Praticamente sai correndo quando o expediente acabou, a curiosidade quase me consumia e a vontade de matá-la só crescia.
Assim que cheguei ao prédio dele, agradeci imensamente o fato do porteiro me conhecer e não precisar interfonar, queria surpreendê-lo. Minha pressa deve ter influenciado no mundo ao meu redor, porque magicamente o tempo no elevador pareceu diminuir e logo fiquei cara a cara com a porta dele. Toquei a campainha várias vezes seguidas até ele vir atender com a cara furiosa.
-_________? - ele disse surpreso, mudando a feição. A minha cara de raiva também mudou quando vi o rosto dele todo marcado, e eu posso afirmar com toda certeza que a sensação de ver ele todo machucado foi muito pior.
Depois de alguns segundos um olhando para o outro, eu empurrei a porta pra entrar e joguei minha bolsa na mesa. Não podia fraquejar agora.
-Por que você bateu no Chanyeol? - cruzei os braços e ele respirou fundo, fechando a porta.
-O que ele disse a você?
-Que você voou nele. - falei séria e ele deu uma risada sarcástica.
-Nossa, bem criativo - ele disse com tom de riso e ignorou minha presença, voltando para o sofá.
-Yixing dá pra me responder?
-Sim, eu parti pra cima dele no estacionamento, feliz?
-Eu quero saber por quê!
-Porque ele tava falando pra uma mulher, depois de ter se agarrado com ela, que ele não era homem de uma mulher só, e precisava encontrar o step dele. - ele me olhou sério e eu senti meu chão cair.
Associar aquelas palavras ao Chanyeol era quase uma tortura, ele nunca me trataria como ninguém, mesmo depois do que fez comigo. Eu não podia simplesmente acreditar nele.
-Por que você tá falando isso?
-Porque é a verdade talvez.
-Ele não ia falar assim de mim.
-Certo, eu menti, na verdade, tava afim de socar uma pessoa e a primeira que eu vi foi ele. - ele disse irônico e começou a mudar de canal.
-E por que você bateu nele? - meu tom agora era calmo, na verdade, decepcionado e até certo ponto envergonhado por ter feito toda essa cena.
-Você queria que eu deixasse ele falar de você assim? - ele me olhou espantado e subiu a voz, fazendo eu me sentir menor e mais ridícula por agir desse jeito.
-Eu só não queria ver ninguém machucado - falei baixo sem olhá-lo e o ouvi suspirar alto.
-Não é nada que a gente vá morrer, não se preocupa - ele disse depois de alguns segundos constrangedores e levantou, mas eu continuei olhando para o chão.
Eu estava com vergonha de ter agido como dona da razão, e acima de tudo, ser tratada como um objeto pela pessoa que eu mais confiei.
-Ei, não fica assim, aquele cara é um idiota - ele disse levantando meu rosto e o segurando.
-Você tá se sentindo bem?
-Só o corte tá doendo.
-Qual dos? - falei olhando as diversas marcas em seu rosto.
-O da faca.
-Faca?! Como assim o da faca?!! - perguntei olhando ele de cima a baixo procurando qualquer marca.
-Ele não te disse isso claro.
-Ele te deu uma facada?! Como assim? Onde? Você foi no hospital? Ai meu Deus!
-Calma, eu to bem, já fui no hospital.
-E onde ele te furou? - perguntei e ele levantou a barra da camisa que usava, mostrando um curativo um pouco abaixo do lado esquerdo da cintura dele. - Por que ele tava andando com uma faca? - perguntei passando a mão por cima dele.
-Na polícia ele disse que tinha achado no chão, ridículo.
-Polícia?!
-Claro que ele não disse… - ele disse balançando a cabeça - Um homem passou quando ele me deu a facada e segurou ele enquanto a mulher dele ligava pra a polícia.
-Eu sou muito idiota…
-O que foi que ele te disse exatamente?
-Que você atacou ele e não sabia porque - respondi aérea e ele falou algo que deduzi ser um palavrão em mandarim, mas sequer me importei em perguntar o que era.
-Me desculpa.
-O que você fez?
-Vim aqui, na sua casa, me achando a tal e… é isso, eu fui idiota.
-Esquece isso.
-Dói? - perguntei passando o dedo na mancha ao redor do olho dele.
-Não tanto quanto isso aqui - ele disse botando a mão em cima do curativo.
-Você tá tomando algum analgésico?
-Não.
-Mas o médico disse que não podia ou você nem parou pra pensar nisso?
-Não parei pra pensar - ele passou a mão no pescoço e eu acabei dando um sorriso.
-Eu devo ter um na bolsa - me afastei dele e fui mexer na bolsa, procurando algum analgésico. - Toma.
-Tem certeza que isso vai passar?
