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História Just for Benefits ( Yixing Long Imagine ) - Scared


Escrita por: TaeSmile

Notas do Autor


Fiquei muito feliz que leitores fantasmas brotaram nos comentários do capítulo passado!! Outros podem se estimular e comentar também, é muito bom saber o feedback de vocês para poder sempre melhorar!

Xoxo

Capítulo 9 - Scared


-Promete que não vai fazer nenhuma besteira? - perguntei segurando nos pulsos dele que se encontravam mais altos por conta da posição das mãos no meu rosto.


-Não posso prometer isso.


-Yixing por favor! - apertei o toque e ele encostou a testa na minha.


-Se esse cara precisar que eu faça uma besteira pra te deixar em paz, eu vou fazer entendeu?


-Não fala isso. - minha voz saiu com um tom mais preocupado que antes, e com a ideia de uma besteira ainda maior, também veio carregada com um toque de choro.


-Mas eu prometo evitar ao máximo.


-Obrigada - agradeci tirando as mãos dele do meu rosto e o abracei.


-Quer que eu vá com você até a casa do Jongin? - ele perguntou no meu ouvido e eu neguei com a cabeça ainda no pescoço dele. Não queria me soltar nem por um segundo.


-Tem certeza que quer ir pra casa dele? - ele perguntou depois um tempo que eu fiquei abraçada, sem mexer nenhum músculo, e mais uma vez neguei com a cabeça e senti peito dele vibrar com a risada que deu. - Você não precisa ir, aliás, eu vou ficar bem mais tranquilo com você aqui.


-Ele comprou a janta.


-Agora você realmente não pode deixar ele na mão - ele disse irônico e eu acabei rindo contra o pescoço dele.


-Tá vendo? - disse ainda rindo e me afastei dele. - Eu preciso ir.


-Ou a comida esfria - ele completou com ar de riso e eu concordei.


Ficamos nos encarando por um tempo e pela segunda vez, o olhar dele parou na minha boca. Quando percebi isso, inconscientemente mordi a parte interna do lábio inferior e ele umedeceu os lábios antes de pigarrear e desviar o olhar.


-É melhor você ir antes que fique mais tarde - ele disse me colando no seu corpo para abrir a porta do quarto, mesmo que não tivesse necessidade, já que eu não estava encostada nela.


E pela terceira vez, vi seu olhar cair em meus lábios, e pude ver que suas órbitas negras transmitiam um conflito que ele parecia travar em seu interior provavelmente em me beijar ou não, mas eu não conseguia travar nenhum conflito interno. Meu corpo simplesmente tomava suas próprias decisões quando se tratava dele, e até certo ponto isso não me desagradava.


A vontade de sentir aqueles lábios macios e quentes se movendo contra os meus, dominou qualquer resquício de sanidade em minha cabeça, me fazendo quebrar a distância curta que tanto me incomodava. Meus olhos se fecharam automaticamente com a sensação quente e prazerosa que ele transmitia, enquanto minhas mãos apertavam seus braços agora cobertos pela camisa recém colocada.


Um grunhido preguiçoso escapou da boca dele, e minha cintura foi apertada com mais força. A língua dele não demorou a massagear a minha, me causando uma sensação de formigamento no estômago que era sensacional.


-Você realmente precisa ir? - perguntou colando nossas testas e por um instante, me senti como em um relacionamento sério, em que há tempos não nos víamos e a simplesmente ideia de nos separarmos era uma tortura martirizante.


Neguei com a cabeça e ele voltou a me beijar, com mais calma ainda, deixando tudo mais envolvente.


Mesmo que eu quisesse ficar com ele o resto da noite, uma pessoa veio na minha cabeça.


Kim Jongin.


Não podia simplesmente deixar ele me esperando, muito menos com as coisas que aconteceram ultimamente. Mesmo sendo muito idiota e fazendo piada de tudo, eu sabia que ele se preocupava.


-Eu não posso deixar o Jongin esperando sem nenhuma notícia. - afastei nossos lábios e ele concordou relutante, com um sorriso de canto triste.


-Então é melhor que você vá antes que fique mais tarde ainda. - me soltou e abriu mais a porta.


