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História Just Wait For Me Love - A Solta


Escrita por: Maya_Unnie

Notas do Autor


Hello guys,

Me desculpem a demora pra postar, eu estava ocupada com as provas da faculdade então quase não tive tempo de escrever. Enfim espero que aproveitem.

Boa leitura

Capítulo 2 - A Solta


Fanfic / Fanfiction Just Wait For Me Love - A Solta

´´Gostaria de poder mudar o passado. Mas, não se pode voltar no tempo``

 

Ressureição. Essa é a palavra que define meu estado mental agora. Depois de longos cinco anos presa nesta droga de penitenciaria, finalmente recebi uma carta do juiz concedendo minha liberdade. Eu sonhei com este dia cada minuto que passei aqui dentro, mas hoje eu realmente estava indo embora.

– Hora de voltar para as ruas, Kim – Shara veio até minha cela e abriu a porta da mesma. Um sorrisinho irônico escapou em meus lábios. Caminhei lentamente até o final do corredor. Olhei para cada uma das presidiarias que estavam ali. Algumas sorriam diabolicamente, enquanto outras me olhavam feio. Sorri novamente e continuei andando até que parei na penúltima sela. A sela de Alaska. A única de todas as outras cento e cinquenta presas que não tentou algo contra mim. Olhei atentamente para a mesma.

– Você sabe que um dia nos veremos novamente, certo?  – Ela revirou os olhos e sorriu

– Deixa o discurso de despedida para outra hora. Apenas vá.

– Fria como sempre – Ela sorriu

– Tá ai o porquê do meu nome – Ela sorriu e se virou.

– Tudo bem, já chega de despedidas. Vamos andando – Shara me empurrou e eu fiz careta, mas segui meu caminho. Passamos por uma porta que dava acesso a um tipo de vestuário. Havia vários armários com números diferentes e um tipo de provador que era apenas um pedaço de pano velho pendurado em um cabo de vassoura que estava preso a parede. Shara abriu um dos armários e de lá tirou todos os meus pertences. Uma calça jeans colada, um par de tênis, uma camisa regata cinza e minha jaqueta. Tinha também o colar que minha mãe me dera quando criança, meu celular e por fim a pulseira que meu ex-namorado me deu uns anos atrás. Vesti-me rapidamente e fui para a parte de trás do prédio. Shara estava junto a mim o tempo todo, ela me pediu para assinar uns papeis e depois me guiou para um grande portão branco. Os mesmos se abriram e ela me deu um empurrãozinho e eu me virei encarando-a.

– Espero não ver mais sua cara por aqui, Taeyeon

– Digo a mesmo, Shara. Mas não se preocupe nos veremos novamente – Coloquei meus óculos e me virei. Fui andando tranquilamente até a estrada mais próxima. Prendi meu cabelo em um coque frouxo e olhei para a longa estrada – Olá para a estrada sem fim e adeus para  os meus tênis favoritos – Respirei fundo e comecei minha caminhada. A prisão onde eu estava não ficava tão longe da cidade, quando se ia de carro, mas para que fosse caminhando parecia uma eternidade.

Ainda era cedo, provavelmente eram umas sete e meia da manhã e por isso não havia nenhum carro. Depois de um tempo caminhando meus pés estavam começando a doer. Olhei em volta e avistei um posto de gasolina, corri até o mesmo. Havia apenas duas pessoas trabalhando ali. Uma garota ruiva, com um penteado meio gótico e com uma maquiagem um tanto exagerada e um cara de cabelos loiros, bem alto, pele clara e dono do sorriso mais sexy que já vi. Depois  de observar ambas as pessoas e o lugar fui até a garota.

– Oi, será que eu posso usar o telefone daqui? Minha bateria acabou e eu preciso que alguém venha me buscar. Eu estava visitando uma amiga na prisão – Menti e a garota me olhou torto e tirou o pirulito que estava em sua boca apontando para a loja de conveniência com o mesmo.

– Vá até lá e quando entrar vire a esquerda no corredor – Agradeci me curvando de leve e ela se virou. Fui até a loja e procurei pelo telefone. Assim que o achei disquei o numero do meu irmão, Jay Tentei ligar umas quinze vezes, mas ele não atendeu e por fim desisti. Eu teria que ir andando até a cidade. Sai da loja com os nervos a mil.

– Mas que droga – Mal terminei a frase e esbarrei em alguém. Senti um braço me agarrar pela cintura e percebi que era o garoto do cabelo loiro. Sim, ele definitivamente era lindo.

– É sempre bom olhar para frente quando se esta andando – Normalmente eu daria um belo fora, mas ele falou de um jeito tão gentil que o máximo que consegui fazer foi dar um sorriso torto – Você está bem? – Ele me soltou devagar

– Me desculpe, eu não vi você – Falei meio sem graça.

– Está tudo bem, mas seu pé não parece estar.

– O que? – Eu nem tinha percebido que tinha torcido o pé esquerdo – Estou bem, juro.

