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História La Vie En Rose - A Desmaida E O Tarado


Escrita por: SemideusaLili

Capítulo 6 - A Desmaida E O Tarado


“-Obrigada- sorriu ele.

-Todo tem assuntos pessoais no qual queremos guardar para nos mesmo.”

 

Percy procurava Annabeth, quando passou correndo pelo quarta da nova rainha. Do quarto, saia Will Solace, médico reconhecido por aquelas regiões.

Por um segundo, Jackson achou estranha e um tanto incomum a presença do doutor. Até onde tinha conhecimento, não havia de ter ninguém doente, pelo menos que ele se lembre.

-Olá, doutor- cumprimentou o garoto.

-Vossa alteza. - disse, fazendo uma reverencia.

-Oh deus, até tu? Bem, o que houve?

-Aparentemente, a rainha teve algum tipo de ataque.

-Nossa! Por qual motivo?

-Parece que não há nenhuma notícia a mais no caso do seu irmão.

-Tinha certeza que ela enlouqueceria comigo como herdeiro- sorriu maldosamente o moreno.

-Ora, pelo menos ela ainda não enfartou.

-Ainda- repetiu em um suspiro.

-Bem, vou continuar aqui por algumas horas, enquanto ela ficara em observação.

-Observação?! Achei que não havia sido nada de mais.

-E não foi. Somente na dúvida. Ela parece na beira de ter um ataque de nervos.

-Entendo. Será que ela suportara uma conversa meio, como posso dizer, Desagradável para ela?

-Bem, só pegue leve. Sei que relação de vocês não é das melhores.

-Hey? Como assim? Uma má relação entre mim e minha madrasta do mal? Desde quando?

Ele sorriu, e desejou-me boa sorte.

 Boa sorte. Seria bom se dissessem isso quando fosse ver Valeria. Seria melhor ainda se funcionasse.

Valeria odiava Percy, o que não lhe fazia muita diferença porque o garoto também a odiava.

Odiava principalmente quando diziam que aquela mulher era a mãe dele, e ele sabia o que sentimento era mutuo. Sentia ódio dela quando a mulher concordava com quem pensasse essa barbaridade, por mais que soubesse que Valeria concordava por vergonha de admitir que não filha dela com seu marido.

Percy não tinha vergonha de ser o bastardo de sua família. Muito pelo contrario, por mais que não  conhecesse a mãe, ele tinha orgulho de dizer que era daquela mulher.

Daquela mulher.

Que filho orgulhoso. Nem sabia o nome da mãe.

Resmungou palavras indecifráveis ao tocar na maçaneta. Odiava pensar nisto. Por ele nem estaria ali. Contudo, entendia a causa de Annabeth. Ela era uma das primeiras, se não a primeira, amiga que ele tivera, por que não ajudar?

Abriu a porta do quarto da rainha.

***

Annabeth entrava correndo na cozinha. Ofegava e quase suava. Seu estômago roncava.

-Esta atrasadinha, fofa- sorriu Luana, causando náuseas em Annabeth.

Tudo que ela não precisava era realmente Luana estragando seu dia, como sempre fazia.

-Own, veio me esperar, meu bem. – disse a loira.

-Eu sei, sou uma ótima pessoa. Sabe, queria saber onde você estava. Entranho, parecia que nem estava no castelo. Mas é obviu estava, já que é proibida a saída sem autorização. – a morena sorriu provocadora. – por que esta pálida, querida.

Annabeth sentiu o sangue ferver. Luana sabia que a única pessoa que a chamava assim era Cecília. A morena caçoava de sua madrinha. Se a garota de olhos cinza já não estava em um bom dia, aquele comentário a fizera estourar.

-Cale-se – gritou Annabeth.

A intenção da loira era ir até Luana para lhe dar o que merecia. Porém ao tentar correr, Annabeth se sentiu fraca e começou a ver alguns pontos pretos em sua frente.

Luana saiu da cozinha rindo de Annabeth, que bufava de raiva.

 Quando se sentiu minimamente melhor, Annabeth vagou pelos corredores do castelo, atrás de algo para trabalhar.

Seu estômago ainda roncava, porém não havia nada com que se alimentar no castelo àquela hora.

Parabéns- pensou- conseguiu perder o almoço.

Ao olhar para frente, tentou esconder o sorriso por ver o Jackson. Já o moreno não mediu esforços com o tamanho de seu sorriso.

Boas notícias - desejou a garota- por favor, eu preciso de boas noticias.

-Nossa- comentou Annabeth- quanta felicidade.

-Agora, -disse – até então você havia desaparecido.

A garota ficou corada.

-Ah bem, sobre isso...

Percy arregalou os olhos, assustado.

-Annabeth, você esta pálida.

-Estou bem...- mas na verdade não estava.

A garota ainda via pontos em sua visão.

-tem certeza?

