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História King - God Of Destruction


Escrita por: baphxmet

Notas do Autor


oi minhas cria <3


tudo bem com vocês?



NÃO É MIRAGEM NEM SONHO GALERO, TIA YONGGIE VOLTOU COM UM COMEBACK DELICIOSO, GO GO!!!


ok não é pra tanto :'D


espero que curtam, boa leitura amores <33333333

Capítulo 2 - God Of Destruction


Fanfic / Fanfiction King - God Of Destruction

 

 

 

 

NAMJOON POV’S

 

 

 

Acordo com os raios de sol batendo levemente em meu rosto e resmungo baixo. Sento-me na cama e bocejo, observando a pequena janela. Deduzo serem 5h da manhã, pois a luz ainda não está forte, e a neblina ainda cerca grande parte do tempo, além de estar frio, o frio típico de toda manhã.

 

Quando acompanhado de minha gangue, acordávamos cedo porque gostávamos desse clima ameno, principalmente eu e Hoseok, o chamado “sunshine” por estar sempre sorridente, não importasse a situação. Ele me fazia companhia, ora conversando, ora apenas assistindo o sol nascer. Horas depois, Seokjin acordava, nos dava o típico sermão sobre como faria mal dormir tão tarde e acordar tão cedo, o qual nenhum de nós dois escutávamos muito bem, e ia fazer o café da manhã. Ele era o mais velho, e fazia muito bem o papel de uma mãe para todos.

 

Em seguida ia acordar as crianças, vulgo Jeongguk, Jimin e Taehyung, os três que vinham resmungando e coçando infantilmente os olhos. Eram como irmãos, viviam juntos e eram os mais astutos de toda a gangue, os com mais disposição para qualquer delito que fôssemos praticar. Jimin era uma máquina de se exercitar, apesar da pouca idade; Taehyung era tagarela, comunicativo, amante de gatos e adorava estar em companhia de todos nós; e Jeongguk era o mais fechado, por ter perdido os pais precocemente, não gostava de afeto (diferente dos outros dois), e era o mais novo, porém com um sangue frio inexplicável, e só recorria à Seokjin quando bastante triste.

 

Min Yoongi era, de longe, o mais preguiçoso de todos nós. Tinha habilidade em escrever músicas, e sempre escrevia quando sobrava tempo. Não era tão comunicativo assim, e utilizava do sarcasmo e ironia praticamente a maior parte da sua vida.

 

Já eu? Eu era o líder. Forte, impenetrável, impiedoso, mas também compreensivo e comunicativo, além de intelectual. Minha mente arquitetava todos os delitos minuciosamente, além de estudar tudo com muita cautela, pois qualquer erro poria em risco a vida de algum dos sete, estes pelos quais eu daria o meu sangue. E acabei dando minha vida, ou quem sabe, parte dela.

 

 

 

 

FLASHBACK ON

 

 

Foi num simples assalto a banco, onde tudo acontecera.

 

Eu e Jin estávamos apertando os nós que prendiam os pulsos do dono do banco à cadeira, enquanto este pedia para que parássemos, pois doía.

 

Jimin e Jeongguk terminavam de render todos os guardas do local, após terem pego suas armas e os amarrado fortemente.

 

Yoongi e Hoseok tentavam decifrar os códigos para que o enorme cofre fosse aberto; e Taehyung vigiava do lado de fora, devidamente armado.

 

Não havia nenhum cliente no banco, passavam das 3 horas da madrugada.

 

O dono do banco relutava em nos dizer a senha do maldito cofre, quando Yoongi explodiu com ele, vindo chutar seu rosto diversas vezes com fúria.

 

- Você é burro ou o quê? Diga-nos a senha que pouparemos a porra da sua vida! – bradou, para em seguida chutá-lo novamente.

 

O homem cuspiu sangue no chão, e Jin trincou os dentes, apertando tanto as cordas que os pulsos começaram a adquirir uma coloração arroxeada. Cruzei os braços e esperei que ele falasse, mas este não abriu a boca.

 

Do outro lado, Jimin chutou um dos guardas.

 

- E você, já que é o guarda mais importante dessa espelunca, deve ao menos saber a senha, não?

 

O homem fardado olhou para seu chefe, que negou com a cabeça. Não respondeu.

 

Jeongguk agarrou uma das mulheres fardadas e mirou a ponta da arma em sua testa. Ela era esposa do guarda acima citado, este que ficou em desespero.

 

- Ou você diz... – ameaçou Jimin. – Ou ela morre. A escolha é sua.

 

- Por favor, não a façam mal! Ela está esperando nosso primeiro filho! – gritou, suando frio.

 

- Que se dane o seu filho! – Jimin perdeu a paciência e atirou em sua perna.

 

- A senha é 624981! – grunhiu.

