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História Just love me when I'm sober - Capítulo 2


Escrita por: JauriBello e DeckerL

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Just love me when I'm sober - Capítulo 2

Lauren pv

- Lauren você vai até aquela clínica querendo você ou não, deveria ter pensado duas vezes antes de fazer besteira, agora arque com suas consequências. – Disse meu pai Mike me fazendo reviras os olhos.

- Eu não sou uma viciada como as pessoas que frequentam aquele lugar, bebo por diversão! – Exclamei sem paciência recebendo um olhar repreendedor de minha mãe, que logo me fez encolher os ombros.

- É para seu bem Lauren...- Sussurrou Clara com um olhar decepcionado. Respirei fundo negando com minha cabeça, o problema era que depois que comecei a beber e a sair mais de casa eles pararam de se importar comigo, não tinha mais todo aquele afeto comigo, aquela atenção toda e de certa forma isso mexia comigo, eram meus pais, mas era impossível controlar aquela vontade insaciável de colocar uma gota de álcool na boca. 

– Lauren... -A voz baixa de Clara soou pelo cômodo amplo de nossa sala, levantei meu olhar sobre a mais velha esperando que a mesma prosseguisse. – Eu sei que é difícil, mas é para seu bem querida...- Dei um pequeno grito negando com minha cabeça a interrompendo, fazia tempo que eu não sabia o que era receber o amor de meus pais, fazia tempo que não tinha conversas de diversos assuntos com eles, e agora eles queriam dar uma de bons pais? Agora eles se importavam comigo? 

– Não! Porque agora vocês se importam comigo? Ou fingem se importar? Porque agora vocês querem passar a visão de bons pais para mim?. – Respirei fundo tentando controlar minha respiração e logo neguei com minha cabeça me afastando e indo ate as chaves de meu carro a pegando.

- Não se preocupem comigo, eu vou me “ tratar”. – Dei as costas para os mesmos antes de ouvir mais alguma coisa de ambos, sai de casa caminhando em passos rápidos e pesados até meu carro entrando no mesmo dando partida para a maldita clínica. Eu não entendia, eu não era alcoólatra como eles pensavam que eu era, eu bebia por diversão, bebia para esquecer dos meus problemas, e depois que comecei a andar com algumas pessoas que havia conhecido na faculdade e comecei a frequentar mais baladas e chegar bêbada em casa, meus pais simplesmente fingiam que eu não existia, acordava no outro dia e sequer eles conversam comigo, eles haviam me deixado de lado e aquilo me machucava muito, eu não estava fazendo nada de errado. Eu dirigia pelas ruas calma de Miami até que avistei meu melhor amigo de longe, aquela vontade de sentir algo descendo rasgando por minha garganta se fez presente me fazendo deslizar a língua sobre meus lábios, e novamente aquela sensação e necessidade de beber algo me atingiu.

Parei o carro em frente ao pequeno bar de estrada e desci do mesmo para entrar logo no bar seguindo até o balcão. – Uma vodka! – Pedi ao senhor que concordou com sua cabeça e colocou um copo pequeno em minha frente para despejar o líquido dentro do copo me servindo uma boa dose, sorrio pegando o pequeno copo o virando de uma vez sentindo o líquido transparente descer queimando por minha garganta, fechei meus olhos apoiando minhas mãos sobre a bancada enquanto sorria ao sentir aquele gosto que tanto me satisfazia. 

- Outra por favor! -Sorri para o senhor que negou com sua cabeça me servindo mais uma dose. Eu tinha no máximo tomado umas quatro dose de vodka, e digamos que estava bem agitada e alegre, eu gostava daquela sensação, gostava da leveza que sentia em meu corpo. Eu nem tinha percebido quando parei em frente à tal clínica que meu pai tinha procurado para mim, mas apenas desci do carro e entrei dentro do lugar seguindo até a sala onde provavelmente estavam todos os problemáticos daquele lugar.

Fazia alguns minutos que estava dentro daquela sala, “ conversando” com a tal Camila que insistia em fazer perguntas que eu não queria responder, mas parece que eu tinha responder, eu estava ficando sem paciência por estar ali, e desconfortável ao lado daquelas pessoas estranhas, eu não via a hora que aquilo acabasse logo para que eu pudesse ir embora, mas aquela mulher insistia em puxar assunto comigo, eu não entendi em como estar em um lugar cheio de pessoas com problemas e uma pessoa “ sóbria” me ajudaria com meu “ vício” , aquilo com certeza era uma baboseira. Nem me dei conta de que aquilo tudo havia acabado, vi as pessoas se levantando e saindo da sala e apenas fiz o mesmo levantando daquela cadeira e seguindo até a porta, até que ouvi a tal Camila me chamar.

 Você é nova aqui , eu queria te dizer as regras da casa.

Aquilo só poderia ser brincadeira né? 



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