1. Spirit Fanfics >
  2. Just for Benefits ( Yixing Long Imagine ) >
  3. No feelings

História Just for Benefits ( Yixing Long Imagine ) - No feelings


Escrita por: TaeSmile

Notas do Autor


Eu quero pedir desculpas antes de vcs lerem, pq já imagino o que virá por aí

😈

P.s.: queria aproveitar pra agradecer os fucking 100 favoritos!! Obrigada de verdade, é muito bom ter pessoas lendo histórias que minha cabecinha problemática cria 😁😁😁. Sintam-se livres pra comentarem também!

Capítulo 11 - No feelings


Acordei com alguém falando baixo, mas não o suficiente pra que não me acordasse.


-Eu já disse que depois te ligo cara.


-Eu tô ocupado e não vou dizer com o que, agora tchau.


-Cala a boca idiota - ele disse disse pressionando a mão a na curva das minhas costas e notei que não vestia nenhuma blusa.


Afundei meu rosto no peito dele e apertei sua cintura antes de grunhir rapidamente.


-Depois eu ligo, tchau.


-Te acordei? - ele perguntou passando a mão no meu cabelo. Concordei subindo a mão até o ombro dele e o senti rir.


-Desculpa - ele pediu me dando um beijo na testa.


-Se você calar a boca eu desculpo - brinquei e ele estalou a língua em reprovação, antes de falar alguma coisa em mandarim.


-Se eu aprender mandarim, você para com essa mania?


-Não, mas você vai entender o que eu digo.


-Eu não vou aprender mandarim - resmunguei depois de alguns segundos pensando na possibilidade de aprender outra língua e apertei ele mais forte.


-Isso é muito egoísmo da sua parte.


-Shhhhhh - falei botando dois dedos na frente da boca dele e senti ele rir - Eu quero dormir.


-Você é muito preguiçosa, já são 10:26. - ele disse com dificuldade por conta dos meus dedos que impediam o movimento dos lábios dele.


-Cala a boca Xing!


-Você podia me chamar assim mais vezes.


-Nossa, você fala muito - disse virando de costas pra ele e me envolvendo ainda mais no lençol.


-E você acorda de mau humor - ele me envolveu pela cintura e me puxou contra o corpo dele.


-Pode ir falar com a pessoa do telefone - tentei soltar o braço dele do meu corpo mas ele me apertou mais.


-Vem cá, eu prometo que não vou falar tanto - ele me virou de novo e deitou minha cabeça no seu peito. Não foi difícil dormir de novo com ele mexendo no meu cabelo.


--


Tentei levantar quando acordei de novo e acabei batendo minha cabeça em algo duro, não o suficiente pra me machucar, mas deu pra sentir o impacto.


-Você tá bem?! - ele perguntou passando a mão na altura da minha testa.


-O que foi isso?


-Você bateu a cabeça no meu celular.


-Por que você tava com o celular em cima da minha cabeça? - me levantei segurando o lençol na frente do busto com uma mão e com a outra massageando minha cabeça.


-Porque tinha uma pessoa dormindo no meu outro braço e a cabeça dela não me dava a alternativa de ficar longe porque sempre tava se mexendo.


-Tá - respondi sem argumentos e abaixei a vista.


-Deixa eu ver se tá vermelho - ele segurou minha cabeça com uma mão e a outra usou pra ver o lugar que o canto do celular tinha acertado - Não vai doer muito daqui a pouco - ele concluiu com um beijo onde tinha batido e uma parte de mim se sentiu uma criança pequena.


-Que horas são? - perguntei e ele começou a procurar o celular na cama.


-12:47.


-Meu deus, eu dormi muito. - falei esfregando os olhos e o vi dar um sorriso. Não qualquer sorriso, mas um orgulhoso, cuja razão só entendi depois de alguns segundos. - E pode tirar esse sorriso da cara seu idiota! - reclamei me levantando com o lençol enrolado no meu corpo e o vi cobrir a parte de baixo com travesseiro enquanto ria.


-Eu não sei do que você tá falando.


-Você sabe sim, e pare com isso! - apontei pra ele antes de pegar roupas limpas pra usar depois do banho.


-Ei - ele levantou ainda com o travesseiro na frente e me puxou pelo lençol - Usa isso - ele entregou a blusa dele que estava no chão.


-Minha roupa é mais confortável - provoquei e o ouvir dar uma risada antes de me puxar com mais força, me fazendo cair na cama.


