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História L.a - Ato Quatro


Escrita por: pnsyparkinson

Capítulo 4 - Ato Quatro


  Outside things may be tragic, but in here we feel its magic.  

Havia sido a última semana do mês de apresentações daquela temporada e todos os atores estavam muito felizes com os resultados, porém também estavam nervosos graças ao diretor da Marauders Company, que ainda estava presente em todos os atos, observando-os atentamente.

Remus e Sirius estavam ainda mais grudados, sempre juntos nos jantares, almoços e ensaios. Lupin ainda trazia o café de Black todas as manhãs.

Eles funcionavam bem juntos. 

A apresentação da noite havia tido seu fim e os aplausos preencheram o espaço do teatro, o público estava de pé e sorridente, assim como o crítico que tinha o olhar atento ao palco enquanto todos os presentes se despediam e seguiam até as cortinas. 

— Foi um sucesso! Não acredito que encerramos tão bem assim, foi incrível pessoal! - exclamou Hagrid, que estava sorridente ao abraçar alguns atores e companheiros de trabalho.  

— Parabéns para todos nós, isso foi surreal. - disse Remus, sendo abraçado por Sirius, que tinha os olhos brilhando. — Hey Christian. 

— Satine. - murmurou Black, rindo. — Fomos maravilhosos, eu sei. 

— VAMOS COMEMORAR! - gritou um dos atores, fazendo com que um coro de concordância se instalasse no local. Remus balançou a cabeça, rindo.

— Lugar de sempre, pessoal. Vejo vocês lá. - disse Hagrid, saindo pela porta dos fundos. 

[...]

Ambos os rapazes caminhavam pela calçada lado a lado, rindo ocasionalmente quando Black contava alguma piada ou fato engraçado. Foi decidido que iriam para o apartamento de Remus para checar Church e tomar um banho antes de seguirem caminho até o bar, junto do restante dos amigos. 

Não demorou até estarem em frente ao prédio e logo o castanho já estava abrindo a porta, deixando espaço para que Sirius entrasse. 

— Church? - gritou, esperando o felino aparecer andando graciosamente até a sala. — Aí está você, amigão. Vamos sair, tudo bem? Vou deixar água e ração para você. 

O gato miou, enroscando-se nas pernas do moreno, que acariciou-lhe os pelos. — Hey bolinha de pelos. - disse Sirius, sorrindo. 

— Vou arrumar as coisas dele na cozinha, você pode ir tomar banho se quiser. Sabe onde ficam as coisas - falou o castanho, virando-se para Black antes de seguir até a cozinha. — Assim ficamos prontos mais rápido.

— Sim, senhor capitão. - riu, deixando um beijo na testa do outro antes de ir até o quarto, largando a mochila com roupas sobre a cama. 

[...]

Remus estava distraído quando ouviu seu nome ser chamado, sorriu consigo mesmo e foi até a porta do banheiro.

— O que foi, Six? - perguntou, encostando a lateral do corpo na parede. 

— Esqueci a toalha. - disse a voz abafada. — E não tem mais nenhuma nas gavetas.

— Vou pegar para você, só um minuto. - respondeu Lupin, risonho. 

"Tudo bem" foi o que ele recebeu em resposta antes de caminhar até o quarto, procurando por alguma toalha nas gavetas da cômoda. Seu gato estava miando na sala, o que significava que ele iria sair. Church sempre avisava antes de ir dar uma volta em algum lugar. 

— Pode abrir a porta, trouxe sua toalha. - disse, ouvindo o ranger da madeira e logo seus olhos encontraram os do outro, que mantinha um pedaço do corpo escondido atrás da madeira. — Hey... 

— Hey... - sussurrou, observando atentamente o rosto do outro. — Não precisa corar, Rem. - provocou, lambendo os lábios. 

As gotículas de água desciam pela pele dourada de Sirius, o deixando ainda mais bonito aos olhos de Lupin. 

— Idiota, não tenho culpa que você é bonito. - sorriu, alcançando a toalha felpuda. As mãos de Sirius foram diretamente para o pulso do rapaz, segurando-o. — O que foi? 

Black não respondeu, apenas abriu o restante da porta para mostrar seu corpo inteiro, ficando frente a frente com Lupin, que ofegou e lambeu os lábios. — Não acho que consiga me controlar mais, Remus. 

— Não se controle. - murmurou, deixando um sorriso brincar em seus lábios vermelhos. — Queria te beijar agora... 

