1. Spirit Fanfics >
  2. Kiss Me Hard - Second Season >
  3. You like him.

História Kiss Me Hard - Second Season - You like him.


Escrita por: priscilamenezes

Capítulo 14 - You like him.


CAMERON P.O.V.:

Parei de beijá-la e olhei em seus olhos que estavam abertos com certa dificuldade. Sua respiração estava ofegante que nem a minha.

— Hm? – Eu falei com certa pressa.

— Não me larga. – Ela disse com um sorriso e eu me lembrei de quando fomos ao telhado pela primeira vez.

— Nunca. – Eu disse e ela sorriu, pareceu ter se lembrado também.

Era ela, ela era a garota que comandava o meu coração, isso pode soar o mais inseguro possível mas eu não sei o que eu faria sem ela, eu não consigo me imaginar sem o seu sorriso, seu o seu toque, sem a sua risada, sem o seu beijo.

Ela é, sem sombra de dúvidas, a garota que veio pra mudar a minha vida.

(ESSE CAPÍTULO)

LAUREN P.O.V.:

Paramos de nos beijar e sorrimos um pro outro, o cabelo de Cameron estava caído na testa e sua camisa branca estava praticamente transparente por conta da chuva. Tirei meu cabelo do rosto e senti a mão de Cameron encostar na minha, entrelaçando nossos dedos. Subi o olhar e ele sorria, fazendo com que eu sorrisse sem jeito e sentisse um arrepio percorrer todo o meu corpo.

— Essa chuva não vai parar nem tão cedo. – Ele disse tirando o cabelo da testa.

— Até que é legal. – Eu disse sorrindo e ele me abraçou de lado.

Começamos a andar por algo que parecia uma trilha e a chuva começou a ficar cada vez mais forte, fazendo com que nós fôssemos pra debaixo de uma árvore. Eu estava tremendo de frio, podia sentir meus dentes batendo.

— Você tá bem? – Cameron disse segurando meu rosto entre as duas mãos.

— Só to com frio. – Eu disse quase gaguejando.

— Vem cá. – Ele me abraçou e eu agarrei suas costas com força. – Seria melhor se eu estivesse quente, mas acho que dá pro gasto.

Sorri com esse comentário e virei meu rosto pro outro lado, fazendo meus lábios chocarem-se com seu pescoço.

Senti meu coração esquentar e meu corpo fez o mesmo, mas não na mesma intensidade. Cameron deu um riso e me apertou mais contra si.

— Tá tudo bem aí?

— Tudo ótimo. – Eu ia gaguejando mais uma vez, mas não seria por conta do frio, e sim pelo calor interior.

Mordi meu lábio inferior com certa força na tentativa de controlar os pensamentos impuros, mas nada seria capaz disso.

Finquei minhas unhas em suas costas e ele deu uma risada.

— Acho que tá passando seu frio…

— Você acha? – Debochei.

— Você tá parecendo uma vampira com sede de sangue. – Ele disse se afastando um pouco de mim pra poder olhar em meus olhos.

— Seria legal te chupar… Quer dizer, sugar. – Me corrigi rapidamente mas Cameron riu mesmo assim.

— Foi legal naquele dia, né? – Ele disse descendo uma mão pra minha cintura. Eu sorri mordendo o lábio inferior e abaixei a cabeça.

Ele encostou seus lábios em minha bochecha e eu sorri.

— É melhor voltarmos agora que a chuva parou.

Ainda estava chovendo mas eu preferia voltar do que perder o controle com o Cameron numa floresta.

— Ainda tá chovendo, Lauren. – Ele disse enquanto eu o puxava pela mão.

— Vamos, Cam.

(…)

Passei o resto da tarde na cama e acordei com uma dor de cabeça insuportável. Tomei dois remédios pra dor de cabeça de uma vez. Tomei um banho demorado e sentei-me em minha cama, apoiando a cabeça em minhas duas mãos.

— Ressaca? – Ouvi a voz de Cynthia e percebi que ela finalmente tinha acordado.

— Eu nem bebi… – Eu disse sorrindo.

— Aham. – Ela disse se sentando na cama e prendendo o cabelo em um coque baixo. Ela se levantou e foi em direção ao banheiro.

Eu ainda estava com a toalha e fui vestir uma roupa simples.

(…)

As meninas estavam conversando com os meninos e eu estava encostada no tronco de uma árvore observando tudo, mas meus pensamentos eram rápidos.

Por que o Arthur e a Roberta estão tão próximos? Digo, muito próximos. A Van e o Taylor não param de se olhar. O Carter e a Isabelle parecem brigados enquanto o Matt e a Brenda não paravam de se beijar. 

Ew.

É… Cadê o Cameron?

A Thuda estava deitada com a cabeça no colo do Nash e eu achei super fofo até o momento em que vi que ela subiu mais a cabeça.

Ok.

Sentei-me ao lado da Van que infelizmente era ao lado da Brenda. Quando olhei, eles ainda estavam se beijando.

“Que desespero.” Falei baixinho, mas acho que ela escutou.

