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História Kyle, o Sombrio Guardião da Luz - Parte II - Noxus - Domador de Serpentes


Escrita por: AshenOne

Notas do Autor


Long time no see... Passei um tempo fora pensando na vida e revendo alguns objetivos dela. Com a mente mais calma e com ânimo renovado, continuo a vos escrever essa fic que ainda está longe do fim!

Kyle e Cassiopeia. Um duelo de mentes confusas, perspicazes e um tanto traumatizadas.

Capítulo 5 - Domador de Serpentes


Fanfic / Fanfiction Kyle, o Sombrio Guardião da Luz - Parte II - Noxus - Domador de Serpentes

Enquanto adormecia no banheiro inferior no casarão dos Du Couteau, a mente de Kyle tentava se recuperar da bagunça causada por LeBlanc e Ryze. Kyle agora havia trazido á luz coisas como o assassinato de sua família, o misterioso autor de tal massacre, a origem de sua escuridão e a certeza de que sua marca está ligada a uma necromancia mental. Mas ainda havia perguntas sem resposta, Kyle não sabia de onde ele veio, não sabia sobre o memorial, já revelado a ele anteriormente em seu contato com o Observador, e também não sabia a conexão de sua mente com a misteriosa litomante que trouxera paz aos seus pensamentos. Kyle se esforçava para compreender tais segredos de sua própria mente como uma criança procura por um brinquedo no fundo de um grande baú antigo, mas sem sucesso.

Nos aposentos do andar de cima da casa, Katarina abriu a porta de um quarto e, sem entrar nele, disse.

“Cass, vá lá embaixo. Tem um garoto que precisa de sua ajuda.”, disse Katarina.

“Minha ajuda? Achei que os noxianos sequer sabiam que eu estava aqui.”, respondeu Cassiopeia.

“Não é um noxiano, é um garoto que Swain torturou e que precisa ficar vivo para entender o porquê disso.”, respondeu Katarina.

“E desde quando você ajuda pessoas que nem sequer conhece? O que aconteceu com a assassina impiedosa que sempre teve a predileção do nosso querido e desaparecido pai?”, perguntou Cassiopeia, silvando com sua língua entre seus lábios como uma cobra.

“Ah, cacete... Quer saber? Foda-se. Eu só te pedi ajuda porque eu realmente estou precisando, mas se quiser arrumar intriga com alguém, morda a própria língua e retorça-se de dor com o próprio veneno. Adeus.”, disse Katarina, revoltada e batendo a porta do quarto ao sair.

Por mais estranho que possa soar, sim, Cassiopeia era uma naga, mas nem sempre foi assim. Desde sua juventude Cassiopeia era uma das mulheres noxianas mais lindas que se tem memória, sempre graciosa e com muita classe, a filha mais nova da casa dos Du Couteau era a mais transparente representação da nobreza noxiana: belíssima e encantadora na aparência, mas implacável quando se trata em conseguir o quer.

Ao saber que havia uma relíquia de grande poder repousando sob as areias do grande deserto nas ruínas do que antes era a grande e próspera cidade de Shurima, Cassiopeia contratou guias e mercenários para uma aventura até o coração do deserto, sua ganância a levou a agir contra as únicas testemunhas de sua busca, mas o que parecia ser uma jornada que a levaria a ter fama e fortuna se tornou uma tragédia. Ao olhar uma estátua de serpente, que guardava a Tumba dos Imperadores, Cassiopeia queimou por dentro e sua fisionomia foi drasticamente alterada. Sua cintura esbelta e suas pernas finas deram lugar a uma longa e esverdeada cauda escamosa de serpente. Os dedos de suas mãos se tornaram douradas garras venenosas, a pupila de seus olhos ficou extremamente contraída e seus caninos dobraram de tamanho, podendo aplicar uma toxina que retardava os sentidos. Desde então, Cassiopeia era reflexo de sua personalidade. Traiçoeira e mesquinha, era capaz de fazer tudo para conseguir aquilo que desejava, mas sem perder a persuasão de uma mulher implacavelmente sedutora.

