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História Laos - Bem vindo de volta


Escrita por: slowly-

Notas do Autor


Oi, tudo bom? Sou eu mesma, Andrea Mello, cover da Britney Spears... OU NÃO. Espero que vocês gostem, espero também que achem que esse tema é original o bastante, já que eu venho buscando por algo original há meses. Lembrando que esse é o primeiro capítulo, e eu particularmente achei bem fraco, porém não deixem de acompanhar, okay? Então morex, aproveite <3

Capítulo 1 - Bem vindo de volta



Gavin

 

Droga! Meu café já havia esfriado e eu estava estressado, já que isso me custou quatro dólares.

 

Deve ser essa velha, moderna e fria biblioteca que São Francisco a tem como pública. Eu sempre venho aqui para trabalhar e achar uma fonte de inspiração.

 

Eu sentava em uma daquelas poltronas minimalistas que tem as extremidades completamente compactas e é inteiramente branca. Na minha frente há uma pequena mesa redonda onde o meu computador ocupava espaço. E ao meu lado, bem distante... a Ponte Golden Gate. Aquela que você supostamente pode não saber o nome, mas que é enorme e laranja.

 

E que está super presente em As Visões da Raven.

 

Com um programa de edição fotográfica aberto no notebook, eu ficava o olhando sem ter ideia de por onde começar. Acho que fiquei mais de quinze minutos olhando para aquele fundo branco de 3840 por 2160 pixels e pensando o quão medíocre eu iria me sentir caso não conseguisse terminar isso no prazo.

 

Mas o cliente poderia ter facilitado para mim e ter dito como queria, ao invés de dizer a maldita frase: “Faça como lhe agradar. ”

 

Esse fundo branco me agrada pra caralho.

 

Posso entregar assim?

 

Alguém me salva dessa tortura que é ser um adulto!

 

Trabalhar é uma bosta, ser adulto também e o meu amigo da faculdade Jonathan Bradley, estava me ligando para uma chama de vídeo no FaceTime para falar exatamente disso.

 

— Oi docinho. Como vai? – perguntei com a minha voz suave de quem fumou maconha há pouco. Jonathan é um daqueles negros maravilhosos que você vê no Tumblr, com black power e tudo mais. Exceto pelo fato que Jonathan não tem cabelo, era mais o rosto composto com a barba rala e a forma ocular super sinuosa de certa forma e bastante charmosa. Com olhos castanhos claros, sobrancelhas feitas, um piercing no septo, hidratante labial e asma, Jonathan Bradley

 

— Garoto, eu estou maravilhoso! – ele exclamava com a hiperatividade natural do seu ser. — Acabei de ver uma bunda em um estande na rua Hype... e amor, eu acho que é a sua.

 

Esse era o meu ensaio fotográfico para uma marca de roupa intima e eu estava estampado nos seus estandes por todo os Estados Unidos. E nesses estandes você me vê completamente seminu, de frente e de costas, com todas as tatuagens do meu braço esquerdo expostas.

 

Meu braço tem tanta história quando um livro histórico.

 

— Certamente é minha e também... certamente esse o meu sonho se tornando realidade. Agora eu só preciso terminar a faculdade de fotografia e terminar esse logotipo para uma empresa nova iorquina, ou eu teria cursado design gráfico à toa.

 

— Você não é um supercomputador, Gavin! Daqui a pouco você resolve cursar design de interiores também.

 

— Eu já estou, é pela internet. Mas, mais cedo você me mandou uma mensagem dizendo que queria me contar algo. O que era?

 

— Bom Gavin, eu estou muito feliz em dizer que eu consegui o meu primeiro ensaio fotográfico em meses. – nesse momento eu arrumei a minha postura na hora, e demonstrei surpresa através da minha face. Jonathan merece. Como o mesmo disse, era o primeiro á meses. Eu estou muito feliz por ele.

 

— Quando você tira as fotos?

 

— Agora. – ele sorriu convencido.

 

— Meu Deus! Você está no estúdio?

 

— Sim, garota.

 

— Lembra do que nós combinamos? Se o fotógrafo por gato, peça um ensaio nu. Eu tenho que desligar, a biblioteca já vai fechar, então eu falo com você mais tarde, okay?

