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História Last kiss - Fight


Escrita por: jacktaradao

Notas do Autor


Hello guys, me desculpem a demora. Fiquei em sociologia TT quase perdi a vida aaaa quem é que fica em SOCIOLOGIA? eu né! tinha que ser, mas entretanto porem voltei zheksaajk consegui passar nessa bagaça. Poderei dispor todo meu tempo a fic akjdiej eu acho.
Em compensação esse capitulo foi um pouco grande, só espero que vcs não fiquem entediados.
Vai parecer que eu andei fumando umas rsrrs pq assistir uns filmes ai e veio umas ideias bem doidas, espero que gostem XOXO
BOA LEITURA
and
Desculpa qualquer erro TT.

Capítulo 5 - Fight


Fanfic / Fanfiction Last kiss - Fight

 Depois de Guarda as coisas da minha mãe em seu escritório voltei para meu quarto e comecei a me arrumar. Tomei um banho rápido depois vesti o uniforme da escola. Uma saia rodada com o terno azul escuro, coloquei meias grandes para que tampassem os joelhos que ainda estavam com curativos. Não gosto muito de me maquiar, mas por ter alguns hematomas no rosto abusei da base para escondê-los. Já estava pronta para sair quando não encontrei minha bolsa.

 Comecei a pensar em todas as possibilidades de onde ela poderia estar, e apenas me veio à imagem de ontem anoite, talvez eu tenha a deixado cair. O que me salvaria era que a maioria dos meus matérias ficava no armário da escola, mas se eu fizesse o mesmo caminho que ontem pudesse encontra-la.

Pensei nas hipóteses de a onde encontra-la, então sair de casa em rumo ao mesmo caminho que percorri outrora.

Quando percebo o mustang preto estacionado em frente a minha casa. E o Jackson encostado no mesmo.

— O que está fazendo aqui?-—perguntei incrédula.

—  Deve esta procurando sua bolsa não é? — falou ele se aproximando com as mãos no bolso.

— Sim, a viu ontem?

—Estou com ela, relaxa.

Ele falou então comecei a procura-la.

— Cadê? 

— Que uma carona? — perguntou sugestivo.

— Acho melhor não sabe... — seria bem estanho chegar na escola com o Jackson, o que as pessoas poderiam achar, claro que não! Não quero ser assunto da escola.

— Ah vamos lá, vai chegar atrasada se não aceitar.- verdade fiquei procurando pela minha bolsa e perdi completamente a noção das horas. — E sua bolsa está comigo, siga sua bolsa. — falou entrando no carro dei-me por vencida e entrei no Banco do passageiro.

— Porque está me dando carona?  poderia ter me entregado a bolsa depois sei la — queria entender seu motivo porque no fundo ainda acreditava que confiar nele era uma furada mesmo estando grata por ele ter me ajudado ontem.

— Imaginei que ainda estivesse mal desde ontem. — Ele ligou o carro e partiu rumo a escola. — como esta?

— Melhor eu acho. As pessoas não vão achar estranho se nos dois chegar juntos?

— Não ligo pra opinião dos outros — ele deu de ombro.

 Encerramos o assunto e permanecemos calados, o que não durou muito já que estávamos chegando. Olhei pela janela e vi a multidão de alunos entrando pelo portão.

— Obrigada pela carona. — falei descendo do carro siga por ele.

 É como fosse algo inevitável recebemos olhares alheios a nos dois e é claro que me sentir incomodada.

— Tenho que ir, nos vemos na aula! — disse indo em direção da Jessi.

 Tentei não ligar muito para seu olhar ameaçador sobre mim e segui meu caminho para minha sala.

 Passei no meu armário e peguei os livros precisos e logo depois entrei na sala, que estava cheia de alunos conversando incessantemente, mas por sorte o professor ainda não tinha chegado.

  Aliviada sentei no meu lugar e varri a sala a procura da Yura. É ela não estava! Deve chegar atrasada novamente. 

 Apoiei o queixo na mão e abri meu caderno procurando-me distrair enquanto o professor não chegava, quando sinto a presença de um garoto sentado na carteira da frente virado para mim me olhando.

— Você é a aluna nova, não é? — presunçoso perguntou, ele tinha uma aparência impecável, do tipo que passava meia hora arrumando só o cabelo. 

— Ah acho que sim. — olhei para os lados com a esperança de que ele não estava falando comigo, mas sim com outro qualquer.

