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História Kiss Me Hard - Second Season - Im sorry.


Escrita por: priscilamenezes

Capítulo 22 - Im sorry.


FLASHBACK CAMP PARTY

NASH P.O.V.:

Eu não tinha a intenção de colocar tanta droga no meio daquilo tudo, mas foi algo mais forte que eu, algo chamado Jacob que me convenceu. Ah, qual é, eu sei que eu tive a maior responsabilidade.

— E quando todos descobrirem que tem ecstasy por todo canto? — Jacob disse observando as garotas que passavam, mas exclusivamente uma.

— Então você shippa Jox? — Ele olhou pra mim na mesma hora com uma cara de assustado.

— Que?

— Você ouviu, Jacob. — Eu disse sorrindo. Ele sorriu balançando a cabeça e passou a mão no cabelo.

— Qual é, Nash... Como eu poderia não shippar algo que eu desejo desde o nosso primeiro beijo?

Eu dei uma risada e virei uma dose de vodka.

— Esse negócio de shippar é uma viadagem. — Disse balançando a cabeça negativamente.

— Não parece...

— Por que?

— Eu sei que você se shippa com a Thuda... E com a Cynthia...

— Eu não shippo, eu chupo. — Eu disse com uma cara de malicioso e Jacob quase se engasgou com o que estava tomando.

— Você não presta, Nash.

— Só hoje, já me disseram isso umas quatro vezes.

— Apenas a verdade... Ei! Não mude de assunto.

— Que assunto?

— As drogas, Nash, você sabe que isso é perigoso.

— Você me incentivou com isso.

— Eu sei, mas... E se todos ficarem loucos?

— Essa é a intenção. — Disse dando um sorriso malicioso.

(...)

Tinha ecstasy por todo canto, vi as garotas mais santas do colégio fazendo loucuras e tive uma sensação de dever cumprido. Uns casais sumiam da minha vista em questão de segundos, não sei se era o efeito da droga em mim, mas eu tinha certeza de que tinha visto Cameron e Lauren entrando na casa, Taylor e Van também.

Esses não cansam.

Avistei a Thuda conversando com a Cynthia perto de uma árvore e várias coisas passaram pela minha mente. Por incrível que pareça, 60% não era safadeza.

Eu me sentia um bosta por ter deixado a Thuda, por ter feito com que ela ficasse sozinha só porque eu pensei na Cynthia.

Porra, eu sou o Nash Grier, eu não gosto de ninguém.

Cara, a Thuda...

Mas... Eu não sei, aquela garota era uma coisa de louco. E eu sou louco.

Muito louco.

Me aproximei delas e quando as duas me viram, pararam de conversar.

— Interrompi alguma coisa? Estavam falando mal de mim?

A Thuda deu um sorriso que quebrou minhas pernas e eu devo ter ficado com uma cara de bobo.

— Você não está atrapalhando nada, Grier, nós só estávamos conversando sobre novas experiências...

— Experiências? Como assim? — Nesse momento as duas me puxaram e eu sentei entre elas. — Opa. — Eu disse enquanto elas se aproximavam uma da outra. Elas já estavam próximas e na minha frente.

Sacanagem...

Seus lábios se tocaram vagarosamente e a Thuda levou suas mãos para o pescoço da Cyn, que parecia tímida e retraída.  Logo as duas foram se envolvendo mais e o beijo foi ganhando velocidade, fazendo com o que eu estava sentindo ganhar velocidade também.

— Hm... — Eu tentei fazer com que elas percebessem que eu queria participar, mas aquilo era óbvio demais.

Elas pararam de se beijar por um segundo e a Thuda mordeu o lábio inferior da Cyn.

Cara, isso é maldade. Muita maldade.

Eu sou um ser humano bom, eu não mereço sofrer assim.

— Então quer dizer que você quer participar?

— Como você sabe? — Disse irônico.

— Dá pra perceber. — Ela disse olhando pra baixo e depois olhando pra Cynthia.

— Você disse que só íamos provocá-lo. — Cyn disse se afastando um pouco.

— Ótima forma de continuar com o plano, Cyn, contando pro prisioneiro.

— Prisioneiro? — Eu disse sorrindo e Thuda riu.

— Isso se você quiser. — Ela disse arqueando as sobrancellhas.

— Você sabe que eu gosto de dominar, Thuda...

— Que pena.

— O que você quer dizer com isso?

Mal tive tempo de pensar, me vi em um beijo triplo que só acabou quando ficamos com falta de ar. As mãos da Thuda desceram pelo meu abdomen até chegar em minha perna e ela parou.

Simplesmente parou.

Pisquei os olhos com força várias vezes e olhei pras duas, que se olhavam sorrindo.

— O que foi isso?

— Só pra te deixar na vontade. — Thuda piscou o olho e as duas se levantaram.

— Ei, espera aí! — Me levantei e fui atrás das duas. — Como assim me deixar na vontade?

— Nash... Qual é... — A Cynthia disse revirando os olhos.

— Você eu entendo, você não quer nada comigo, mas... Thuda... — Olhei pra ela enquanto ela dava um sorriso malicioso.

