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História Laços Inquebráveis - Prólogo


Escrita por: SirValentine

Notas do Autor


Salve Salve Leitores do Spirit.

Com vocês a minha primeira fanfic, e resolvi explorar o Universo do meu game (e imagino que o de muitos) favorito: Resident Evil.

Optei por não seguir fielmente a Linha do Tempo da nossa amada Capcom que poderá sofrer mudanças de acordo com este que vos fala.

Em resumo: podemos dizer que é uma fanfic bastante baseada no Universo de REVIL. Com elementos de suspense, romance, enfim. Coisas que gosto e queria dividir com os amáveis leitores.

Queira desde já agradecer a minha irmã e de quem sou grande fã e tenho um enorme apreço, a tambem autora do Spirit, Srta @PJ_Redfield que foi minha grande incentivadora à começar a escrever minhas histórias(e me incentiva em diversas coisas) E que tem sempre me apoiado bastante!! (Ah, e ela também é a responsável pela Capa da Fanfic que achei divina. Ela é 10!)

Também deixo meu agradecimento à minha amiga láá do outro lado do mundo @Magi-chan que também sempre está disposta a me aconselhar, me ajudar e me aturar. Saudades das Jogatinas!

Enfim, agradeço desde já a cada herói que reservou alguns minutos da sua vida para ler esta história. Espero que gostem desse pequeno prólogo. Aproveitem e até mais!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Laços Inquebráveis - Prólogo

**Local: Escritório de Brian Irons – Raccon City, 1996**

O ano era 1996, era criado o S.T.A.R.S. Serviço de Táticas e Resgates Oficiais e, foi estabelecido pela RPD - Departamento de Polícia de Raccon City. Sendo dividido em duas equipes, Time Bravo e Time Alpha.

A equipe foi fundada com status de time de elite com o objetivo de realizar missões de alta periculosidade e com casos acima do comum. O chefe de polícia Brian Irons designou Albert Wesker e Enrico Marini como líderes das equipes.

Em uma reunião em meados de Janeiro numa noite de verão, Wesker e Marini discutiam as atribuições de cada time, o time Alpha seria uma unidade primária com os membros mais experientes a serem acionados em situações de emergências e o time Bravo uma unidade secundária e seria responsável pelas primeiras impressões de áreas. Em suas mãos a lista dos 10 melhores candidatos selecionados na seleção realizada entre os membros da Academia de Polícia de Raccon City.

**File – Lista de Candidatos/Habilidades Selecionados para a Unidade S.T.A.R.S. – Departamento de Polícia de Raccon City.

1)      Aiken, Richard. – Especialista em Comunicações.

2)      Burton, Barry. – Supervisor de Armas.

3)      Chambers, Rebecca. – Médica Especialista.

4)      Dewey, Edward. – Piloto.

5)      Frost, Joseph. – Manutenção.

6)      Redfield, Chris. – Reconhecimento.

7)      Speyer, Forest. – Manutenção.

8)      Sullivan, Kenneth J. – Reconhecimento.

9)      Valentine, Jill. – Especialista B&E.

10)   Vickers, Brad. – Piloto.

Raccon City, U.S.A. – 02 de Janeiro de 1996.**

--Então, meus caros Enrico e Albert, como faremos a divisão dos membros nas equipes? – Indagou Chef Irons acendendo um charuto enquanto se recostava em sua poltrona encarando seus subordinados que apenas liam com atenção a lista de nomes selecionados. – Esses dois primeiros anos de Unidade serão apenas de treinamentos e missões pequenas, exceto em casos de emergência claro, contudo, já precisamos ter definida nossa estrutura de trabalho.

--Com licença senhor, se me permite uma sugestão, que tal classificarmos os candidatos por experiência e dentre estes, os mais experientes se juntarem ao Time Alpha que será o time principal dos S.T.A.R.S.? – Sugeriu Wesker falando com desdém ignorando a presença de Enrico ao seu lado.

E antes que Chef Irons respondesse, Enrico logo interrompeu:

--Como é!? Permita-me discordar! Mesmo o time Alpha sendo a equipe primária dos S.T.A.R.S., não acho que uma divisão tão desigual dos membros seria saudável para a unidade! – Respondeu Enrico de forma firme.