 

— Okay, garoto. Pode deixar. – Jonathan sorriu e disse um “eu te amo” dentre os lábios, desligou e eu fechei o computador.

 

Guardei minhas coisas e olhei com desgosto para o café gelado, que acabou indo para a lixeira mais próxima. Me levantei, saí, entrei no meu carro e fui para o meu loft perto da Golden Gate. Estava com um pouco de lentidão, e por um lado, eu acho isso a melhor parte de se viver numa metrópole. Fiquei ali, parado, olhando as luzes alaranjadas dos postes públicos começarem a se intensificarem; os carros acendendo seus faróis; os prédios acendendo suas luzes... eu não sei porquê, mas o senso da urbanização me encanta.
Tudo ficou melhor quando eu cheguei em casa. Primeiro deixei tudo jogado no sofá. Estava cansado demais para colocar tudo em seu devido lugar. Meu loft é o lugar mais maravilhoso que eu já coloquei o pé. Logo na porta, você vê ao seu lado direito, uma janela enorme que ocupa quase duas paredes e meia e que te dá a vista da ponte; um pouco mais a frente, tem um degrau que dá acesso ao meu pequeno estúdio fotográfico, onde haviam algumas luzes, fundos diferentes, essas coisas; do lado do degrau, tem uma escada, que leva até o meu quarto sem paredes. Meu quarto contém apenas um chão cinza escuro e não haviam paredes que o contornavam. Mas dependendo do caso, tem um botão que pode colocar paredes de vidro lá. Costumo usar isso em noites de sexo; a cama fica exatamente no centro do quarto e atrás do objeto, tem um closet dos deuses que eu morreria caso algo acontecesse com o único amor da minha vida. Logo após os meus cinco minutos de descanso, subi no teto do loft e observei aquilo sozinho. Parecia uma obra de arte. Eram vários tons de cores diferentes que se dissipam e acabam formando outro completamente diferente. Eu não trocaria essa visão por nada. Respirei fundo, para sentir o ar passando pelas minhas vias aéreas... ah! Eu fui feito para essa cidade.

 

Na manhã seguinte, eu ainda estava na minha cidade, só que morrendo de sono e acordando primeiro do que a grande parte da cidade, pois eu ainda tinha que terminar aquele trabalho que talvez eu tenha uma ideia de como começar.

 

Graças à três cigarros de maconha.

 

Mas pelo menos, consegui trazer a disposição comigo no mesmo instante em que abri os olhos nesta manhã. Estava meio sonolento. 8 horas de sono nunca serão o suficiente para me manter sem sono.
Quando finalmente terminei a base para o logotipo nova-iorquino, me arrumei para a faculdade. Eu sinceramente não fazia ideia do que vestir. Mas essa é a melhor parte. É quando eu abro o armário e faço um pequeno Victoria Secret’s, e me sinto na passarela do New York Fashion Week por uns meros minutos.

 

Primeiramente eu fiquei encarando as roupas nos cabides e pensando o que fazer.

 

Mas eu me faço essa pergunta todo dia, então...

 

Vesti uma camiseta com a estampa do Olly Alexander na sessão de fotos para a revista OUT de 2015; vesti um tênis inteiramente branco e minha surrada calça jeans azul clara, que era rasgada em diversas partes.

 

Vi jogada na escrivaninha, uma blusa de lã com vários tons de marrom e uma touca cinza.

 

Vesti ambos, e peguei tudo o que eu precisava para sobreviver:

• Meu notebook;

• Minha câmera.

 

Coloquei-os na minha bolsa junto com os cadernos.

 

Respirei fundo.

 

E lá vamos nós para mais um dia da série: ser adulto é uma bosta.

 

E eu faço o protagonista.

 

Aquele dia na faculdade foi um tanto quanto corrido. Alguns trabalhos para entregar, algumas xerox para tirar e uma festa para organizar.

 

Sim, eu ia dar uma festa.

 

E as minhas festas são a real definição de festa. Então eu precisava fazer umas ligações para encomendar balões, comida, e etecetera.

