1. Spirit Fanfics >
  2. Just for Benefits ( Yixing Long Imagine ) >
  3. The necessary goodbye

História Just for Benefits ( Yixing Long Imagine ) - The necessary goodbye


Escrita por: TaeSmile

Notas do Autor


Antes de vocês lerem, quero dizer que sinto muito por fazerem o sofrimento de vocês com essa história não ter fim, mas sabe como é né? 😈

P.s.: quero me desculpar também pelo oq vcs vão ler, sem mais spoilers.

Edit 2020: Gente. Eu decidi reler meus conteúdos depois de um tempo, e percebi que algumas coisas nessa história precisavam ser mudadas, principalmente quanto à comportamento violentos. Já fiz alterações em alguns capítulos e nas respectivas notas do autor, justifico as razoes pelas quais tomei essa iniciativa quase 4 anos depois de terminar a história. Basicamente, nesse capitulo, quando estava relendo, percebi que no cenário em questão passei uma imagem agressiva do personagem principal, que poderia ate enquadrar-se em um relacionamento abusivo. Na epoca que escrevi, definitivamente nao percebi que essa conotação seria possível, mas lendo gora, 4 anos mais velha, percebo que essa imagem pode ter ficado entrelinhas, e como repudio fortemente qualquer relacionamento abusivo, decidi editar essa historia o quanto antes. Assim sendo, como nao sei se os antigos leitores receberão a notificação da edição, espero que caso vejam, entendam que não foi minha intenção na época passar essa imagem, visto que, reitero, sempre repudia quaisquer abusividades. Quanto aos novos leitores, espero que entendam o que quis dizer aqui.

Se você está em um relacionamento abusivo, saiba que isso é extremamente perigoso. Procure ajude das pessoas em que você pode confiar para sair disso o quanto antes. Por favor, não acreditem que esses comportamentos vão mudar. Privilegiem suas vidas, acima de tudo. Cuide -se e valorizem-se, vocês são perfeitos e não merecem nenhum relacionamento desgastante e nocivo.

No mais, boa leitura.

Capítulo 15 - The necessary goodbye


Acordei com um cheiro muito gostoso de café fresco que invadiu minha narinas, logo levantei e fui ver o responsável por esse cheiro, já que eu dormia confortavelmente. Ao chegar na cozinha encontrei Chanyeol tentando fazer panquecas, mas pela quantidade que tinha fora do prato, conclui que ele não sabia fazer.


-Pelo visto, panquecas não fazem muito seu estilo - brinquei pegando a espátula da mão dele.


-Eu tentei fazer uma coisa que te deixasse mais confortável do que o café da manhã daqui, mas esquece.


-Muito obrigada pelo esforço - sorri virando a panqueca e fui puxada pra um beijo rápido.


-Eu prometo não tentar mais fazer.


-Mas foi legal.


-Ponto pra mim? - perguntou me olhando com um sorriso bobo e eu não soube o que responder, então sorri e tirei a panqueca da assadeira.


-Você vai trabalhar hoje? - me perguntou sentando na mesa enquanto eu terminava de assar o que sobrou da massa.


-Por que não iria?


-Pra ficar comigo talvez.


-Uhum…


-Eu entendi, deixa. - disse ofendido e eu acabei rindo.


-Toma - entreguei o prato com as panquecas prontas e me sentei.


-Você parece melhor hoje, tá tudo bem agora?


-Uhum. - menti.


No fundo eu me sentia pior, eu tentei usar uma pessoa pra esquecer outra, e isso só me mostrou que eu não conseguiria fazer isso, mas eu precisava.


-Foi por causa daquele cara né?


-O que? - perguntei surpresa com o palpite certeiro dele.


-Você gosta dele. - afirmou olhando os talheres no prato vazio e eu senti meu estômago gelar.


-Não.


-Você gosta sim, por isso você tá triste.


-Não é isso Channie.


-Pode dizer a verdade.


-Eu acho que sim… - disse depois de um tempo e o ouvi respirar fundo.


-Então eu acho que meu trabalho vai ser maior.


-O que?