– Tem certeza? – Ele parecia preocupado

– Sim... – Fiz uma pausa, pois não sabia o nome dele.

– Namjoon. – Ele afirmou – E você? Como se chama?

– Taeyeon – Falei apertando sua mão.

– Vai para a cidade? – Ele falou soltando minha mão.

– Vou tentar – Falei olhando a estrada. – Bom foi um prazer te conhecer, Namjoon. Nos vemos por ai, quem sabe – Comecei a caminhar, mas fui impedida.

– Com esse pé? Só daqui a alguns anos – Ele me surpreendeu me pegando no colo e me levando em direção a uma moto preta.
 
– Ei, tá maluco? Me coloca no chão! – Ele ignorou totalmente meu pedido e me colocou na parte detrás da moto e depois subiu na mesma.
 
– Coloca isso e segura firme – Ele pediu gentilmente e não pude evitar, apenas fiz o que ele me pediu. Saímos do posto cantando pneu e chegamos à cidade em poucos minutos – Onde você mora?
 
– Nem eu sei – E era verdade. Eu já não sabia onde meu irmão estava morando, pois da ultima vez que ele foi me visitar na penitenciariaele comentou que havia se mudado, mas não tinha dito para onde.
 
– Tem algum lugar onde eu possa te deixar? – Ele perguntou quando paramos em um sinal vermelho. Tentei me lembrar de algum lugar onde eu pudesse ir, mas nada vinha à mente. Foi quando me lembrei do trabalho de meu irmão.
 
– Sabe onde fica a oficina New Car? – Perguntei
 
– Sei. Tenho uns amigos que trabalham lá – Namjoon respondeu assim que entramos em uma curva – Você também?
 
– Acho que posso encontrar meu irmão lá.
 
– Entendi – Ele respondeu dando fim a conversa. Fomos o resto do caminho em silencio e poucos minutos depois chegamos ao nosso destino. Tive dificuldade para descer da moto, mas Namjoon me ajudou. Assim que entrei na oficina pude ver Jay sentado no balcão do caixa jogando conversa fora com outros garotos.
 
– Ei, seu pirralho, não sabe mais atender o celular não? – Gritei fazendo o mesmo me olhar surpreso.
 
– Caralho! Taeyeon? – Ele pulou do balcão e correu ate mim me dando um forte abraço. Eu não fazia ideia do quando eu estava sentindo a falta dele até ganhar aquele abraço – Como conseguiu sai daquele inferno?
 
– Fui liberada. Eu te liguei para você ir me buscar, mas você não atende a droga do celular, babaca – Dei um leve soco no braço dele e vi um sorriso se formando em seus lábios.
 
– Foi mau – Sorri ao ver que ele realmente estava feliz em me ver. Olhei para a entrada da oficina e vi Namjoon parado na porta conversando com outro garoto. Fui até o mesmo.
 
– Obrigada pela carona, e por ter me evitado de cair de cara no chão lá no posto. – Sorri.
 
– Sem problemas. Seu pé esta melhor? – Cara, não faz isso. Não dá uma de preocupado que assim eu gamo.
 
– Sim. Acho que estou te devendo uma – Falei inocente
 
– Vou cobrar – Rimos e depois ele abriu a porta em sinal de que iria embora – Te vejo por ai, Taeyeon.
 
– Nos veremos Namjoon – Ele sorriu de leve e se virou pro Jay.
 
– Até mais Jay
 
– Até Nam. – Jay o respondeu e Namjoon foi embora. Voltei para onde meu irmão estava.
 
– Como conhece ele? – Me referi a Namjoon
 
– Ele sempre vem aqui pra fazer revisão na moto e acabamos nos tornando próximos. Ele também é amigo de uns caras que conheço – Ele falou dando de ombros e eu acedi.
 
– Jay tudo certo pra hoje a noite? – Um dos caras que trabalhavam na oficina perguntou ao meu irmão.
 
– Sim. Eu estarei lá. – Jay respondeu
 
– Planos para mais tarde? – Perguntei me sentando junto a ele.
 
– Vamos a uma boate e você vai comigo. Quero que se divirta um pouco, para tirar esse ar de presidiaria – Balancei a cabeça afirmando.
 
– Tudo bem, mas eu preciso de uma roupa nova. Não tenho nada pra vestir.
 
– Vamos às compras então. Hoje você quem manda – Sorri alegremente. Adorava sair para comprar e quando estava na companhia de meu irmão era melhor ainda.
 
 
 
Depois de termos andando quase o shopping inteiro e finalmente comprado uma roupa, meu irmão me levou para conhecer a casa em que ele estava morando. Era em um condomínio luxuoso e as casas eram de tirar o folego. Paramos em uma casa toda branca com detalhes em madeira e janelas de vidro. A garagem ficava debaixo do subsolo o que dava um ar mais moderno a casa. Fora a Ferrari que meu irmão usava, ele possuía mais dois carros. Subimos para o andar de cima e entramos direto na sala. Eu estava impressionada com cada cantinho daquela casa, pois a mesma era enorme. Jay e eu subimos, as escadas e ele me guiou ate uma das portas que havia no corredor. Quando ele abriu a porta meu queixo quase bater no chão. O quarto era simplesmente fantástico. Cada detalhe era perfeito, era o quarto que eu sempre pedi a Deus.
 