-Você tem razão - sai do quarto e fiz o caminho até a porta da frente.


-Se esse cara voltar a te perturbar, pode ligar pra mim ok?


-Ele não vai fazer mais nada, eu prometo.


-Me promete que vai ligar, só isso.


-Prometo. - falei com um sorriso de canto e ele balançou a cabeça - Então, eu já vou.


-Boa noite - ele deu um sorriso pequeno e antes de fechar a porta, me deu um selinho.


Não se sinta culpada por ser especial.


Uma pequena frase, com palavras simples e com um significado que mexeu comigo. Eu me senti bem. Eu me senti feliz. E eu queria ouvir ele dizer isso de novo.


De repente o celular tocou, me tirando dos pensamentos que tenho quase certeza, fizeram meu rosto ficar visivelmente feliz, e ao olhar a tela, fiquei aliviada por perceber que não era o Chanyeol.


-________, você se perdeu?


-Desculpa, tô indo agora.


-Pra onde você foi? Vem logo antes que a comida esfrie mais.


-Já to indo pra o carro, já chego aí.


-Tchau.


Todo o caminho até a casa dele foi preenchido pelo som da voz do Yixing ecoando na minha mente.


Não se sinta culpada por ser especial.


Será que ele realmente quis dizer o que disse? Quer dizer, é normal a pessoa se expressar mal, dizer uma coisa que acaba saindo de um jeito estranho. Não quer dizer que ele gosta de mim.


Aliás, pra que eu to me importando tanto com isso? Eu não sinto nada por ele. Só sexo. Como decidimos no começo. Nada mais. Ele é uma pessoa legal, por isso eu gosto de ficar perto dele, nada mais, amigos, amigos, amigos. Isso _________, amigos! E ele também se sente assim, se preocupa comigo como com qualquer pessoa, mesmo que eu duvide que ele beije assim alguma outra pessoa.


-Por que você não ficou aqui? A comida tá esfriando, e não fica tão gostoso frio! - Jongin disse assim que abri a porta.


-Desculpa, precisava resolver uma coisa. - falei pegando um dos cachorros dele no colo.


-O que você queria com o Yixing dessa vez? - ele arqueou uma sobrancelha e eu revirei os olhos.


Às vezes acho que não devia contar tanto pra ele.


-Saber como ele tava. - respondi colocando o bichinho no chão e me sentei na mesa, prendendo o cabelo num rabo de cavalo. Não ia adiantar tentar fingir que eu não tinha ido, ele me conhecia muito bem.


-E só isso?


-Sim! Agora me dá logo essa coisa - me debrucei sobre a mesa para alcançar o balde de frango frito.


-Nada disso - ele puxou o balde pra perto dele -Você só foi lá conversar com ele? E nesse tempo que você e ele ficaram sozinhos, nada aconteceu?


-Jongin, nós não somos ninfomaníacos pra transar todas as vezes que nos encontramos. Agora me dá essa coisa aqui que eu to com fome.


-Eu não tô falando, necessariamente, de sexo. Sabe, você voltou muito sorridente, alguma coisa com certeza aconteceu.


-Eu voltei sorridente? - perguntei enquanto segurava um pedaço na mão.


-Sim, e mais ou menos aérea.


-Não foi não.


-Foi, e você tá vermelha porque sabe disso. Devem no mínimo ter se agarrado.


-Cala a boca - murmurei mordendo um pedaço da asinha e ele sorriu, pegando um pedaço assim como eu.


-Sabe, você que é homem… por exemplo, se você dissesse que uma mulher não precisava se culpar por ser importante, o que você ia querer dizer com isso?


-Que eu me importo com ela.


-Mas muito? Ou pouquinho?


-O Yixing disse isso e por essa razão você chegou tão feliz?


-Meio que sim…


-Por que você ainda tenta me esconder as coisas? Você é a pessoa mais transparente que eu já conheci ________!


-Nada a ver.


-Vamos lá, em que circunstâncias ele disse isso? - perguntou apoiando os cotovelos na mesa.


-Ele viu aquela mensagem do Chanyeol, e disse que ia resolver a situação, aí eu mandei ele parar com isso, porque se alguma coisa acontecesse, eu ia me sentir culpada, e ele disse que eu não devia me sentir culpada por ser especial.