-Eu não vou abrir mão de você.


-Mas…


-Eu já te perdi uma vez por ser um idiota, e isso não vai acontecer de novo - ele disse com um sorriso de canto e eu senti meu rosto esquentar.


Me levantei pra deixar as coisas na pia e senti o corpo dele se posicionar atrás de mim. Senti suas mãos tocarem meus braços, na altura do cotovelo, e ele me virou.


-Me deixa tentar te ganhar de volta. - ele disse passando a mão na minha cintura, enquanto a outra segurava meu rosto.


-Chanyeol não faz isso.


-Você não quer esquecer ele? - sussurrou no meu ouvido, me causando um arrepio por todo o corpo graças a sua respiração quente contra minha pele.


-Quero.


Mentira, eu não queria esquecer o Yixing, e muito menos, que a pessoa que tentasse fazer isso fosse justamente quem eu realmente devia esquecer.


-Eu posso tentar fazer isso?


-Mas Channie… - fui interrompida por seus lábios quentes com gosto do café que acabamos de tomar. Minhas mãos pararam na cintura dele, o trazendo pra perto e senti meu corpo ser colocado em cima do balcão.


Nossas bocas seguiam um ritmo calmo enquanto sua mão fazia pressão na minha nuca na tentativa de aproximar ainda mais nossas bocas. O gosto do café passava uma nova sensação ao colidir nossos lábios ritmicamente. Soltei um gemido baixo quando seus dentes encontraram meu lábio inferior, e ele sorriu antes de se afastar.


-Eu vou considerar isso um sim. - ele colou nossas testas e eu fiquei olhando seus lábios rosados do beijo que acabou de acontecer, o puxando pela nuca novamente.


-A gente pode sair de novo - falei depois que nos separamos para respirar.


-Videogame e açúcar? - perguntou com um sorriso largo e eu concordei rápido, me lembrando das nossas tardes juntos, mesmo antes de começarmos a namorar.


-Agora eu preciso ir me arrumar.


-Certo. - me segurou mais forte e eu acabei rindo.


-Pode me soltar já.


-Uhum - disse escondendo o rosto no meu pescoço e eu passei a mexer no cabelo dele, enquanto sentia ele beijar meu pescoço.


-Eu vou me atrasar viu? - disse apertando o braço dele e o senti rir contra meu pescoço, me tirando do balcão.


-Pode cuidar daqui se quiser - apontei a pia e o vi dar um sorriso enquanto saia.


Me arrumei o mais rápido que consegui, já tinha perdido um bom tempo na cozinha e não podia me atrasar. Assim que sai, o encontrei no sofá, vestindo apenas a calça jeans e mexendo no celular.


-Toma - dei a camisa dele que usava.


-Quer carona? Eu posso te buscar.


-Não precisa.


-Então a gente se fala depois? - perguntou esperançoso e eu dei um sorriso aberto.


-Sim - disse ficando na ponta dos pés e dei um selinho nele.


Assim que cheguei à empresa, senti que um peso tinha sido tirado dos meus ombros, não totalmente, já que ao ver o Yixing falando com nosso chefe, senti meu coração diminuir. Mas no fundo, eu sabia que tinha melhorado só um pouquinho, pelo o menos em relação à atitude que eu achei que tomaria ao vê-lo depois do que “descobri”.


-Para de olhar pra não ficar mais óbvio - Jongin disse enquanto passava por mim no caminho até sua sala e eu consegui quebrar o contato visual.


-Unnie, o que aconteceu com seu pescoço? - Yeonjoo perguntou quando cheguei perto da sua mesa.


-Não sei - disse pegando um espelho pequeno na sua mesa, vendo uma marca escura perto da minha clavícula.


Chanyeol


-Quer maquiagem? - me perguntou com um sorriso no rosto, fazendo meu esquentar.


-Se eu soltar da pra esconder? - perguntei desfazendo o coque e arrumando o cabelo o máximo que desse.


-Não, você vai esquecer e vai aparecer - abriu a bolsa e me deu um estojo pequeno - Toma.


-Obrigada - agradeci entrando o mais rápido possível na sala.