 

Hoseok conferiu-a e enfim o cofre se abriu.

 

- Bom garoto. – Jeongguk sorriu macabro, e por fim cravou a bala na cabeça da mulher, ficando coberto de sangue.

 

Yoongi foi ajudar o colega a recolher o dinheiro em grandes sacos.

 

Resolvi agir e, habilmente, atirei no bancário e em todos os guardas, ensopando o chão e minhas roupas, numa chacina sem dó. Retirei minha faca da bainha e decapitei o bancário, cravando sua cabeça em uma das máquinas de sacar dinheiro, e sorri para ele, retirando seus olhos.

 

- Bela obra de arte, hyung. – elogiou Jeongguk, rindo como criança.

 

Sorri minimamente em sua direção, enquanto Jimin ia ajudar os outros dois a carregar os sacos.

 

Quando escutamos barulhos, gritaria, vozes altas.

 

Taehyung entrara afobado, desesperado.

 

- Hyung, são muitos deles! – olhou-me.

 

- Muitos deles?

 

- Policiais. – respondeu Jin, sacando sua arma.

 

Saímos os sete, com os sacos e bem armados. Quando Taehyung dissera que eram muitos eu não imaginava tamanha quantidade de homens fardados. Alguns estavam dentro das viaturas, outros fora, apontando para nós.

 

- Larguem o dinheiro e se rendam. – ouvimos uma voz no megafone.

 

- Ah, me poupem. – começou Yoongi. – O banqueiro e seus guardas estão jazindo e tem uma cabeça presa numa máquina. Quem em sã consciência voltaria aqui? Não necessitam desse dinheiro.

 

- E vocês creem que estão fazendo um favor, huh? – outro policial perguntara.

 

- Decerto. – Hoseok complementou, ajeitando o saco. – Agora se nos derem licença sairemos sem alarde e...

 

- Você só pode estar brincando! – explodiu o guarda. – Quem garantirá a saída de vocês?

 

Vi seu sorriso se formar, como numa forma de desafio. Encarei os policiais presentes, e constatei que se não pensasse rápido, todos estariam ferrados. Alguns segundos de silêncio e respirações pesadas se seguiram, quando meu olhar se encontrou com os dois postes que ali haviam.

 

Meu olhar se cruzou com o de Jeongguk e ele entendeu rapidamente o que era para fazer. Balancei minimamente a cabeça, e, com rapidez, ambos atiramos nas lâmpadas, o que causou mínimas explosões com um barulho ensurdecedor.

 

- Fujam! – berrei para eles, quando os vi sem reação.

 

Yoongi fora o primeiro a correr, arrastando Hoseok, Jimin e os sacos de dinheiro. Os policiais atordoados logo recobravam seus sentidos, então fiz um gesto e o Jeongguk correu atrás dos outros três, desviando de um tiro. Eu estava estático, não conseguia me mover.

 

- Namjoon, e você?! – Jin gritou para mim enquanto segurava a mão trêmula de Taehyung, iam distante.

 

Senti algemas frias em meus pulsos e vi que não adiantaria mais espernear. Elevei meu rosto e vi lágrimas se formarem no rosto de Seokjin.

 

- Cuide destas crianças enquanto eu estiver fora. – pedi, vendo-o concordar e correr.

 

Eu poderia estar me culpando, porém sabia que se deixasse algum deles ali, me culparia ainda mais, até o fim de minha vida. Eu fui lento, mas com certeza algum deles seria mais sem minhas instruções. De qualquer forma, agi como um líder verdadeiro agiria. Dei minha vida por aqueles a quem tenho afeto.

 

Espero que estejam bem.

 

 

FLASHBACK OFF

 

 

E foi por esta causa que estou aqui há exatos três anos.

 

Eu pedi que não viessem me visitar, assim não teriam risco com a polícia e não teriam o mesmo destino que eu. Os indiquei um endereço devidamente afastado de tudo que pudesse pô-los em risco, e estes aceitaram de bom grado.

 

“Vosso líder é teimoso, Sonyeondan” – costumava dizer a eles.

 

Sorri ao lembrar- me de pequenos momentos com os meus garotos. Os mais jovens haviam amadurecido? Yoongi deixara de ser ranzinza? Jin parara de implicar com todos por conta dos horários? E Hoseok, continuara aquela bola irradiante de luz e alegria? Do fundo do meu coração – se é que ainda possuo um – eu espero que sim.

 

Meus breves pensamentos foram interrompidos por um grunhido. Ainda fazia bastante frio. Olhei para o lado e vi que SeungHyun tremia muito, encolhido. Levantei-me e me aproximei dele.

 

- Parece que o frio não agrada a todos. – comentei rindo.

 

- Namjoon? – chamou-me ainda sem abrir os olhos.

