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História Last kiss - Help


Escrita por: jacktaradao

Notas do Autor


Hi lindos!!
me desculpem o atraso eu sei T-T foi muito tempo kkk
sorry
espero que gostem, e boa leitura *3*
e obrigado pelos comentários do capitulo passada ajdkanj

Capítulo 4 - Help


Fanfic / Fanfiction Last kiss - Help

As luzes dos faróis do mustang se aproximavam cada vez mais, e como se eu dependesse disso me atirei na frente do carro tentando para-lo, e no mesmo segundo parou com uma freada brusca seguido de buzinas, e só então percebendo de quem se tratava  Jackson saiu do carro confuso. Ele seria a ultima pessoa no mundo que eu pensaria em pedir ajuda, mas devido às circunstâncias ser levada a tal ato só mostra o quão desesperada estou. E caralho por que essas coisas só acontecem comigo!

Chorando aos prantos e totalmente desnorteada alcancei Jackson.

— Me... Ajuda — falei com dificuldade, então a expressão do mesmo mudou de ‘irritado’ para preocupado, vendo o meu estado.

— O que aconteceu? — ele indagou meio eufórico.

—Alguém...Alguém esta vindo atrás de mim — percebi quando olhou além de mim e antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa Jackson puxou da cintura algo que só depois percebi ser um revolver, não entendi o porque ele tinha pego aquilo mas meu coração palpitou mais ainda, senti com se eu estivesse fugindo de um louco e agora pedindo ajuda para outro louco, só que dessa esse tem uma arma. E quando virei para olhar o homem que antes me seguia estava dando meia volta.

 Jackson estava prestes a correr atrás do cara então o segurei quase sem força, não queria que as coisas se complicassem mais ainda e uma arma não iria ajudar em nada. Sentir o ar fazer falta em meus pulmões e minha visão começou a embasar, minhas pernas enfraqueceram, apenas sentir meu corpo cair lentamente e meus olhos fecharem.

 

Jackson:

 

Sai de casa irritado com a intensão de virar a noite em qualquer lugar para esquecer meu dia estressante que meu pai me fez passar. Pisei fundo no acelerador a procura de algum lugar, passando rápido pelas ruas, mas num instante seguinte uma garota praticamente pulou em cima do meu carro me fazendo parar com uma freada brusca. Respirei fundo com um misto de raiva, meu dia já não estava bom agora quase atropelo uma retardada lunática que pula na frente de carros. No momento que ai desviar para continuar o percurso percebi que a garota se tratava da Liza, sai do carro pronto para perguntar o que ela tinha na cabeça, quando  percebi que a mesma estava chorando e com o rosto sangrando  me pedindo ajuda. Fiquei mais confuso ainda e só depois que ela falou que alguém estava persseguindo-a notei um cara vindo em nossa direção e sem hesitar puxei meu revolver com a intensão de assusta-lo, mas como já estava puto da vida iria atrás dele mesmo assim, seja la o que ele tinha feito, coisa boa não deveria ser!

Isso se Liza não tivesse tentado me para e logo depois caído no chão; olhei para trás a mesma estava inerte jogada. Era só o que me faltava!

— Ah não caralho! Ah não, merda e agora? — agachei ao seu lado passando meus braços em volta do seu corpo  me levantado junto a ela quase sem nenhum esforço por conta de ser baixinha e leve. Levei-a até o carro que estava ‘estacionado’ de qualquer jeito na rua. Coloquei-a no banco do passageiro entrando logo em seguida.

— E agora o que faço com você? — eu não sabia onde ela morava e com certeza não a levaria para minha casa, sem dúvida surgiria questionamentos do inferno por parte da minha família sobre quem era a garota, e o que eu estava fazendo levando uma estranha para lá. Teria o hospital, mas eu só sabia o nome dela o que não adiantaria muita coisa, caso perguntassem quem era o responsável. As opções se esgotaram restando apenas que a garota acorda-se, e pelo seu estado me deixava apreensivo mesmo não a conhecendo tão bem e tendo uma rixa logo no primeiro dia de aula, vê-la assim preocuparia qualquer um.

Tirei os cabelos do seu rosto que estava em péssimas condições e comecei a balança-la de leve tentando acorda-la.

—Vai Liza, por favor, acorda — insistir, e logo depois vi seu celular no bolso do terno do seu uniforme, talvez se eu conseguisse falar com os pais ou alguém que possa ajudar, peguei o aparelho e no que eu esperava tinha a droga da senha, restando apenas ver se havia alguma ligação na chamada de emergência e nada. Esperei mais alguns minutos quando finalmente a vi começar se mexer.

— Ate que enfim! Liza me fala onde fica sua casa — perguntei aflito esperando que respondesse logo.

—Hum... — ela soltou apenas um murmúrio com dificuldade.

—A onde você mora? É perto daqui? — liguei o carro pronto para seguir o caminho que fosse dado.