--Ora Enrico, do que está falando? Todos os dez nomes dessa lista são extremamente capazes de encarar qualquer missão ou por acaso não confia no seu poder de liderança? – Retrucou Wesker de forma irônica.

--Como é que é? Wesker! Repita o que disse! Se você se acha tão melhor líder assim porque faz questão de querer os membros mais experientes? – Enrico responde nervosamente.

--SILENCIO VOCÊS DOIS! – Berra Chefe Irons apagando o charuto com força no cinzeiro de sua mesa! – Wesker, de fato a equipe Alpha deve ser mais qualificada para situações emergenciais, entretanto Enrico tem razão. Não devemos dividir as equipes com um desnível muito acentuado.

--Está bem Senhor, então como sugere que façamos tal divisão? – Perguntou Wesker contrariado.

--Senão vejamos, começamos por você. Wesker, fale os cinco nomes com os quais você gostaria de contar? – Questionou Irons.

--Bom... – Wesker olhando atentamente para a lista - Pensei em... Burton, Dewey, Redfield, Speyer e Valentine. Precisaremos de Burton e Redfield, como os melhores atiradores da academia, seriam fundamentais em resgates emergenciais, além disso, a Srta. Valentine é especialista em arrombar portas de forma discreta, e teríamos Speyer como melhor suporte de manutenção e Dewey como melhor piloto. Enfim, é isso, alguma objeção?

--De fato seria um time incrível Wesker, contudo, deve concordar que haverá um desequilíbrio muito grande entre as equipes. Nesse caso... Marini! Escolha dois membros que desejaria trocar com Wesker para a composição de sua equipe? – Perguntou Irons já perdendo a paciência.

-- Mas o que é isso? Estamos dividindo equipes como se fosse uma troca de figurinhas?  - Resmungou Wesker.

-- SILENCIO WESKER! Agora Marini! Responda minha pergunta! – Esbravejou Irons.

-- Senhor, sugiro a troca de Valentine e Redfield por Chambers e Aiken! A Srta. Chambers apesar de ser uma menina prodígio não possui nenhuma experiência em combate, precisaríamos de alguém mais experiente como a Srta. Valentine, além disso, o senhor Redfield é um dos melhores atiradores da academia e...

Antes que Enrico prosseguisse e Chefe Irons pudesse responder, Wesker interrompeu abruptamente o raciocínio de Marini, falando calmamente:

--Discordo.

-- Como é Wesker? Já teve sua chance de falar! – Rebateu Marini.

-- Com todo o respeito Marini, mas essa troca que você sugeriu prejudicaria ambos os times. – Apenas concluiu Wesker.

-- O quê? Como assim? Explique melhor! – Indagou Irons.

-- Se Valentine e Redfield forem colocados no time Bravo, não só enfraqueceria o time Alpha como também toda a Unidade S.T.A.R.S. estaria correndo um grande risco. – Wesker pausou e observou os rostos perplexos de Irons e Marini prestando atenção atentamente, e então continuou.

-- Reparem, como Enrico disse, Redfield é o melhor atirador da academia. E conforme combinamos, o Time Bravo seria a equipe responsável pelas missões de reconhecimento com o time Alpha sendo suporte em caso de emergências.

-- Sim sim, e o que isso tem haver? – Questionou Enrico sem entender.

-- Ora, não entende? Em missões de campo, os melhores atiradores devem sempre ser acionados em missões de ataque, de emergências ou mesmo de resgate. Correríamos um grande risco de perder um de nossos melhores atiradores ao arriscar perder o Sr. Redfield em uma missão apenas de reconhecimento, onde atirar pode não ser necessário. Com todo o respeito.

Enrico e Irons apenas encararam Wesker incrédulos, contudo consentidos e concordando com a afirmação do mesmo. Então o capitão do time Alpha prosseguiu:

-- O mesmo se aplica à Srta Valentine. Ela é especialista em arrombamentos e desarmamento. Me respondam, o que pode acontecer sem ela no time Alpha, caso aconteça algo de errado no reconhecimento do time Bravo? Como por exemplo, caírem em alguma armadilha de confinamento onde precisaríamos de uma mestre de arrombamentos do lado de fora da instalação? Mesmo numa missão de reconhecimento, seria um desperdício tê-la na equipe, seria mais prudente manter essa membra na equipe Alpha.