Annabeth não respondeu. Não pôde responder, pois havia desmaiado nos braços de Percy.

O garoto não entrou em pânico somente pelo pouco tempo que teve, porque logo aparecera Will perguntando o que acontecera. Percy explicou toda a situação, o que não era muita coisa além dele encontrar ela e a garota desmaiar de repente.

-Seu quarto é por aqui, não é mesmo?

-Sim.

-Pois bem, a levaremos para lá.

***

-Não posso fazer isso! – disse Percy.

-Seja maduro, vossa alteza. - disse o médico- não pode haver nada que prenda a circulação dela. Além disto, você não vai despir completamente, só tirara a parte de cima e o saiote. Ela deve usar um vestido mais simples por baixo.

-Ela irá me matar.

-Deixe de drama.  Além disto, ela não fará nada.

Eu não creditaria nisto, pensou o Jackson.

A situação era simples: Eles estavam no quarto de Percy, com Annabeth desmaiada. Will chegou à conclusão que ela havia tido pressão baixa, e por isso precisava de ar, e nada poderia prender a circulação da garota.

Nem a roupa.

-Será que não daria só para afrouxar um tanto o vestido.

 -Não! - suspirou o doutor, já irritado.

Percy apenas o obedeceu. O mais constrangedor da situação era o vestido que havia por baixo: um vestido extremamente curto, branca quase transparente e de alcinha.

-Bem, agora a deite e segure suas pernas para cima.

-DOUTOR!

-Este é o procedimento padrão para desmaio, Jackson! Oh deus, esses pensamentos vem de tua mente poluída. Agora só faça isso enquanto pego água gelada e algo para ela comer.

Percy engoliu a seco quando Will saiu do quarto.

-Procedimento padrão- resmungou.

O moreno acidentalmente bateu os olhos nas coxas dela, bonitas, quase que perfeitas. Amaldiçoou-se por isso enquanto tentava tirar os olhos. Praguejou mais por não conseguir. Foi descendo mais olhar para o corpo da loira. Seu olhar quase passava a barriga dela.

Por isso só percebeu que não precisava mais quando ela chutou a sua cara.

Aquilo havia doido muito, mas doeu mais quando ela pegou um livro em cima da escrivaninha dele começou a bater furiosamente na cabeça do moreno.

-ORA, SEU TARADO!- gritou quando jogou o livro com toda sua força.

-Eu juro que não era o que esta pensando- disse enquanto tentava se proteger com os braços, inutilmente.

-E agora eu sou cega? Eu vi você me olhando, TARADO VA...!

-O que é isto?- Gritou o médico.

-Doutor?- perguntou Annabeth, mesmo assim abaixando a cabeça, em sinal de respeito. -O que esta acontecendo?

-Disse que ela me mataria. – murmurou Percy.

- Querida, -começou Will- creio que não entende a situação. Bem, você desmaiou e nos estávamos a fazer o procedimento padrão para esta situação. Nada de mais.

-Procedimento Padrão- resmungou Annabeth. – Mas ele estava espiando meu corpo seminu. Isso faz parte do “procedimento padrão”, doutor?

-Você estava espiando?- perguntou surpreso para Jackson.

-Não, não estava- defendeu-se.

-COMO ASSIM!? Claro que estava, seu tarado, eu vi!- gritou Annabeth, visivelmente irritada.

 -Sinceramente, Jackson, você realmente tenho uma mente poluída.

-Juro que não fiz nada intencional. - choramingou.

-INTENCIONAL!? Seu...- Annabeth se cortou, acalmando-se.Percy percebeu que ela estava voltando a ficar pálida.

-Annabeth.- o moreno segurou seus braços, ele realmente estava preocupado.- deite-se, isto é uma ordem do príncipe, futuro rei. Se não confiar em mim, tudo bem. Você esta fria se cobre. – lançou um olhar para Will e percebeu que não havia dado tempo dele trazer algo para ela. - vou trazer algo para você comer.

Annabeth corou fortemente pelo tom antecioso que o moreno havia utilizado. Apenas assentiu. O silencio na quarto se manteve até ele voltar.

Percy havia trago um prato de sopa. Annabeth sorriu. Amava sopa.

Ao experimentar sorriu ainda mais.

-Conheço esse sabor. – murmurou.

-Shiu! Só coma. – Percy se sentou aos pés da cama dele. Olhando para o chão, envergonhado.

Porém ele só ficou vermelho quando a loira pulou em cima dele em meio a um abraço.

-Não ouse corar, seu tarado. - murmurou no ouvido dele- Obrigada. Obrigada. Obrigada mesmo. Eu estava tão preocupada.

-Por quê?

Ela soltou um pouco o abraço. O que fez ele se sentir desconfortável e abraça-la novamente.

-Se quiser não precisa contar.

Ela deitou a cabeça no ombro dele.

-Tudo bem. Confio em você.


Notas Finais


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beijokas.
tchauu


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