—É a ultima casa... da segunda rua — Ela falou tão baixo que pareceu mais um sussurro.

Faltavam apenas duas quadras de onde estávamos então bastou apenas uma longa pisada no acelerador e chegamos à sua casa.

 

 

Liza:

 

 

—chegamos, está melhor?—Jackson perguntou com cenho franzido, era evidente que estava preocupado o que é bem estranho vindo dele.

—Sim, obrigada — falei saindo do carro e quando coloqueis os pés no chão tentando me afirma a tontura tomou conta da minha cabeça novamente e se não pelo Jackson que me segurou depois de ter sair do carro, teria caído no chão pela segunda vez.

—Não é o que me parece — ele sorriu soprado, me soltando. Continuei andando, mas dessa vez com os movimentos mais lentos.

—Foi só uma tontura — eu sabia que não, e precisava logo do meu remédio, pois ainda sentia dificuldade de respirar. Digitei o código do portão logo depois o da porta principal, e todo momento Jackson vinha atrás o que me pareceu estanho mas nem igui o que eu mais queria a verdade era chegar logo em casa e tomar a porcaria do remédio.

—Por que...ainda esta aqui? — perguntei sentando no sofá da sala tentando recuperar minhas forças

—Não iria te deixar sozinha nessas condições, cadê seus pais ou alguém nessa casa? — ok, esse cara esta sendo bonzinho demais, não fez nenhuma piadinha e nem me ofendeu, e agora esta preocupado comigo? Algo bem difícil de acreditar. Eu podia imaginar que seu lado babaca de ser, estivesse dando um tempo, e naquele momento,  ele estava só agindo como uma pessoa normal, se sentido comovida e tendo pena de mim.

—Trabalhando... Obrigada...mas não acho que é necessário...posso me cuidar sozinha — eu mal conseguia falar direito a falta de ar dos meus pulmões estava ficando cada vez pior, tentei me levantar e sem nenhum sucesso, o que só fez Jackson ficar mais aflito.

— O que você tem? Tem certeza que está bem?

—Eu preciso... Da minha bombinha... De ar — minha voz saia cada vez mais baixa.

—E a onde está isso?

— Tem uma caixa de primeiros socorros... Na cozinha — falei com meus olhos quase se fechando.

E com a mesma rapidez que ele foi a cozinha voltou e com ele uma caixa vermelha de primeiros socorros. Ele colocou na mesa a abrindo e procurando.

—É isso aqui? —ele tirou o nebulímetro azul da caixa.

Apenas assenti com a cabeça, que logo o fez me entregar. Apertei o pequeno objeto em formato de ‘L’ e inalei o remédio sentindo um alívio ao poder respirar normalmente.

— Me sinto melhor agora. O que esta fazendo? — falei ao me recuar quando sua mão aproximou do meu rosto.

— Só vou ajudar a fazer o curativo disso — ele pega um dos frascos que não identifique e depois um maço de algodão —E sem querer te ofender você esta horrível—falou em um tom de brincadeira.

 Rir soprado com seu comentário tinha certeza que meu estado atual estava tão ruim que parecia que eu estava indo para uma festa de hallowen. Ainda sentia minha cabeça latejando depois que aquele velho asqueroso me jogou contra a parede acertando minha cabeça, e só de pensar naquela cena sentia um nó criar na minha garganta e meus olhos arderem, mas é claro que eu não choraria na frente do Jackson de novo já basta ter-lhe pedido ajuda. Engoli seco e olhei para os meus joelhos arranhados e ainda com sangue escorrendo e depois para minhas mãos também arranhadas, mas de leve, só me fazendo senti-las arderem.

— Não precisa. E você parece que iria a algum lugar, devo ter atrapalhado sua noite então me desculpa. — percebi pelo modo que ele estava vestido, jaqueta preta, jeans surrado escuro e o cabelo bem penteado típico bad boy das noitadas.

— Não estava a fim de ir — da de ombro e antes dos meus protestos, ele volta a aproximar do meu rosto — agora para de ser irritante e me deixa termina isso logo.

Me dei por vencida e o deixei que terminasse,  afinal nunca se sabe quando ele vai voltar a ser um filho da mãe e manda que eu faça algo para ele em troca.

—É estranho você esta me ajudando — a todo o momento desviei meu olhar do seu, me sentindo vergonhada por ele ainda esta me ajudando, de certa forma isso me incomodava parecia que eu era fraca principalmente por esta nesse estado.

—Não sou tão ruim quanto pareço — ele riu me fazendo ficar mais constrangida ainda.

— Ah claro não! Só me empurrou na piscina e me assustou quando começou a me perseguir. Você é uma ótima pessoa!

—É porque começamos com o pé esquerdo, que tal começarmos tudo de novo? Sou Jackson, aluno da sua turma que senta ao seu lado — ele se afastou e estendeu a mão amigavelmente.