Mesmo odiando admitir, Wesker tinha razão, e Enrico sabia disso. Apesar de Wesker ser antipático e às vezes arrogante. Ele era mais frio, calculista e melhor estrategista que Enrico que não considerou tais possibilidades.

O silêncio então foi quebrado quando Enrico perguntou:

--Muito bem Wesker, então o que sugere?

-- Está bem, como o Chefe Irons ordenou, eu proponho a seguinte troca – Disse Wesker topando ceder à essa troca, apenas para que aquela reunião burocrática chegasse ao fim. – Que tal, Dewey e Speyer por Vickers e Frost?

-- Está disposto a trocar Dewey e Speyer? – perguntou Irons.

--Exatamente. Não tenho a menor intenção de abrir mão de Barry Burton, Chris Redfield e Jill Valentine do Time Alpha. E veja, será bom para ambas as equipes, estou abrindo mão do melhor piloto Dewey e ficarei com Vickers que pode ganhar experiência com o tempo. E Forest Spkyer seria um grande ganho para o Time Bravo devido ao seu conhecimento em manutenção, além disso você contará com a menina prodígio Rebeca Chambers, única médica dos S.T.A.R.S.. O que me diz Enrico? É minha última oferta. – Disse calmamente Wesker.

“É uma oferta tentadora. Mesmo sem os principais atiradores, não é prudente se recusar o melhor piloto da academia e o melhor entendido em manutenção, além disso Forest é um excelente atirador também. Acho que terei que aceitar a oferta de Wesker. Entretanto, muito me intriga o porque dele está fazendo tanta questão de ficar com Burton, Redfield e Valentine. Enfim, não é hora para divagações... acho que não tenho muita escolha”

-- Está certo, eu aceito! – Confirmou Enrico já mais calmo.

-- Ótimo, Graças a Deus então estamos entendidos. Time Alpha: Capitão Wesker, Burton, Frost, Redfield, Valentine e Vickers. E no Time Bravo: Capitão Marini, Aiken, Chambers, Dewey, Speyer e Sullivan. – Disse Irons enquanto abria uma garrafa de uísque que retirava de dentro de um de seus armários atrás da sua cadeira, com três mini-copos – Hoje começamos uma nova era na RPD! Proponho um Brinde aos S.T.A.R.S.

E assim, os três brindaram ao acordo e ao inicio da Unidade S.T.A.R.S., concluindo a noite tomando leves doses de uísque e conversando amenidades. Esse sem dúvida seria um início de uma nova era, uma nova história para o Departamento de Polícia de Raccon City.

**Local: Apartamento de Chris Redfield, Fevereiro de 1996**

-- Eu proponho um brinde a todos nós companheiros! A todos nós selecionados para integrar o time de elite da R.P.D.! – Discursa o anfitrião do apartamento erguendo a taça de vinho tinto apontando-a a seus amigos.

--SAÚDE! – Exaltam os demais companheiros.

--Saúde! – Complementa Chris Redfield, militar recém afastado da Força Aérea Americana por seu temperamento explosivo que gerou conflitos com seus superiores, no auge dos seus 23 anos, ansioso para essa nova era em sua carreira.

-- Vamos arrebentar, Chris! E vamos colocar em prática tudo o que aprendemos e medir forças como atiradores como nas competições, hein? – Forest Speyer afirma, desafiando o melhor amigo Chris.

-- Não só isso, pense no status e popularidade que podemos ter com as gatinhas da cidade... Quer dizer, dizem que mulheres amam homens de uniforme... Não é isso? – Questionou timidamente Brad Vickers, piloto competente, contudo inseguro e bastante covarde e até hoje é feito de chacota por seus amigos.

-- Qual é Brad? Tem certeza que terá coragem de encarar uma mulher? Vê se não amarela parceiro, senão vai queimar o nosso filme, certo Chris? – Brincou Forest.

E antes que Chris pudesse responder a brincadeira do amigo, alguém bate a porta do apartamento, interrompendo o momento de descontração dos três amigos.

-- Eu atendo, aguardem um pouco e não acabem com todo o vinho. – Responde Chris.

Pouco antes de abrir a porta, a mesma é novamente batida com mais força. – Já vai! Já Vai! Grita Chris! – Até que ao abrir a porta, ele se depara com um rosto velho conhecido, aquela barba que ele reconheceria em qualquer lugar.

