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História Laços de Amor - Resgate


Escrita por: ZuzubaChan

Notas do Autor


Oi meus amores, sentiram minha falta? Desculpem a demora, eu havia falado que esse cap. sairia em uma semana no maximo, mas acabei ficando sem internet.

Boa leitura ^-^

Capítulo 13 - Resgate


Fanfic / Fanfiction Laços de Amor - Resgate

Sasuke p.o.v

Hoje está fazendo exatamente uma semana desde que Sakura desapareceu. Desde aquele dia que contei por genjutso o que estava acontecendo para Naruto, ele e Kakashi arquitetaram um plano de resgate.

Sai não havia aparecido. Mas ontem ele deixou um pergaminho na porta da minha casa, dizendo que as situações não estavam das melhores e que hoje um pouco antes do pôr do sol, me esperaria próximo aos portões da vila.

Durante essa semana, tive que socorrer Ino duas vezes. A loira teve duas ameaças de aborto espontâneo, e de acordo com Tsunade se ela ter a terceira, poderá perder o bebê. Agora vem aquela perguntar: Por que você estava do lado da loira nas duas vezes que ela passou mal? Bom, apenas estou cumprindo a promessa que fiz para Sai, mesmo que ele não mereça.

Ino havia nos dito -em uma reunião que havíamos feito alguns dias atrás- que um dos médicos que trabalhava no hospital tinha pedido a conta. Depois da reunião, perguntei para loira como era o relacionamento entre esse tal médico e a irritante. Ino pareceu um pouco relutante em contar, mas acabou me contando que desde que ele entrou no hospital, fazia de tudo para estar perto de Sakura. E que ele já havia tentado ter um relacionamento com ela, porém, Sakura discutiu com ele falando que não queria nada e que seu coração era de outra pessoa.

Eu admito que serrei o pulso na hora que Ino falou que o "mediquinho" ficava dando em cima da rosada.

Mas também confesso que senti um alívio por saber que Sakura não havia se envolvido com esse sujeitinho mau caráter.

O sol indicava ser perto do meio dia, e como combinado, iríamos fazer uma última reunião antes de entrarmos em ação. Assim que cheguei ao prédio Hokage, protegi o local com um genjutso como havia feito das outras vezes que estive aqui essa semana, e subi até a sala de Kakashi. E diferente das outras vezes, Ino não iria participar, pois até então ela não sabia que Sai estava metido nisso tudo.

Bati na porta e entrei. Na sala se encontrava Kakashi sentado em sua cadeira e Shikamaru encostado em uma das paredes de olhos fechados. Me sentei em uma das poltronas e comecei a esperar pelo único ser que faltava naquela sala.

- Ele não havia falado que estaria aqui mais cedo? Tsc. - perguntei irritado

- Problemático - resmungou o Nara ainda de olhos fechados

- Ele deve estar cuidando da esposa - respondeu Kakashi se relaxando em sua cadeira.

Após alguns minutos -meia hora exatamente-, Naruto entrou afobado fazendo com que nós três o observasse

- Está atrasado! - reclamei

- Desculpas pela demora, Hinata estava com cólicas e eu não queria deixa-la sozinha, então a levei até o clã Hyuuga - se desculpou tentando se recompor

- Então vamos começar - anúncio Kakashi

[...]

Depois de quase uma hora e meia repassando o plano e "fechando" alguns pontos que havia ficado aberto, voltei para minha casa para poder me preparar.

Em poucas horas eu traria a rosada de volta. Tentava me manter calmo, mas aquelas palavras da carta mexiam comigo: "A situação não é das melhores, se prepare". Aquele mesmo medo que tive anos atrás na noite do massacre, voltaram a me assombrar... Mas diferente daquela vez, eu vou trazer-la de volta, sã e salva.

Peguei minha katana, e a escondi por de baixo da minha capa. Olhei no relógio da cozinha vi que faltava pouco para começar a escurecer. Então sai de casa e me pus a caminhar para a saída da vila.

Antes de chegar aos portões, um sapo entrou por de baixo da minha e se agarrou a mim. Provavelmente era uns dos sapos do Monte Myoboku, no qual iria nos ajudar.

Atravessei os portões e me encostei em uma das árvores. Não demorou muito para que eu começasse a sentir o chakra de Sai, então me virei e avistei o mesmo se aproximando. Sai fez um sinal para que eu o acompanhasse, e assim fiz.

Andamos por aproximadamente duas horas até parar próximo a uma cachoeira.

- Espere aqui, vou ver como estão as coisas - avisou - Não faça 'gracinhas'

Assim que Sai se afastou, senti o sapo se soltar de mim e sair de baixo da capa. Vi a pequena criaturinha parar na minha frente, e pelo o que parecia, estava se concentrando em alguma coisa.

- Achei um portal aqui perto, irei buscá-los. Pode demorar um pouco pelo fato de não ser apenas uma pessoa, mas irei tentar fazer o possível. Mesmo sabendo da sua competência Sasuke-san, não tente agir sozinho - pediu o sapo e logo saiu pulando

Não demorou muito para que Sai aparecesse novamente. O mesmo me fez um sinal e eu o segui.

Passamos pela queda da cachoeira e paramos em frente a uma parede de pedra.

