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História Kiss Me Hard - Second Season - Bday.


Escrita por: priscilamenezes

Capítulo 29 - Bday.


— O aniversário do Matt está chegando. – O Taylor disse enquanto jogávamos video game, os meninos e o restante do pessoal estavam na área da piscina.

Depois do “ocorrido” com o Cameron, eu fiquei meio desnorteada, voltamos pra sala e “brincamos” só mais um pouco, aí eles foram pra piscina.

— Eu tava pensando em fazer uma festa surpresa. – Continuou.

— Boa ideia! Onde seria?

— Poderia ser no Pacif Park, é em Santa Monica, perto daqui.

— Sério? Eu sempre quis ir lá, poderíamos reservar, né? Mas e o dinheiro?

Taylor deu uma gargalhada e depois olhou pra mim.

— Olhe com quem você está falando, Laur. – Ele disse apontando pra si mesmo.

— Você é ridículo. – Disse rindo e o empurrando.

(...)

Faltavam três dias pro aniversário do Matthew e quatro pro meu, mas ninguém precisava saber. O pai do Taylor já tinha organizado tudo, até alugou a van para irmos.

A Mahogany e o Aaron não estavam na cidade, o Shawn estava em turnê, os Jacks também, seria incompleto mas nós faríamos ser inesquecível.

— Você gostou mesmo dos modelos dos convites? – Taylor perguntou se jogando no sofá, estávamos sozinhos em sua casa.

— Eu amei, achei que fosse ser uma coisa bem gay vindo de você, mas até que ficou hétero. – Disse séria mas logo depois comecei a rir.

— Eu quero muito que dê certo, mandei pros amigos próximos do Matthew, até contratei uma pessoa pra tomar conta do Burnie lá. – Comecei a rir e o Taylor sorriu. – Chamei a Glendha também.

— Oi?

— O amor do Matthew. – Ele disse sorrindo e eu fechei a cara, ele percebeu e suspirou fundo. – Lauren, você não pode ter todos.

Olhei pra ele e revirei os olhos.

— Não é isso, é que... Eu amo muito o Matthew, Taylor, sério. Claro que é como um amigo, mas é um amor tão puro, sabe? Eu quero o melhor pra ele, eu não quero que ele se machuque, não quero que ninguém o faça sofrer, e...

— Lauren. – Eu parei de falar e ele me olhou seriamente. – Você o fazia sofrer. – Abaixei a cabeça e ele continuou a falar. – Você dava corda e depois puxava, ele se iludiu muito, e como você disse, ele não merece isso, ele merece alguém que goste dele por inteiro.

Olhei admirada pro Taylor, nunca tinha visto ele falando daquele jeito.

— Você tem razão. – Eu disse suspirando. – É por isso que você é meu melhor amigo. – Disse sorrindo. – Minha vadia favorita. – Pulei em cima dele o abraçando e ele riu com esse meu comentário.

(...)

No dia do aniversário do Matt, estávamos na casa do Taylor e ele tinha chamado os meninos, a Van, e, hm, a Glendha, que levou seu amigo Lucas.

Nós já tínhamos cantado parabéns e tudo mais, o Matt até se emocionou com o meu discurso, achei tão lindo...

— Finalmente alguém ficou mais velhinho. – O Cameron disse abraçando o Matthew de lado.

— Solta o meu homem! – O Carter disse abraçando o Matt pelo outro lado e eu pude ver a Glendha rindo.

Ok, vamos observá-la.

Ela é realmente linda, a covinha que surge em sua bochecha sem nenhum esforço me deixou encantada.

Percebi ela conversando com o Lucas e percebi que ele não parava de olhar pros meninos. Ok, não vou julgar antes de conhecer.

Enquanto eu me sentava no sofá ao lado do Taylor, percebi que ele mexia muito no celular, depois olhou pra mim e falou “É agora.”, e logo em seguida se levantou.

— Ok, Matt, tente não me amar tanto, mas tenho uma surpresinha pra você. – Ele disse pegando um pano do bolso e tapando a vista do Matt, dando um nó atrás.

— Como assim?

— Só confie em mim.

— Eu não confio em você, Taylor. – Ele disse rindo.