-Se não passar isso, passa seu rosto e onde mais tiver doendo. - entreguei o comprimido e ele deu um sorriso, me puxando pela cintura e beijando.
Mesmo que tenha sido de repente, não demorei a corresponder, segurando o rosto dele, mas a empolgação da minha parte foi grande o suficiente para que a boca machucada dele doesse, o fazendo recuar um pouco e grunhir.
-Desculpa - pedi me afastando dele sem soltar seu rosto e ele me puxou na direção da sua boca mais uma vez, voltando ao que fazíamos.
-Eu vou tomar o remédio. - disse quando nos separamos e foi em direção a cozinha.
-Eu acho que já vou - disse assim que ele voltou pra sala, pegando minha bolsa na mesa.
-Já? - ele disse surpreso e depois pigarreou - Quer dizer, claro, vai ficar tarde.
-Hum… então é isso, me desculpa por ter vindo desse jeito.
-Cuidado com esse cara ________.
-Eu acho que ele não faria nada comigo.
-Ele anda com uma faca _________, esse cara não é normal.
-Ele não é assim comigo.
-Mas toma cuidado mesmo assim.
-Certo oppa - disse baixo e ele deu um pequeno sorriso, eu já tinha chamado ele de oppa, mas digamos tinha sido numa situação de mais “êxtase”.
-Até amanhã. - ele disse com um sorriso pequeno e eu saí em direção ao elevador.
Minha cabeça pensava em tudo que tinha acabado de ouvir. Chanyeol não gostava nem de empurrar brincando os amigos, quanto mais enfiar uma faca numa pessoa? Mas mesmo assim, o jeito que o Yixing falou não parecia ser mentira. Era uma realidade nova, imaginar que ele podia chegar a esse ponto de agressividade com alguém, e depois aparecer com uma cara de inocente e me fazer ter ódio de uma pessoa sem ao menos ouvir a versão dela.
Senti o celular vibrar e quando o peguei, era uma ligação do Chanyeol. Não sabia se devia atender agora, ou simplesmente ignorar e não responder nunca mais a nada, mas eu não podia deixar ele de lado sem conversar; já tinha feito isso, e eu sabia o quanto me arrependia disso.
-Chanyeol?
-________? Você não tava dormindo né?
-Não, to saindo da casa de uma pessoa.
-O que você acha da gente sair? Se encontrar em algum lugar.
-Hum… pode… - antes de concluir a frase, a porta da casa dele abriu antes que eu entrasse no elevador.
-__________? - ele me chamou e eu tapei o celular pra Chanyeol não ouvir a voz dele.
-Oi?
-Você quer comer alguma coisa?
-O que?
-Eu vou cozinhar, e pela hora, você não comeu nada.
-___________? - Chanyeol perguntou do outro lado da linha, chamando minha atenção pra ele.
-Eu te ligo depois. - falei depois de alguns segundos. A verdade é que eu não pensei duas vezes, de repente, ficar com ele não foi uma ideia questionável.
-Você sabe cozinhar?
-Bem, eu acho que é isso que a frase “eu vou cozinhar” quer dizer - revirei os olhos e ele deu uma risada.
-Espero que sua comida seja boa- disse apontando pra ele e guardei o celular na bolsa.
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-Você não devia comer porco - disse pegando a bandeja da mão dele.
-Por que?
-Você tá com um corte, e isso pode infeccionar.
-Mas eu não vou comer crua.
-Mesmo assim, não pode comer. Pode comer frango.
-Mas eu não quero frango.
-Então vai ficar com fome, e eu vou pra casa comer - guardei a bandeja na geladeira e virei pra sair.
-Tá certo! Pega na geladeira pra mim - ele disse com a cara feia e eu acabei rindo.
-O que eu posso fazer? - perguntei depois de tirar a outra bandeja da geladeira.
-Você sabe cozinhar? Não quero estragar minha comida.
-Idiota - reclamei empurrando a bandeja nele, e ele fez cara de dor, e dor de verdade, e foi quando percebi que tinha acertado exatamente o corte dele.
-Ai meu deus Yixing, me desculpa - disse jogando a bandeja na pia e pressionei minha mão no corte dele.
-Tudo bem - ele disse ainda com os olhos fechados, eu tinha batido com força suficiente pra machucar qualquer ferida.
-Não tá não, sua cara ainda tá de dor.
-Vai passar se você parar de apertar.
-O que? - perguntei confusa e ele tirou minha mão de cima.
-Isso.
-Desculpa. Você quer botar alguma coisa pra passar?
-________, para com isso, eu vou ficar bem ok? - ele disse segurando meu rosto entre as mãos dele e eu concordei com a cabeça. - Pode cortar isso pra mim por favor? - ele pediu apontando alguns legumes no balcão.
-Posso.
-Cuidado com essa faca.
-Eu sei usar uma faca. - o olhei séria e ele deu uma risada.
