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História Kiss Me Hard - Second Season - No, I dont want you.


Escrita por: priscilamenezes

Capítulo 17 - No, I dont want you.


JACK G P.O.V.:

Sentei na cadeira vaga atrás do Jack J e o cutuquei.

— Como vão as coisas com a Carol?

— Eu nunca mais a vi…

— Sério? Quando foi a última vez que vocês se viram? Faz muito tempo?

— Foi ontem. – Comecei a rir e ele me encarou. – Tá rindo por que?

— Qual é, cara, vocês só ficaram umas duas vezes.

— E daí? Eu disse que to apaixonado, morrendo de amores ou só afim dela? Não, né? Então não enche, caralho.

— Ih, tá de tpm.

— Vai dar o cu, Gillinsky.

— Só se for pra você. – Eu disse com uma voz de viado.

— Podem parar com a viadagem e você pode sair do meu lugar, por favor? – Olhei pra cima e me deparei com uma garota… Caralho.

Caralho.

Não pude evitar, meus olhos foram atraídos para o seu decote e ela revirou os olhos.

— Ok, você pode até ser bi, mas aqui é lugar marcado e eu preciso do meu.

— Qual é, gata. – Eu disse me levantando e percebi o quanto ela era baixinha. – Não precisa se estressar.

— Você não viu nada. – Ela disse dando um sorriso forçado e eu ri.

— Birrenta, hein? – Eu cochichei pro Jack J, que estava rindo.

— Eu consigo te escutar. – Ela disse rindo.

— Já te fiz sorrir. – Pisquei o olho e me sentei na cadeira ao seu lado, mas continuava de frente pra ela.

— Quem disse que eu sorri por isso?

— É a lógica.

— Ai, garoto, me deixa.

— Pra que ser tão fechada?

— Pra não acabar sendo uma otária.

— Que? Não faz sentido. – Ela fechou os olhos e respirou fundo.

— Desculpa, não deveria descontar minha raiva em você. Só não meche comigo, tá?

Levantei os braços em força de redenção e ela riu.

— Posso ao menos saber seu nome? – Eu sorri e ela sorriu sem mostrar os dentes.

— Pra que você quer saber meu nome?

— Ah, só pra saber mesmo. – Ela abriu o caderno e começou a escrever algo.

— É Iza. – Ela sorriu e eu sorri de volta.

Porra, que sorriso lindo.

— Prazer, Iza, muito prazer. – Dei ênfase no “muito” e ela riu.

Ai ai, Iza…

CARTER P.O.V.:

— A aula não vai começar hoje? – Eu disse pro Matt que estava sentado na minha frente.

— E desde quando você gosta de estudar?

— Desde que isso se tornou a única coisa que tira a Isabelle da minha mente.

— Ih, cara, ainda não superou?

— Qual é, Matt, olha pra ela. – Apontei com a cabeça na sua direção e Matt olhou. Ela estava linda. – Ok, pode parar de olhar.

— Na verdade eu estava olhando pra quem está atrás dela.

— Giovanna?

— Enfim, continue.

— Depois você me explica isso.

— Fala logo, Carter.

— Não tem o que falar, eu odeio esse cu doce que ela faz, fica se fazendo de difícil mas eu sei que ela tá louca por mim.

— Então vai falar com ela.

— Ela sempre muda de assunto.

— Então beija ela.

— Você acha?

— Você é tão gay, Reynolds. – Ele revirou os olhos e o professor entrou na sala.

(…)

— O que tá fazendo aqui? – Tinha tocado pro intervalo e normalmente as pessoas ficam na grama conversando, mas a Belle estava afastada, encostada numa árvore.

— Só quero ficar sozinha.

— Ah, tá, desculpa. – Me virei pra sair dali mas ela segurou a minha mão.

— Você entendeu, Carter.

— Não, não entendi, você sempre complica as coisas. – Eu disse me aproximando dela e fitando seus olhos.

— Então descomplica pra mim. – Ela disse dando um sorrisinho.

— Por que você tem que ser assim? – Eu disse segurando forte em sua cintura e colando nossos corpos.

— Assim como? – Ela sorriu com a língua entre os dentes e eu sorri.

Segurei seu rosto com as duas mãos e selei nossos lábios, logo depois dando início a um beijo longo. Belle agarrou meu cabelo com força e eu a encostei novamente no tronco da árvore. Minha mão deslizou pelas suas costas e eu dei uma leve mordida em seu lábio inferior. Ela deslizou suas mãos pelo meu peitoral e paramos de nos beijar aos poucos. Ela olhou em meus olhos e sorriu.

— Com você tudo fica menos complicado. – Sorri de volta e a beijei novamente, dessa vez sem medo, sem receio, sem pressa.

JACK J P.O.V.:

— Tá pronto? – Jack G disse enquanto eu estava prestes a ir falar com a Carol que estava numa rodinha com a Lauren e umas meninas.

— Não.

— Larga de ser frouxo.

— Só no dia que você largar de ser gay. – Jack G riu e eu comecei a andar na direção da Carol, mas logo depois voltei.

— O que foi agora?

— Não dá.

— Porra, o que tá acontecendo com você?

— Olha pra ela, cara, ela é perfeita.

