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História Justice League: We are a Family - Interação


Escrita por: LeticiaImagina

Notas do Autor


Surpresaaaa !!!
Cap relâmpago kkkk
Esse está um tanto quanto grandinho,
Mas vocês verão uma grande interação de Eva com Diana
Animados(as)?
Então venham conferir
Qualquer erro me perdoem
Boa leitura!
Bjus. L

Capítulo 12 - Interação


Fanfic / Fanfiction Justice League: We are a Family - Interação

Evanora

Estou deitada na cama lendo quando ouço batidas na porta.

- Eva, está pronta? -escuto Diana dizer.

Guardo meu livro, calço meus sapatos e vou até a porta.

- Estou sim. -digo sorrindo assim que saio do quarto.

Diana dá meio sorriso, mas algo em seu semblante me diz que ela está preocupada com algo.

- Está tudo bem Diana? -pergunto desfazendo meu sorriso.

- Está sim.-diz ela tocando meu rosto. - Vamos, estou morrendo de fome.

- É, confesso que eu também. -respondo dando uma risadinha.

E assim rumamos para o refeitório, estava tudo bem tranquilo, Barry estava almoçando com Bea, os dois dão risada, posso sentir a vibração dos dois, eles parecem se gostar bastante.

Rio inconscientemente, é uma cena bonita, e meu coração se anima com isso. Estou a ponto de cumprimentá-los, mas minha barriga ronca, pedindo desesperadamente por comida.

- Vem, vamos comer. -diz Diana me mostrando onde ir.

Eu não sabia o que escolher, eram tantas opções, das quais a maioria eu não conhecia... Depois que percebo que Diana já se serviu e está me esperando com um prato cheio na mão e os talheres na outra, rapidamente opto por pegar, purê de batatas, milho, ervilhas, brócolis, frango e cenouras.

- Só isso? -diz Diana docemente.

- Eu não conheço nem metade dessas comidas, minha dieta sempre foi muito restrita. -respondo pegando talheres.

- Entendo. -diz ela compreensiva. - Bom, se quer experimentar algo gostoso, sugiro batata frita.

- O que é isso? -pergunto em dúvida.

- Está vendo aqueles palitinhos amarelos ali? -diz ela me indicando a comida com a cabeça.

Assinto com a cabeça.

Ela sorri, nem preciso perguntar pra saber que posso pegar as tais batatas fritas. Pego só um pouco, pois se eu não gostar, não irei desperdiçar.

Nos sentamos numa mesa na lateral do refeitório e começamos a comer. Como primeiro o que já conheço, deixando por último as batatas. Antes tivesse começado pelas batatas, são tão maravilhosas quanto brigadeiro.

- Vai devagar. -diz Diana rindo. - Ou vai acabar passando mal.

- Desculpa. -digo diminuindo o ritmo em que estava comendo. - Isso é muito gostoso.

- Diz isso porque ainda não experimentou sorvete. -diz Diana convicta.

- Isso é um doce ou salgado? -pergunto comendo a última batata.

- É um doce. -ela sorri. - E agora que terminou de comer, vou te mostrar como é.

Colocamos os pratos e talheres numa máquina prateada, e vamos para uma parte anexa ao lugar onde os pratos salgados estavam. Diana me entrega um negócio duro em formato de cone e pega outro pra ela.

- Que sabor você quer? -diz ela abrindo a tampa de uma estrutura de metal.

Dentro da mesma há vários potes transparentes com um tipo de massa dentro deles. Em suas tampas estão escritos os tais sabores a que Diana se refere, eu acho.

Leio as opções: creme, morango, chocolate, caramelo e flocos.

Gosto de frutas.

- Morango. -respondo.

Com um colher de formato estranho, ela forma uma bola com sorvete e a coloca no cone.

Ela faz o mesmo e pega o sabor igual ao meu.

Ela lambe o doce, e eu simplesmente faço o mesmo.

Diana

Eva coloca uma das mãos na cabeça e fecha os olhos numa expressão de desconforto.

- O que foi? Você não gostou? -digo estranhando sua feição.

- Gostei, é que minha cabeça começou a doer de repente. -diz ela apertando a têmpora esquerda. - Era pra isso acontecer? -ela geme em desconforto.

- É porque você tomou o sorvete rápido demais. -digo rindo.