-- Ah, é você Barry!? Seja bem vindo, você me deu um susto!

-- Achei que você saberia que era eu. – Disse Barry lhe entregando uma sacola com outra garrafa de vinho que ele havia comprado à caminho da casa do amigo. – Entretanto... Eu liguei para o seu telefone e ninguém atendeu. Achei que você poderia estar fazendo algo as escondidas com alguma mulher, mas... – observando Forest e Brad no sofá que o encaravam – pelo jeito vejo que você mudou suas preferências não é? – Riu Barry.

Era Barry Burton! Velho companheiro de Chris Redfield na Força Aérea e ex-membro da S.W.A.T., era certamente o membro mais experiente dos S.T.A.R.S. e uma espécie de conselheiro para Chris.

Todos riram com o comentário de Barry e Forest rebateu -- Hey Chris, eu achei que era alguma amiga sua que você tinha convidado, mas pelo visto é só um velho gagá. – E novamente a risada tomou conta do grupo.

-- Mas então Barry, a que devo a honra da sua visita? Até onde sei você é casado e não tem mais tempo para ficar em noitadas... Não creio que você veio até aqui apenas para me entregar esse vinho e fazer piadas. – Questionou Chris.

-- Na verdade, minha esposa saiu com as meninas Moira e Polly para uma noite só de garotas e eu... Digamos que estava sem companhia e resolvi dar uma passada. – Desconversou Barry- Contudo, você está certo, apesar de cabeça dura, ainda tens uma boa intuição. Eu não vim apenas para isso, vim trazer uma informação à vocês.

-- Informação? – Indagou Brad.

-- Isso mesmo. – Barry retirou dois envelope de dentro de sua jaqueta e colocou um deles, ainda lacrado, sobre a mesa onde os rapazes estavam com vinho e petiscos e o outro ele estava abrindo em suas mãos.

-- O que há no envelope? – Perguntou Brad.

-- É a nossa suspensão do R.P.D.? – Completou Forest.

-- Não sejam Tolos! – respondeu Barry – Muito pelo contrário, digamos que eu tenho uma fonte privilegiada dentro do Departamento de Polícia de Raccon City e estou aqui com a lista de todos os nomes convocados para a Unidade dos S.T.A.R.S., já que até vocês só receberam a convocação individual não é mesmo?

-Uau! Que demais Barry, então... Quantos de nós seremos nessa Unidade? Imagino que sejam uns 50 membros no mínimo. – Comentou Chris.

--Negativo! – negou Barry calmamente – A unidade dos S.T.A.R.S. será compostas apenas por 12 membros, 2 equipes com 1 capitão cada e mais 10 subordinados.

-- Como disse? – Indagou Forest – Apenas doze de nós? E duas equipes? Não é muito pouco?

-- É Barry, como 12 pessoas apenas cuidariam de uma cidade inteira? – Completou Brad.

-- Escutem, a Unidade S.T.A.R.S., como a sigla já supõse terá como objetivo intervir apenas em missões especiais, com táticas e resgate. – pigarreou – Em outras palavras, vocês deveriam considerar-se honrados. Serão a Elite da Elite dentre todos os membros da R.P.D.

Os três amigos ficaram perplexos com tal afirmativa, enquanto estavam festejando e descontraídos, nunca pararam para pensar em tais possibilidades e no peso da responsabilidade que carregariam ao fazerem parte dos S.T.A.R.S.. Barry observou Brad ainda mais pensativo que os demais e advertiu:

--Brad Vickers, você é piloto, não é?

-- Isso mesmo.

-- A partir de agora não deverá hesitar ou ter duvidas de sua missão e nem se acovardar. Você terá uma missão chave como piloto de helicóptero de uma das duas equipes, não só a sua vida estará em jogo como a vida de todos os seus companheiros que estarão contigo. Lembre-se disso, jamais hesite e jamais se acovarde. Entendeu?

-- Sim senhor! – Respondeu Brad como se Barry fosse um superior lhe dando uma ordem.

Após o sermão de Barry, Chris interveio com uma nova pergunta:

--Barry, você falou em dois equipes dentro da Unidade é isso? Sabe me dizer quem vai ficar em qual time?

--Essa é uma excelente pergunta, Chris. Ao que parece essa informação é ultra confidencial e só quem tem acesso à ela é aquele velho porco do Chefe Irons e os capitães das equipes. – Resmungou Barry, enquanto os demais davam risos a respeito do “elogio” ao Chefe de Polícia de Raccon City.