— Pode me chamar de bambam — ele estendeu a mão. E receosa por não ter visto ele desde que eu entrara na escola aceitei com um simples comprimento.

— Eu sou...

— Eliza não é?- ele me interrompeu me deixando surpresa. — As notícias correm rápido, faltei os primeiros dias mas os meninos só falam em você. E bem devo concorda com eles. 

— Concorda com o que? E quem são eles?- perguntei curiosa para saber quem estava falando sobre mim.

—  nunca te vi por aqui, veio de onde ? — Ele ignorou completamente a minha pergunta. Pensei em ignorar também a sua, mas ele parecia ser legal, então pra não bancar a chata o respondi.

— Busan.

— Ah sério? La é incrível! Dizem que as meninas tomam vitamina de polvo para ficar com a pele bonita, talvez isso explique sua beleza.

— Bambam vê se melhora suas cantadas. — um outro garoto apareceu e sentou do seu lado. — Desse jeito vai espanta as garotas.

— Para de ser irritante Jinyoung — ele deu um tapa no garoto de brincadeira. — A propósito esse é o Jinyoung tem cara de tédio, mas é gente boa.

— Yah! Que apanhar seu moleque. - observei o tal Jinyoung que eu também não o tinha visto antes.                         E como fosse involuntário rir baixinho quando os dois começaram a brigar como crianças.

— De Novo vocês dois — falou Jackson sentando ao meu lado.

— Eles são sempre assim? — perguntei ainda olhando para eles.

— São piores.

 

 

 Uma semana e meia havia se passado, a viagem a trabalho da minha mãe que iria durar apenas 6 dias se estendeu por tempo indeterminado. No final de semana recebi sua ligação avisando que ainda não tinha terminado o trabalho por isso iria se atrasar mais para voltar.

 E quanto a escola, Jackson no começo ainda me oferecia carona, mas neguei praticamente até a morte. Alimentar especulações de fofocas iria me trazer uma grande encrenca com ninguém mais além da Jessi. Então apenas inventei desculpas e o convenci que aquele episódio não iria mais se repetir. E nas aulas passei a ter afinidade com o Bambam quando o mesmo parou de lançar suas cantadas falíveis, Jackson costumava a chegar quase todos os dias atrasado ou nem sequer vinha a aula.

 E aqui estava eu sentada do outro lado do refeitório junto com a Yura observando a Jessi com o Jackson. No fundo sentia um pequeno incômodo não sabia dizer ao certo que sentimento era, mas sempre tentei apagar essa idiotices da cabeça

— Liza ta me ouvindo? — falou Yura me fazer acorda dos meus pensamentos.

— Oi? —a olhei 

— Yah parece que estou falando sozinha.

— Desculpa — falei rindo.

— Sobre o que estava pensando?

— Nada, mas continua sobre o que estava falando?

— Vou sair hoje a noite, que ir ?

— Eu não gosto de sair pra esses tipos lugares.

— Mas eu nem disse a onde era.

— Vendo pela sua expressão já é de se imaginar. - e sim era verdade eu realmente não curtia sair pra festa, bar ou sei la esses lugares ai que a maioria dos adolescentes frequentam.

— Ok,ok ainda vou te convencer. — Yura  virou os olhos totalmente contrariada e deu uma última mordida no seu sanduíche , que na verdade era pra ser almoço mas sua dieta sem sentido a fazia trocar uma refeição por sanduíche natural. Até que o sinal tocou obrigando-nos a ir para nossas salas. Nas duas primeiras aulas ficávamos separadas eu fazia artes cênicas no terceiro andar e Yura informática na biblioteca.

É como quase sempre, esses dois horários foram entediantes e monótonos já fazia uma semana que cheguei na escola e digamos  de passagem que já estava acostumada com o lugar, e isso inclui as pessoas. Ou pelo menos eu acho, ainda sou rotulada como a novata, mas nada que me incomode muito.

 

BEM VINDOS A REPRODUÇÃO HUMANA 

Bem era isso que estava escrito com letras grandes na lousa negra.

Aula de biologia, uma das poucas matérias da tarde que juntava todos da turma.

— Acho que essa é a aula que todos estavam esperando. — Yura apareceu do meu lado apoiando na mesa.

— Humm, posso até imaginar o porquê — falei. 

— Sim, mas aqui não vou aprender nada que eu já não saiba. — comentou rindo e minutos depois o professor entrou na sala.

— Todos em seus lugares. — o professor de aparência velha com um jeito autoritário o Sr.Park falou se dirigindo a lousa.