 

Era uma festa para Jonathan. Eu queria celebrar o fato dele ter conseguido o ensaio, e eu queria ficar chapado, bêbado, drogado e eu tinha o desejo mútuo de foder o primeiro cara que aparecesse na minha frente. Mas desejos sexuais a parte. Eu estava bem nervoso, pois o trabalho, era apenas entregar umas simples foto. Uma foto como qualquer outra, poderia ser até uma selfie. Mas se eu conheço Vincent — meu professor —, tinha quase 99% de certeza que não era tão simples assim. Parecia mais como um teste para ver quem é o filho da puta mais preguiçoso da turma, ou ver qual dos alunos realmente estava interessado e queria realmente se formar.

 

ADIVINHE! Gavin não quer ser a primeira opção.

 

Que não é bem uma opção.

 

Eu queria ter várias formações para as pessoas verem quando pesquisarem Gavin de León no Google.
Que seja. Eu acho que a minha foto não estava boa o bastante. Para tirá-la, eu segui o conselho do CEO da empresa nova-iorquina e fazer o que bem me agrada.

 

E o que me agrada? Mais do que me ver num estande do tamanho de um prédio, apenas São Francisco.

 

E o que eu descobri? São Francisco é o meu trabalho.

 

Eu só fiz o que me agradou. Subi no telhado do loft e bati a foto duas vezes. Quando o sol nasceu, e quando estava prestes a partir.
E entreguei mesmo assim. Foda-se isso.

 

As cinco da tarde, eu me dirigia para fora da faculdade. Indo para uma loja de CDs, comprar umas compliações de música eletrônica para o arrependimento de mais tarde e a ressaca de amanhã. E um pouco antes de ficar em dúvida entre Jack Ü e Major Lazer, mandei alguns vários e-mails para grande metade da faculdade, convidando-os para a festa de hoje. Porém a seguida falta de entusiasmo de Jonathan, quase me fez perder o ânimo.

 

Dei início a conversa. Naquele tom de entusiasmo, falei: — Oi, querido. Por favor, me ajude. Peace is the Mission ou Jack Ü?

 

— Gavin, uma festa é desnecessária.

 

— Por favor, Jonathan! Claro que é necessário! Eu chamei Robert. – Robert era o meu elemento surpresa que convenceria Bradley.

 

— Robert? – ele perguntou, naquele tom duvidoso.

 

— Sim, Robert. Se você quiser eu te empresto o meu quarto. – Jonathan não sabe viver a vida, sabe? Sempre sério. A vida é insignificante demais, então porque não lhe dar uma estima?

 

— Quem vai estar lá?

 

— Você sabe... a nossa galera. Violet, Klaus, Charlie, Jenn, Robert...

 

— Okay, okay, você ganhou. Eu vou.

 

— Ótimo. E você ia acabar indo de qualquer jeito. Eu tinha um plano B pra isso. Robert ia buscar você, mas você preferiu o jeito mais fácil. Então obrigado! – fiz uma pausa na fala e olhei para os CDs. — Foda-se isso. Diplo, você vem pra casa comigo hoje. – dei uma risada que pareceu meio escrota demais. Eu seriamente preciso parar de fumar. — Então, eu vejo você hoje à noite, beijos e eu tenho lubrificante no meu quarto, tá?

 

Jonathan acabou desligando no meio da minha risada sem noção, mas ainda ia agradecer por tudo que eu fiz por ele hoje.
Voltei para o loft e comecei a prepara-lo para mais de 100 pares de pés literalmente nervosos. Nós já tínhamos as luzes, que eram aquelas que tinham várias cores e com certeza aumentariam a minha conta de luz em 20%; tínhamos também as bebidas que brilhavam no escuro e eu posso jurar que uma delas me hipnotizou naquela noite. Não durou muito pois ela acabou dentro no meu estômago; e por fim, aquilo que faria essa festa valer a pena.

 

Eu mesmo.

 

O primeiro a chegar foi um calouro em advocacia. Depois dele, a multidão veio desenfreada como um mutirão de zumbis loucos por carne humana não infectada. Fiz questão de aumentar o som até a capacidade máxima que as caixas de som se auto-permitiam. Logo após, com todos entrando no processo de ficar chapado, eu fui cumprir o que disse para mim mesmo. Procurei por Jonathan e ele estava todo solitário na cozinha olhando na janela, quando o amor da vida dele estava logo atrás de mim. Eu estava segurando Robert pelo pulso, então eu peguei a mão de Jonathan e juntei os dois num lindo amor gay.

 

Ai, eu adoro ser cúpido dos outros!