- Ata.

Depois de esperar mais alguns segundos, Eva experimenta o sorvete novamente.

- Isso é delicioso! -diz ela em êxtase. - Quase tão bom quanto brigadeiro.

Dou risada, é animador ver essa garota feliz, mas isso nem de longe me deixa mais tranquila em relação ao que eu acabei de ver. Preciso conversar com ela mas não sei como fazê-lo, e me sinto uma tola por isso, pois sempre consigo conversar sobre qualquer assunto com qualquer pessoa.

- O que está te afligindo Diana? -ela me encara profundamente.

- O quê? -digo atônita.

- Desde que o J’onn fez os exames você está diferente.

Não tenho porque fugir da situação, ela mesma já suspeita de algo, então é melhor deixar fluir.

- Venha, vamos conversar em outro lugar.

No caminho vamos terminando de tomar nossos sorvetes, e assim que chegamos em meu quarto, só resta o doce sabor em nossas bocas.

Evanora

O quarto de Diana é belo e sereno como ela, em tons de branco, vermelho e cinza, tudo muito bem organizado, passando uma sensação de plenitude e paz.

- Eva, preciso ter uma conversa com você. -diz ela se sentando na cama e batendo levemente no espaço ao seu lado para que eu me sente também.

Obedeço, a cama é macia, igual a do meu mais recente quarto, até dá vontade de deitar e dormir, mas tenho coisas mais importantes pra fazer agora.

- Diga. -respondo calmamente.

- Eu vi os vídeos. -começa ela. - E vi que você... -parece  que ela não sabe como continuar a frase.

- Sim, eu matei e machuquei pessoas. -respondo, não tenho porque esconder as coisas dela.

Ela não esboça emoção alguma.

- Mas não foi porque eu quis, eu juro. -digo olhando para as minhas mãos. - Me obrigaram, eu nem sabia o que estava fazendo.

- Pode me contar o que aconteceu? -diz ela me encarando.

- Posso fazer melhor. -digo também a encarando. - Posso te mostrar.

Ela fica em silêncio, e por um tempo só ouvimos o som de nossas respirações.

- Você deixa eu te mostrar?

Demora alguns segundos pra ela responder.

- Pode, pode sim.

- Acho melhor você se encostar, já fiz isso antes, e posso te garantir que será melhor assim.

Diana apoia as costas na cabeceira da cama e cruza as pernas, me viro de frente pra ela e faço o mesmo.

- Tem certeza de que quer ver uma de minhas experiências Diana? -digo posicionando minhas mãos ao lado de sua cabeça, sem encostá-las em sua pele.

- Sim, não precisa ter medo. -diz ela docemente.

- Não é comigo que eu tô preocupada, mas tudo bem.

Seguro sua cabeça entre as mãos, respiro fundo e deixo a dolorosa lembrança fluir.

Narradora

Raiva era uma boa condutora de força, pelo menos era isso o que eles diziam, mas Eva nunca concordou com essa ideia, sempre achou que a raiva era perigosa, destrutiva, e que devia evita-la o máximo possível, mas um dia, ela não conseguiu contê-la, e o resultado não foi bom.

“Já fazia uma semana que não a deixavam ver Heather, até aí tudo bem, ela se controlou ao máximo para não fazer besteira, pois se sentiu muito sozinha. Eles não permitiram que ela saísse do quarto, a deixando lá, confinada, fazendo suas refeições e estudos, isolada e triste.

Várias vezes durante a semana, eles soltaram zumbidos irritantes e estrondos ensurdecedores bem quando ela estava dormindo. Eva acordava gritando assustada, com o coração aos pulos, tentando de todos os jeitos barrar os sons que chegavam aos seus ouvidos, os cobrindo com as mãos ou com o travesseiro. Mas nada adiantava, o som persistia, a incomodando basicamente ao ponto de deixá-la louca.

Eva berrava encolhida na cama implorando para que parassem de tocar aqueles barulhos terríveis, mas eles não paravam, e com isso ela ficava cada vez mais irritada.

Depois daquela semana infernal, Eva estava muito mais nervosa que o normal, já não aguentava mais ficar trancada, estava cansada e brava a ponto de começar a quebrar tudo ao seu redor, mas se conteve, pois sabia as consequências que lhe aguardavam caso ela o fizesse.