— Eliza a aluna novata — apertei sua mão de volta, e dessa vez o encarei. Logo ele voltou ao seu trabalho me fazendo sentir o gélido do líquido do algodão passar sobre minha pele.

—Vem caminhando da escola pra casa?

—É acabei de chegar a Seul ainda não sei andar por aqui. E para decorar o caminho venho andando, mas nem é tão longe assim é mais ou menos meia hora.

—Isso tudo?! Você é louca, eu nunca andaria por meia hora é suicídio — falou rindo me fazendo dar uma pequena risada junto.

—Ah! Mas nem parece tanto assim, pelo menos eu economizo.

—Pronto! — ele colocou o curativo no meu rosto e se afastou.

—Obrigada, se precisa posso devolver o favor, faço seu deve sem reclamar dessa vez! ok — rir soprado por ver em que situação me meti, e novamente com Jackson.

—Desculpa por ontem e por hoje estava estressado e acabei descontando em você — ele falou serio então pude perceber que estava realmente se desculpando.

—Tudo bem — falei me levantando e indo em direção da porta a abrindo e logo depois ele me seguiu — Até amanhã!

—Até. — ele acenou e entrou no carro partindo a rua a baixo.

Subi para meu quarto logo entrando no banheiro, naquele momento o que eu mais desejava era esquecer meu dia, ainda estava assustada com o aconteceu. Enquanto a água morna descia pelo meu corpo me fazendo sentir pequenas fisgadas nos lugares machucados, minhas lágrimas caiam silenciosas ao pensar que algo pior poderia acontecer se Jackson não tivesse chegado a tempo. Não é sempre que eu choro, mas o que ocorrera mais cedo me deixara desconfortável, e como eu queria que minha mãe chegasse mais cedo do trabalho, ficar sozinha e pensar sobre isso me fazia ficar pior ainda.

Vesti meu pijama depois do banho demorado, me aconchegando por baixo dos lençóis e por conta do cansaço logo cai no sono.

*

Acordei antes de o despertador tocar, ainda eram 5 horas da manhã, mas o barulho que vinha da cozinha me despertara indicando que minha mãe já voltara do trabalho. Levantei da cama e desci para o primeiro andar até a cozinha.

—Mãe?

—Bom dia filha! — ela preparava o café pondo na mesa — que bom que já acordou cedo assim posso me despedir.

—Já vai sair para o trabalho?—minha voz saiu com um tom de desapontamento ao perceber que a mesma trajava o uniforme do exército impecável dos pés a cabeça mostrando claramente que esta de saída.

—Sim, teve um imprevisto de última hora — nem precisei perguntar ao ver sua bolsa grande sobre a mesa, ela passaria alguns dias fora de casa o que me fez ficar mais desapontada ainda.

—Ah meu bem, não faça essa cara! Já esta acostumada, tem dezoito anos sabe se cuidar sozinha! Vai ser por seis dias, vou fazer de tudo para voltar o quanto antes — ela colocou a mochila no ombro e passou por mim dando um beijo sobre os meus cabelos.

—Tudo bem! — sempre fora assim, claramente estava acostumada, mas acabei de chegar em Seul não sabia andar por aqui direito e nem conhecia ninguém. — Consigo me virar sozinha, afinal já estou terminando a escola.

—Esta bem — ele me olhou então pude ver sua expressão mudar, parecia ter notado algo em meu rosto. Ah deve ter visto os hematomas —O que aconteceu?! — seu tom foi para preocupada.

—Ah nada, foi na aula de educação física, sabe como sou desastrada — menti, sabia que ela ficaria preocupada e não me deixaria sozinha de jeito nenhum nem que pra isso tivesse que me levar junto a ela.

—Espero que não esteja se metendo em brigas — falou desconfiada, mas logo depois relaxou acreditando na minha desculpa. — Tem dinheiro na gaveta do escritório caso precise — disse enquanto calçava suas botas.

— Volte cedo para casa, ok! Se tiver algo urgente ligue para esse número — ela me entrgou um pedaço de papel anotado com um número.

—Esta bem! Sei como são as ordens, não se preocupe.

—Se cuida — deu mais um beijo no topo da minha cabeça e saiu de casa e entrou no carro.

Terminei de tomar café e comecei a guardar as coisas, quando eu vi alguns papeis sobre a mesa. Minha mãe deve ter esquecido, recolhi com a intensão de deixar no escritório dele, quando sem querer comecei a bisbilhotar. Tinha imagens de um carro que não dava para ver bem por conta da foto está embasada, e depois umas imagens de um símbolo que parecia um 'M' que mal dava para ver também.

E algumas anotações que quase não dava para entender por causa do garrancho da letra ´tráfico de armamentos bélico`.


Notas Finais


se chegaram até aqui sem ficar entediados, agradeço <3
espero que tenha gostado.
e desculpa os erros


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