-Mas você não vai ficar tão sexy com elas - ele sussurrou puxando o lençol pra baixo enquanto eu tentava impedi-lo.


-Yixing para com isso - disse nervosa depois que ele finalmente conseguiu descer o tecido até a altura do meu quadril. Tive quase certeza que meu rosto ficou vermelho.


-Você não acha que eu esqueço das coisas rápido, acha? - ele perguntou sem quebrar o contato visual enquanto me prendia entre seus braços, um de cada lado do meu corpo.


-Você acha que quando eu te vejo com aquela roupa diariamente eu não penso em como você fica melhor sem nenhuma? - ele disse no meu ouvido, de um jeito sexy e quase perigoso, arrancando um suspiro meu.


-Em como você fica muito mais linda com o cabelo bagunçado e sem maquiagem? - o tom dele se manteve o mesmo e a respiração quente dele no meu pescoço fazia meu corpo todo ser preenchido por uma onda de calor e eletricidade.


-Em como sua voz fica ainda mais tentadora quando você geme meu nome? - dessa vez ele mexeu o quadril de encontro ao meu, e a sensação do membro dele perto da minha intimidade coberta apenas pelo fino tecido do lençol foi o suficiente pra me fazer gemer baixo e apertar o braço dele.


-Desse jeitinho mesmo. Você enlouquece qualquer pessoa _________. E sabe qual é a melhor parte disso? - ele perguntou voltando ao meu ouvido e deixando o tom de voz ainda mais rouco e perigoso; neguei com a cabeça enquanto minhas unhas arranhavam a nuca dele - Mesmo você enlouquecendo qualquer um, eu sou o único deles que pode te tocar.


O único? O que ele quis dizer com isso? Quer dizer, tudo bem que ultimamente ele realmente tem sido o único, mas não por obrigação ou peso na consciência por transar com outro, e eu duvido muito que eu também tenha sido a única com quem ele transou desde que isso começou.


Meus pensamentos sobre esse comentário foram interrompidos quando a boca dele encontrou a minha de uma forma urgente.


Assim que o beijo começou, minhas mãos se perderam no cabelo dele, puxando as mechas e arrancando grunhidos dele, que tentava a todo custo tirar o lençol que cobria o resto do meu corpo e assim quebrar a barreira que nos impedia de fazer o que tanto queríamos.


A dificuldade dele pra tirar aquele tecido me deixou impaciente, principalmente pelo fato de que cada vez que ele fazia algum movimento, acabava criando um atrito entre o membro já enrijecido e minha intimidade.


-Você já foi mais eficiente - provoquei levantando meu quadril pra conseguir fazer o tecido folgar e ser puxado por ele.


-Eficiente? - ele perguntou com uma sobrancelha arqueada e antes que eu pudesse rir da reação dele ou ao menos pensar, senti ele entrar sem nenhum cuidado, me fazendo dar um gemido alto e cravar as unhas nas costas dele.


-Isso é eficiente o bastante? - ele perguntou levantando minha perna e apertando com força minha coxa. Minha única resposta foi um gemido muito bem recebido por ele, que apenas sorriu e intensificou as investidas.


Dizer que não doeu seria uma mentira, mas digamos que foi uma dor coberta e mascarada de prazer. Meu corpo todo recebeu esse novo “lado” positivamente, clamando por mais a cada vez que ele saia, sentindo um vazio logo preenchido quando ele entrava.


Era uma nova forma de prazer, uma nova forma de gritar nome dele e deixar suas costas marcadas por minhas unhas; de sentir a boca dele marcar meu pescoço e toda pele por onde passava. Uma nova forma de encarar o sexo com ele, não só como uma troca de energias meramente pelo momento, mas por algo que era exatamente o que se tanto fala em relacionamento, a química.


Tudo era diferente dessa vez, o vazio quando ele saia não era meramente físico, mas mesmo assim era inexplicável. O espaço mínimo que separava nossos corpos parecia uma distância quilométrica. A boca dele ficou mais macia e quente. O corpo dele tornou-se mais quente e reconfortante, a necessidade exata que o meu tinha.


Ele era único.

Em todos sentidos


À medida que as investidas ganhavam força, o som dos nossos corpos, o calor crescente no quarto e as novas sensações envolvidas num coisas que nós dois já fizemos bastante, a situação perfeita para um orgasmo único acontecer foi criada. Não precisei falar nada, emitir nenhum som ou movimento evidente para que ele notasse que eu já me aproximava do ápice.