Cassiopeia rastejou-se para fora de sua cama e, usando nada além de um sutiã sem alças verde com detalhes em dourado que cobria seus seios, braceletes de mesma cor acima do antebraço e um adorno verde com uma linda safira talhada em sua superfície sobre a cabeça, saiu de seu quarto e desceu para o andar inferior. Ela encontrou sua irmã, Katarina, no banheiro e ambas observavam Kyle, que começava a despertar.

“O que tem de especial no garoto? Ele nem sequer tem porte para ser um soldado.”, disse Cassiopeia.

“Calma, queremos saber o que ele sabe.”, disse Katarina.

“Pelos deuses, olha só essas marcas de bicadas. E essa mordida no braço do rapaz! O que aconteceu com ele? Ah, suponho que o corte superficial no diafragma tenha sido obra sua.”, apontou Cassiopeia, silvando novamente.

“O garoto passou por muita coisa. Talon e eu cuidamos dele, espero que ele esteja bem. E sim, foi a forma que eu encontrei para despistar Darius.”, respondeu Katarina, virando-se para Kyle, que ergueu apenas a cabeça.

O garoto viu a assassina ruiva á sua esquerda, a serpente á sua direita e ambas estavam com olhares curiosos e penetrantes. Sem pensar muito, o garoto esboçou um sorriso e descansou a cabeça.

“Rapaz, você está bem?”, perguntou Katarina.

“Haha, é simplesmente incrível.”, respondeu Kyle.

“O que é incrível, garoto? Minha beleza?”, perguntou Cassiopeia, em um tom irônico.

“É incrível como as mulheres dessa cidade possuem peitos tão grandes!”, disse Kyle, abrindo ainda mais seu sorriso.

Katarina fechou seu semblante e, antes que Cassiopeia pudesse ter qualquer reação, a ruiva rapidamente aproximou seu rosto de Kyle.

“É o seguinte, não tirei você de uma enrascada pra ficar ouvindo um pervertido comentar sobre o tamanho dos meus seios que eu valorizo muito. Vamos ao que interessa: o que Swain queria com você?”, perguntou Katarina.

Kyle olhou cada detalhe do rosto de Katarina. Sua cicatriz no olho esquerdo, seus olhos que brilhavam como esmeraldas, seu rosto parcialmente triangular com um queixo fino que refletia os sentimentos da assassina mais do todas as outras expressões faciais da ruiva. Seus curtos lábios eram tão vermelhos como os fios de seu cabelo e seus dentes cerravam de raiva.

“Swain é um merdinha. Não sei como aquele velho otário é líder dessa cidade. Achei que você tinha me matado.”, disse Kyle, erguendo-se da mesa e mantendo-se sentado.

“Estou começando a gostar desse garoto.”, disse Cassiopeia, sorrindo.

“Obrigado. Enfim, não sei quem são vocês, então a menos que desejem me matar ou realizar um estupro colet... Cacete! Você é uma naga!”, exclamou Kyle.

“Algum problema com isso?”, perguntou Cassiopeia, silvando e atritando suas garras na mesa sobre a qual Kyle estava sentado, fazendo evaporar um pequeno gás venenoso.

“De forma alguma. Eu já vi um garoto que montava yetis e uma mulher que se movia sobre gelo negro. O fato de você ser uma naga só me mostra o quanto ainda preciso ver de Runeterra. Vocês tem um nome? Eu sou Kyle.”, perguntou Kyle.

 “Encantada. Sou Cassiopeia Du Couteau e a ruiva que forjou sua morte é minha irmã mais velha, Katarina Du Couteau.”, disse Cassiopeia.

“Eu forjei sua morte para que Darius parasse de te perseguir. Fiz um corte que derramou sangue o suficiente para você apagar. Cuidamos de seus ferimentos e agora você está aqui, são e salvo.”, disse Katarina.

“São e salvo? Eu estou em Noxus, como você chama isso de salvo?!”, exclamou Kyle, estranhando a forma com a qual Cassiopeia continuamente sorria para ele.

“Você está morto em Noxus, até onde todos sabem. Não sou conhecida por deixar criminosos noxianos escaparem ilesos por essas ruas, então acredite, Darius certamente acha que você está morto. Meu objetivo é manter você morto para o velho otário que poderia ter te matado se ele quisesse.”, disse Katarina, jogando para o lado seus esvoaçantes cabelos ruivos.

