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História Just One Night - Tudo não passou de uma noite.


Escrita por: Vihh_AS

Notas do Autor


Eita capítulo demorado.
Ainda me deu dor de cabeça.
Mas, por sorte, achando q o havia perdido, consegui recuperar o capítulo.

Capítulo 12 - Tudo não passou de uma noite.


Fanfic / Fanfiction Just One Night - Tudo não passou de uma noite.

Acordei antes de Cosima, levantei, porque na verdade eu nem consegui dormir. O que foi uma novidade, pois não costumo perder o sono. Principalmente depois de um ótimo jantar, uma garrafa inteira de um vinho Pinot e do delicioso Champanhe Perrier-Jouët, no qual Cosima amou tanto o gosto marcante como a coloração rosada, ela pareceu uma criança admirando as bolhas rosada dentro da taça.

Esse simples momento me arrancou um sorriso.

Assim como agora, enquanto visto a roupa adequada para o trabalho no hospital, ao lembrar-me da sua reação ao ver as bolhas explodirem dentro da taça. Amplio o sorriso ao lembrar sua reação quando lhe provoquei em frete a universidade.

Não foi uma coisa apropriada, mas não consegui me controlar quando ela disse que havia tido noites melhores. E teria feito exatamente o que disse, se não fosse atrapalhará.

Embora ela tenha demonstrando estar disposta.

Nossa noite terminou com uma deliciosa sessão de sexo. Foi exatamente como eu tanto desejei, desde que armei para tê-la jantando comigo, com Cosima em meus braços e em minha cama.

Sua entrega a mim foi total!

Surpreendente.

Eu só não havia planejado que ela dormisse na minha casa e muito menos comigo, na minha cama, bem próxima a mim. No entanto, cansada, ela adormeceu instantaneamente e eu não quis acordá-la. Seria tortura fazê-la ir para casa naquele estado.

Depois que ela pegou no sono eu fiquei olhando-a, admirando seu rosto sereno, seus lábios ainda inchados belos beijos e, ainda com um leve sorriso.

Não me contive e toquei seu rosto, seus lábios, que há poucos minutos eu havia saboreado e que me fizeram atingir o ápice do prazer. Dormir naquele instante esteve fora de questão, primeiro porque o sono não veio e mesmo que tivesse vindo eu não perderia aquele momento. Segundo, depois de tantos anos, vários casos sem importância, apenas sexualmente, eu quis contemplar cada minuto em que Cosima esteve em minha cama.

Coisa que nunca fiz com as outras que passaram pela minha vida nesses sete anos.

Cosima mal se mexeu durante seu sono, não sei se pelo cansaço ou ela não era agitada enquanto dormia.

Talvez nunca descubra!

O sol já invadia o quarto, quando ela murmurou, deixando-me sem reação por um tempo.

"Quero ser sua todas as noites!"

O medo me atingiu. Ela não poderia se apaixonar por mim.

E eu não podia tê-la.

Nosso mundo não era tão diferente, pelo menos financeiramente, mas somos tão diferentes, ela é meiga, simpática, teimosa, apaixonante...

Eu não era nada disso!

Eu havia me tornado fria, solitária...

O seu jeitinho meigo o seu estilo o seu lindo sorriso me cativaram, mas, apesar disso, existe coisas que me impede de tê-la, uma delas era sexualmente.

A noite de sexo com ela me provou o quanto Cosima era inexperiente e, embora a tenha imaginado como minha submissa quando a vi no restaurante, eu não quis mostrar a ela como eu realmente a queria.

Ela poderia ter fugido e eu não queria isso.

Queria tê-la, mesmo que uma única noite.

No entanto, isso não era o maior empecilho.

Ângela está em minha memória e em meu coração. Minha mente eu tenho as lembranças, os momentos que dividimos e meu coração, esse não tinha espaço para mais ninguém.

Queria poder, ou ao menos tentar, afastar o sentimento de traição que me consome, queria não pensar que me envolver ou amar novamente era algo errado.

Embora nunca tenha, nem ao menos um pouco, me apaixonado.

Mas só a ideia já fazia eu me sentir mal.

Nunca nem me permiti a isso, mesmo tendo feito uma promessa a Ângela, promessa que eu estava disposta a não cumprir.

Até o meu encontro com Cosima, talvez seja paixão, não sei. Era repentino demais, mas a única que conseguia pensar no momento era reencontra-la...

—Dra. Cormier... —A enfermeira me trouxe de volta para a realidade. —Olhei assustada para ela. —Desculpa. Temos uma emergência.

Terminando de me vestir, respondi.

—Ok, Regina. Estou indo.

Sai do vestiário e quando me deparei com o paciente ferido e uma enorme faca cravada em seu tórax, mesmo não querendo, eu afastei Cosima dos meus pensamentos. Minha atenção ficou na cirurgia do rapaz e nos outros pacientes durante todo o dia.

