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História Just for Benefits ( Yixing Long Imagine ) - Forget


Escrita por: TaeSmile

Notas do Autor


Tenho uma triste notícia, só tenho mais um capítulo pronto, ou seja, depois que eu posta-lo, vai ficar mais raro aparecer uma atualização porque eu ainda vou escrever os capítulos, e mesmo tendo toda a história e tals montada na cabeça, demora um bocadinho, mas eu prometo não demorar muito, porque eu sei como é ruim.

Em fim, boa leitura!

Capítulo 21 - Forget


-Hoje você podia ir lá pra casa - ele sussurrou enquanto nós subíamos até o andar em que começaria mais uma reunião.


Eu tentei fingir que ele não tinha feito nada, não estávamos sozinhos no elevador, e mesmo depois dele ter me convencido de que não seria nenhum problema descobrirem o nosso namoro, eu sentia que não estava preparada, e coisas como sussurrar no meu ouvido tornavam mais difícil passarmos despercebidos.


-Não me ignora - sussurrou mais próximo e vi que um dos homens no elevador, que estava na nossa frente, virou um pouco a cabeça para trás.


Me afastei um pouco dele e senti minha cintura ser envolvida por sua mão e meu corpo foi posto ao seu lado.


-Tá - respondi nervosa e me afastei dele, o ouvindo dar uma risada baixa.


-Você é muito fofa - disse ao meu ouvido e eu apertei a mão dele com o máximo de força que eu tinha, quando ouvi o mesmo homem da nossa frente pigarrear e o soltei rápido  sentindo meu rosto esquentar.


Ao chegarmos no andar, saímos como se nada daquilo tivesse acontecido e o ouvi rir quando dei um tapa no braço dele.


-Seu idiota!


-Por que?


-Por que?! Você ficou falando no meu ouvido, isso já é um motivo suficiente.


-Você fica engraçada quando tá nervosa.


-E você é um idiota. - disse séria e apressei o passo, sentindo a mão dele me puxar pelo quadril e meu pescoço sendo beijado rápido.


Um sorriso idiota apareceu no meu rosto, mas mesmo assim eu tirei as mãos dele do meu quadril e dei um risadinha só pra mostrar que eu não tinha ficado com raiva. Meu sorriso se desmanchou quando abri a porta da sala e dei de cara justamente com quem menos queria.


Park Chanyeol.


Não tinha sequer parado para notar que a reunião era com a empresa que ele trabalhava, só que eram coisas relacionadas aos lucros e blá blá blá.


Já fazia 1 mês desde que ele simplesmente não foi ao bar e que consequentemente, encontrei o Yixing e tudo aconteceu como está hoje. Não tinha sequer falado com ele e uma semana depois de tudo, ele ainda me ligou umas duas vezes por dia, mas eu preferi esconder isso do Yixing.


Ele me olhou surpreso e não consegui quebrar o contato visual. O que eu menos precisava era que ele tentasse falar comigo.


Quando ouvi os passos do Yixing atrás de mim, senti o clima ficar extremamente tenso e o corpo dele irradiava o que eu posso descrever, como mais próximo de raiva.


-Sinceramente… - o ouvi murmurar e sua mão parou nas minhas costas, me levando até uma cadeira longe dele.


Se passaram mais 5 minutos até que a reunião começou definitivamente, e nem por um segundo Chanyeol parou de me olhar, aumentando ainda mais o desconforto que eu sentia.


Eu não me concentrei nem por um segundo, caso não fosse pelo olhar desconfortável do Chanyeol, era pelo Yixing, que ficava apertando meu joelho por baixo da mesa. Graças a Deus, o assunto debatido não foi polêmico o suficiente para passar de 2 horas, então eu praticamente sai correndo da sala, esperando só os presidentes saírem.


-Ei, espera - ele segurou meu braço.


-Vamos descer oppa - praticamente implorei e ele segurou minha mão.


-Calma, ele já foi.


-Por favor.


-Certo - apertou minha mão e me levou até o elevador.


Aos poucos, o elevador foi esvaziando e cerca de 4 andares antes do nosso, ficamos só nós dois.


-Não precisa se preocupar tanto jagiya.


-Eu sei… é só que eu não queria encontrar com ele - falei baixo sentindo seus dedos entrelaçarem aos meus.


-Isso vai acontecer mais vezes, e eu digo isso pra nós dois, mas já acabou tá? - disse passando os polegares nas minhas bochechas e me deu um beijo demorado e calmo.


-Vocês deviam se controlar um pouco mais - alguém disse entrando e nós dois nos afastamos rápido.