— Tava falando comigo, Lauren? – Escutei a voz da Brenda e me virei em sua direção. Olhei pra Matt e ele abaixou a cabeça.

— Não estava falando com você, estava falando de você. – Arqueei as sobrancelhas e ela riu.

— A felicidade dos outros te incomoda, né?

— Oi?

— É, Lauren, você está com a boca desocupada e fica procurando algo pra criticar. A felicidade alheia te incomoda… Isso é tão feio, garota.

— Você tá louca, Brenda? Não basta ter que suportar o fato de que ele só fica com você porque não está comigo, ainda tem que inventar essas mentiras?

Percebi que o rosto de Brenda ficou avermelhado e só pude ver o momento em que ela subiu em cima de mim, me dando tapas e puxões no cabelo.

— Sai, garota, você tá louca? – Eu falava tentando afastá-la.

— Você não pode ter tudo, Lauren, o Matthew é meu e não seu, aceite isso! – Ela disse dando um soco forte em meu rosto. Eu a empurrei com força e fiquei por cima dela, batendo sua cabeça com força no chão.

Escutei alguns “Separem as duas!” e depois “Não, deixa, tá divertido.”

Senti duas mãos envolverem a minha cintura e fui puxada com força.

— Me larga! – Eu disse com raiva e tentando sair. Meus pés nem tocavam no chão, eu estava me mexendo muito pra tentar sair, mas seus braços eram firmes.

Vi a Brenda se levantando e vindo em minha direção, mas o Matt a segurou.

— O que tá acontecendo? – Escutei a voz de Cameron perto do meu ouvido e suspirei fundo.

— Essa louca que pulou em cima de mim.

— Você que é louca, descontrolada, mal amada.

— Cala a boca, garota! – Senti que os braços de Cameron relaxaram um pouco e saí correndo pra cima da Brenda, mas ele me segurou de novo. – Me larga, Cameron.

— Claro que eu não vou te largar, Lauren, vamos sair daqui. – Ele disse praticamente me carregando enquanto eu me debatia.

— Você me paga, Brenda, anota o que eu to te dizendo. – Eu disse apontando pra ela enquanto Matt ainda a segurava.

(…)

— Você devia ter me deixado lá, eu estava quase matando-a. – Disse enquanto Cameron se abaixava do meu lado com um saco de gelo pequeno.

— Matando? Você queria matá-la, Lauren? – Ele disse rindo e colocou o gelo vagarosamente do lado do meu olho.

— Ai! – Reclamei e me afastei.

— Calma, vai melhorar. – Ele colocou mais uma vez e eu mordi meu lábio inferior com força. – Por que foi essa briga?

Nós estávamos sentados na grama, encostados numa árvore, bem no “topo” da faculdade. Olhando para baixo dava pra ver o prédio das classes, os dormitórios… Era uma vista linda e o sol estava se pondo.

                                                                           (The only reason — 5SOS)

— Ah, eu só disse que ela estava desesperada por…

— Por? – Ele disse olhando pra mim.

— Ela e o Matt estavam se beijando e aquilo estava nojento. – Disse de uma vez e ele pareceu assustado.

— Então você… Sentiu ciúmes?

Nesse momento eu olhei pra ele e percebi que seu olhar estava triste.

— O que? Não, claro que não, Cameron.

— Então o que foi? Explica. – Ele disse dando um sorriso debochado.

— Sei lá… – Falei quase gaguejando.

— Você gosta do Matthew, Lauren. – Cameron falou.

— O que? – Eu disse olhando em seus olhos.

— É isso, você não quer admitir mas é o que você sente. – Ele tirou o gelo do meu rosto e colocou no meu colo, logo depois olhando pro sol se pondo.

— Cameron, eu sei muito bem o que eu sinto. – Eu disse tentando em olhar em seus olhos que estavam fixos no pôr do sol. – Cameron! – Ele olhou pra mim e deu um sorriso meio triste.

— Não precisa me falar nada, Lauren, só não tem outra explicação pra isso.

— Tem, claro que tem!

— E qual é? – Ele arqueou as sobrancelhas e eu abaixei a cabeça. – Foi o que eu tinha pensado.

Ele ia se levantando mas eu o puxei pelo braço.

— Eu posso ter ciúmes do Matthew, Cameron, eu já tive uma queda por ele e nunca escondi isso de ninguém… Mas eu sei, e principalmente você sabe o que eu sinto, sabe que eu nunca fui vulnerável a qualquer pessoa e você mudou isso. Não to dizendo que eu gosto do Matt porque eu não gosto, ter queda é diferente de gostar e acho que isso é bem óbvio. Você acha mesmo que se eu gostasse do Matt eu estaria aqui com você? Acha mesmo que se eu gostasse dele eu teria esperado pra dar o meu primeiro beijo com você? – Ele arregalou os olhos e deu um sorriso bobo. – É, ele tentou ficar comigo na noite do seu aniversário mas a única pessoa que vinha em minha mente era você, eu não conseguia imaginar outra pessoa, outra ocasião, outro lugar melhor para o meu primeiro beijo. Então… Deixa disso, Cameron, deixa dessa insegurança porque você sabe que você é o garoto que me deixa louca, que me faz sorrir com qualquer coisa, que fez com que eu experimentasse morango com nutella pela primeira vez… Você é o garoto que faz com que eu seja a garota mais melosa do mundo. Eu não gosto disso. – Disse rindo. – Não gosto do jeito que você me olha, não gosto desse sorriso torto que você dá, não gosto do jeito que você me faz sorrir, não gosto de estar tão dependente de uma pessoa, eu não consigo… – Respirei fundo. – Eu não consigo acreditar que eu tenho esse poder de… – Parei de falar e dei um sorriso.

