintura.


-Eu não sei do que você tá falando. - ele intensificou os toques e eu não consegui segurar o riso.


-Oppa para!!


-Parar com o que?


-Xing , por favor - pedi entre risadas e os movimentos dele foram cessados quando a campainha tocou.


-Você tá esperando alguém? - ele perguntou saindo de cima de mim, ficando em pé e me deu a mão pra que eu levantasse.


-Não - neguei arrumando a blusa enquanto recobrava a respiração e fui abrir a porta, sendo impedida por ele segurando meu pulso.


-Deixa que eu vejo. - ele me puxou pra trás e tomou a frente, indo abrir a porta depois do segundo toque da campainha.


Assim que ele abriu a porta, pude ver que ele ficou tenso.


-Filha? - ouvi a pessoa atrás da porta dizer e reconheci a voz como a da minha mãe.


-Mãe? - apareci atrás do Yixing e percebi que os dois se olhavam curiosos. Na verdade, apenas a minha mãe o olhava curiosa, ele a olhava assustado e pela orelha vermelha, pude imaginar que o rosto dele também estava vermelho.


Antes de achar fofo, na verdade achar somente fofo, o fato dele ficar envergonhado na frente da minha mãe, notei que grande parte disso se devia ao fato dele usar somente uma calça preta com o cinto aberto.


-Eu não sabia que você tinha companhia filha, humm… amanhã eu volto - ela disse dando alguns passos pra trás.


-Não mãe, pode entrar - puxei ele e dei espaço pra ela entrar. - Esse é o Yixing, meu amigo - falei meu duvidosa sobre qual termo usar pra falar dele.


-Prazer Yixing - ela disse se curvando e ele fez o mesmo enquanto arrumava o cinto.


-Hum… eu acho que já vou - ele disse vestindo a blusa rápido


-Não, pode ficar - minha mãe disse ainda o olhando desconfortável - Vai ser bom ter outra companhia.


-Érr… - falei sem jeito e ele me olhou ainda mais vermelho - Fica.


-Certo - ele disse sentando no sofá.


-Então, como vocês se conheceram? - ela perguntou sentando na poltrona perto do sofá em que nós dois estávamos.


Não ia dizer a minha mãe como nos conhecemos, não da forma que realmente aconteceu. Não consigo nem imaginar a reação dela quando eu dissesse isso.


-Mesma empresa.


-Não precisam ficar tão nervosos - ela disse com um sorriso largo - Não é como se vocês namorassem e esse fosse o primeiro encontro com a família.


-Não! - disse apressada e os dois me olharam - A gente não tá namorando.


-Calma filha - ela disse ainda com um tom de riso - E então, o que vocês querem comer?


-Não precisa cozinhar mãe.


-Eu vim aqui com o pretexto de cozinhar, e cozinhar pra uma pessoa de fora vai ser ótimo - ela levantou com um sorriso e foi até a cozinha enquanto Yixing e eu nos olhávamos.


-Eu acho que ela não pensou besteira, não muita - disse baixo e as pupilas dele dilataram.


-Eu jurei que era o Chanyeol, já tava pronto pra dar um murro na cara dele.


-Você prometeu que não ia ser violento! - empurrei o ombro dele e cruzei os braços.


-Eu prometi que ia tentar ao máximo, não ser esquentado, mas não que isso era uma coisa fora de cogitação.


-Yixing é sério, eu não quero que ninguém se machuque, não procura briga.


-E eu já disse que entre nós dois, eu prefiro ser o que se machuca de qualquer forma.


-Eu não quero te ver machucado de novo - falei mais baixo que o tom usado nessa conversa e olhei pra baixo.


-Eu posso cuidar de nós dois, só confia em mim - ele disse passando a mão no meu rosto e depositou um longo selinho na minha boca.


-Vocês gostam de… - minha mãe disse botando a cabeça pra fora da cozinha e presenciando uma cena que tecnicamente ninguém podia ver.