A Glendha se aproximou do Matt e pegou sua mão, Matt logo sorriu e falou “Lauren?”.

Ops, haha.

— Não, Matt, é a Glendha. – Ela disse sem jeito e ele sorriu.

Saímos da casa e avistamos uma van do lado de fora, logo entramos e iniciamos o nosso trajeto até a surpresinha do Tay.

(...)

Depois de um tempo, percebemos que já tinha escurecido e eu perguntei ao Taylor quanto tempo faltava, se bem que eu não queria chegar logo, o trajeto estava sendo divertido, não deixavam o Matt tirar a venda de jeito nenhum e faziam brincadeiras com ele, só que eu estava incomodada com o jeito que o Cameron me olhava, ele dava uns sorrisos que eu não conseguia decifrar. Droga, por que ele faz isso?

Depois de mais uma hora, finalmente chegamos.

O parque estava reservado, tinha uns familiares do Matt que ele não via há um tempo, segundo o Taylor, e uns amigos de sua cidade natal.

— Já posso tirar isso? – Ele perguntou impaciente tentando tirar aquele pano do rosto.

— Ainda não, espera!

— To sentindo cheiro de mar... Taylor, você levou duas horas pra me trazer pra praia?

Nesse momento, eu tirei o nó do pano e o Matt pôde ver o que havia na sua frente,

— SURPRESA! – Todos no parque gritaram ao mesmo tempo e o Taylor jogou confete na cara do Matt.

— Ok, Taylor, isso foi desnecessário. – Eu disse rindo e o Matt riu tentando tirar o papel de confete que tinha entrado na sua boca.

— Eu queria que fosse mágico. – Ele disse com uma expressão triste e Matt lhe deu um abraço, agradecendo-o, logo depois me abraçou e demoramos para nos afastarmos.

Matt foi cumprimentando todos que estavam ali, um por um, e eu observei de longe.

A noite estava sendo maravilhosa, todos brincavam no parque enquanto eu ficava sentada num banco comendo algodão doce.

— Não vai em nenhum brinquedo? – Escutei uma voz feminina, e quando me virei pra ver quem era, quase engasgo.

— CYNTHIA! – Eu abracei com força enquanto sorria. Ela era minha colega de quarto da faculdade, eu não a via há meses.

— Que saudade, Laur! – Ela ainda disse me abraçando. Depois de um tempo, nos separamos e nos olhamos.

— Você pintou o cabelo de roxo, eu não acredito, você tá linda! – Cyn sorriu com isso e começou a falar do que tinha acontecido nesse meio tempo, e também perguntou o que tinha acontecido comigo.

Começamos a caminhar pelo parque, quando paramos em uma barraquinha de jogos, avistei o Cameron ganhando o prêmio máximo dali, que era um Mínion do seu tamanho.

Eu quase chorei.

Quem me conhece sabe que eu sou louca pelos Mínions, pelos filmes, pelos desenhos, brinquedos, TUDO!

Droga, eu queria aquele mínion.

Continuei conversando com a Cyn e ela resolveu ir na montanha russa, mas eu neguei.

— Por que não? É muito divertido, vem!

— Eu nunca fui numa montanha russa. – Disse sem jeito e ela riu, mas depois percebeu que eu estava falando sério.

— Você o que? – Ela balançou a cabeça negativamente e me puxou pelo braço. – Você vai agora, e comigo. – Sorri sem jeito e aceitei, o que poderia dar errado?

(...)

— Eu não consigo, eu preciso sair. Cynthia, eu vou morrer, eu não posso morrer vir... – Parei de falar. – Tá, eu não sou virgem, mas você entendeu o que eu quis dizer.

Pode parecer engraçado alguém me vendo agir daquele jeito, mas eu estava realmente entrando em pânico.

— Relaxa, Lauren. – Ela disse rindo. – E não dá mais pra sair, eles já travaram todos os cintos, é proibido sair agora.

— E por que tá demorando?

— Deve ter alguém que já passou pela segurança mas tá atrasado.

— Ah, mas dá pra destravar, e... Ai meu Deus! – Eu disse arregalando os olhos.