-Cara, ele ta muito na sua. Aproveita.


-Para com isso! - reclamei jogando uma bola de guardanapo nele.


-De qualquer forma, pra um cara dizer isso, ele não é só amiguinho da pessoa.


-As vezes eu acho que você torce pra que isso seja verdade.


-Exatamente, aí eu vou olhar pra você e dizer “eu sabia que isso ia acontecer”.


-Você precisa arrumar uma namorada - disse séria e ele me olhou com cara feia.


Depois que terminamos de comer, nos sentamos no chão e enquanto a coragem de levantar e ir tomar um banho chegava, nós dois dormimos jogados um por cima do outro.


-Acorda! - senti uma almofada sendo jogada no meu rosto e me levantei.


-Ai!


-Tava começando a achar que você tinha morrido.


-Não precisava tacar uma almofada na minha cara.


-Agradeça que não foi o controle.


-Você não jogaria o controle na minha cara né?


-Se você não acordasse, talvez.


-Idiota - joguei a almofada de volta nele e me levantei - me dá uma roupa.


-Ah pega lá - ele resmungou e se jogou no sofá.


-Por que você me acordou então seu idiota?


-Sua cabeça deixou minha perna dormente.


-Ai você joga uma almofada no meu rosto?!


-Adiantou né?


-Eu vou tomar banho - resmunguei indo até o quarto dele pegar uma blusa e uma calça de moletom.


Assim que saí do banho, enquanto secava o cabelo, ouvi meu celular tocar e cometi o erro estúpido de não olhar o número no identificador.


-Onde você tá?! - disse automaticamente assim que eu atendi, sem ao menos esperar minha resposta.


-Chanyeol?


-Me diz onde você tá, eu vou te buscar.


-Eu não vou dizer onde eu to Chanyeol, agora eu preciso ir.


-Por que você tá fugindo de mim?!


-Eu não tô fugindo.


-Então por que não veio pra casa ontem?


-Olha, eu realmente não preciso dar explicações sobre minha vida. E não me ligue mais.


Assim que eu desliguei, o celular tocou de novo, e eu atendi sem pensar duas vezes.


-EU JÁ MANDEI PARAR DE ME LIGAR!!!


-__________?


-Yixing?


-O que aconteceu? Você tá bem?


-Desculpa, eu não vi que era você.


-Aquele cara tá te ligando? Onde você ta, eu to indo te buscar agora, você não pode ficar só.


-Yixing, não precisa disso, eu to com o Jongin, e ele não sabe onde o Jongin mora.


-Mas uma hora você vai voltar, e vai ficar só.


-Eu vou ficar bem.


-Não, me diz onde você tá, eu vou te buscar quando você quiser voltar.


-Yixing…


-Minha secretária é amiga da secretária do Jongin, se você não me disser, eu vou descobrir e vou te buscar.


-Oppa…


-Eu disse que ia te proteger né?


-Olha, eu juro que vou ficar bem. Quando eu chegar em casa, prometo mandar uma mensagem.


-Promete que vai fazer isso?


-Prometo.


-Eu vou precisar desligar, mas pode me ligar a qualquer hora.


-Ok, tchau.


-Tchau.


-__________! Eu quero ir comer! - Jongin gritou da sala e eu parei de encarar a tela do celular.


-Por que você tá com essa cara? Aconteceu alguma coisa? - ele perguntou chegando no quarto e eu o encarei em silêncio.


-Não.


-E por que você tá com essa cara meio assustada?


-O Chanyeol me ligou de novo e depois o Yixing.


-E aí?


-Ele disse que vinha me buscar.


-O Chanyeol?


-Não, o Yixing.


-E ele vem agora? Porque eu realmente to com fome.


-Não, eu disse pra ele não fazer isso e acho que ele aceitou.


-Eu não vou nem comentar isso - ele disse virando de costas - Vamos tomar café aqui do lado.


-Não to afim de sair.


-Então eu vou comprar, quer o que?


-Ice Americano médio e muffins.


-Gulosa - ele riu apertando meu nariz e eu o empurrei.


-Vai logo.