Nos separamos depressa, como se nada tivesse acontecido. Ele foi para a ponta oposta do sofá e eu me levantei em um pulo do sofá.


-Eu te ajudo mãe.


-Vocês tão namorando né? - ela perguntou baixo assim que eu me coloquei ao lado dela.


-Eu já disse que não.


-E por que vocês tavam se beijando?


-Porque… porque sim.


-__________, eu chego aqui, tem um cara sem camisa, com o cinta da calça aberto e o cabelo bagunçado. Depois, vocês dois se beijam e agora você me diz que não tão juntos? Você saiu de mim, eu te conheço.


-Mãe, as aparências enganam.


-Você precisa esquecer aquele Chanyeol __________! Eu não sei porque vocês terminaram, mas existiu alguma razão pra isso, então esquece ele.


-Eu não vou namorar uma pessoa pensando em outra, não seria justo com ninguém.


-Então você ainda ta pensando nele?


-Olha mãe, realmente não preciso de conselhos amorosos, eu já sou bem grandinha. - disse pegando os pratos no armário e sai da cozinha.


-Eu preciso ir - Yixing disse depois que eu botei os pratos na mesa.


-O que? Não! Fica aqui - pedi quase implorando e ele me olhou espantado.


-Eu vou ficar sobrando.


-Não vai, por favor.


-Calma, é só a sua mãe.


-Ela vai ficar falando que eu preciso esquecer o Chanyeol e eu não quero ouvir isso.


-Você não quer esquecer ele? - ele me olhou com uma sobrancelha arqueada e eu neguei rapidamente.


-Claro que quero, mas ela vai ficar falando dele, e eu vou lembrar das coisas que a gente passou, e eu vou ficar mal.


-É só você lembrar do que ele já fez ultimamente.


-Acontece que ele não só fez coisas ruins, e o que eu menos quero é lembrar disso. Por favor, fica! - pedi puxando a mão dele e o vi abaixar a cabeça e falar alguma coisa em mandarim.


-Certo.


-Mesmo?! - perguntei feliz e ele concordou com a cabeça - Obrigada oppa! - agradeci com um abraço que ele não demorou a retribuir.


-Filha, eu preciso de uma mãozinha - minha mãe gritou da cozinha, fazendo eu me soltar dele - De duas mãozinhas na verdade!


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-Foi um prazer conhecer você Yixing, mas eu preciso ir agora - ela disse levantando da mesa e eu agradeci mentalmente o fato do meu pai ter chegado da reunião e ligado pra ela.


-Igualmente - ele disse com um pequeno sorriso e levantou pra fazer uma reverência.


-Sua mãe é hilária - ele disse assim que fechei a porta e minha resposta foi um olhar sério.


-Ela contou tudo sobre mim, e ela te conheceu hoje.


-Não fica assim, só porque eu descobri que quando você era pequena fingia que o seu ursinho de pelúcia era seu namorado.


-Yixing, dá pra esquecer isso?


-Uhum - ele concordou vindo até mim, e me prendendo entre a porta e o corpo dele - Mas você não acha que um ursinho é meio doentio?


-Oppa! - bati nele e recebi um risada como resposta.


-Você fica linda quando tá com raiva - ele disse se aproximando e minha reação foi envolver o pescoço dele e quebrar a distância que separava nossas bocas.


-Você podia parar de me provocar já que não quer fazer nada.


-Eu não tô te provocando.


-Sim, você está, e eu não prometo aguentar.


-Você é um cara legal, eu sei que você não faria nada que eu não quisesse. - falei passando o indicador lentamente pelo pescoço dele, descendo devagar até o ombro e o braço.


Ele então deu um sorriso de canto e olhou para o lado sacudindo a cabeça algumas vezes como se não acreditasse no que eu fazia, e então se aproximou do meu ouvido e sussurrou com a voz rouca e sexy.


-Eu posso garantir que você não vai negar.





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