Virei-me indo em direção do meu lugar que era do lado do jackson o que me surpreendeu, lá estava ele, que sempre chegava atrasado ou nem sequer vinha a aula.

— Talvez ainda não tenha passado na cabeça de vocês que sexo é mais que 15 minutos de passeio no banco atrás do carro ou uma diversão nas festas, é uma ciência e o que é ciência? — o professor escreveu no quadro “sexo” e depois “o que é ciência”.

— Uma chatice — alguém no fundo da sala comentou. Levando risadas da turma

— A matéria que vou reprovar — disse outro.

Os olhos do professor percorram pelas fileiras e pousaram no jackson.

—Jackson?

— O estudo de alguma coisa. — respondeu com a cara de quem pouco se importava.

— O que mais?

— Eu sei lá.

A expressão  do professor mudou para uma nada agradável fazendo Jackson pensar logo em alguma coisa e responder.

— Ciência é uma investigação... sobre a vida. — pelo seu modo de falar saiu mais como uma pergunta do resposta.

— Isso mesmo, ciências é uma investigação. — disse escrevendo mais uma vez no quadro “investigação” — exige que a gente se transforme em espiões.

Falando assim ciências até parecia ser divertida, mas com o passar dos anos minha nota sempre pendia nessa matéria passei a acreditar que ciências era Lúcifer disfarçado de matéria.

— É necessária muita prática para realizar um bom trabalho de detive — ele percorreu os olhos novamente pela sala — aposto que cada um de vocês conhece bem de mais a pessoa sentada ao lado. Vocês escolheram esses lugares por alguma razão certo?

Pra mim isto estava completamente errado, me sento ao lado do Jackson porque não tinha outro lugar e uma vez que você escolhe é definitivo.

— Foi pela amizade, familiaridade? — ele prosseguiu. — Que pena, pois os melhores detetives evitam qualquer tipo de laços de familiaridade. Ela ofusca o real objetivo da investigação. E por esse motivo que hoje vamos reorganizar seus lugares.

Parte de mim pouco ligava com quem eu iria sentar conhecer maIs alguém parecia uma ótima ideia, ao contrário da turma que lamenta e protestava contra essa ideia absurda.

O professor pegou lista de chamada e em uma ordem nada compreensível ele começou a chamar os nomes e com quem iria se sentar. 

— Hum...Liza? — ele me chamou e varreu a sala procurando por mim 

— Eu — levantei a mão

— Você é a novata não é ?

— Sim. 

— Então no seu caso acho que não precisa trocar de lugar, duvido muito que conheça bem o seu parceiro. - e sem dizer mais nada ele continuou a listar os nomes.

Olhei de soslaio para o Jackson, que não fez expressão nenhuma indiferente.

— Pelo jeito vai ter que se acostumar comigo, vamos ficar juntos o ano inteiro. — comentou com o tom ousado.

— Tudo bem, já estava acostumada...

Mal terminei de falar e Sr.Park voltou da aula.

— A reprodução humana é um tema um tanto inconveniente exige tratamento maduro. É como toda ciência a melhor forma de aprendizagem é a investigação. Até o final da aula pratiquem essa técnica desvendando tudo o que conseguirem sobre o seus novo parceiro, amanhã entreguem suas descobertas por escrito. É pode acredita irei checar a autenticidade das informações então nem pensem em inventar as respostas, quero ver investigação e trabalho em equipe.

 Eu sinceramente não entendia ao certo a afinidade desse trabalho não seria mais fácil fazer uma pesquisa na internet sobre algum tema de biologia do que mudar todos de lugar pra fazer uma série de questionário um sobre a vida do outro.

Finquei os cotovelos na mesa e apoiei o queixo no punho. Soltei um suspiro. Que beleza, hora de conhecer mais o Jackson. Até que julgando pela sua personalidade eu poderia adivinhar algumas coisas, mas não perderia essa chance.

Estava prestes a começar minha série de perguntas quando escutei o suave deslizar da caneta dele. Ele estava escrevendo, e eu quis sabe o quê. Em uma semana duvidava muito que ele sabia alguma coisa a meu respeito, dei uma olhada à esquerda e vi que o texto já continha algumas linhas.

— O que está escrevendo? — me curvei aproximando dele, tentando ler o que estava escrito.

— Você é bem curiosa hein? — falou arrancando a Folha do caderno a amassando e jogando na lixeira que ficava ao lado da mesa do professor. Cesta.