— O que foi?

— No filme “Premonição 3” foi assim, na premonição que ela teve ela pedia pra sair e não deixavam, aí só saiu depois quando não tava mais na premonição.

— Então faz assim, quando essa premonição acabar, você sai, ok?

— CYNTHIA! – Eu disse nervosa e ela começou a rir. Aquela coisa começou a se movimentar e eu segurei a mão da Cyn com força, mas depois segurei no cinto. – Eu vou morrer, eu vou morrer. – Eu dizia enquanto os trilhos nos levavam até à morte, digo, até o alto.

Controlei minha respiração e quando olhei pra baixo, vi a distância que estávamos do chão.

— Cameron, eu te amo. – Falei baixinho e senti meu corpo ir pra baixo com aquele troço.

(...)

Saí do brinquedo meio atordoada, mau cabelo parecia que tinha levado um choque e eu fui no banheiro com a Cynthia pra me ajeitar.

— Um dia você me paga. – Eu disse rindo enquanto entrávamos no banheiro.

— Ai meu Deus. – Ela disse rindo se olhando no espelho.

Como estava mais claro, percebi como seu cabelo estava.

— Faz cara de raiva.

— Por quê?

— Só faz! – Então ela fez e eu peguei meu celular do bolso, tirando uma foto.

— Você não vai postar isso em nenhum canto, né?

— Olha, você tá parecendo um minion roxo. – Disse rindo e ela me empurrou enquanto ria.

(...)

Nos arrumamos e a Cynthia teve que ir embora, ela veio sem poder, disse ela que só pra me ver. Que amor.

— Temos que marcar de sair. – Ela disse enquanto entrava no carro.

— Daqui a pouco a faculdade volta e você vai enjoar da minha cara. – Eu disse enquanto ela dava tchau.

Respirei fundo e olhei no relógio.

Faltando dez minutos pra meia-noite, saí do parque e me sentei numa rocha perto do mar, o vento que batia no meu rosto era tranquilizante.

Escutei o barulho de alguém andando e me virei assustada, era o Cameron.

— O que você tá fazendo aqui? – Perguntei enquanto ele se sentava ao meu lado.

— Não acha meio clichê?

— O que?

— Se afastar de todos quando faltam poucos minutos pro seu aniversário, sentar num lugar afastado olhando pro nada com uma cara de bunda.

Comecei a rir com isso e percebi ele olhando pra mim.

— Você continua a mesma. – Ele disse e eu olhei rapidamente nos seus olhos.

— Com cara de bunda? – Perguntei rindo e ele riu balançando a cabeça negativamente.

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— Sabe algo estranho que aconteceu hoje?

— Hm? – Me virei pra ele e vi que ele estava sorrindo.

— O Nash me convenceu em ir na montanha russa, eu não estava muito afim, mas acabei indo. Eu cheguei quase no final, o Nash sentou atrás de uma menina, eu atrás de outra e o brinquedo deu partida. Agora... Foi engraçado uma coisa...

— O que? – Perguntei sem tirar meus olhos dos seus.

— A garota da minha frente estava com medo que acontecesse o mesmo que no filme “Premonição 3”. – Arregalei os olhos quando ele falou isso e ele continuou falando. – Era engraçado por uma parte, eu lembrei de quando essa garota não queria assistir Invocação do Mal, ela preferia “Os ursinhos carinhosos”, “Barbie” ou “O Ursinho Pooh”. – Quando ele disse isso, eu sorri abaixando a cabeça, me lembrei do dia que assisti ao filme com os meninos. – Ela não mudou, nem um pouco. – Ele olhou rapidamente no relógio. – Faltam poucos minutos pra essa garota fazer dezenove anos. – Ele segurou minha mão. – Mas sabe uma coisa que mudou minha noite? Talvez meu ano?

— O que? – Disse receosa.

— Ela disse que me ama. – Abaixei a cabeça sorrindo e senti meus olhos marejados.

Ele lembrou do meu aniversário, eu só havia dito uma vez pra ele, não acredito que ele lembrou, e não acredito que ele escutou o que eu disse na montanha russa. O que devo fazer? Como devo agir?