Depois de alguns minutos, ele voltou com algumas sacolas e dois copos de café.


-Nossa, pra quem ia comprar só um café da manhã, você até que comprou muito - disse levantando pra ajuda-lo.


-Tem muita comida boa lá ! - ele botou as coisas na mesa da sala e começou a tirar tudo.


-E você não trouxe meu muffin! - reclamei quando vi todas as sacolas vazias e nada do meu muffin.


-Desculpa, eu esqueci! Fiquei muito entretido com as outras comidas.


-Eu te odeio - resmunguei pegando meu café e alguma coisa pra comer.


Passamos praticamente o dia fazendo nada, nos jogamos no sofá e assistimos alguns programas aleatórios que escolhemos através de um método seguro: pedra, papel e tesoura.


-Eu já vou, tá ficando tarde e eu quero ter luz do sol pra poder ao menos ver se o Chanyeol ta por lá.


-Certo. E eu prometo levar um muffin pra você segunda.


-É bom mesmo! - balancei o dedo e ele riu antes de fechar a porta.


-Me avisa que chegou viva! - ele gritou de dentro do apartamento sem ao menos abrir a porta.


-Certo!


Dizer que eu fiz o caminho de volta tranquila seria uma mentira desnecessária. Mas apesar de tudo, no fundo, eu não acredito que ele faça alguma coisa comigo.


Gritar e ser ignorante não é uma coisa exclusiva de pessoas agressivas, pessoas sentimentais sim, mas não necessariamente agressivas. Aliás, ele sempre cuidou muito bem de mim, se preocupando em como eu estava e coisas do tipo.


*Flashback*


-Oppa me dá! - me estiquei pra tentar pegar meu celular e ele levantou o braço.


-Nada disso, eu sou seu namorado, eu quero minha foto no seu papel de parede - ele dizia entre risadas.


-Mas eu quero uma foto nossa.


-Você já sabe sua cara, então não precisa ter ela também.


-Oppa deixa de ser chato!! - pulei mais uma vez e me desequilibrei, caindo sentada no gramado do jardim.


-Ai meu Deus jagiya, você se machucou?! - ele perguntou se ajoelhando na minha frente.


-Eu não me machuquei - disse tentando me levantar usando minhas mãos como apoio, mas acabei sentindo uma dor forte no pulso esquerdo.


-Ta vendo, você se machucou sim, deixa eu ver. - ele segurou minha mão e mexeu com cuidado, me fazendo recuar por conta da dor.


-Foi só um jeito mesmo.


-Desculpa, foi culpa minha.


-Channy não se preocupa.


-Eu não devia ter pego seu celular. - ele disse com um tom relativamente desesperado e o olhar ainda mais.


-Foi uma brincadeira, esquece isso - disse depois de dar um beijo rápido nele.


-Vem, vamos no hospital ver se só foi um jeito mesmo.


*Flashback*


-Qual é _________, você sabe que ele não te machucaria - disse alto pra mim assim que cheguei na rua em que moro e senti meu estômago gelar.


Assim que cheguei a uns 100 metros da minha casa, pude ver a distância, um carro parado um pouco depois da minha casa


Meu estômago tinha praticamente congelado e meu coração batia totalmente descompassado.


Estacionei o carro e sai com cuidado, principalmente quando vi de relance que a pessoa estava apoiada na porta do carona. Enquanto abria a porta, tomei cuidado pra não fazer barulho e chamar a atenção dessa pessoa estranha.


Tudo bem, talvez eu estivesse exagerando, não é porque tem um carro parado que é uma pessoa me esperando, mas meu cérebro não estava em condições de ter bom senso.


Como sou muito esperta, deixei a chave na casa do Jongin - pelo o menos espero que sim - então tive que apelar pra um coisa que reconheço não ser nem um pouco segura, chave extra escondida embaixo de uma pedra falsa. Assim que eu levantei a pedra, tive a brilhante ideia de não empurrar todo o vaso, então quando levantei a pedra, o vaso caiu no chão, fazendo um barulho alto quando quebrou. Tive certeza que a pessoa parada agora sabia que eu existia, principalmente quando os passos dela ficaram mais claros.


-_________.


Notas Finais


Tantantantaannn


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