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História Kiss Me Hard - Second Season - I Knew.


Escrita por: priscilamenezes

Capítulo 9 - I Knew.


— Cameron. – Meu coração já não estava batendo em sua velocidade normal por conta do susto, e sendo o Cameron ali não ajudou em nada.

— Eu to indo. – A Cynthia disse sem jeito e eu afirmei com a cabeça mas sem tirar os olhos de Cameron.

— A gente tem que resolver isso. – Ele disse olhando nos meus olhos.

— Isso o que?

— Lauren, para de fingir que não sabe. – Ele disse soltando minha cintura e passando as mãos no rosto. – Se você quer isso, eu entendo… Não, na verdade eu não entendo, mas se nós formos amigos teremos que definir algumas regras.

— Regras? – Eu disse rindo.

— Sim, regras.

— De que tipo?

— Do tipo… – O olhei com um sorriso besta e ele apontou pra minha boca. – Tipo isso! Não pode sorrir!

— Não posso sorrir? – Eu disse rindo.

— E nem rir! – Não aguentei e ri mais ainda.

— Por que não?

— Porque é extremamente… Apaixonante. – Parei de rir e minha expressão tornou-se a de uma garota apaixonada olhando pro garoto do seu primeiro beijo. – Nem me olhar assim.

— Cameron, eu não vou poder fazer nada! – Eu disse tentando não rir e mordendo o lábio inferior depois. Ele olhou pra minha boca e se virou, bagunçando o cabelo.

— O senhor não disse que iria ser tão difícil. – Ele disse olhando pro céu e eu ri.

— Cam… – Ele se virou e olhou pra mim. Eu me aproximei dele e olhei em seus olhos. – Também quero denominar regras.

— Quais? – Ele disse rindo. Eu comecei a pensar e ri. – O que foi?

— É… Praticamente tudo.

— Se nós formos ser amigos…

— Não precisamos fazer isso.

— CADÊ ESSA FESTA? – Olhei pra trás do Cameron e o Taylor havia chegado com o restante dos meninos, eles estavam carregando várias bebidas e as meninas brasileiras estavam com eles.

— Wow, no mato? – O Carter disse olhando pra nós dois e eu acabei rindo. Seguimos com os meninos até o outro lado da floresta e chegamos na festa.

Tinham umas luzes ao redor da cachoeira, aquilo estava maravilhoso. Olhei pra perto das fogueiras e várias pessoas estavam deitadas no chão olhando pra cima, pareciam estar muito, mas muito chapadas.

A música estava tão alta que eu até fechei os olhos pra sentir melhor.

— Vodka, Lau? – Abri os olhos e vi o Arthur na minha frente com a…?

— Não, obrigada. – Disse sorrindo. Olhei pra garota dando um sorrisinho e ela sorriu.

— Ah, essa daqui é a Roberta, Roberta, essa é a Lauren.

Nos cumprimentamos e eu percebi que eles estavam bastante… Hm.

Avistei uma pessoa loira de costas e… Não pode ser. Me “despedi” dos dois e fui até ela. A virei pelo ombro e ela arregalou os olhos.

— Giovanna? O que você tá fazendo aqui?

— Não é óbvio? Isso é uma faculdade.

— Não, não é óbvio. Você chega do nada na minha vida, fala que sabe do perigo que eu corro e agora tá em todo canto que eu estou?

— Você que está em todo canto que eu estou. – Ela disse piscando o olho, deu um gole em sua bebida e passou por mim.

O que essa garota tá querendo?

Revirei os olhos e passei no meio de todos. Avistei a Van conversando com o… Lucas? Acho que era esse o nome dele. É tanto brasileiro que eu me perco. 

Eu estava num tédio que… Meu Deus.

Sentei-me em uma rocha e apoiei os cotovelos em meus joelhos, apoiando meu queixo em minhas mãos.

Que droga, todos se divertindo e eu aqui.

Não, não que eu precise de bebida pra me divertir, mas eu simplesmente não to no clima.

— Refrigerante? – Olhei pro lado e vi o Nash me estendendo um copo.

— Não tomo refrigerante. – Disse dando um sorriso fraco.

— Qual é, Lauren, vai passar a festa toda na base da água? – Revirei os olhos e peguei o copo, agradecendo-o em seguida.

Nash avistou a Thuda e eu percebi o jeito que ele ficou.

— Pode ir, Nash, eu to legal. – Eu disse sorrindo e ele sorriu pra mim, indo em direção à Thuda.

Bebi tudo em poucos goles, estava com sede, mas sede de diversão

Ah, Lauren, como se refrigerante fosse te deixar loucona.

Me levantei e comecei a andar, avistei o Taylor encostado numa árvore e fui até ele.

— Tá tudo bem? – Eu disse tentando olhar em seus olhos, mas sua cabeça estava baixa.

— Não, não tá. – Ele levantou a cabeça e seus olhos transbordavam raiva.

— Taylor? O que aconteceu?

— Quem ela acha que é pra ficar de papinho, e, sei lá, ficando com outros meninos enquanto nós estávamos juntos?

— Que?

— A Van, Lauren!

— Ah… Vocês estavam namorando por acaso? – Arqueei as sobrancelhas.

