Algum tempo depois...
Já havia se passado 2 meses, todos sempre almoçavam juntos, Namjoon acabou se socializando com todos, fazendo tudo ser mais parecido com uma família do que já era.
Jimin e Yoongi se conheceram, e por incrível que pareça, os dois se gostaram, não se desgrudam mais, Yoongi passa tanto tempo na casa de Jimin, que Taehyung se acostumou novamente a ficar sozinho, só não se sentia abandonado porque sempre que podia, Jin aparecia por lá, para lhe fazer companhia.
Jin e Namjoon formariam um casal muito bonito, pelo menos era isso que Taehyung pensava, não só pensava como zoava também, afinal, em um certo dia em que entrou na porta errada, teve o privilégio de ver os dois aos beijos, isso que por sinal, traumatizou o jovem.
Jungkook teve uma melhora significativa, em apenas 2 meses conseguiu ter mais de 47% de melhora, uma coisa que não tinha conseguido desde que chegará ali dentro, mas isso só aconteceu graças a Taehyung, esse que não descansou nem mesmo nos finais de semana, tudo para encontrar remédios melhores para Jeon, pesquisou formas de tratamentos para ajuda-lo mais rápido, basicamente fez de tudo pelo mais novo.
O jovem Jeon estava mais feliz que nunca, não só pela sua melhora, mas também pelo seu relacionamento com seu hyung ter melhorado tanto em apenas alguns meses, não tinham mais tanta vergonha um do outro, se abraçavam mais, e pode jurar de dedinho que Taehyung tem ciúmes de si, afinal já viu seu hyung de olhar feio para o Jimin, que estava o abraçando de lado.
Mesmo assim tomavam cuidado, se vissem Taehyung com ciúmes de Jeon, poderiam contar para o doutor Daniel, o que resultaria em problemas para Tae, e isso era o que Jeon menos queria.
Hoseok estava mais sério esses dias, mas nada que atrapalhasse sua extrema felicidade, sempre sendo escandaloso e com seu sorriso radiante no rosto.
16:00
- Ahhhhhhh, que tédio, Jimin se a gente não podia se pegar, por que você me trouxe aqui?
- Aish Yoon, para você conhecer o pessoal, você só fica trancafiado lá em casa, e nem na casa do Tae é, você praticamente se mudou para a MINHA casa.
- Aish, mas a única pessoa que eu quero conhecer é esse tal Jungkook, quero saber quem roubou o coração do meu ‘Saeng.
- Ai Yoon, o Kookie é um amor, confia em mim, ele não vai magoar o Tae.
- Não é isso, é que eu quero saber como ele faz pro Tae fazer tudo para ele, se eu conseguir fazer o mesmo eu vou ter um escravo.
- Meu Deus.
- HELLO MEUS AMORES.
- Jung Hoseok, quantas vezes eu já falei para você não entrar gritando.
- Aish Jiminie, e quantas vezes eu já falei que não te escuto?... Eita, quem é o cabeça de alface?
- Hobi, tu nem conhece ele, não chama ele assim.
- Mas Kookie, o cabelo dele é verde que nem uma alface.
- Para de ser malcriado Jung Hoseok, peça desculpas para ele.
- Aish, okay omma, me desculpa.
- Hum, tudo bem, me chamo Yoongi, prazer.
- YOONGI?! MEU DEUS, É O BOY QUE DESENCALHOU O JIMIN.
- JEON JUNGKOOK, EU VOU TE MATAR ANTES DE VOCÊ SABER O QUE É DESENCALHAR ALGUÉM.
- DÁ PARA PARAR DE GRITAR PORRA.
...
- Nam, sem gritaria e sem palavrões.
- Desculpa Jinie, acabei me estressando.
- Pera ai, quem é Jungkook?
- Sou eu, por que?
- Oh, então foi você que fez o Tae se apaixonar.
- Q-q-q-q-que? acho que você se enganou.
- Não me enganei não, ele só sabe falar de você, credo, nunca vi ser tão chato.
- OPA OPA OPA, vamos parar de falar de mim, e Yoongi, depois precisamos ter uma conversinha.
Depois de tanto falarem, todos acabaram aceitando Yoongi no grupo, que já tinha sido apelidado de Bangtan Boys, era bobo, porém, divertia os 7 garotos sentados no meio do jardim, gargalhando alto enquanto tentam dialogar em meio oas risos.
Quando estavam juntos, esqueciam que tinham problemas, esqueciam que estavam no meio de uma clínica, apenas aproveitavam o momento juntos, como uma linda família faria.
- Paciente 029, por favor se dirigir a sala do diretor Daniel.
Jungkook tremeu ao ouvir aquilo, já sabia o porque de ser convocado tão de repente, apenas não queria ter que ir, não queria ter que falar com aquele homem de novo.
- Se me derem licença.
Nem ao menos esperou as respostas de seus hyungs, apenas saiu a passos apressados em direção a sala do diretor, não precisou bater na porta, ela já estava aberta, aquelas ligações aconteciam 1 vez a cada 4 meses, e Jeon só queria não atender aquele telefone de novo.
- Alo?
- Jeon, bom dia, já faz um bom tempo não é.
- Sim, faz bastante tempo Cristopher, agora pode por gentiliza em direto ao assunto, não posso ficar enrolando muito aqui.
- Sim senhor Jeon, não sei se já lhe avisaram, mas por vias das dúvidas estou aqui para lhe contar, o orfanato que o senhor ficava lhe despejou por maioridade, não podem ficar com crianças maiores que 18 anos, por isso o senhor terá que comprar uma casa pra si quando sair da clínica, a segunda coisa é que, como já sabe, seus pais deixaram parte da fortuna para si, vim lhe avisar que essa herança já se encontra acessível em sua conta bancaria.
- Obrigado Cristopher, algo a mais?
- Sim, senhor Jeon, você só tem mais 5 meses.
- ...
- Não se faça de desentendido meu jovem, desde que entrou nesta clínica, você sabia que tinha um prazo para ser curado, lhe retiraremos deste lugar daqui a 5 meses.
- Por que?
- Você sabe muito bem que seu tio não gostaria de descobrir que tem um sobrinho louco, não se preocupe, está será a última ligação que você receberá antes de sair da clínica, espero que melhore logo meu jovem.
- Sim, obrigado Cristopher.
Desligou, não sabia como reagir, precisava ser tratado o mais rápido possível, seu prazo estava acabando, seu tio estava voltando, e isso não era bom para sí.
Se apressou em sair da sala e ir de encontro aos meninos, não iria contar-lhes a verdade, mas também não iria mentir, apenas omitir alguns fatos dos quais não se alegra, por enquanto deu certo, mas até quando precisaria ocultar seu passado para não se sentir julgado, confiava nos garotos, mas não confiava em si mesmo, não confiava se conseguiria contar essa história sem ter olhares de pena direcionados a si.
Um dia contaria, mas definitivamente não seria hoje.
“ Contos de fadas sempre tem um lado sombrio, o lado que ninguém vê, pois todos estão encantados demais com as cenas de heroísmo dos personagens principais, enquanto deixam de lado aqueles que merecem tanta ajuda quanto os outros, esses que no final de cada conto são considerados vilões. “
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