-Parece que a minha ineficiência tá sendo bem conveniente agora né? - ele perguntou provocante enquanto a mão desceu até minha intimidade e começou a fazer círculos com o polegar, me fazendo gritar palavras sem nexo algum, que arrisco dizer que sequer existiam.


-Mais rápido - gemi arrastado e ele riu, mordendo o lábio inferior.


O orgasmo logicamente veio com força por conta de todas as circunstâncias em que tudo aconteceu. Ele demorou mais um pouco, talvez por tentar me provocar, já que em momento algum desviou o olhar ou tirou o sorriso do rosto.


Assim que acabamos, ele caiu ao meu lado e ficou recuperando o fôlego ainda de bruços e eu tentava organizar as ideias que surgiram durante o processo.


-Ainda sou ineficiente? - ele perguntou ainda com o rosto no colchão e eu não contive a risada.


-Esquece isso idiota.


-Você me chama de ineficiente e quer que eu esqueça? - ele perguntou sério mas o tom de voz dele ainda tinha um pouco de brincadeira.


-Você é muito eficiente oppa - me aproximei dele e o puxei pra um beijo.


-Obrigado. Aliás, você devia ter me ouvido ontem.


-E o que você disse?


-Que você não ia me machucar se a gente transasse.


-Aish - empurrei o ombro dele e ele deu uma risada. - Então quando você melhorar, eu vou dizer não do mesmo jeito.


-O que?! Não se contradiga! Você já disse que não ia dizer não.


-Eu me arrependi.


-Ah não, já disse.


-Você tá parecendo um ninfomaníaco.


-Uma pessoa que aprecia o bom da vida - ele me corrigiu e eu ri enquanto levantava para tomar um banho. Eu definitivamente precisava tirar os “resquícios” dele da noite passada e de agora. Camisinha poderia ser uma solução boa, mas o anticoncepcional era uma saída ótima para pessoas relativamente desesperadas pra pensarem.


Assim que levantei, vi as peças de roupa que tinham escolhido jogadas no chão, peguei só a roupa íntima e a camisa dele que tinha ficado na outra ponta e pude ver, com o canto dos olhos, ele dar um sorriso da minha escolha.


Enquanto a água escorria pelo seu corpo, relaxando ainda mais meus músculos, meu cérebro voltou a processar a frase que mais me abalou.


Não se culpe por ser especial.


Ele disse isso duas vezes, não pode ser só coincidência ou uma interpretação errada minha, ele realmente me achava especial.


-Eu sou especial pra ele - disse sem conter o sorriso idiota que brotou no meu rosto.


Tudo bem que não sei porquê essa ideia me deixou tão feliz, mas ouvir essa frase dele me deixava mais contente que o normal.


Além disso, essa necessidade dele de me proteger fazia um formigamento estranho acontecer no meu estômago.


Ao sair do banheiro, encontrei Yixing dormindo usando apenas a cueca e deduzi que tinha demorado demais tomando meu banho.


-Não quer comer alguma coisa? - perguntei depois de dar um beijo nele. Ele apertou os olhos antes de abri-los calmamente.


-Achei que você tinha morrido no banheiro - ele disse sentando ainda com os olhos um pouco fechados.


-Desculpa - sorri enquanto arrumava o cabelo dele - Vamos comer alguma coisa. - o puxei, mesmo sem ele querer levantar.


-Eu prefiro dormir - ele resmungava enquanto eu o puxava para a cozinha.


-Certo, certo, agora fica aqui - o sentei na cadeira da cozinha e ele apoiou a cabeça na mão e fechou os olhos.


Mesmo com fome, eu também tinha preguiça, então um sanduíche foi a melhor alternativa.


-Toma - coloquei o prato na frente dele e o cutuquei.


-Hummmm - ele grunhiu afastando minha mão da cabeça dele.


-Vai, come logo, depois você dorme.


-Nãooo.


-Você precisa comer.


-Que chatice ________! - ele resmungou puxando o prato pra perto e começou a comer.


Depois que nós dois terminamos de comer no silêncio, ele abaixou a cabeça na mesa e voltou a dormir enquanto eu lavava os dois pratos.


-Vai ficar na mesa mesmo? - passei a mão no cabelo dele arranhando sua nuca e o ouvi grunhir.


-Vem pra sala - puxei a mão dele e ele só mexeu o braço.


-Ah, você já é bem grandinho. - soltei a mão dele e voltei para o quarto.