— Não estou te impedindo, doce. - sussurrou, puxando o corpo pequeno até tê-lo em seus braços. Os lábios se conectaram de forma lenta e rítmica, as respirações entrecortadas se misturaram e tudo que ambos conseguiam sentir era um formigamento leve por todo o corpo. 

Haviam sonhado com aquele momento já fazia um tempo e agora estavam ali, trocando carícias e sorrisos. 

— Quarto. - grunhiu Remus, sentindo beijos e mordidas serem depositados em seu pescoço exposto. —  Ou vou acabar agarrando você aqui mesmo e não quero que Church veja. 

Sirius Black riu, fazendo uma lufada de ar quente bater na pele do castanho que a sentiu arrepiar. — Você na frente, quero ter uma visão da sua bunda. 

— Six... - riu, puxando o outro pela mão até estarem em frente a porta do quarto. — Você vai limpar a água que espalhou pela casa nesse seu plano de me seduzir. 

— Fui descoberto. - brincou, mordendo o pescoço do outro um pouco mais forte. Jogou o corpo de Lupin na cama e cruzou os braços sobre o peito nu. — Bela visão.

— Posso dizer o mesmo. - mordeu o lábio, olhando diretamente para o membro de Sirius. 

[...]

O barulho da cama batendo na parede era alto no ambiente, deixando assim as respirações e os gemidos em segundo plano.

Remus tinha o rosto enterrado no travesseiro enquanto Sirius investia profundamente em si, o fazendo engasgar um palavrão.

Os movimentos do moreno foram ficando lentos conforme Remus pedia por mais, era uma provocação silenciosa e ele sabia disso. — Merda, Sirius, mais rápido. 

Black sorriu, deixando uma trilha de beijos pelas costas do outro antes de sair dele de vez, ouvindo um resmungo. Viu o outro virar o rosto e olha-lo com dúvida. 

— Você por cima, babe. Quero ver você. - respondeu, deitando-se na cama.

Lupin mordeu o lábio antes de sentar sobre as coxas do outro, sorrindo malicioso quando rebolou lentamente em cima do membro ereto do moreno, que gemeu e estreitou os olhos. Se  encaixou novamente sobre o outro, arfando quando sentiu-se preenchido outra vez.

O olhar de luxúria presente no rosto de Sirius fez com que o outro começasse a se mover, subindo e descendo em um ritmo quase frenético. Os quadris do moreno começaram a ir de encontro a Lupin, fazendo o barulho dos corpos ecoar pelo quarto. 

Não demorou até que a tão conhecida sensação de orgasmo se formasse, deixando as investidas ainda mais fortes e rápidas. Remus foi o primeiro a gozar, sentindo-se derreter sobre o corpo do outro que agora gemia seu nome e o segurava forte pela cintura, dando sua última investida. 

As respirações estavam lentas quando o castanho deitou seu corpo para frente, ainda com o membro de Sirius o preenchendo. Encaixou seu rosto na curva do pescoço de Black, inalando profundamente antes de soltar uma risadinha.

— Acho que acabamos perdendo a confraternização. - murmurou sonolento. 

— Não acredito que eles tenham sentido nossa falta. - brincou, deixando um beijo nos cabelos castanhos. — Precisamos de um banho, senhor Lupin. 

— Só se você não esquecer a toalha dessa vez. - sorriu, rolando para o lado. 

— Você vai estar comigo, não vou precisar chamar sua atenção de alguma forma. - respondeu brincalhão enquanto retirava a camisinha de seu membro, jogando-a no lixo ao lado da cama após dar um nó. — Vamos lá, sugar boy. 

— Idiota. - riu, correndo até o banheiro com Sirius em seu encalço. 

Tomaram um banho quente e relaxante enquanto trocavam beijos e carinhos, Sirius sentiu seu couro cabeludo ser massageado quando Remus passou o shampoo pelos fios escuros. 

— Você vai me mimar desse jeito. - ronronou, deixando um sorriso brincar em seus lábios.

— Não se acostume com isso. - Lupin riu, beijando os ombros salpicados de sardas do outro.

Um miado alto foi ouvido e os homens desligaram o chuveiro. Colocaram roupas frescas e seguiram caminho até a cozinha, encontrando Church que entrava pela janela naquele exato momento. Sirius balançou a cabeça e concordou quando Remus optou por um chá de hortelã quente e um musical clássico. 

Acabaram dormindo com os corpos enrolados no sofá enquanto o filme rodava no aparelho de dvd e o gato deitava seu corpo peludo no tapete. 

Talvez lar não seja um lugar. Na companhia um do outro, eles estavam se sentindo em casa.

 



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