Eu até me daria ao trabalho de fazer uma cobertura na marca, mas a maquiagem da Yeonjoo era diferente do meu tom, e eu tinha feito favor de esquecer minhas coisas em casa por ter trocado de bolsa.


-Dane-se - resmunguei deixando a necessarie de lado e foquei no meu trabalho.


Na hora do almoço, resolvi chamar Yeonjoo pra qualquer lugar que não fosse ali dentro, e ao sair da sala, me deparei com o Yixing entregando alguns papéis à Yeonjoo.


-O Sr. Zhang queria entregar esses papéis - disse me olhando e eu senti meu coração acelerar só com o olhar dele.


-Orçamento do último trimestre - falou curto sem me olhar.


-Mas já me deram isso.


-Novos valores.


-E por que? - perguntei mesmo sendo evidente que ele não queria falar comigo.


-Teve um erro na contabilidade - falou sério e senti seu olhar finalmente se focar em mim.


-Certo - desviei rápido o olhar até as folhas que segurava, nervosa pelo olhar dele não sair de mim.


-Só isso - disse dando meia volta e assim que ele saiu, senti o olhar de Yeonjoo sobre mim.


-Vamos almoçar em algum lugar? - perguntei rápido pra evitar qualquer pergunta


-Sim - respondeu com um sorriso e pegou a bolsa.


----


-Foi o Yixing? - perguntou apontando meu pescoço e eu botei a mão na marca.


-Não - respondi soltando o cabelo que prendi involuntariamente.


-E quem foi?


-Meu ex - respondi olhando meu prato.


-O que?! Você voltou com ele? E esqueceu o Yixing?!


-Não para todas as perguntas.


-O clima hoje ficou bem pesado quando vocês se encontraram.


-Eu senti.


-Meu Deus, unnie, sua vida é tão legal! Eu tô esperando meu namorado me pedir em casamento, e esse é o máximo de animação que posso ter.


-Eu não quero isso, ia ser mais fácil ter um namorado e pronto.


-Você podia falar com seu ex, talvez existisse uma chance de reatar.


-Eu não sei, no fundo ainda sinto alguma coisa por ele, mas o Yixing…


-Que ele gosta de você é óbvio, mas você precisa ter certeza que gosta dele também. Não é legal dar esperança a uma pessoa e no fim, dizer que nada vai acontecer.


-Quando eu descobri que o Yixing tava com outra, meu coração praticamente se despedaçou. Mesmo sabendo que ele não era meu”.


-Eu não conheço seu ex, mas pelo o que vejo de você com o Yixing, dá pra dizer que vocês são muito fofos.


-Eu sinto falta dele - murmurei baixo e ela jogou uma bola de papel em mim.


-Para com essa bad unnie!


-Desculpa - pedi com um sorriso fraco.


------


Enquanto Yeonjoo subia, fiquei no estacionamento mexendo no celular enquanto restavam 15 minutos do horário de almoço. Enquanto esperava o elevador, o estacionamento estava completamente silencioso, sendo apenas possível ouvir o som do meu sapato chocando-se no  não, já que eu mexia o pé.   


-Você tá namorando com o Chanyeol?! - Yixing perguntou, aparecendo aleatoriamente ao meu lado, me fazendo literalmentempular de susto.


-Aish! - reclamei dando um tapa em seu ombro - Você quase me matou de susto! Podia fazer uma aparição menos sorrateira.


-Você. Tá. Namorando. O. Chanyeol? - perguntou pausadamente, fazendo sua voz adquirir um novo tom, mais sério do que quando fez a pergunta a primeira vez.


-Não.


-Então que marca é essa no seu pescoço?! - falou subindo a voz, mostrando seu descontentamento com minha resposta.


-Ok. Primeiro, pode abaixar a bola e falar em um tom normal comigo, sem gritos. Segundo, isso não é da da sua conta - tentei ser firme, mas confesso que essa atitude me pegou de surpresa - Agora me deixa em paz.


-Não até você me responder - ele disse bloqueando a entrada do elevador, que abriu pouco depois que eu encerrei minha fala, me mantendo em sua frente parada, sem saída. 