Quando a porta de seu quarto se abriu, ela esperou desesperadamente que fosse Heather ali do outro lado, pronta para a abraçar fortemente. Mas não, foram dois agentes, um magro e baixo e um alto e forte vestidos inteiramente de branco que se adentraram no recinto. O mais baixo a encarou receoso e o mais alto apenas ficou parado na direção da porta de braços cruzados a olhando feio. Eva não gostou nem um pouco da expressão do maior, parecia que ele não hesitaria em matá-la se ela fizesse algo errado.

- Eva, preciso injetar esse soro em você tudo bem? -disse o mais baixo calmamente enquanto lhe mostrava a seringa e o vidrinho com um líquido rosa. - E depois disso você irá treinar.

Cansada demais para questionar, ela só assentiu, e em segundos sentiu a já familiar ardência da agulha em contato com a pele e o queimar da substância correndo em suas veias. Em seguida, a garota caminhou a passos firmes e ficou frente a frente com o homem maior.

- Vai me dar licença ou não? -disse Eva num tom que ela própria estranhou por soar rude demais.

O homem abriu um meio sorriso amargo e pretensioso e deu passagem a ela, que saiu do quarto rapidamente.

Nos corredores, Eva se sentia estranha, estava extremamente irritada com a montanha que a seguia de perto, e ele nem tinha feito nada além de uma cara feia pra ela.

Na área de treinamento, lhe foram entregues dois bastões de madeira reforçada, pesados o suficiente para causar um belo estrago a quem fosse atingido por eles. Os soldados que iriam lutar com ela já estavam a esperando com olhares de poucos amigos e isso não passou despercebido por Eva. Os médicos os observavam de um mezanino fechado com uma grande janela de vidro a prova de balas. A garota podia vê-los mexendo furtivamente em seus tabletes hologramáticos e a encarando vez ou outra.

- Olha quem está aqui outra vez. -disse o coronel que ela tanto detestava se aproximando da área marcada, fazendo com que os soldados assumissem posição de sentido. - Não vai nos decepcionar dessa vez não é AS-1? -diz ele num tom sarcástico que a irritou ainda mais.

Eva não respondeu, odiava que não a chamassem pelo nome, então apenas tirou as alpargatas brancas, as deixou perto dos bancos de descanso e se encaminhou para o centro do tatame ali disposto enquanto girava os bastões nas mãos, se aquecendo.

- Quero mais força e precisão AS-1, nada de moleza como das últimas vezes. -disse o coronel andando em torno do tatame.

Os soldados se aproximaram, também portando bastões, e sem aviso prévio, os 10 partiram pra cima de Eva, que bloqueou e atacou firmemente todos os golpes. Mas por um descuido, um dos soldados lhe deu uma forte rasteira a fazendo cair de costas no chão.

- É isso que você chama de força? -disse o coronel com desdém. - Ridículo! Nunca baixe a guarda, preste atenção no seu oponente!-continuou, elevando a voz. - De novo!

E com uma pontada daquele sentimento que ela detestava crescendo dentro de si, Eva se levantou e se posicionou novamente, pronta pro combate. E novamente os soldados avançaram, parecendo a atacar mais violentamente dessa vez.

- Pare com essa moleza, não é possível que você seja tão fraca quanto os soldados com quem está lutando. -disse o coronel friamente. - Acho que a doutora Coulter ao invés de projetar um soldado projetou um bichinho de estimação. Me lembre de adverti-la severamente depois.

Isso foi o suficiente para que a raiva ascendesse dentro de Eva como uma fera confinada e maltratada que foi solta de sua jaula. Quem aquele crápula pensava que era pra falar mal da melhor pessoa que ela conhecia?

Agora Eva atacava não para treinar, mas sim para machucar, descontando sua raiva nos ali presentes, ela movia os bastões em uma velocidade inumana, os girando habilmente nas mãos e no ar, acertando todos próximos a ela violentamente.

- É só isso AS-1? Achei que podia ser bem mais do que isso que estou vendo agora. -disse o coronel rindo debochadamente. - Vamos dispensar a doutora Coulter e substituí-la por alguém que saiba fazer esse trabalho direito pra ver se você progride em alguma coisa, pois ela claramente não está servindo pra isso.