Olhei novamente pra ele mordendo o lábio inferior e ele sorriu.

— Eu te amo tanto, Lauren. – Ele disse com um sorriso de canto a canto, foi o sorriso mais lindo que eu havia visto. O meu coração disparou a uma velocidade absurda, eu não contive o sorriso e não conseguia parar de olhar pra ele. – Eu nunca parei de te amar, nem por um segundo.

Ele tirou algo do bolso sem tirar os olhos dos meus e me mostrou o colar que havia me dado quando me pediu em namoro.

— Achei isso na minha cama, assim que cheguei em casa, logo depois de ter te deixado no aeroporto. Você deixou lá, né?

— Achei que fosse fazer com que se lembrasse de mim. – Disse sem jeito e ele sorriu balançando a cabeça negativamente.

— E tem como te esquecer? – Ele olhou em meus olhos seriamente e eu desviei o olhar. Ele guardou o colar no bolso e olhou no relógio.

— Dez, nove, oito... – Ele falou olhando pra mim e eu sorri. – Quatro, três, dois...

Não pensei duas vezes, na verdade nem uma. Antes de falar “Um”, eu segurei seu rosto entre minhas mãos e selei nossos lábios, e no momento em que eu senti o seu beijo, escutei fogos de artifício.

Ok, era normal sentir isso quando eu o beijava, mas era de verdade. Me afastei do Cameron e olhei pro céu, estava repleto de fogos.

— Cameron?

— Em minha defesa eu quero dizer que eu não sabia que você ia me beijar. – Ele disse levantando os braços e eu o puxei pela gola da camisa, lhe dando outro beijo. Suas mãos desceram para minha cintura e ele me puxou pra mais perto.

Senti sua boca deslizando pelo meu rosto, beijando minha bochecha, meu nariz, minha testa, meu pescoço. Comecei a sorrir e Cameron me olhou sorrindo.

— Como eu consegui ficar tanto tempo sem você? – Ele perguntou segurando minha mão que estava em seu rosto.

— Do mesmo jeito que eu consegui. – Disse com uma expressão triste. – Me lembrando todos os dias que faltava pouco tempo pra te ver, e a cada dia que passava, eu sabia que estaria mais perto, mas aí eu chego no aeroporto, e... – Ele segurou minha mão e virou meu rosto em sua direção.

— Eu nunca fiquei com ela, nunca, era tudo um contrato escroto que eu tive pra divulgação do filme, eu meio que fui obrigado.

Meu semblante mudou na hora, sorri timidamente e ele riu.

— Eu nunca te esqueci, Lauren Campbell, e nunca vou esquecer. – Ele disse e se levantou. Eu estranhei, ele andou até a parte de trás da rocha, e...

— MEU DEUS! – Ele estava carregando o minion que eu havia visto mais cedo.

— Eu lembro que você ficava cantando a música da banana, faltava ter um surto quando os via na TV. – Eu não parava de sorrir, ele me entregou o minion com dificuldade e era muito pesado, eu o abracei com força e depois o coloquei deitado na rocha, mas acabei pisando errado e desequilibrei, caindo na areia.

— E... Você continua desastrada. – Ele disse rindo e eu ri.

— Me dá uma mão. – Pedi com uma cara de anjo e ele me deu, só que eu puxei com força e ele acabou caindo na areia, do meu lado.

Ele começou a reclamar da dor nas costas mas depois começou a rir.

— Você sabia que um dia nós íamos voltar? – Disse colocando meu braço em cima do seu peito, alisando seu rosto com minha mão.

— O que?

— Assim, ficar junto de novo.

— Se eu sabia? – Ele perguntou se sentando, fazendo com que eu me sentasse também. – Você acha mesmo que eu conseguiria ficar sem você?

Nesse momento eu sorri enquanto olhava em seus olhos, me perguntei como que eu conseguia amar tanto alguém, como que a minha vida tinha mudado a partir do momento em que eu abri a porta do meu quarto e avistei Cameron Dallas. Como que ele conseguiu mexer tanto comigo? 

Eu não sei o que seria sem Cameron Dallas... E sinceramente? Não gostaria de saber.


Notas Finais




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