-- E quem seriam esses capitães? – Perguntou Chris curioso.

-- Albert Wesker e Enrico Marini. – Respondeu Barry

-- Interessante. Já ouvi falar em Enrico Marini, dizem que ele sempre foi um bom líder e um excelente atirador como fuzileiro, mas agora esse... Albert Wesker? É uma incógnita para mim, você o conhece? Pode nos falar sobre ele Barry?

-- Não vou mentir Chris, eu também nunca ouvi falar e nem sei do passado de Albert Wesker antes de seu ingresso na R.P.D., até então ele tem se mostrado um oficial exemplar, cumpridor do dever, de horários e nunca falhou em nada, mas...

--Mas... ?

-- Você sabe que não sou supersticioso Chris, contudo há algo nele que me é estranho e eu não consigo entender e confiar plenamente nele. Espero que seja apenas uma má impressão. Contudo eu espero não cair na mesma equipe dele.

Um breve silêncio caiu sobre o ambiente com os quatro pensativos. E após mais uma rodada de taças de vinho. Forest quebra o silêncio:

-- Barry, então além de nós quatro, quem são os demais membros da nossa equipe?

-- É verdade, ficamos tão concentrados que esquecemos desse detalhe. Tem alguma mulher gatinha na equipe? – Completou Brad.

-- Sim, é mesmo. Eu ia me esquecendo. – pigarreou novamente Barry – Então, além dos dois capitães tenho a lista dos outros 10 nomes que farão parte dos S.T.A.R.S.. Além de nós 4, estão Joseph Frost, Richard Aiken, Kenneth J. Sullivan, e ah... Edward Dewey, que também é piloto assim como o Brad.

-- Ou seja, teremos duas equipes mesmo e eu espero não ficar no mesmo time do Brad. – Brincou Forest.

-- Há Há Há. Que sem graça, continue com os nomes Barry, restam dois!

-- Completando a lista, e conforme você pediu Brad, teremos Jill Valentine e Rebecca Chambers. – Concluiu Barry.

Ao ouvir os nomes, Brad e Forest abriram o envelope com a Lista e Fichas dos membros dos S.T.A.R.S. buscando obviamente a ficha das garotas, porém Brad teve uma bela decepção.

-- O Que? Essa tal de Valentine tem apenas 23 anos??? E Essa outra... Chambers? Tem 18 anos? Olha o rosto dela, parece uma criança!

-- Hein? Aqui diz que essa Rebecca Chambers é uma menina prodígio na medicina, mas tem zero experiência em combate. Barry, essa sua lista está certa? – Questionou Barry.

-- Sim, essa é a lista, e apenas posso dizer para não subestimar essas mulheres só pela idade, Jill Valentine é uma especialista em arrombamentos e como você falou Rebecca Chambers é uma menina prodígio e tenho certeza que será muito útil para os S.T.A.R.S..

“Jill Valentine é? – Pensou Chris – Que nome forte, que olhos penetrantes e rosto perfeito (apenas encarando a foto 3x4 da ficha de Jill) e com essas habilidades ela parece ser interessante, temos idades próximas. E até onde sei, Brad e Forest não gostam de mulheres mais novas. Quem sabe eu possa a conhecer melhor sem ter a interferência desses dois. Que ela não seja mais uma mulher fútil iguais as que trabalham na recepção da delegacia e me enchem o saco.”

-- E Você Chris? O Que achou? – Perguntou Forest, interrompendo os pensamentos de Chris.

-- Eu... Er... Eu não achei nada. Somos profissionais, se elas tem habilidades que podem ajudar a unidade, é o que importa! – Respondeu Chris de forma firme.

Brad, Barry e Forest se entreolharam e nunca viram Chris agir dessa forma. Concluíram que provavelmente alguma coisa naquela lista ou alguma ficha mexeu com a mente de Chris. Principalmente Forest, o amigo de mais longa data de Chris, ele daria tudo para descobrir o que seu melhor amigo está escondendo, para quem sabe ajudar... ou não?

--Enfim, de todo modo, estou ansioso para conhecer todos os membros dos S.T.A.R.S. – animou-se Brad.