- Meu mestre acabou de sair, aproveite esse pequeno tempo - falou Sai

- Quem está aí dentro?  - perguntei

- Apenas ela. Os outros subordinados estão aqui do lado treinando, irei ficar aqui fora - respondeu empurrando uma pedra, fazendo a parede subir - Último quarto do lado direito, no final do corredor

Sai então passou novamente pela queda d'agua. Antes que a parede começasse a descer, entrei no lugar e observei. Ao ver aquele salão, flash vieram em mente. Se não me falha a memória, esse era uns dos primeiros esconderijos que frequentei com Orochimaru, mas já havia sido abandonado há anos. Passei pelo corredor e comecei a andar pelo corredor até parar em frente a porta do quarto. Coloquei minha mão sobre a maçaneta e a girei devagar. Empurrei a porta e me deparei com uma Sakura pálida e um pouco mais magra. Ela estava deitada em uma cama e com uma corrente prendendo sua mão direita na cabeceira da cama. Parecia estar exausta, estava com a aparência abatida. Fechei a porta e me sentei na cama ao lado dela.

- Sakura... - sussurrei

Confesso que fiquei em choque ao vê-la naquela situação. Então eu a vi abrir os olhos e com um pouco de esforço, sorriu. Um sorriso fraco, mas que demonstrava alegria e alívio.

- Sa...Sasuke-kun... Você veio - falou ainda sorrindo com lágrimas nos olhos

Sem saber o que dizer, a puxei para que sentasse e a abracei.

Um abraço que passasse conforto e proteção.

- Vou te tirar daqui - sussurrei em seu ouvido e ela como resposta apenas chacoalhou a cabeça e começou a chorar.

Fiquei com ela ali em meus braços até ter certeza de que estaria mais calma. Então a afastei e limpei algumas lágrimas que ainda teimavam em rolar pela sua face. E com essa aproximação, senti sua respiração sobre a minha, e como um ato involuntário, encostei meus lábios aos dela. Como o da primeira vez, aquele beijo havia mexido comigo, mesmo sem compreender o porquê. Não era um beijo ardente, era calmo e carinhoso, e quando o ar nos faltou, nos separamos. Beijei sua testa e encostei sua cabeça em meu peito.

- Sasuke... O que significa isso? - perguntou com a voz fraca

Sabia que uma hora ou outra a irritante iria me fazer essa pergunta. Mas de qualquer forma, ela havia me pegado de surpresa.

- Posso ter demorado anos para perceber isso, ou aceitar, não sei ao certo. Mas descobri o significado da palavra amor - respondi calmo dando um sorriso de canto, sentindo ela sorrir também.

Estourei o cadeado que prendia a corrente em seu pulso e pedi para que se segurasse em meu pescoço, e então a peguei no colo.

Saí do quarto com Sakura em meus braços, e um pouco antes de chegar no salão, escutamos alguns estouros

- O que foi isso? - perguntou assustada

- Provavelmente nosso resgate - respondi

Então, assim que entramos no salão para sair daquele lugar, ouvimos palmas atrás de nós e senti Sakura se estremecer.

- Que cena mais linda! O monstro salvando a princesa - falou a pessoa ainda batendo palmas

- Hiku... - sussurrou a rosada

- Maldito! - rosnei

Me virei e vi que aos seus pés estava Sai desacordado

- Ah! Pode ficar com ele, não me serve mais - falou e após isso o jogou perto de mim

- Sai... - resmungou a rosada em lágrimas

E antes que fizemos alguma coisa, a parede pela qual entrei havia sido derrubada. E logo entraram Naruto, Shikamaru e Ino. Então os três vieram em minha direção e tacaram bombas de fumaça em direção ao homem que até então, parecia ser o tal Hiku

- Eu não falei que não era para você vir?! - perguntei direcionando meu olhar para a loira

- Agora não é hora de discutir Teme! - gritou Naruto pegando Sakura.

- Iremos leva-los para fora, voltamos para te ajudar - avisou o Nara pegando Sai

- Não! Esta luta é minha! - exclamei

Assim que eu os vi sair, ativei meu sharingan e desimbanhei minha katana. Foi o tempo da fumaça abaixar para que nós dois começássemos a trocar ataques. Hiku tentantava me atacar com uma kunai, e eu defendia com minha katana.

- Eu te odeio Uchiha Sasuke! - gritou enquanto vinha para cima de mim - Eu te odeio pelo simples fato de você existir!

- Jura? Nem havia percebido - respondi com sarcasmo desviando de um ataque - Você mexeu com a pessoa errada seu cretino!

- Não! Foi você quem mexeu! - gritou - Desde quando éramos crianças, eu vivia observando vocês. Ela sempre corria atrás de você, e você, sempre a ignorava. Sabe qual foi o melhor dia da minha? Foi quando você foi embora daquela vila medíocre! Mas para minha a infelicidade, tive que ir embora com a minha família para outra vila. E quando voltei...

- Não quero saber da sua vida maldita! - o interrompi

Então após trocar vários golpes, consegui achar uma brecha e o acertei na coluna. E como haviam pedido, não o matei -mesmo que eu estivesse com vontade-, apenas o deixei ferido o bastante para ficar imóvel.

[...]

Após voltarmos para Konoha, Sakura e Sai haviam ido direto ao hospital para fazer uma bateria de exames. Acompanhei Shikamaru e Naruto para levar Hiku até a central de inteligência máxima, e acabamos descobrindo que ele não estava envolvido no caso de aparecimentos de portais e pessoas vestidas com o uniforme da Akatsuki. E claro que isso deixou todos preocupados.

Depois de sair da central, fui direto para o hospital para ver como Sakura estava. Tsunade e Ino haviam me falado que a Irritante estava bem, já havia sido medicada e agora estava descansando, e se eu quisesse, poderia vê-la. E é claro que aproveitei para dar um sermão na Ino.

Entrei no quarto em que se encontrava a rosada, e a vi dormir serenamente. Me sentei na pequena poltrona que havia do lado da cama fiquei a observando. Aquela noite eu ficaria velando o seu sono, o sono da minha rosada.

 

Continua...



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