*****

Às 21h00min e, finalmente, com uma folga nos atendimentos eu descido ir até a minha sala para olhar alguns e-mails, resolver algumas coisas que havia deixado de lado e também beber alguma coisa, de preferência com álcool, um pouco de uísque não faria mal e me manteria acordada.

Com uma noite em claro, por um ótimo motivo, e um longo dia de trabalho o cansaço já tentava se apoderar do meu corpo, mas ainda tinha algumas horas pela frente. Já no elevador, após um longo suspiro, eu retiro a touca e guardo no bolso do jaleco.

Na sala, vou direto ao pequeno bar e me sirvo, com o copo pela metade de uísque, sentei à mesa e no momento que ligo o computador, meu irmão aparece na minha sala. Quando o encarei, seu olhar era interrogativo, dado às notícias que saíram pela manhã de mim e Cosima, eu até já imaginava qual seria a sua pergunta.

No momento que ele sentou à minha frente, sério, soltou.

—O que você pretende com a Cosima?

—Você veio aqui, há essa hora, para saber isso? —ignorei sua pergunta, fazendo-o suspirar. —Perdeu seu tempo.

—Você pretende envolvê-la em seus joguinhos? —desviei o olhar para a tela do computador, dei um gole na bebida. Ele havia acertado, pelo menos era o que eu pretendia. —Eu notei o seu interesse por ela no restaurante, só não disse nada por causa do Cal.

Além de Art, Paul também sabe dos meus jogos, assim como sei dos dele. E isso me fez lembrar a troca de olhares entre ele e minha secretária.

E deixando-o sem resposta, o interroguei.

—E o que há entre você e minha secretária? —ele se surpreendeu. Não lhe dei tempo de se recuperar, acrescentei. —Também pretende envolvê-la em seus fetiches?

Seu espanto sumiu, dando lugar a um sorriso vitorioso.

—Minha queria irmã. Onde você acha que começamos a nos envolver?! —dessa vez o espanto foi meu. Ele não podia estar falando de Lucy. Não da minha tímida secretária. —Pois é. Eu também fiquei surpreso quando a vi em uma casa de swing.

—Você deve estar brincando...

—Não dizem que as tímidas são as mais safadas. —Ele me interrompeu. Sua expressão era de puro divertimento diante da minha descrença. Ele revelou mais um detalhe. —A tímida Lucy dali —apontou para a mesa vazia. —, não existe quando estamos jogando.

—Ok. Não precisa dar detalhes.

Precisava de mais uísque, a confusão que Cosima estava causando dentro de mim, saber que minha secretária não estava só envolvida com meu irmão, como também frequentava casa de swing...

Era demais.

Como meu pai sempre dizia: Não importa qual o tipo de segredo. Todos nós temos um!

Coloquei um pouco mais da bebida, entrnei em um único gole e despejei mais, quase enchendo o copo.

Encarei Paul e o adverti.

—Só espero que isso não interfira no trabalho dela aqui. Se caso você magoa-la.

—Mana, somos adultos e sabemos muito bem separar as coisas. Nada de envolvimento emocional. —Ele também se serviu da bebida. Perguntou. —O que será que nossos pais achariam se descobrissem sobre nós.

Não foi bem uma pergunta, ele parecia mais estar refletindo. Mesmo assim respondi.

—Religiosos como são, com certeza ficariam pasmos.

Ele apenas balançou a cabeça, concordando. Deu mais um gole em sua bebida e voltou ao assunto inicial.

—Você não me respondeu. Pretende mesmo fazer da Cosima sua submissa? Nossos pais são amigos, magoa-la pode ter consequências.

Suspirei, era exatamente isso que eu queria quando a vi no restaurante, mesmo nunca tendo estado com um(a) submisso(a) inexperiente. Mas a possibilidade dela se envolver, se paixonar, me fez mudar de idéia, então, ter apenas uma noite com ela passou a ser o mais sensato.

"Quero ser sua todas as noites!"

Seu sussurro durante o sono invadiu minha mente.

Será que ela ainda iria querer ser minha quando soubesse a verdade, iria querer participar do meu fetiche.

Minha mente me levou para o meu quarto do prazer... Eu não quis mostra-la o meu mundo, mas dei a ela prazer e, mesmo que para ela tenha sido só algo diferente, amarrando-a, para mim foi um pouco do que eu queria.

Mas, talvez, seja melhor manter o acordo.

—Delphine...

Encarei Paul. A dúvida martelava minha cabeça, mas sem ter certeza se era realmente isso que queria, respondi.

—Não. Tudo não passou de uma noite.


Notas Finais


Acho q devem estar imaginando q a Delphine é o Christian Grey na versão feminina. Ainda bem q não é, pq ela é muito melhor q ele. E não, a história não será parecida com 50 tons.
Vou deixar q vcs imaginem o fetiche da Delphine.
Bjusssss e até o próximo. ❤️


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