 

Jonathan estava nervoso, mas ia me agradecer com certeza.

 

Agora é hora de eu cuidar de mim mesmo. Voltei a multidão, procurando um candidato. No final das contas, Jeff o careca de olhos claros e braços fortes foi o escolhido. Pulei no seu colo e o beijei sem mesmo saber se ele estava preparado.

E no final das contas;

Eu fiquei sem saber o que acontecer a partir daí.


 

Isaac

 

​O Segundo Líder...

 

Esse é o maldito que vem tirando o meu sono dia após dia. Ele parece ser “inrastreável”, já que ninguém, nem as forças superiores satânicas conseguiram me dar a sua localização.

 

Eu estava saindo de um tempo grego, aqueles com pilastras enormes e que dentro sempre tem uma estátua enorme de algum deus grego sentado num trono feito de concreto. Tinha acabado de falar com um Escritor. Sujeito que devia ter me dado a localização do Segundo Líder, já que essa é uma das milhares de coisas que ele pode fazer por você, caso você tenha algo que o agrade. No meu caso, eu dei um diamante vermelho para esse velho estúpido de 500 anos, e no final ele dizer: “Eu não sei.” Um Escritor normalmente é um sujeito bem velho, bem idoso, que deveria estar preso dentro de um asilo pra parar de fazer pessoas de idiota — infelizmente esse não é o seu real objetivo. — eles são seres parecidos com gênios da lâmpada que concedem seus desejos. Para isso, é necessário dar algo que seja de seu interesse. No meu caso, o diamante vermelho foi bem difícil de conseguir. Eu quase perdi o pescoço matando um metamorfo que guardava essa pedra dentro do seu organismo.

 

Quando fui ao Escritor com a pedra já em mãos, eu a entreguei ao mesmo. Daí ele pegou o papel e a sua pena, molhou a ponta da pena na tinta preta e escreveu um mero “eu não sei.”

 

Eu poderia meter uma lança no meio do peito dele, mas isso me faria ser preso pelos seus seguranças que lambem o cu de todos os superiores.

 

No momento eu estava em Atenas, Grécia. Andando com o fervor iminente nas solas dos meus pés. Deus, eu adoraria ter aquele taxi cheio de velhas loucas em decomposição igual em Percy Jackson... “Carruagem da Danação”, certo? E sim, Isaac da personalidade forte gosta de ler. Principalmente mitologia grega, romana, africana, brasileira e até mesmo mitologia egípcia. Deus, como eu sinto falta de ir a uma livraria, comprar um livro e passar o dia lendo, ou respirar as folhas do livro.

 

Aquele cheiro é maravilhoso.

 

Mas ultimamente eu não tenho tempo nem pra respirar o ar poluído da Terra, então...

 

No meio da minha caminhada até um lugar indeterminado, — estava num lugar com o clima mais ou menos desértico e áspero. Na minha frente havia um templo antigo, que literalmente estava caindo aos pedaços e um pilar daqueles podia cair na minha cabeça a qualquer momento, já que rachaduras eram o mais notável em toda aquela construção. Sem contar algumas partes que despencaram do topo do templo. Estava calor. Sem sinal imersível de uma nuvem sequer. Era, azul, azul, azul e sol. — que eu não fazia ideia da onde estava indo, meu celular tocou. Era Lola, minha amiga.

 

Melhor amiga. — Fala, Lola. Conseguiu algo?

 

— Sempre com esse tom de voz mórbido e sem graça. – somos um tanto quanto parecidos. Crescemos juntos graças a amizade dos nossos pais, e estamos aqui. Mas com certeza eu tenho mais responsabilidade e dureza, enquanto Lola é dócil e mentalmente brilhante.

 

— Essa não foi a minha pergunta.

 

— Eu primeiro, querido amigo. Conseguiu algo com o Escritor?

 

— Não, eu não consegui. – ela ia falar um “eu te avisei”. Previsível. Mas eu a interrompi. — Não diga uma palavra.

 

— Okay, não vou. Só vou dizer que eu achei o nosso Segundo Líder.

 

— Você o quê? – automaticamente me espantei. Eu vim para a Grécia procurar por ele, e Lola o acha com essa facilidade? — Onde ele está?

 

— Esse é o problema. Eu sei quem ele é, mas não sei onde ele está.