— Se eu falasse uma coisa ia soar mais gay que o Cameron quando está com a Lauren, então, deixa de ser bundão. – Ele começou a rir do nada e eu não entendi.

— O que foi?

— Vou ali. – Ele saiu e me deixou sozinho. O que foi isso?

— Jack? – Me virei e vi a Carol.

Porra.

— Oi, Carol.

— Faz tempo que a gente não se fala, né?

— É, um dia.

— Acho que você não entendeu… – Ela disse mordendo o lábio inferior.

— Ah, ah, é, é. – Ela riu e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha, logo depois passando por mim.

— To com saudade. – Me virei e ela deu um sorrisinho, voltando pra onde estava, com as amigas.

Isso não se faz comigo.

Nem com ninguém.

NASH P.O.V.:

— Ela não é tão santinha assim, cara. – O Jacob disse enquanto íamos pra sala.

— Como assim?

— Soube que ela tentou pular o muro.

— Isso a torna safada?

— Vai se foder, Nash.

— Me explica isso, como assim? – Parei de andar e o Jacob também.

— Tentou pular o muro, porra, não sabe o que é pular um muro não?

— Para de ser grosso.

— Vai chorar? Tá todo sentimental depois que assumiu ter uma queda pela Cyn.

— Vai se foder, e não chama ela de Cyn. – Passei por ele e segui pra sala.

(…)

O turno da tarde geralmente era a mesma coisa, alguns alunos iam pra uma área da faculdade conversar enquanto outros iam estudar. Eu estava a caminho desse lugar, que era tipo o jardim, quando alguém me chamou.

Me virei e arregalei os olhos.

— Cynthia? – Eu disse sorrindo.

— Surpreso? – Ela disse enquanto se aproximava de mim.

— Não muito, as garotas sempre me chamam. – Dei de ombros e ela revirou os olhos, rindo.

— Você se acha demais.

— Fazer o que, né? É a realidade.

— Você acha mesmo que todas as garotas são afins de você? – Ela disse arqueando as sobrancelhas. Passei um tempo sem responder mas não foi porque eu estava pensando, e sim porque sua boca me chamou atenção. Que boca maravilhosa. – Nash?

— Que?

— Tá tudo bem?

— Tudo ótimo… É… Acho sim.

— Ih…

— Que foi?

— Não acho que todas as garotas queiram ficar com você.

— Você é um exemplo de que todas caem aos meus pés. – Ela começou a rir e eu fiquei sem entender. – O que foi?

— Você acha mesmo que eu to afim de você?

— Por qual outro motivo você viria falar comigo?

— Pra conversar? Somos seres humanos, Nash, conversamos, nem tudo gira ao seu redor, nem todo mundo quer ficar com você.

— E você não quer? – Cruzei os braços e dei um sorrisinho.

— Não. – Ela sorriu e deu de ombros, passando por mim.

— Você tá mudada, Cyn. – Eu disse enquanto ela se distanciava.

— Não mais que você. – Ela piscou o olho pra mim e voltou a andar.

Isso não tá certo.

TAYLOR P.O.V.:

— O que você fez dessa vez? – Disse enquanto me sentava ao lado da Van, estávamos na detenção. Ela olhou pra mim e deu um sorriso.

O professor que “toma conta” não estava na sala, só estávamos nós dois e mais umas três pessoas.

— Estirei dedo pra professora.

— Nossa, que rebelde.

— Ela foi falar merda do Brasil…

— E você é de lá?

— Não, mas eu me apeguei muito, ela não é ninguém pra dizer que lá só tem merda.

— Ih… Lá não tem merda não. – Eu disse sorrindo.

— Por que essa cara? – Ela disse com um sorriso no rosto.

— Ah, não sei… – Eu disse me sentando mais perto dela. – Acho que foi lá que eu conheci uma garota birrenta. – Ela deu um tapa no meu braço e eu ri. – Qual é, você é. – Ela revirou os olhos e eu ri. – Mas… – Ela voltou a olhar pra mim e eu segurei seu rosto com uma mão. – Até que ela é legalzinha.

— Cala a boca, Taylor. – Ela me puxou pela blusa e me beijou. Suas mãos agarravam meu cabelo com força e ela veio pra minha cadeira, ficando no meu colo, com uma perna de cada lado. Agarrei sua cintura com força e ela desceu os beijos pelo meu pescoço, logo depois voltando pra minha boca.

— Não pode se beijar aqui não! – Escutei alguém falando isso e quando olhei a Van estava estirando dedo, fazendo a menina rir. Mal deu tempo de rir porque ela me beijou novamente, tirando todo o ar que eu havia recuperado.

Não sou de ferro, era difícil me controlar com ela no meu colo.

— Taylor? – Ela disse parando de me beijar e me olhando com uma cara maliciosa.

— Desculpa, não dá pra evitar. – Ela riu e se ajeitou no meu colo.

Porra, ela só pode estar brincando com a minha cara.

— Desculpa, só me ajeitei rapidinho.

— Você não vale nada, Van.

— E mesmo assim você gosta. – Ela deu um sorriso safado e me beijou novamente, agarrei sua cintura com força e ela começou a fazer movimentos no meu colo.

Ah, não fode.

Espera, fode sim.


Notas Finais




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