“Hunf... Eu estava algemado e desarmado, qualquer um que desejasse poderia ter me matado nessas condições.”, resmungou Kyle.

Cassiopeia viu as roupas de Kyle colocadas sobre o armário do banheiro e notou a couraça freljordiana.

“Bem, deve ter sido uma longa jornada de Freljord até aqui. O que veio fazer aqui?”, perguntou Cassiopeia.

“Um mago filho da puta me desacordou e me trouxe até aqui. Ele me levou até uma mulher igualmente filha da puta chamada LeBlanc que tentou...”, dizia Kyle, sendo interrompido por Katarina.

“Espera. Você teve contato com a Rosa Negra?”, perguntou Katarina, surpresa.

“É, esse era o nome que Ryze ficava usando para se referir á mulher.”, disse Kyle.

“Kyle, dê-nos um instante, por favor.”, disse Katarina, trazendo Cassiopeia consigo para fora do banheiro e fechando a porta.

Kyle sabia que havia dito uma informação que o tornava valioso para as irmãs Du Couteau e começava a pensar no que poderia acontecer em seguida. O garoto levantou-se da mesa com alguma dificuldade, tomou suas roupas e começou a vesti-las, desde a cota de malha até a armaguarda e o cinto transversal com suas armas.

Fora do banheiro, Katarina e Cassiopeia conversavam.

“Pescou uma boa, irmã.”, comentou Cassiopeia.

“Não esperava isso. Precisamos que esse garoto nos conte tudo o que viu por lá.”, disse Katarina.

“Ué, basta ser amigável com ele e ter a confiança dele.”, disse Cassiopeia.

“Então você já sabe o que fazer.”, afirmou Katarina, acariciando o ombro direito de sua irmã.

“E depois eu sou a cobra venenosa... Aonde você vai?”, perguntou Cassiopeia.

“Ele disse que Ryze o trouxe até aqui e esse escroto tem um esconderijo nos arredores da cidade. Vou encontra-lo.”, disse Katarina.

“Vai sozinha? Ele vai te explodir de dentro pra fora antes que possa sequer chegar perto dele.”, disse Cassiopeia.

“Preciso tentar. Estou certo de que ele será razoável comigo.”, disse Katarina.

“Então deixe isso extremamente claro para ele. O ermitão vai te prender e fugir na primeira oportunidade.”, disse Cassiopeia.

“Ficarei bem, irmã. Tente ganhar a confiança do garoto, minha intuição diz que ele não é freljordiano.”, disse Katarina.

“Ah, irmã... Sua intuição... Eu já tenho certeza que ele não é freljordiano. Os traços do rosto dele são muito rústicos e retos, os freljordianos costumam ser mais redondos e gordos. Mas é óbvio que o garoto passou bastante tempo por lá.”, disse Cassiopeia.

“Isso é verdade. A pele dele é tão áspera quanto a sua por causa do frio.”, disse Katarina, deixando um sorriso debochado escapar do canto de sua boca.

“Ugh... Vai lá, irmã... Boa sorte.”, despediu-se Cassiopeia.

“Até mais.”, disse Katarina, colocando suas duas famosas adagas cruzadas em sua cintura e saiu da casa.

A naga respirou fundo e, ao adentrar o banheiro, assustou-se ao ver Kyle apontar Coldfate em sua direção e a olhar com um semblante enfurecido.

“Me tira desse lugar! Na última vez que confiei em um noxiano eu quase fui estrangulado por um homem que se transformou em um corvo. Não ficarei aqui para ser o brinquedo de uma naga, por mais encantadora que ela seja.”, disse Kyle.

“Garoto. Não tenha medo. Katarina quer ajudar você.”, disse Cassiopeia.

“Mentira! Ela quer me usar para chegar á Rosa Negra!”, exclamou Kyle, brandindo sua espada ainda mais perto do rosto naga, que parcialmente erguida sobre sua longa cauda fitava o garoto á sua altura.

