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História La Vie En Rose - História


Escrita por: SemideusaLili

Notas do Autor


Oiii
Boa Leitura

Capítulo 7 - História


ATENÇÃO: As aspas no começo de parágrafos significam continuação da fala anterior na historia. =)

 

“Ela deitou a cabeça no ombro dele.

-Tudo bem. Confio em você.”

-Não é uma coisa tão interessante quanto você espera- suspirou Annabeth, soltando-se levemente dos braços de Percy.

-Tudo bem. Ouço tudo calado, garanto que não precisa ser interessante, só espero que não seja algo ruim. Quer dizer, só queria saber o que houve para tudo ser algo tão especial para você.

-Bem, Cecília é minha madrinha e uma das únicas pessoas em que confio aqui, acho que na verdade, ela é praticamente uma mãe para mim. Só que, acho que minha terceira mãe. – a garota deu um sorriso sem sentimento.

-Terceira? Quem são as duas primeiras.

-Esta história é longa.

-Pode falar, não tenho pressa.

-Já faz 13 anos que trabalho aqui.

-Treze?! Você entrou aqui com quantos?

-Quatro.

-Então você só tem dezessete anos?

-Farei dezoito no próximo verão.

-O que isso tem haver com toda esta história?

-Se você me deixar continuar. Se você puder, por favor, Cale-se.

-Ah, claro.

-Essa é uma parte meio difícil, sabe?- ele somente assentiu, com medo de responder. – se eu fosse maior, não sei o que faria. Eu tinha dois anos minha mãe materna morreu de causas naturais. Naquela época, éramos da nobreza, como você. Meu pai havia perdido tudo, afogado em dividas, fomos para uma casa menor.- ela disse segurando seu colar.

“Minha mãe biológica se chamava Atena, como deusa. Dela não eu lembro tão bem. Como já havia dito, eu só tinha dois anos, mas mesmo assim, esse  colar é dela, e não consigo me ver sem ele... Lembro-me dos meus dois irmãos. Malcon, o mais velho e Matthew, o mais novo. O maior tem 15 anos a mais que eu, já o melhor é um ano mais novo. Lembro-me também do meu pai, Frederick.

“Quando se passaram dois anos da morte da minha mãe, mal conseguíamos nos sustentar. Um dia a rainha visitara a província, ela sofria de depressão quando me achou. Eu estava brincando quando Alteza Lana passava e acabei me encantando com seu cavalo e fui até lá, inocentemente. Por incrível que pareça, a mulher se encantou por mim, e quis me adotar. Com toda a insistência e charme contido nela, além de saber que não tinha condições de me sustentar e garantir meu futuro, meu pai deu a permissão para ela me levar. - então Annabeth parou e respirou fundo. Seu coração doía com o resta da historia quando uma lembrança lhe invadiu sua mente.

 

***

-Boa noite- sorria a rainha, passando as mãos nos cabelos loiros da menininha.

-Mamãe Lana, canta musica para dormir, canta musica para dormir.- pedia em meio a um bocejo a pequena Annabeth de cinco anos.

-Qual você que, meu bem?

-Aquela di ontem. - sorriu a garotinha. Sob a luz das velas, os olhos felizes dela se resaltavam.

-C'est lui pour moi. Moi pour lui dans la vie,Il me l'a dit, m'a juré pour la vie.²- cantarolou a mulher, vendo a menina se aconchegar nos seus braços.

***

-Você esta bem? Parece estar Cho...- começou Percy.

-Estou bem- cortou a garota.

Annabeth se sentiu corar quando Jackson passou as pontas dos dedos sobre seus olhos para seca-lo.

-continuando- recomeçou a garota, ainda vermelha. – contudo havia um obstáculo. O rei não poderia saber de mim. Nunca aceitaria uma filha ilegítima...

-Meu tio deve estar se revirando onde ela, então. –interrompeu o garoto.

-... então fiquei escondida aqui como criada do castelo. Com quatro anos. Depois de um tempo entrou Cecília. E ela cuidava de mim quando a rainha não estava por perto. Ao perceber isso, a rainha sigilosamente a nomeou como minha madrinha. Foi nesta espoca que entrou Luana, dois anos mais velha que eu, e que me rotulou como a favorita da rainha. Já naquela época, não nos dávamos bem.