-- Sim, será no início do próximo mês. Até lá devemos nos preparar para não fazer feio, estamos entendidos? – Exaltou Barry, erguendo uma nova taça de vinho em sinal de fazer um novo brinde.

-- Concordo! Seremos os pioneiros na Unidade S.T.A.R.S. e seremos uma Equipe de Elite! – Completou Forest.

-- Aos S.T.A.R.S. – Finalizou Chris erguendo sua taça e batendo com a taça dos demais. – Saúde! – E ao virar a taça retomou seus pensamentos na misteriosa Jill Valentine, mesmo sem ver seu rosto pessoalmente e nem ter idéia de como ela aparenta ser fisicamente, algo dentro dele dizia que seria o início de algo que ele não saberia dizer se é bom ou ruim, apenas diferente.

E assim, nossos quatro heróis seguiram a noite tomando vinho e esquecendo um pouco de temas de trabalho e conversando apenas amenidades como futebol, carros, armas, etc. Afinal, era uma comemoração acima de tudo e teriam bastante tempo nos meses e anos seguintes para focar só no trabalho.

**Local: Prédio a 2 quadras de distância do Apartamento de Chris**

Não muito longe dali, num prédio de apartamentos simples, mais precisamente no segundo andar, uma garota de cabelos castanhos curtos, franzina estava bastante aflita em frente a porta, que estava trancada, de seu pequeno apartamento. Ela encontrava-se no corredor ajoelhada revirando sua mochila procurando sua chave, mas não encontrava.

-- Que Droga! Não acredito que fiz isso. Onde será que deixei minhas chaves? Eu só sai por uma hora para comprar comida e alguns itens para meus estudos. Como vou entrar? E a essa hora da noite certamente o síndico me dará uma bronca por incomodá-lo tão tarde por conta de uma chave.

Naquele mesmo instante, uma outra jovem, um pouco mais velha, mais alta, caucasiana e também de cabelos castanhos se aproximava e notando a aflição da pequena garota inocente que parecia com problemas a abordou:

-- Boa Noite. Com licença, algum problema? Posso ajudar?

-- Er... Oi... Quer dizer, Boa Noite Moça. Desculpe se fiz algum barulho e lhe acordei, acontece que perdi minhas chaves e não as encontro em lugar algum.

A Jovem mais alta, nada falou, apenas sorriu, e se colocou de joelhos em frente a fechadura do apartamento da Garota, sacou um grampo de seu cabelo e colheu um clipe que havia caído da mochila da garota e apenas indagou:

-- Posso?

A garota apenas assentiu com a cabeça, ainda sem acreditar no que a jovem estava prestes a fazer. E após alguns segundos da jovem misteriosa manuseando o clipe e o grampo de cabelo dentro da fechadura, um barulho clique foi ouvido e após girar a maçaneta, a porta se abriu como mágica!

-- Prontinho! – A Jovem apenas sorriu para a garota empurrando a porta. – Agora pode entrar no seu apartamento. – E notando a perplexidade no rosto inocente da pequena garota, perguntou – Está tudo bem?

A garota então, assentiu com a cabeça e depois de voltar a si, respondeu:

-- Sim... Sim, está tudo bem! Mas me diga, como, o quê, como você fez isso? Você é uma ladra ou algo do tipo?

-- Ah... Isso? É um dos meus dons, mas não se preocupe, eu não uso essa habilidade para o mal se é o que pensou...

-- Er... Desculpe! Desculpe! Não quis dizer isso... Eu...

-- Está tudo bem... Não estou brava, é uma situação inusitada e eu compreendo sua reação, mas agora vamos recolher suas coisas, eu te ajudo – respondeu serenamente a moça.

-- O... Obr... Obrigado moça! Você salvou minha vida... Er... Que desfeita a minha! O meu nome é Rebecca Chambers, muito prazer e o seu? – Perguntou ainda nervosa

-- Ah, não foi nada, o prazer é todo meu, meu nome é Jill Valentine.


Notas Finais


Salve Salve Leitores do Spirit.

Como será o início dos treinamentos dos S.T.A.R.S.??

Será que os pressentimentos de Enrico Marini estão corretos?

Como será a rotina de Chris e os outros sob essa nova unidade? E essa misteriosa Jill Valentine?

Enfim, espero que tenham gostado. Fico por aqui. Abraço a todos e até a próxima!


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