“Tá bom. Vou ser sincera com você. Katarina salvou você porque ela espera algo em troca, ela o vê como uma fonte de informação valiosa que pode vir a ser usada contra Swain. Mas ela não é de trair a palavra dada. Acredito que, assim como ela se esforçou em te manter vivo ao confrontar o próprio Darius, ela também o ajudará a sair dessa cidade da forma mais discreta possível. Agora, pelos deuses, abaixe essa espada.”, desabafou Cassiopeia.

Kyle observou tudo á sua volta no menor tempo possível e seus sentimentos o puseram em dúvida se ele deveria ou não confiar na naga.

“Você quer saber o que eu sei? Então que o seja, mas uma vez eu só consegui sair das garras de uma feiticeira gélida porque ela não só deu sua palavra como também marcou sua própria alma como gesto de que a manteria. A espada lhe incomoda?”, perguntou Kyle.

“Posso ter a consciência e a inteligência de um ser humano, mas meus instintos são de uma serpente que reage ao perigo. Se eu não me controlasse como eu estou fazendo agora, eu já o teria atacado.”, disse Cassiopeia.

Kyle nada respondeu, ele apenas sorriu e embainhou Coldfate, para surpresa de Cassiopeia. Embora tentada a dizer algo, a naga permaneceu em silêncio enquanto Kyle passava por ela e dirigia-se para a grande sala, que era o primeiro cômodo ao entrar no casarão. O garoto confortavelmente sentou-se em um sofá tão bom quanto o que ele havia encontrado no covil da Rosa Negra e esticou suas pernas, livrando-se da preguiça e do cansaço. Cassiopeia o acompanhou e, arrastando-se graciosamente pela casa, moveu-se pelas curvas elípticas do sofá cor de vinho e toda sua cauda escamosa acompanhava seu movimento inicial. A naga colocou-se ao lado de Kyle como se uma meretriz de alta classe estivesse pronta para conseguir um novo cliente, mas não ousou tocar no garoto.

“Vocês tem uma vida boa aqui.”, disse Kyle, enquanto olhava com surpresa para os elementos únicos da casa que a vista do garoto poderia alcançar.

“A gente faz o que pode...”, disse Cassiopeia, falhando em esconder uma expressão triste.

“Algo lhe entristece?”, disse Kyle, dobrando as pernas e virando-se, ainda sentado, na direção de Cassiopeia.

“Ugh, que se dane... Você parece um rapaz interessante e não tenho motivos para ficar escondendo certas coisas de você. Até porque não sobrou mais ninguém por aqui que possa ou queira lhe ajudar.”, disse Cassiopeia, aproximando-se de Kyle.

Kyle percebeu que Cassiopeia queria ganhar sua confiança, mas sabia também que a serpente poderia ser tão traiçoeira quanto ás características animalescas de sua aparência. Confiando na proteção que seu braço e que Coldfate o proporcionariam em caso de uma situação extrema, Kyle resolveu entrar no jogo de Cassiopeia.

“O que te incomoda? Se quiser eu simplesmente...”, dizia Kyle,sendo interrompido por Cassiopeia.

“Desde que nosso pai sumiu as coisas tem sido bem mais difíceis. Para toda Noxus, eu fui morta em uma expedição para Shurima e voltei como uma criatura amaldiçoada e impura. Para minha irmã, eu sou uma serpente traiçoeira e mesquinha. Para os camponeses, eu sou uma aberração. O que eu sou para você?”, perguntou Cassiopeia, fazendo o amarelo esverdeado de seus olhos brilharem com ainda mais intensidade, fazendo sua pupila contraída passar quase que despercebida.

“Acha mesmo que sou capaz de definir quem alguém é em tão pouco tempo? Tudo o que sei de você é que carrega um nome de prestígio, uma história interessante, uma maldição igualmente interessante e grandes seios.”, disse Kyle, tentando ser o mais bem humorado possível.

“Você está certo. Talvez esteja me precipitando...”, disse Cassiopeia, desconsertada.

“Cassiopeia... Pare de tentar ficar tentando me fazer ter pena de você. Se eu não quisesse estar aqui eu já teria desembainhado minha espada, lutado contra suas intervenções e acabaria morto ou fora daqui. Se quer minha confiança, seja sincera, tente algo mais simples, por que não me conta sua história?”, perguntou Kyle, com um semblante mais sério.