-Dá pra sair da frente? Meu horário de almoço acabou e eu preciso voltar a trabalhar. 


-YAH! Qual a dificuldade  de me responder?! - falou gritando outra vez, e antes que eu voltasse a reprimí-lo, Jongin apareceu tomando o que sobrava de um suco ou chá,  que provavelmente comprou depois do almoço. 


- O que tá acontecendo aqui? - perguntou com a testa franzida,  enquanto alternava o olhar entre nós dois.


- Agora, mais nada - falei entrando no elevador, já  que a chegada do Jongin o desnorteou, deixando uma brecha para que eu conseguisse entrar no elevador, sendo seguida por aquele.


Eu podia parecer não ter me abalado com o ocorrido, mas o fato dele ter me perguntado isso depois de ter visto a mancha no meu pescoço,  fez meu coração acelerar de uma maneira diferente. De modo que, a medida que o  elevador fechava as portas, como ele não havia entrado, não consegui parar de encará-lo.


-O que foi isso? - Jongin voltou a perguntar, agora um pouco confuso.


-Boa pergunta. - respondi ainda olhando a porta do elevador.


-Por que ele não te deixou subir? Vocês estava conversando antes?


- Não. Quer dizer, não necessariamente.  Ele apareceu do nada e me fez umas perguntas, que eu não quis responder, daí ele ficou na frente do elevador.


-E que perguntas seriam essas? Me baseando na estranha tensão entre vocês,  suponho ser sobre o Chanyeol.


-Tipo isso - falei vaga e o ouvi rir ao meu lado, me virando apenas para vê-lo ainda com o sorriso no rosto e com o canudo do copo na boca. - O que esse sorrisinho quer dizer, Kim Jongin?


-Ai ai, minha cara _______________, a verdade está praticamente dando uns tapas nas caras de vocês dois e parece que ninguém  percebe o que tá acontecendo.


-Olha, se você  quer começar  com aquele papinho sobre a gente tá gostando um do outro, por favor, nem comece.


-Tudo bem. - respondeu  ainda com o mesmo sorriso de antes, pegando o celular para responder às possíveis mensagens que chegaram enquanto tínhamos essa pequena conversa.


Ainda que eu não tivesse condições de ouvir o que o Jongin queria dizer, principalmente por saber que era verdade, minha cabeça  não  parou de pensar em tudo que ele já  me disse sobre minha relação com o Yixing, e sobre tudo isso que aconteceu dos últimos tempos, principalmente a mudança de comportamento dele comigo, tanto sendo mais carinhosos e atencioso, como mais... ciumento?


Seguindo esse raciocínio,  acredito que não seja difícil imaginar que eu não consegui me concentrar em mais nada o resto dia, sempre que lia alguma coisa, lembrava de como ele era tão… tudo! Quando vai falar comigo mais cedo, ele parecia nervoso com a pergunta, talvez pela resposta dela, mas também parecia triste e um pouco irritado. Isso tudo apenas me fez concluir que eu realmente não estava pronta para esquecê-lo, tanto que, agora, meu único desejo era abraçá-lo e dizer pra esquecer toda essa baboseira de sexo sem compromisso, e começarmos a namorar.


Talvez agora, eu finalmente tenha entendido o que o Jongin falava. Eu não devia ter feito isso, ter me apegado dessa forma a alguém com quem dividia o lugar de trabalho. Eu não queria sair da sala por medo de encontrá-lo e não saber como agir, e esse é um grande exemplo do que não devia ter acontecido.


-Unnie, o expediente já acabou, posso ir ou você vai precisar de mais alguma coisa? - Yeonjoo perguntou entrando na sala e dei uma rápida olhada no relógio, percebendo o quanto não tinha me concentrado.


-Pode, eu só vou terminar isso aqui.


-Certo, não demora muito tá? - perguntou saindo aos poucos e concordei com a cabeça.


Talvez tenha sido uma boa ideia esperar, com mais meia hora, provavelmente mais ninguém vai estar aqui, e eu vou poder sair em paz.