Liguei a TV e fiquei deitada na cama mexendo no celular vez ou outra. Depois de aproximadamente 15 minutos, senti a cama pesar e a cabeça dele parou na minha barriga.


-Decidiu sair da mesa?


-Uhum - ele concordou me apertando e eu sorri passando a mão no cabelo dele. -Isso é tão bom.


-Oppa, não quer deitar no travesseiro?


-Não, agora cala a boca você, que dessa vez eu que quero dormir - ele disse botando os dedos na minha boca.


Eu ri e depositei um beijo rápido nos dedos dele que cobriam meus lábios e desci sua mão de volta.


-Acho que venho pra cá todo dia - ele resmungou me apertando e eu puxei o cabelo dele rindo.


-Você tá se aproveitando - brinquei apertando a orelha dele e o vi dar um sorriso.


-Mas você também gosta de dormir em mim.


-É diferente.


-Por que?


-Porque sim.


-Depois eu que tenho argumentos péssimos - ele disse levantando e me olhando nos olhos - Mas de qualquer forma, se você quiser, eu posso ir pra minha casa agora.


-Não! - disse segurando o pulso dele e ao ver o sorriso no rosto dele, percebi que meu nervosismo precisava ser justificado - Você tá cansado, pode dormir enquanto tá dirigindo, e eu não quero me sentir culpada por matar alguém.


-Só por isso? - ele se aproximou e eu concordei rápido. - Vou fingir que eu acredito.


-Xing! - bati no ombro dele e ele riu.


-Cuidado pra não me chamar assim no escritório, as pessoas podem pensar outra coisa.


-Idiota - me afastei para o lado e cruzei os braços.


-Você sempre fica assim irritada depois que a gente dorme junto?


-Do que você tá falando? - olhei para o lado e ele riu.


-Geralmente as mulheres ficam felizes depois de terem uma noite incrível. - ele disse com um sorriso de canto e eu acabei rindo.


-Calma, quem disse que eu achei a noite incrível? - arqueei uma sobrancelha e ele me olhou um tanto surpreso.


-Talvez isso - ele disse sentando e virou de costas pra mim, me mostrando as marcas vermelhas que eu fiz.


-Impulso?


-Então você pode pedir pra parar com esses encontros.


Eu fiquei calada o olhando, pensando em como dizer não de uma forma menos “apaixonada”.


-Não precisa ficar nervosa - ele disse passando a mão na minha cintura e deu um beijo no meu pescoço.


-Me solta oppa - reclamei empurrando ele.


-Uhum - ele levantou o rosto e me deu um beijo no meu maxilar -  Quer que eu te solte mesmo? - ele desceu até meu queixo - Pode pedir agora - ele parou em frente à minha boca e eu fiquei o encarando.


O ar ficou pesado, eu apertava meus joelhos esperando ele quebrar o espaço, mas eu não me sentia com condições psicológicas e físicas de beijá-lo.


O clima foi quebrado quando o controle caiu da cama depois que eu bati nele ao tentar aumentar a distância entre nós dois. Me virei rápido e abaixei para pegá-lo, ficando mais tempo olhando pra baixo do que realmente precisava.


Assim que me levantei encaixando a pilha e tampando o controle, notei que o clima tinha ficado extremamente tenso entre nós dois. Ele tinha feito aquela pergunta brincando, eu sabia disso, mas mesmo assim, não consegui responder nem falando sério nem também brincando. Meu silêncio provavelmente passou um interpretação de que eu não só não queria que ele não parasse como que ele ficasse.


Talvez essa interpretação fosse a pura verdade, e por talvez quero dizer que era realmente isso que passava na minha cabeça. O motivo exato do porquê pensar nisso eu não sabia, e a conclusão a que ele chegou deve ter sido justamente a culpada dessa reação dele.


-Eu acho que eu já vou - ele disse levantando e eu não o olhei ou tentei impedir de qualquer outra forma, simplesmente fiquei olhando o controle na minha mão.


Mesmo depois de ouvir a porta da frente fechar, continuei olhando fixamente um ponto aleatório por mais um bom tempo.


O que será que passava na sua cabeça agora? Que eu dei sinais de sentimentos que ao menos sei quais são? Será que ele nunca mais ia olhar na minha cara? Ou talvez dizer que eu não tinha seguido a primeira regra que estabelecemos.


Sem sentimentos




Notas Finais


NÃO ME ODEIEM POR FAVOORRRR


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...