Mesmo relutante, Cassiopeia contou sobre sua expedição para Shurima e que esperava encontrar o grande tesouro da Tumba dos Imperadores. O sucesso de sua expedição, porém, dependia muito de Sivir, uma famosa e competente mercenária shurimane que conhecia as areias melhor do que ninguém e que havia sido contratada por Cassiopeia. A jornada provou-se ser árdua, e muitos dos que acompanhavam a determinada jovem noxiana desertaram ou morreram nas armadilhas das perigosas ruínas da antiga Shurima.

“Quando chegamos á Tumba, Sivir ficou tão maravilhada com aquilo que parecia que ela jamais havia encontrado algo tão valioso. Mas antes que ela pudesse se dar conta, eu a apunhalei pelas costas, fazendo uma adaga atravessar suas costas e sair pelo peito.”, disse Cassiopeia, silvando.

“Por que você fez isso?”, indignou-se Kyle.

“Jamais dividiria meus ganhos com uma mercenária sanguinária. Tudo o que eu encontraria seria meu e serviria de exaltação para a casa dos Du Couteau. Além do mais, para abrir a tumba era necessário possuir a lâmina de cruz que Sivir carregava, achei que apunhala-la seria mais fácil do que convencê-la.”, respondeu Cassiopeia.

“E em que momento você ficou... assim?”, perguntou Kyle.

“Para abrir a Tumba dos Imperadores, era necessário também olhar para a estátua de uma serpente que guardava sua entrada. Ao fazer isso, senti minha alma queimar por dentro. Minha cabeça parecia que iria explodir, minhas pernas se decompuseram como grãos de areia e surgiu essa cauda escamosa. Os dedos de minhas mãos ficaram finos e pontudos, e deles saía veneno, minha fisionomia se modificou e me retorcia de dor no chão enquanto as portas da Tumba se abriam e eu me tornava metade serpente e metade humana.”, disse Cassiopeia, cerrando os dentes.

“Você tem plena consciência de que você foi punida por seus atos, né?”, perguntou Kyle.

“Sim, tenho. Mas o que aconteceu depois foi muito pior.”, disse Cassiopeia.

“O que havia na Tumba dos Imperadores?”, perguntou Kyle.

“Dois seres ascendidos da antiga Shurima surgiram, um em forma de crocodilo e o outro era uma forma humanoide composta de pura energia arcana. Eles urravam maldições e me ignoraram completamente, jurando vingança contra seus captores.”, disse Cassiopeia, com ainda mais raiva.

“Cacete! Como conseguiu voltar?”, perguntou Kyle.

“Rastejei-me pelo deserto durante dias, mas antes de partir daquele lugar maldito, observei Shurima magicamente reerguer-se de suas ruínas. Acho que, ao abrir a Tumba, eu acordei a antiga cidade.”, disse Cassiopeia.

“Foi uma jornada e tanto.”, comentou Kyle, notando o visível incômodo de Cassiopeia em falar sobre seu passado.

“Eu não quero mais falar sobre isso.”, disse Cassiopeia, saindo do sofá e retirando-se da sala em silêncio.

Kyle então se viu sozinho na sala principal dos Du Couteau e, chateado pela mágoa causada em Cassiopeia, pensava em alguma forma de reparação, mas também não desejava permanecer mais tempo em Noxus. Ele então escreveu uma longa e demorada carta para a naga, contando sobre tudo o que aconteceu a ele para que fosse parar diante de Swain. A carta também incluía um pedido de desculpas. O garoto aproveitou-se para se alimentar com o que havia de seu agrado na farta cozinha da casa e preparava-se para deixar o local, mas alguém entrava. Sacando Coldfate com extrema velocidade, Kyle avançou na direção de seu oponente antes mesmo de identifica-lo.


Notas Finais


Quem ousa adentrar o recinto dos Du Couteau? Descubram no próximo capítulo!

Próximo capítulo: A Determinação de Katarina

Obs.: Não conseguirei postar os capítulos semanalmente como eu fazia antes de dar uma pausa na história, mas garanto que esses intervalos não serão superiores a 14 dias! Obrigado a todos os que leem e se deleitam com essa humilde história.


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