A súbita ideia de solidão me deixou tão confortável que consegui fazer um pouco do que deveria ter feito o dia todo em pouco tempo. Infelizmente, o cansaço, que eu tentava espantar, acabou me vencendo e eu deitei minha cabeça na mesa. Um cochilo não mata ninguém.


-__________? - alguém me chamou e eu tentei levantar o mais rápido que pude, mas o cochilo não tinha sido apenas de 10 minutos como planejei.


Ao olhar pra frente, dei de cara com o Yixing, me olhando um pouco preocupado. Como reflexo do susto de ter sido acordada subitamente, empurrei minha cadeira para longe dele, e vi seu olhar mudar de preocupado para trsite.


-Por que você  não quer ficar perto de mim? - perguntou se aproximando da minha cadeira, mantendo uma certa distância, como de segurança. 


- Eu só  me assustei - justifiquei, mesmo sabendo que não era necessário, e levantei da cadeira, pegando de uma só  vez meu celular e minha bolsa que estavam na mesa. Acredito que o que menos preciso agora, é ficar perto dele.


-Espera, vamos conversar - disse me seguindo e eu tentei apressar o passo e sair o quanto antes daquela sala, que tem um tamanho inconvenientemente grande.


Antes que eu conseguisse sair, senti meu antebraço ser segurado levemente, o suficiente para que eu parasse de andar.


-Você tá namorando com ele? - me perguntou de novo e agora o tom que usava era muito mais triste do que o usado mais cedo.


-Já disse que não te interessa. - respondi, agora, claramente nervosa pela proximidade da pessoa que eu queria evitar.


Logo, fui pega de surpresa quando meu corpo foi preenchido por uma corrente elétrica assim que a boca dele me beijou. Não consegui corresponder. Minha cabeça girava e nada fazia sentido. Meu coração acelerado podia ser facilmente ouvido, e por esse motivo, não tenho certeza se o dele também podia ou se não passava do meu.


A boca dele parecia clamar pelos meu movimentos, que por mais que eu lutasse pra fazer, não conseguia. Aliás, tenho certeza que se acontecesse qualquer coisa agora, eu não conseguiria correr, meu corpo pareceu simplesmente paralisar.


-Me beija - ele disse se afastando milímetros - Por favor - pediu quase desesperado, como se minha paralisia fosse a maior tortura a qual ele havia sido submetido, e minhas mãos pararam na cintura dele, mas esse foi o único movimento que fiz.


Mesmo sendo tão pouco, ele voltou a minha boca que tinha se aberto um pouco na tentativa de falar qualquer coisa. A sensação mais clara da boca dele na minha, mesmo que não me fizesse corresponder, me motivou a apertar sua cintura e aos poucos fechei os olhos.


Suas mãos apertavam meu rosto numa tentativa dele certificar que aquilo realmente acontecia. Quando meus lábios finalmente decidiram se mover, pude ouvir um grunhido se formar na garganta dele e seus dedos se afundaram nos meus cabelos. Ele parecia fazer questão de deixar a angústia que sentia ser evidenciada pelo simples ato.


Antes que eu realmente correspondesse como ele queria, lembrei de ontem. Do cheiro barato que mascarava a essência única dele. Uma onda de raiva e decepção invadiu meu corpo, me dando força suficiente para empurrá-lo o suficiente para que pudesse respirar e voltar a pensar.


Assim que o olhei, notei que seus olhos tinham um brilho diferente,  ainda pareciam tristes - talvez ainda mais - porém,  agora também demonstravam desespero.


-Eu não quero mais fazer isso - falei quase sem voz, lutando para pronunciar a frase que menos queria.


-O que? - a voz dele saiu quase num sussurro enquanto seus olhos deixavam claro que ele não queria acreditar no que acabara de ouvir.


-Não quero que exista mais nada entre nós dois.


De repente, senti minha garganta travar indicando que a qualquer momento eu poderia simplesmente começar a chorar.


Eu não queria me despedir dele, mas eu precisava.



Notas Finais


NÃO ME MATEM!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...