“Só que então, a rainha ficou grávida novamente. E novamente perdeu o bebê. Durante este meio tempo, ela se fechou para todos, inclusive para mim.  E isto me abalou muito.

“Eu também havia criado minha vida neste castelo. Conhecia todos aqui dentro, e todos que frequentavam de fora. Um deles era o filho do carteiro, Luke, que me entregou a carta. Nela contava sobre meu pai, que estava extremamente doente e mal andava. Contava que meus irmãos sentiam minha falta. Porém esta tal carta não era para mim era para a Alteza Lana.

“Foi então que Cecília me contou que meu pai e meus irmãos continuavam a perguntar sobre mim, mas não para mim. Pois a rainha tinha medo que eu a deixasse. Insisti para Cecília me ajudasse. Era só uma visita. Então fui.

“Neste dia, a rainha lembrou-se de mim. Contam-me que ela me procurava, mas eu não estava. Quando cheguei, uma nova regra havia sido feita. Nós não poderíamos sair sem autorização. Aquilo me abalou, entretanto não tanto quanto o que estava por vir. Ainda diziam que ela estava me chamando. Que a rainha queria me ver. - ela parou por um segundo. Não se segurou. Deixou as lágrimas escorrem ferventes e cristalinas.

-isso foi quando? – perguntou Percy sabendo o que viria.

-há quatro anos.

-Quando a rainha se suicidou.

-Você viu seu pai depois disto.

Ela não disse nada, apenas manteve a cabeça baixa.. Quando ambos se deram conta, os rostos deles estavam extremamente perto. Davam para sentir a respiração um do outro.

Quando se beijaram, ambos perceberam que nunca se sentiram tão bem. Não era como se ele pedisse o típico “sinto muito”, e sim “eu estou aqui”. Já da parte dela, não era algo triste ou um simples “obrigada”, era um gentil:  “cale-se, estou bem”.

 Quando se separaram se encaram por longos segundos intermináveis. Os dois estavam de cabelos bagunçados. Ambos tentando formar um pensamento, mas criando a mesma coisa: “o que...?”.

- Descul... -começou ele.

- Esque... –tentou ela.

- Tudo... b-em...

- Quer di...

- Não se pre...

- I-Isso...

- Nunca mais vai acontecer de novo. - disse ele, conseguindo coletar algo.   

- Isto é impossível de acontecer novamente. – concordou.

- Você esta melhor?

- Acho que sim – respondeu bocejando.

Annabeth deitou a cabeça em seu ombro e depois de alguns segundo o garoto pôde ouvir a respiração calma da loira. Por isso, deitou-a antes da sair.

Na porta do quarto, assustou-se ao ver o doutor Will e seu primo observá-lo na porta.

- Des...desde quando vocês estão ai? – perguntou sorrindo.

- É bom vê-lo, Percy- disse Nico – acabei de chegar. Thalia vem mais tarde. O que houve?

- Estou aqui há alguns minutos- disse Will, deixando Percy vermelho.

O garoto olhou para o medico em uma suplica silenciosa de silêncio, na qual ele assentiu.

-Bem, vou comer algo e já volto. – falou, forçando um sorriso.

No caminho, lembrou do que havia acontecido. Foi se perguntando duas coisas antagônicas:

Como será que ela esta? Melhor?

E:

Já esta começando o inverno, por que diabos esta tão calor?

 

 

²  É ele para mim

   Eu para ele na vida

   Ele me disse, me jurou pela vida.

  Trecho da versão francesa de La Vie En Rose.


Notas Finais


Oiiiii
SEIS COMENTARIOS NO ÚLTIMO CAP!!!!! GENTEEE OBRIGADAAAAAA ISSOOO AJUDA MUITTO! De toda fanfic, esse foi o recorde! Vamos quebra-lo?
O que acharam? Gosram? Odiaram? Sugestão? Estou realmente ouvindo tudo.
BJKS
TCHAUU


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