-Tudo bem adulta. - ele levantou as mãos em sinal de rendição e voltou a preparar alguma coisa que eu não sei o que é.
Enquanto eu cortava, pude ver com o canto dos olhos, que ele prestava atenção nos movimentos da minha mão vez por outra. Mesmo sendo uma sensação desconfortável no começo, um sorriso brotou no meu rosto quando ele se aproximou mais um pouco e pegou 4 legumes que faltavam pra cortar por conta própria.
-Eu posso fazer isso só - disse sem levantar meu rosto pra ele conseguir ver minha expressão feliz(?)
-Não, eu faço.
-Oppa, é sério eu posso fazer isso - pedi mais uma vez e ele sacudiu negativamente a cabeça. - E o que eu posso fazer?
-Ficar sentada esperando, pode ficar à vontade.
-O que? Nada disso, eu quero ajudar.
-Não, você pode se machucar .
-Yixing, eu não vou me machucar cortando uma cebola. Quem você acha que faz isso na minha casa?
-Eu não sei, mas aqui não - ele apontou a faca e voltou a cortar.
-Você vai demorar dois anos pra terminar tudo só.
-É melhor ter dedos não?
-Oppa!
-Nada disso, agora senta e fica quieta. - ele disse sem ao menos me olhar e eu bufei.
-Eu não quero só ficar olhando, me deixa ajudar!
-Não tem mais nada pra cortar, pronto - ele levantou a mão e eu vi que ele já tinha cortado tudo, mesmo que não fizesse sentido em tão pouco tempo - E você não sabe cozinhar isso, então não tem em que ajudar.
-Você é realmente insuportável - reclamei cruzando os braços.
Depois disso, ele terminou de fazer tudo com o silêncio dos dois.
-Pronto, pode comer - ele disse trazendo a panela pra mesa.
-Que cheiro bom!
-Espera até provar - ele disse botando uma porção no meu prato e depois no próprio.
-Nossa! - eu disse assim que provei um pouco e ele deu uma risada baixa.
-Eu disse - ele piscou e começou a comer.
-O que ele queria com você? - perguntou depois que quase tudo já tinha sido comido.
-Ele quem?
-O Chanyeol.
-O Chanyeol?
-Sim _________, quando ele te ligou.
-Você me ouviu falando com ele?
-Sim.
-Ele me chamou pra sair… calma, você me chamou pra que eu não saísse com ele?
-Sim, você não aprendeu? - ele disse levantando a blusa e apontou o curativo - Ele anda com uma faca e você realmente vai ficar perto dele?! - ele disse aumentando o tom de voz e eu encolhia na cadeira.
-Mas a gente ia pra um lugar público.
-Um estacionamento de supermercado é um lugar público e olha só o que aconteceu! - ele disse mais alto e eu levantei rápido da mesa. - Onde você vai? - ele perguntou e eu o ignorei - _________, eu to falando com você - ele disse levantando e assim que eu abri a porta da frente, ele a fechou.
-Me responde _________!
-Eu não gosto que gritem comigo entendeu! - disse séria, empurrando o ombro dele a cada palavra.
-Desculpa _________.
-Só me solta Yixing - empurrei o corpo dele, mas ele fez peso e meu esforço nem o abalou.
-Eu não quis gritar, me perdoa, é que você parece não entender que ele é perigoso - ele disse passando uma mão no meu rosto e se aproximou.
-Eu sei, mas eu não quero magoar ele.
-E eu não quero que ele te magoe, de jeito nenhum - ele falou me olhando sério, sem desviar o olhar do meu em nenhum momento, fazendo meu coração acelerar.
-Eu vou tomar cuidado, eu disse que ia ficar bem.
-Eu me preocupo com você.
-Você o que?
-É… hum - ele disse se afastando de mim - Me preocupo o mesmo que com qualquer outra pessoa.
-Sim, claro - disse nervosa e me afastei da porta.
-Só não fica sozinha com ele.
-Certo. Bem, eu acho que eu realmente preciso ir, tá muito tarde já.
-O que? Você não vai sair a essa hora.
-Mas eu preciso ir pra casa.
-Nada disso, ta muito tarde pra você sair dirigindo sozinha, dorme aqui.
-Mas amanhã é sexta, tem trabalho.
-A gente pode acordar cedo pra você poder ir pra casa se arrumar.
-Certo - disse um pouco receosa e ele saiu da sala, voltando depois com uma moletom, que parecia bem maior do que ele precisava, e uma toalha.
-Toma, hoje tá frio.
-Isso é bem maior que você. - falei depois de analisar a peça.
-Eu gosto de roupa folgada também - ele disse como se fosse óbvio e eu dei uma risada.
-Eu vou tomar banho, tô cansada. - me afastei dele e fui até o banheiro do seu quarto.