— Lembra daquele dia... — Cynthia se virou e saiu andando, enquanto Thuda se aproximava cada vez mais. — Que você me deixou sozinha na floresta? — Ela deslizou seu dedo pelo meu rosto até chegar em meus lábios. — Eu ainda te dei demais, Nash, não era nem pra gente ter te beijado.

— Você não resistiu, admite. — Eu disse me aproximando e ela se afastou.

— Acredite, eu sou bastante forte em relação à tentações.

— Então por que...

— Quis deixar um gostinho de "quero mais", achei que seria pior pra você assim.

Balancei a cabeça negativamente e ela sorriu.

— E quando tudo isso acabar?

— Isso o que?

— O intercâmbio. Vocês todos vão embora em uns meses. — Olhei em seus olhos que estavam mais azuis que nunca. — Você vai embora... E não vai aproveitar nada comigo?

Ela deu uma risada e eu fiquei sem entender.

— Você vai ter que me aguentar por mais um tempo, Nash, meu pai é daqui e eu pretendo ficar.

Seus olhos tinham um brilho diferente e um sorriso formou-se em meu rosto.

— Você vai ficar?

— Vou, mas não por você. — Ela piscou um olho e se virou, mas eu a puxei pelo braço, fazendo com que, com a força, nossos corpos ficassem colados.

— Você não vai aguentar muito tempo, Thuda. — Eu disse com nossos rostos separados por apenas alguns centímetros, pouquíssimos pra ser mais sincero, eu podia sentir a sua respiração.

— Acredite, Nash, você não me conhece. — Ela me empurrou levemente e saiu andando pela festa.

Droga, eu odeio o que essa garota faz comigo.

A pureza de uma me deixa bobo enquanto o mistério da outra me deixa louco.

Mais ainda.

(...)

Depois que a Thuda "me deixou", resolvi me divertir um pouco, e a minha definição de "diversão" é algo diferente...

Vi um cara saindo do carro e deixando a porta aberta. Olhei pra piscina, olhei pro carro.

Olhei pro carro, olhei pra piscina.

Entrei no mesmo sem pensar duas vezes, o liguei e fiquei apenas ameaçando dar partida, fazendo aquele barulho que atraiu a atenção de todos no local.

Um caminho se abriu entre eu e a piscina, todos começaram a gritar e eu apenas fiquei mais animado por fazer aquilo.

Qual é, deve ser legal ter um carro importado numa piscina.

Acelerei sem dó e em pouco tempo eu senti o impacto na água. Saí rapidamente pela janela e pude ouvir todos gritando, enquanto uns se jogavam na piscina.

— O que porra foi isso? — Escutei o dono do carro correndo em direção à piscina com as mãos na cabeça. Eu não conseguia parar de rir.

Tenho que fazer isso mais vezes.

(...)

Olhei ao meu redor e tudo estava girando. O sol nasceria em algumas horas mas as pessoas não saíam dali e nem paravam de beber. Amo gente assim.

Avistei de longe o Jacob e a Lox se beijando e sorri involuntariamente.

Gente apaixonada é engraçada.

— E aí, Nash? — O Jack J disse batendo no meu ombro.

— E aí, Johnson. Espera aí... Você está sóbrio?

— Pois é, e mesmo assim a Carol não me quis.

— Desencana...

— Eu não vou desistir dela. — Ele disse sorrindo e andando em direção a algum lugar que eu não soube identificar.

Mais uma vez, gente apaixonada é engraçada.

Fechei os olhos e estalei o pescoço, fazendo um arrepio percorrer todo o meu corpo. Abri os olhos com dificuldade e percebi que tinha umas pessoas estranhas por ali, uns homens estranhos. Eles não têm a nossa idade nem fodendo, o que estão fazendo aqui?

Notei minha vista ficar escura aos poucos e pisquei os olhos várias vezes, tentando enxergar alguma coisa, mas foi em vão.

— Nash? Nash, fala comigo! — Escutei uma voz doce, era a Thuda, eu já estava caído no chão mas a senti segurando minha cabeça e apoiando em seu colo.

— Thuda... — Eu disse sorrindo.

— Você tá bem?

— Eu acho que bebi demais, só isso.

— Vem, eu vou te levar lá pra dentro. — Ela disse me ajudando a levantar e me encaminhando até a casa.

— Você é bipolar...

— Cala a boca.

— Eu quero ver o sol nascer...

— Se você não entrar e parar de beber você vai ver é o fogo nascer, o fogo do inferno.

— Ihh, Deus me livre, que isso, hein? — Ela deu uma risada e eu sorri com isso.

— Aonde é o seu quarto? — Ela disse andando pela casa me ajudando a andar, a ficar de pé.

— Não lembro... Thuda...

— Hm? — Escutei uma porta se abrindo e logo depois ela me deitou devagar na cama.

— Me...

— Olha, Nash, você não está bem... Fica aqui no meu quarto por enquanto, depois a gente conversa. — Ela disse e depois disso soltou a minha mão, demorando pra sair do quarto e fechar a porta.

— Me desculpa. — Eu disse antes de fechar os olhos e pegar num sono pré-ressaca.

Boa sorte, Grier.


Notas Finais




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