– Não reclama da decoração e nem pede pra mudar de quarto. Eu pedi para Yoona decorar já que eu não entendo nada sobre gosto de mulher – Ele disse ficando vermelho. Yoona, além de ser uma de minhas melhores amigas, é a namorada do meu irmão.
 
– Não tenho do que reclamar – Sorri satisfeita – Mas tenho uma pergunta. – Ele me olhou curioso.
 
– Você andou assaltando bancos? Onde, caralho, você arrumou grana pra comprar essa casa? – Ele soltou uma gargalhada.
 
– Não eu não roubei banco nenhum. Além, do meu trabalho lá na oficina eu também vendo carros em leilão e isso dá uma boa grana. – Fiz um ´´ah`` com a boca e entrei no quarto.
 
– Eu vou tomar banho. Vai se arrumar também, ok? – Ele disse pegando o celular.
 
– Lógico! Eu preciso estar descente pra sair com meu irmãozinho – Nós rimos e ele saiu do quarto.
 
 
Algumas horas depois eu já havia me arrumado para ir a tal boate. Eu usava um vestido preto e um par de saltos altos. Deixei o cabelo solto e como eu não gostava de nada exagerado fiz uma maquiagem leve. Desci até a sala.
 
– Pronto? – Perguntei chamando a atenção do meu irmão. O mesmo se virou pra mim e soltou um assobio.
 
– Tae, que saúde em – Ele falou me encarando – Se não fosse minha irmã eu juro que te pegava.
 
– Idiota – Sorri – Vamos?
 
– Sim, vamos! – Ele pegou as chaves do carro e nos saímos. Não demorou muito até chegarmos ao local da festa. Era um grande prédio preto, cheio de luzes e carros caros em volta. Jay parou o carro na frente do prédio e nos descemos, ele jogou as chaves pra um manobrista e nos paramos na grande porta de entrada. Os seguranças o cumprimentaram e me lançaram um olhar.
 
– Ela ta comigo. – Ele me abraçou e os seguranças nos liberaram.
 
– Você é algum tipo de VIP aqui? – Perguntei
 
– Eu sou amigo do dono,então tenho acesso livre. – Ele explicou fazendo pouco caso e nos finalmente chegamos ao grande salão onde a festa estava acontecendo. O lugar estava realmente lotado era quase impossível se mover ali. A musica alta ecoava nos meus ouvidos e eu sorri. Fazia muito tempo que eu não saia pra me divertir.
 
– Vamos lá pra cima – Jay falava alto por conta do barulho. Eu afirmei com a cabeça e o segui. Subimos pra o andar de cima e paramos em frente a uma mesa cheia de garotos. Eles param sua atenção em nos assim que Jay os chamou.
 
– Eai,irmãos.
 
– Caralho, Jay eu pensei que você nunca iria chegar. – Um cara alto de cabelos castanhos com mechas verdes o cumprimentou com um aperto de mãos. – Quem é a gatinha? – Ele se referiu a mim
 
– Tira o olho, Taehyung. Ela é minha irmã. – Jay falou logo se sentando no meio dos outros garotos.
 
–Irmã? Não pode ser. Ela é muito bonita pra ser da sua família – Taehyung brincou e eu não pude deixar de sorrir.
 
–Sou obrigada a concordar com você , Taehyung. – Brinquei e sentei-me à mesa junto a eles. – Prazer sou Taeyeon – Estendi a mão pra Taehyung e ele ao invés de apertá-la ele a puxou para perto de seus lábios e a beijou.
 
– É um prazer, Taeyeon – Ele me lançou um sorriso sedutor que eu quase não pude resistir.
 
Depois de um bom tempo conversando eu resolvi que iria para a pista de dança. Avisei aos garotos e comecei a caminhar ate o andar de baixo, porém para a minha infelicidade, eu acabei esbarrando violentamente no ombro de alguém. Olhei pra trás para poder ver quem era e assim que cruzei meus olhos com os da pessoa a minha frente, não pude evitar engolir o seco. Era o mesmo cara que eu encontrara alguns dias atrás no carro da viatura policial. Ele me lançou um sorriso sacana junto com um olhar de superioridade.
 
– Ah, não você não!  


Notas Finais


Quem sera? Quem? Quem? Haha. E desculpem o nome da oficina gente eu sou pessima criando nomes . Espero que tenham gostado. Ah, só avisando que as coisas vão começar a ficar bastante interessantes daqui pra frente, então por favor aguardem ansiosamente hehe.

Bjus da unnie e ate o proximo capitulo


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