 

— Como você tem certeza que é ele?

 

— O símbolo nas costas é inconfundível. Localizado simetricamente nas costas, perto do pescoço... bem no meio. A dele é diferente da nossa, se parece com uma... tatuagem.

 

— Lola, aonde você está? – Lola parecia estar brincando comigo. Inicialmente eu não acreditei nela, mas eu queria tanto achar o Segundo Líder que fiz esse esforço.

 

— Rua First, São Francisco. Nosso Segundo Líder é um modelo de cuecas, que por sinal tem um pacote enorme.

 

— Isso não tem como ficar pior! Temos um lado positivo nisso?

 

— Sim, e lá vamos nós. Graças a tecnologia do Google, é possível fazer pesquisas com imagens, então eu tirei foto do pôster e descobri que o nosso Segundo Líder se chama Gavin de León, 20 anos, designer gráfico; está cursando fotografia e design de interiores. Ele estava nos trends mundiais do Twitter durante a madrugada inteira por causa do seu ensaio fotográfico com uma marca de roupas aí. Olhos verdes, cabelo castanho, um braço imerso de tatuagens.

 

— Presumindo tudo isso, tenho quase certeza que ele não faz ideia do que ele é.

 

— Exato. Aqui diz que ele é obcecado por tatuagens. Isso explicaria porque o símbolo dele é tão visível. Ham... viciado em maconha; e com 18 anos participou do New York Fashion Week.

 

— Okay, já é o suficiente. Estou indo.

 

— Ah, só mais uma coisa! Tive que mudar a senha da porta da frente porque tentaram invadir de novo. Mas Demyan deu um jeito como sempre. Quando estiver perto, me ligue. – concordei com ela e desliguei. Minha maior indignação era que ele estava de baixo do meu nariz esse tempo todo...

 

Sem tempo para respirar, sem tempo para pensar.

 

A primeira coisa que fiz depois da ligação de Lola, foi procurar por um lugar que seja sólido. Precisava desenhar darac em pedra para abrir um portal básico para a câmara aquática em São Francisco. No final, achei um pedaço sólido de pedra não tão longe de onde eu estava.

 

Já com os pés sob a pedra, era necessário a “senha” que desencadearia o portal. A senha no caso era o osso. Sim, um osso. Um fêmur enorme pontudo que era ligeiramente santificado e que deveria ser enfiado no meio do desenho darac, para o portal se abrir.
Então, com muita força, o osso foi estancado no meio do desenho. Faíscas avermelhadas e saturadas jorravam para todos os lados, como um vulcão cuspindo respingos raivosos de lava. Os pingos viraram, em sentido literal, estrelas. Vários pontinhos mínimos multicoloridos, como o universo, para no fim, um pórtico perfeitamente arredondado apareceu, e ia tomando mais espaço daquela aridez do local em que eu estava. Com um passo, entrei. Com outro, estava em São Francisco.

 

A viagem foi bem curta, confesso Quando saí do portal, Lola estava me esperando encostada nas paredes de vidro da câmara. Era impossível não notar que ela estava bem vestida. Me peguei perguntando que besteira ela faria hoje.

 

— Aonde vai toda arrumada? – perguntei.

 

— Falar com o Segundo Líder. Já que em quesitos carismáticos eu ganho de você. Não acho que você ia convencê-lo com a sua falta de educação.

 

— Você acha que ele vai te receber? Assim, tão fácil?

 

— Não duvide da minha capacidade, amiguinho. Marquei uma “reunião” com ele. Gavin pensa que eu sou editora da Vogue e até que talvez funcione, sabe? Estou vestindo as roupas da Kim Kardashian, ele com certeza vai notar e eu vou convencê-lo. – Lola parecia bastante certa sobre isso, e eu esperava que sua certeza realmente esteja certa.

 

— Como?

 

— Pare de duvidar! E aliás, assim como nós, ele provavelmente sabe de algumas coisas referentes ao nosso mundo. Já que nós quatro sabemos disso desde que nos entendemos por gente, porque ele não saberia?

 

— Boa sorte.  
 


Notas Finais


Até qualquer outro dia rçrçrçrç

OBS: A CAPA HORROSA DA FANFIC É TEMPORÁRIA TÁ GENTE? BJS


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