 

- Ei, o que você tem? – cessei as risadas e me sentei à ponta da cama.

 

Este não me respondeu e tornou a tremer. Bufei e pus minha mão em sua testa. Surpreendi-me ao constatar que estava quente em demasia, poderia cozinhar algo de tão quente.

 

- Você está com febre. – comentei. – Ótima hora para ficar doente. Eles deixarão você morrer. – nenhuma resposta. – Responde-me! – o empurrei levemente, este foi ao chão num baque.

 

Assustei-me com o impacto, eu havia apenas o cutucado! Seu corpo estava molenga e obviamente fraco. O que eu faria? Sou um assassino excelente, e não um médico. Por fim o sentei, este abraçou as pernas e enfiou a cara nos joelhos.

 

Gritei para que trouxessem ao menos um pingo de comida, a fraqueza deveria ser por falta desta, mas me ignoraram.

 

- Vão à merda também! – chutei a grande porta de ferro.

 

- Jiyong. – balbuciou.

 

- Quem?

 

- Jiyong. Kwon Jiyong. – repetiu.

 

- Que se foda o Jiyong, você está morrendo. – ameacei-o e ele voltou a ficar quieto. – Humpft, Jiyong não enche barriga. – resmunguei mais para mim mesmo que para ele. – Onde está aquele anãozinho amigo dele quando precisamos? – fui até a janela, mas nenhum sinal dele.

 

Mais uma brisa fria entrou pela janela, senti-a em meu rosto. A cela inteira estava gelada, o que não facilitava minha situação nem a do doente encolhido no chão.

 

- Que maravilha, Kim Namjoon passou três anos na cadeia pra se tornar, além de babá, médico de sequestrador. – observei-o.

 

- Pode me deixar morrer se quiser. – pela primeira vez elevou seus olhos e me fitou. Os mesmos estavam inchados e lágrimas escorriam por suas bochechas.

 

Senti algo se estilhaçar dentro de mim. Eu já havia o visto chorar, mas desta vez ele parecia arrasado. Ainda mais do que das outras vezes, além de estar queimando em febre. Aproximei-me dele novamente.

 

- Ah, cala a boca. – o encarei. – É óbvio que não vou te deixar morrer.

 

- Deveria. – sussurrou baixinho e eu o dei um peteleco na testa. – Por que isso? – me olhou emburrado.

 

- Eu vou te matar de frio nessa cela. – ri e finalmente consegui arrancar um mínimo sorriso seu.

 

- Sai daqui, Namjoon.

 

- Se você não percebeu, estamos aqui trancafiados então eu não vou sair.

 

- Eu não disse sair nesse sentido, eu quis dizer... Ah, deixa.

 

- Levanta daí, vai. – segurei seus braços e tentei levantá-lo, ainda que estivesse relutante.

 

Este ato no qual no concordamos acabou resultando em uma queda minha. Caí sentado e acabei por dar com a cabeça na parede. O doente veio logo em seguida, tendo todo seu impacto amortecido por mim.

 

- Ora seu... – elevei a voz para gritar consigo, mas algo em sua expressão momentaneamente calma me deteve. – Idiota. – resmunguei baixo.

 

Admito que em algumas semanas meu tédio havia se dissipado com a presença de SeungHyun aqui. É bom ter alguém pra perturbar, e se eu falasse bastante, alguém para me ouvir. Claro que em alguns dias ele está rabugento e insuportável chorando pelos cantos, mas de um tempo pra cá consegui fazer com que ele comesse ao menos um pouco. E sim, eu sinto uma vontade enorme de chutá-lo até ele parar de chorar – olha o tamanho de homem que está em cima de mim chorando por outro, porra – mas eu não o faria.

 

Escutei um ressonar baixinho e uma respiração quente, porém mais calma, em meu pescoço. Senti cócegas e constatei que o calor do meu corpo amenizou o frio que ele sentia, assim fazendo cessar os tremores.

 

“Ok, eu posso fazer isso por ele” – minha mente finalizou, enquanto eu revirava os olhos, reprimindo uma risada.

 

Minha cabeça recostou-se à parede e meus dedos tomaram o rumo de seu cabelo. Senti meus olhos se fecharem e, sem que eu me desse conta, acabei por pegar no sono novamente.

 

 

 

 

  


Notas Finais


OI NEGADA -q




ME DESCULPEM POR NÃO RESPONDER OS COMENTÁRIOS DO AVISO QUE POSTEI, MAS EU LI TODOS COM TODO CARINHO E AGRADEÇO MUITO A COMPREENSÃO QUE ESSA AUTORA VAGABUNDA AQUI NÃO MERECE MAS VCS SÃO NÉ, AMORZINHOS




tem muita linha pra rolar ainda, ok?


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