-Idiota - resmunguei vendo um sorriso de canto no Jongin.


-O Chanyeol tava lá?


-Uhum - concordei rápido.


-Você voou nele? - perguntou brincando e o Yixing o olhou sério.


-Para Jongin - murmurei e ele riu.


-Vocês são engraçados - comentou antes da porta abrir no nosso andar.


-Depois eu falo com você - Yixing disse me dando um selinho rápido e saiu do elevador.


-Wow wow, depois não reclama se descobrirem - Jongin disse enquanto saíamos.


-Eu já disse a ele pra parar com essas coisas.


-Unnie - Yeonjoo disse se aproximando de nós dois com um olhar assustado - Quer dizer Senhora.


-Não precisa falar assim perto dele - bati as costas da mão na barriga dele - O que aconteceu?


-A minha mãe foi internada, me ligaram agora, eu queria saber se posso ir lá.


-Claro que pode.


-Obrigada, eu prometo compensar o horário depois. - disse se curvando rápido.


-Você sabe que não precisa.


-Obrigada - agradeceu mais uma vez e saiu em disparada.


-Ela é bem fofa - comentou a olhando sumir no elevador.


-Vai com calma garanhão, é comprometida.


-Então parece que só me sobrou você - disse com um sorriso de canto, piscando  e eu revirei os olhos.


Ele sempre fazia piadas assim, na verdade nós dois, mas digamos que agora essa piadas não só era inconvenientes como desnecessárias.


-É melhor que você não faça essas piadas na frente do Yixing.


-Pois é, eu acho que um soco dele ia ser suficiente pra eu precisar de uma plástica de reconstrução facial.


-Deixa de ser dramático!


-Não é drama, é precaução - disse botando a mão no peito e eu mais uma vez revirei os olhos - Depois a gente se fala - se despediu com um daqueles sorrisos típicos que eu sabia que mexiam com muitas mulheres naquela empresa.


Passaram 15 minutos que eu tinha voltado quando ouvi a porta ser aberta, chamando minha atenção para a pessoa que acabara de entrar.


-Chanyeol?!


-Eu ia pedir a sua secretária pra me anunciar, mas ela não tava.


-O que você tá fazendo aqui? - perguntei recuando a cadeira.


-Eu quero explicar o que aconteceu, você nunca fala comigo.


-Eu realmente não me importo, eu tô namorando agora.


-Eu tava bêbado.


-Chanyeol, por favor, sai da minha sala.


-A gente precisa se resolver, eu trabalho pra a empresa dos seus mais importantes sócios, a gente ainda vai se ver muito.


-O único que precisa se resolver aqui é você, eu já me decidi e estou muito feliz com minha vida, só falta você parar de me encher o saco.


-Encher o saco? - disse triste e eu senti meu estômago gelar - É realmente isso que você acha que eu faço? Encho o saco?


-Sim - disse evitando contato visual e o ouvi suspirar.


-Você realmente me esqueceu? Esqueceu tudo de bom que aconteceu entre nós dois?


-Esqueci. - menti.


Não tem como esquecer tudo que nós vivemos, foram quase 10 anos rindo e chorando com ele. Muitas coisas importantes nós dois compartilhamos, e isso torna impossível esquecer que ele existiu, mas não supera-lo.


E então o bom e velho amigo silêncio constrangedor deu as caras, eu só queria que ele pegasse a deixa e saísse dali.


-O que aconteceu com a… - Yixing disse assim que abriu a porta e se calou ao perceber que eu não estava sozinha. - O que você tá fazendo aqui?


-Nada - respondeu me olhando por breves e mais tensos segundos antes de tentar sair, sendo impedido por Yixing que colocou a mão espalmada em seu peito e o trouxe de volta.


-Você realmente não entende o que eu quero dizer sobre deixar ele em paz né? - perguntou sério, subindo a mão até a gola da camisa dele e puxou o tecido.


Me levantei automaticamente com a visão do perigo iminente. O que menos precisava era que os dois começassem a se bater dentro da minha sala, em horário de expediente, com dezenas de pessoas na empresa.


-Yixing, solta ele - pedi tentando soltar a mão dele do tecido branco da gola que segurava.


-Vou dizer uma última vez, e vou tentar ser o mais claro possível - disse me afastando e empurrou Chanyeol contra a porta, fazendo a diferença de altura deles ser praticamente imperceptível, e até certo ponto, dar uma vantagem a ele - Você vai morrer se eu descobrir qualquer contato com ela. Qualquer um que seja, se você pensar em falar com ela, até mesmo pisar no chão que ela pisa! E eu juro que sua morte vai ser o mais lenta possível - finalizou soltando a gola com mais um empurrão contra a porta.