Quando saí, arrumei minhas coisas e fui até a cozinha, o encontrando lavando os pratos.
-Posso ajudar com isso ou é muito perigoso? - perguntei irônica e ele deu uma risada.
-Pode enxugar.
-Muito obrigada por confiar em mim pra isso.
-Pode parar com esse tom - ele apontou a mão ensaboada pra mim, e eu dei uma risada antes de abaixar a cabeça pra enxugar os pratos.
-Me desculpa mesmo por ter gritado com você __________.
-Deixa isso.
-Você quer uma calça?
-Não, tá bom - disse olhando pra minhas pernas cobertas até a altura das coxas com o moletom. - Yixing, que mancha é essa? - apontei pra uma mancha avermelhada no blusa cinza dele.
-Droga, magoou - ele disse depois de levantar a barra da camisa e ver o curativo ensanguentado.
-Ai meu deus, a culpa, foi minha né?
-Me ensinaram a fazer curativo, não se preocupa.
-Deve ta doendo né? Pode falar a verdade.
-Um pouco.
-Um pouco muito né? - passei a mão com cuidado e ele contraiu o abdômen - Tá doendo sim.
-Vai passar; eu vou fazer um curativo novo e tudo resolvido. O médico disse que isso podia acontecer nos primeiros dias se batesse nele.
-Desculpa - pedi mais uma vez e ele segurou minha mão.
-Vem comigo. - ele me puxou até o quarto dele e me sentou na cama. - Me ajuda, você precisa passar um algodão com isso, depois bota mais uns pedaços secos e bota a gaze e depois o esparadrapo. - ele disse botando as coisas no meu lado e tirou a blusa.
-Ai meu deus, a faca era tão grande assim? - perguntei depois de tirar o esparadrapo e tudo, deixando a cicatriz à mostra.
-Essa cicatriz nem é tão grande.
-Não, é enorme - disse passando o algodão com sei lá o que em cima, e ele contraiu o abdômen mais uma vez. - Desculpa.
-Espera, ta ardendo - ele pediu fechando os olhos e pendendo a cabeça pra trás. Assim que ele disse isso, eu comecei a soprar e percebi ele relaxar.
-Só falta um pouquinho, aguenta - disse continuando a limpeza e ele concordou com a cabeça. Continuei o processo todo no silêncio e assim que acabei, ele respirou fundo.
-Isso foi mais doloroso do que eu pensei.
-Mas já acabou. - levantei pra jogar as coisas fora e quando voltei, ele me encostou na parede e deu início a um beijo longo e calmo.
-Você não quer fazer isso nesse estado né? - perguntei empurrando o ombro dele quando a mão dele me puxou mais pra frente.
-Não, só quero fazer isso aqui - ele sussurrou contra minha boca e selou nossos lábios mais uma vez.
Nossas bocas seguiam um ritmo calmo e até certo ponto intenso, se encaixavam quase perfeitamente e nossas línguas seguiam um ritmo sensual e provocante, que esquentaram a situação sem que percebesse a delicadeza.
-Oppa… - disse depois de um tempo considerável que estávamos naquilo.
-Hum?
-Seu celular tá tocando.
-Deixa tocar.
-Tá tarde, deve ser importante - o afastei mais e ele grunhiu, se afastando para atender. Enquanto ele falava com a pessoa, eu voltei até a cozinha pra enxugar o que faltava.
-Era importante? - perguntei quando ele apareceu na cozinha.
-Não, nem um pouco, especificamente uma pessoa ligando pra o namorado.
-Você tem namorada? - o olhei surpresa e o rosto dele ficou sem expressão.
-Com certeza, e por isso eu fico com você, gosto da sensação de trair.
-Idiota - resmunguei e voltei a enxugar os últimos pratos.
-Não sabia que você era tão prestativa - disse rindo e passou os braços na minha cintura, me fazendo sentir um estranho frio na barriga.
-Eu só me sinto culpada de dar tanto trabalho.
-Você se sente culpada com facilidade. - riu contra meu pescoço me causando a mesma reação.
-Por que você diz isso?
-Porque eu já perdi as contas de quantas vezes você me pediu desculpas hoje.
-Eu só pedi desculpas porque eu fiz besteira.
-Então você faz muita besteira. - o afastei de mim e fui até a porta da cozinha.
-Já acabei - disse séria, jogando o pano na cara dele e ele começou a rir.
-Não aguenta a verdade? - ele perguntou me seguindo e senti meu pulso ser envolvido por sua mão.
-Eu tô com sono - disse tentando me soltar quando ele me segurou mais forte.
-Uhum… - disse num murmúrio e selou nossos lábios mais uma vez, me segurando pela parte de trás da nuca, puxando delicadamente os fios que ali ficavam.
-Eu quero dormir - falei entre o beijo e ele riu, me dando um selinho.
-Você é muito chata.
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