— Poder de…? – Olhei em seus olhos e fiquei receosa em responder. Seus olhos estavam com um brilho diferente, não estavam mais tristes e o sorriso estampado em seu rosto só foi desfeito quando eu o beijei. Suas mãos me puxaram mais pra perto e eu agarrei seu pescoço com força. Cameron deu um sorriso durante o beijo, o que me fez sorrir também. Ficamos um pouco afastados, apenas roçando os lábios e dando selinhos demorados.

— Laur… – Cameron disse num sussurro e de olhos fechados. Eu alisei seu rosto e ele sorriu. – Nada… – Ele abriu os olhos e me viu sorrindo.

— Nada? – Ele sorriu balançando a cabeça negativamente e se aproximou de mim, me deitando na grama e ficando por cima.

— Saudades do telhado? – Ele disse sorrindo.

— Nada supera o telhado. – Eu ri.

— Acho que a praia supera sim. – Ele riu e eu também. Puxei seu rosto junto ao meu e começamos a nos beijar enquanto o céu escurecia.

(PAREM A MÚSICA)

(…)

TAYLOR P.O.V.:

— Você faz tudo errado, Taylor! – Van disse enquanto tentava desamarrar seu tênis.

— Quem manda a princesa pedir pra eu amarrar?

— Eu não pedi, você que amarrou do nada, olha esse nó! – Ela disse apontando pro tênis e eu comecei a rir. Eu tinha amarrado um cadarço de um pé no outro e ela mal conseguia andar.

Estávamos voltando para o dormitório mas resolvemos andar um pouco antes disso.

Não foi uma boa ideia. Anoiteceu e antes nós estávamos debaixo de uma árvore com todos.

Jacob e Lox nem disfarçavam, pareciam um casal no cio, enquanto Nash e Thuda ficavam nos olhares mas depois de um tempo disseram que iam embora pro dormitório, mas… Por que foram em direção à floresta?

Hm.

— Deixa que eu ajeito. – Eu disse. Nós estávamos sozinhos e a situação parecia… Ótima.

— Não! Sai daqui! – Ela disse gritando, o que me fez rir. Ela se agachou e tentou tirar o nó que eu havia feito mais uma vez, mas já estava desistindo.

— Já está tarde, Van, é perigoso aqui. – Estávamos perto da floresta e dava pra escutar uns barulhos estranho, com certeza lagartixas ou coisas do tipo.

— Você escutou isso? – Ela disse arregalando os olhos e virando de costas pra mim. Ela começou a olhar ao seu redor e parecia assustada.

Ela me mataria se eu fizesse aquilo?

Agarrei sua cintura com força e gritei, empurrando-a um pouco pra frente. Ela deu um grito, acabou tropeçando nos pés e caiu no chão.

Eu não conseguia parar de rir.

— TAYLOR CANIFF, EU TE ODEIO! – Ela disse tentando se levantar, o que foi mais engraçado ainda, porque ela caiu de novo.

— Quer ajuda? – Eu disse tentando conter o riso.

— Vai se foder! – Ela disse com raiva e tentando se levantar mais uma vez. Eu a puxei pela cintura e a virei, colando-a junto a mim. – O que você pensa que tá fazendo? – Ela disse tentando se soltar de mim mas eu a segurei forte.

— Nada demais. – Dei um sorriso debochado e ela olhou pra minha boca, mordendo o lábio inferior. – Você não resiste à mim, Van. – Ela riu e revirou os olhos.

— Você acha mesmo que tem algum controle sobre mim, Taylor? Acha mesmo que alguém tem o poder de me controlar?

— Não acho, tenho certeza. – Arqueei as sobrancelhas e nem dei tempo pra ela pensar, a agarrei com força e a beijei de uma vez. Suas mãos agarraram meu pescoço com força e eu senti o beijo ficar mais intenso a cada segundo.

Van deslizou suas unhas com força pelos meus braços e eu mordi seu lábio inferior com força, fazendo-a sorrir. Dei um impulso e ela pulou, agarrando minha cintura com suas pernas. A encostei em algo que aparentava ser um tronco de árvore e ela soltou um gemido de dor.

— Desculpa. – Eu disse parando o beijo e ela riu.

— Eu gosto de dor. – Ela disse fincando as unhas com força em minhas costas e eu sorri, apertando-a mais contra o tronco e descendo os beijos pelo seu pescoço.

Não esperava que uma confusão com um cadarço resultasse naquilo.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...