-Eu não vou mais perder meu tempo - respondeu simplista, empurrando Yixing para poder finalmente sair. Gesto esse que me fez soltar o ar que sequer notei segurar.


-Eu juro que se essa não tiver sido a última vez que ele te procura…


-Para! - o interrompi e ele me olhou com os olhos mais negros do que o usual - Ele não vai fazer mais nada. Não promete esse tipo de coisa, por favor - pedi segurando seu rosto entre minhas mãos tentando transparecer meu medo.


-Me desculpa - abaixou o rosto e segurou minhas mãos. - O que ele queria?


-Veio se desculpar pessoalmente pela noite do bar.


-E o que você disse?


-Que eu desculpei, mas agora eu tinha você e não precisava de mais nada - respondi fazendo o máximo de contato visual possível e vi um pequeno sorriso brotar em seus lábios.


-Isso me deixou bem mais tranquilo - respondeu selando nossos lábios calmamente mas sem demorar muito.


-O que você veio perguntar?


-Ah! Você tem passaporte?


-Tenho né.


-Mas tá valendo?


-Sim.


-Ótimo - disse com um sorriso de canto e me deu um selinho.


-Ei, pra que você queria saber isso?


-Pra confirmar se minha namorada não corre risco de ser deportada - brincou e mesmo sendo um piada idiota, eu acabei rindo.


-Vai, eu tô falando sério!


-Segredo.


-Vai oppa!


-Eu só posso dizer que tem relação com nossas férias.


-O que? Me diz mais um pouquinho.


-Vai ser surpresa.


-Xiiiing - apelei e ele riu mais alto.


-Não adianta ser fofa, eu não vou falar. - deu um beijo na ponta do meu nariz e saiu.


------


-Oppa, me diz porque você perguntou do meu passaporte. - pedi enquanto nós dois estávamos no sofá da casa dele.


-Jagi, eu já disse que é surpresa.


-Não, me diz mais uma coisa - pedi me virando já que eu estava deitada entre as pernas dele.


-Você devia entender que não é não.


-E você é mais chato do que eu pensei - me levantei e sentei na outra ponta.


-Vem cá - pediu com um sorriso enquanto tentava puxar o meu pé. - Você vai me fazer estragar a surpresa.


-Eu não me importo.


-Mas eu sim.


-Por favor - pedi mais uma vez apoiando minhas mãos nos ombros dele já que a essa altura, ele já tinha me sentado em seu colo.


-Não - respondeu com mais um sorriso e eu bufei desistindo e joguei minha cabeça no ombro dele.


-Você é uma pessoa ruim sabia? - resmunguei e ele me abraçou mais forte.


-E eu te amo sabia?


Minhas mãos que arranhavam seu troco pararam junto com minha respiração e meus batimentos. Ele disse que me amava, sim, ele disse isso, eu tenho certeza. Meu deus, ele me ama.


Tirei minha cabeça do seu ombro e o encarei surpresa, provavelmente mais do que imaginei, já que ele deu uma risada.


-O que foi? Foi porque eu disse que te amo?


Eu concordei com a cabeça e ele deu mais uma risada, murmurando alguma coisa que eu entendi como “fofa” e me deu um beijo rápido.


-Eu briguei com um cara num estacionamento, um cara que eu não tinha certeza se era o seu ex, mas mesmo assim tentei quebrar a cara dele. Eu odeio te ver perto dele e até certo ponto do Jongin. Eu gosto de te fazer rir só pelo seu sorriso ser o mais lindo que eu já vi.Sempre que a gente pode, eu tento passar meu tempo só com você. E mesmo assim, você nunca cogitou a possibilidade de que eu te amava? - perguntou arqueando uma sobrancelha e eu permaneci calada, só olhando seus olhos.


-Não - respondi baixo, mesmo que uma certa pessoa já tivesse me dito isso dezenas de vezes.


-Eu te amo - repetiu apertando minha cintura mais uma vez e eu acabei sorrindo.


-Eu te amo -  respondi arrancando um sorriso aberto dele e colei nossos lábios.


-Você não imagina a quanto tempo eu queria ouvir isso de você - disse entre o beijo e eu acabei rindo.


-E você podia retribuir dizendo o que planejou. - disse como se não fosse nada e ele sorriu brevemente antes de me levantar em seu colo depressa, me fazendo dar um grito assustado.


-Eu já vi que vou precisar te fazer esquecer isso por mais 1 mês e meio - disse me deitando no sofá.


-E como você pretende fazer isso?


-Se você ficar caladinha vai descobrir.






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