Então nesse momento, Eva simplesmente surtou, já não respondia mais por si mesma, atacava tão brutalmente os 10 soldados a sua volta, que os médicos, um a um, pararam de mexer em seus tablets para assistir a cena.

Eva estava perigosamente letal, o soro que haviam projetado havia sido um sucesso, os doutores tinham a prova bem ali, lutando insanamente abaixo deles. Isso os fez comemorarem, precipitadamente, pelo progresso alcançado.

De repente e com uma força absurda, Eva quebrou um dos bastões nas costelas de um dos soldados que caiu no chão urrando de dor. Metade do bastão voou longe e Eva segurava a outra firmemente. Todos pararam por um instante não acreditando no que acabara de acontecer. Até mesmo o coronel que observava a tudo com pequeno sorriso maléfico nos lábios, se espantou com a cena, aqueles bastões eram de madeira reforçada, quase tão duros quanto pedra, então ele e nem ninguém parecia acreditar que aquela menina tinha feito aquilo.

Mas Eva não parou, muito pelo contrário, continuou avançando sobre os outros com a metade restante do bastão, que agora exibia uma ponta perigosamente pontiaguda, e com o outro bastão que ainda se encontrava inteiro. O sangue espirrou no rosto da garota quando essa cortou a garganta de um dos soldados de fora a fora com a ponta do bastão quebrado.

Ela permanecia impassível, como se aquilo não a afetasse em nada. Os soldados começaram a se afastar assustados, temerosos a garota com o rosto sujo do sangue de seu colega que os observava com um olhar insanamente mortal. Um dos homens começou a correr, mas Eva foi muito mais rápida, jogando o bastão quebrado com velocidade e força anormais, que para o espanto e choque de todos, acertou o centro das costas do mesmo com uma assustadora precisão. O soldado caiu inerte, antes mesmo de chegar a porta.

Os médicos assistiam a tudo, agora assustados, pois não pensaram que aquilo poderia acontecer. Mas algo com que eles realmente não contavam aconteceu, Eva começou a usar seus poderes.

Como se uma onda invisível invadisse o lugar, todos foram lançados longe. Três soldados bateram fortemente contra o vidro, deixando marcas de sangue no mesmo quando caíram, fazendo os médicos do outro lado se encolherem tomados pelo medo. O coronel havia caído perto da parede do mezanino, possibilitando que os médicos o vissem.

- Aplique o soro de contenção nela. -gritou um deles pelo walkie-talkie. - Agora! Ela está se aproximando.

E o coronel desnorteado, viu quando a garota se virou em sua direção e o encarou, e sentiu o sangue congelar nas veias. Se a morte tinha uma personificação, aquela menina era a imagem perfeita para representa-la. Seu olhar continha o mais puro e forte ódio presente no mundo e ele tinha certeza de que se não fizesse algo, seu fim estava garantido.

Próximo a ele, a seringa com o líquido que a acalmaria repousava no chão. Eva não se moveu, apenas o encarou, como um animal pronto para atacar a presa indefesa. O coronel se mexeu para a direita na tentativa de pegar a seringa, mas se sentiu sendo lançando para o lado oposto, se chocando violentamente na parede.

Quando sua visão entrou em foco novamente, ele notou, que para seu espanto, a garota estava abaixada bem na sua frente o encarando com um pequeno sorriso sádico nos lábios.

- Quem é a fraca agora?-disse ela ao se aproximar ainda mais do coronel, proferindo as palavras em seu ouvido de um modo tão sombrio e provocante, que o fez estremecer.

E antes que o coronel pudesse perceber, mãos se fecharam em torno de sua garganta, e a apertaram fortemente. Ele nem tinha percebido que a garota, antes na sua frente, estava sobre ele, quase o matando estrangulado. Foram poucas as vezes em que o coronel sentiu pavor na vida, e essa foi sem dúvida a situação que mais o apavorou. Ele nunca imaginou que aquela garota magricela pudesse ter tamanha força.

Lutando para tentar se livrar do aperto mortal da menina, o coronel tentava ao máximo tirar as mãos e braços rijos da garota de cima dele, mas sem sucesso, ela nem sequer se movia, e aos poucos o coronel sentiu que seu fim estava próximo. Mas um grito ao longe o aliviou:

- Eva pare! -gritou a doutora abrindo a porta do recinto e varrendo o lugar com o olhar a procura de sua menina.