— Não, mas mesmo assim…

— Mesmo assim nada, Taylor, deixa de ser criança e encara os fatos. Vocês não tinham nada sério, ela tem o direito de ficar com quem ela quiser do mesmo jeito que você tem.

— Não, Lauren, não é isso…  A gente não tinha nada sério, mas…

— Mas…?

— Nada.

— Taylor…

— Que é? – Comecei a rir e ele ajeitou sua bandana. – Eu não vou tolerar isso. – Ele saiu e foi em direção à Van, me encostei na árvore e não conseguia parar de rir, fui olhar pro lado e fiquei muito tonta, tudo estava cor de rosa e eu acabei caindo, mas não parei de rir. O que tinha naquele refrigevodka? Não, não tinha vodka, mas a vida é linda.

VAN P.O.V.:

Eu estava conversando com o Lucas, ele é super legal e super… Gostoso. Jesus, que menino maravilhoso.

— Van, eu posso falar com você? – Me virei e vi o Taylor. Falei com o Lucas que depois a gente se falava e fui pra um canto mais reservado com o Tay.

— Pode falar. – Eu disse cruzando os braços e olhando pra baixo.

— Por que você faz isso comigo? – Olhei em seus olhos e percebi sua voz manhosa, que coisa mais linda.

— Isso o…

— Não, Van, não se finge de desentendida. Por que as mulheres fazem isso?

— Porque é legal. – Eu disse sorrindo e mordendo o lábio inferior.

— Não, Van, não é nada legal. – Ele me puxou forte pela cintura e colou nossos corpos. – Você sabe que não é justo fazer isso comigo, sabe que eu sinto algo por você e fica me torturando. – Ele respirou fundo e meu coração batia a uma velocidade absurda. – Você me deixa louco, garota. – Ele voltou a olhar em meus olhos e depois olhou pra minha boca. – O que você sente, Van? De verdade.

— O que eu sinto? – Eu agarrei seu pescoço com força e olhei em seus olhos. – Eu te odeio, Taylor Caniff, eu te odeio por me fazer gostar tanto de você, isso que não é justo. – Ele deu um sorriso, mas por pouco tempo, pois seus lábios chocaram-se com os meus. Não sei ao certo como definir o beijo do Taylor, é algo que me faz um bem inexplicável, me deixa nas nuvens, faz com que eu perca a noção do horário, do tempo, perca a noção de tudo ao meu redor. É como se todos os problemas sumissem, como se só existisse eu e ele. Era bom, era ótimo, era perfeito.

Suas mãos me puxaram com mais força e ele deu uma mordida no meu lábio inferior, logo depois descendo os beijos pro meu pescoço. Eu não sei se eu o deixo louco, mas ele me deixa louca, muito louca.

Agarrei o cabelo de Taylor com força e o puxei, fazendo com que ele ficasse com a cabeça pra trás, soltando uma risada. Aquele pescoço existia ou era só uma miragem? Não era miragem, soube disso quando meus lábios percorreram por toda a sua extensão. Não sabia ao certo o que eu estava fazendo, mas era muito prazeroso. As mãos de Taylor desceram, apalpando minha bunda, fazendo com que eu soltasse um gemido fraco e voltasse a beijar a sua boca. Seu beijo era lento, mas ao mesmo tempo com desejo, vontade, fogo… Paixão. Eu sentia isso, eu não queria sentir, mas quem diz que eu consigo controlar?

LAUREN P.O.V.:

Eu estava deitada no chão e olhando pro céu, estava tão estrelado…

— Lauren? – Senti uma pessoa me puxar pelos braços mas eu não sabia quem era, minha vista estava embaçada e eu escutei sua voz como se fosse um eco, só deu pra perceber que era uma voz masculina. – Você tá bem?

— Eu… Piroca. – Escutei uma risada e comecei a rir. Meu corpo estava mole, eu estava bamba e não entendia o porquê.

— Lauren, você bebeu?

— Só refrigerante.

— Quem te deu?

— Quem tá falando?

— Não tá me vendo? Não reconhece a minha voz?

— Tá tudo embaçado e eu to escutando a voz do carinha de jogos mortais. Eu tenho medo de jogos mortais. – Escutei uma risada e me senti “forte” novamente, meu corpo não estava mole mas eu ainda estava bastante tonta.

— Eu garanto que não sou o cara de jogos mortais.

— Nem o coringa?

— Nem o coringa.

— Nem um palhaço?

— Lauren! – O garoto riu e eu comecei a rir também.  – O que você bebeu?

— Refrigerante, já disse.

— O que tinha no refrigerante?

— Muitas perguntas pra uma noite só.

— Me diz, Lauren.

— E eu vou saber? Não sei a composição do refrigerante não. – Tentei me soltar dele mas ia caindo, ele me segurou pela cintura e me puxou pra si. – Ih, eu ia caindo. – Comecei a rir.

— Você tá chapada.

— Não tomei chop, que insistência. – Ele começou a rir. – Para de rir de mim.

— Não é de você, é da sua inocência.

— Olha, querido, não tenho inocência desde que provei morango com nutella na praia, sabia?

— Sabia.


Notas Finais




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