 E a voz da doutora surtiu efeito, pois na hora Eva parou de apertar o pescoço do homem e olhou em direção a porta, com uma expressão de dúvida.

- Heather? -disse ela como se retomasse a consciência.

 Essa foi a chance pela qual o coronel estava esperando, reunindo suas últimas forças, com uma explosão rápida, ele se lançou em direção a garota que se virou de frente pra ele no mesmo momento, levando uma forte cabeçada que a fez cair no chão com o nariz sangrando.

 E aos poucos, como uma nuvem se dissipando depois de uma tempestade, Eva abriu os olhos e tudo parecia estar em câmera lenta, sua cabeça doída horrores e seu nariz ardia, e então como um tapa na cara, ela se lembrou do que tinha acabado de acontecer. Ela tentou se sentar, mas antes que o fizesse, sentiu mãos a segurando pelos braços e a arrastando.

- Deixem ela em paz! -ouviu Heather gritar. - Vocês fizeram isso, não ela! Não foi culpa dela! Soltem-na!

Eva olhou em direção a porta e viu o coronel segurando os braços de Heather, que se debatia loucamente, por trás. A menina queria ajudar sua amiga, mas tudo girava. Pararam de arrasta-la e a colocaram encostada na parede, e em alguns segundos sua visão tomou foco completamente. Ela viu quando um dos soldados se aproximou com a seringa contendo o líquido azul escuro, e então se desesperou.

- Não! Por favor não!-começou ela com a voz trêmula. - Eu juro que não queria fazer isso. Por favor!

Mas o soldado permaneceu impassível, se aproximou a passos firmes enquanto o outro a levantou do chão num solavanco nada gentil. Eva tentou se soltar, mas sua força havia sido basicamente drenada.

- Não! -gritou ela já chorando. - Heather, não deixe eles fazerem isso comigo.-disse ela suplicante enquanto olhava em direção a porta.

- Eva! -gritou a doutora sendo arrastada para fora do recinto no exato momento em que aplicaram o soro na menina que gritou e desmaiou em segundos."

Diana

E de repente é como se eu fosse sugada pra fora da mente de Eva, estou escorada na cabeceira da cama, minha respiração está acelerada e meu coração então, nem se fala.

Eu senti o que ela sentiu, a culpa, o remorso, foi terrível.

- Me desculpa! -diz Eva desesperada.- Você está bem? -ela cobre a boca com as mãos.

- Estou. -digo piscando várias vezes e me recomponho aos poucos. - Estou sim, não se preocupe, só quero saber se você está.

Ela fica em silêncio e assente rapidamente com a cabeça várias vezes em afirmação.

- Não está não. -me aproximo e ela se afasta.

- Estou sim. -ela disfarça e se levanta. - Depois a gente conversa mais Diana.

A porta se abre antes mesmo que eu me levante e Eva sai basicamente correndo do quarto. Ela usou seus poderes, sei disso pois eu tinha trancado a porta. Alguma coisa acontecera, mas se Eva não se sentia confortável para me dizer o que era, eu não iria força-la a nada, então fico apenas sentada na cama absorvendo toda a inacreditável informação que acabei de receber.

Evanora

Não sei o que deu em mim, eu consegui ver o passado de Diana, ao mesmo tempo que eu mostrava o meu a ela, seus momentos felizes, os tristes, as mortes... Tentei parecer calma mas só entrei em pânico, senti tudo o que ela sentiu, e só consegui pensar em sair correndo. "Como sou tola" -penso.

Assim que chego em meu quarto tranco a porta e me encosto nela, escorregando até me sentar no chão, estou tremendo, minha respiração se acelera e meu coração dispara. Engatinho rapidamente até minha mochila e procuro freneticamente por um de meus calmantes. Engulo dois comprimidos de uma vez e fico encolhida no chão, encostada na cama e abraçando meus joelhos.

“Deus, me ajude, ataque de pânico de novo não!”


 


Notas Finais


E cada vez mais o passado de Eva aparece para assombrá-la
Diana parece estar começando a entender mais sobre a nossa jovem protagonista
Mas como será que o morcegão irá reagir a mais essa?
Respostas no próximo cap
Ficarei aguardando comentários hein kkkk
Bjus. L


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