— Ei o que escreveu sobre mim? — fiquei contemplando a lixeira por um momento como se ela fosse me dar a resposta.

— Hum ,nada de mas escrevi algumas coisa que acho que de você — ele deu de ombro — Agora vou ver se estou certo. Eu que começo!

— Tudo bem, vai.

— O que faz no seu tempo livre?

— O que você acha? — perguntei o encarando mas logo desviei o olhar. Por alguma razão ele me deixava tímida.

— Você parece ser a típica garota nerd que tem o quarto cheio de livros e passa o dia todo com a cara em um.

— Quase, eu leio e sim tenho um monte de livros, mas não é tantos assim. Prefiro assisti filmes.

— Você dorme nua? — ele perguntou como a pergunta mais normal do mundo. É na mesma hora 

Meu queixo caiu, tive que manter a risada que estava prestes a dar.

— Você está longe de ser a pessoa a quem eu contaria isso.

— E o que eu precisaria ser pra você me contar.

— Eu sei la, e não, não vou te contar. Vamos logo pra próxima pergunta.

— Já fez algo ilegal?

— Não, não sei se assistir coisas impróprias pode ser algo ilegal.

— Hum, o que você anda assistindo Liza. — seu tom zombeteiro me arrancou risadas. Só então me toquei sobre o que eu tinha acabado de falar.

— Não, não esse tipo de coisa. Eu só gostava de assistir canal de luta livre escondido da minha mãe, ela falava que isso era muito violento e que era impróprio.

— Uma menina doce como você gosta de lutas?

— Eu não sou doce.

— Já te vi chorar, meninas doces choram. Ponto pra mim. — ele deu um sorriso que mostrou seus dentes. É eu podia jurar que meu coração deu um pequeno pulo com aquela cena.

— Yah, naquele dia não vale. — baixei a cabeça quando senti minhas bochechas queimarem, mas controlei mudando de assunto — Porque não faz uma pergunta normal? Por exemplo...de que tipo de música eu gosto?

— São perguntas chatas.

— Mas é o certo— falei como se fosse o óbvio.

— Que seja — falou. É na mesma hora o sinal tocou. — Tenho que ir — ele levantou-se e caminhou até a porta.

— Jackson espere. — Chamei. Ele se virou — Não consegui saber nada sobre você.

Ele andou até minha direção. Pegou minha mão e escreveu nela alguma coisa antes que eu pensasse em puxa-la .

Olhei para os números escritos em tinta azul na palma da minha mão.

— Não vou  ligar— falei por impulso. Pra mim isso seria um atrevimento que por minha parte eu não queria fazer.

— Você que sabe. — ele deu uma piscadela e voltou a andar porta a fora.

 Me despedi de Yura, e voltei para casa mas dessa vez optei em pegar ônibus, já estava sabendo andar pelo bairro.  E conseguia saber qual era o ônibus certo, ao menos me preocupar em me perder não iria mais.

 Cheguei em casa e fiz a mesma coisa de todos os dias, tomava um banho, descia para cozinha preparava de mal jeito o jantar, já que eu não estava acostumada a fazer minhas próprias refeições. Quem preparava era minha vizinha Sra.Lee quando eu morava em Busan , uma senhora que se preocupava muito comigo pelo  fato da minha mãe sempre está a trabalho, e as vezes me deixava sozinha. Então ela se oferecia em cuidar de mim o que acabou virando rotina, a Sra.Lee passou a ser tipo uma vó que mimava seu neto e cuidava dele. Mas isso acabou quando me mudei, e agora tenho que me virar sozinha. Não que seja ruim. Mas fica em casa sozinha tornava-se entediante.

Terminei de jantar e fui para sala.

 Comecei a me analisar não estava a fim de assistir tv, não estava com sono, nem estava tão solitária. Estava mesmo era ansiosa por conta do deve de biologia. Eu sei que tinha dito que não ligaria para o Jackson e que isso passava dos meus princípios de ousadia, mas parte de mim estava curiosa para saber mais sobre ele e a outra queria uma boa nota em biologia. Respirei fundo me dando por convencida. Custa nada perde um pouco do orgulho é só uma ligação.

 Fui para cozinha peguei o telefone. Olhei para o que havia sobrado dos dígitos ainda marcados na minha mão um pouco apagada, mas ainda dava para enxergar. Internamente implorava pra ele não atender. Disquei o número e no terceiro toque ele atendeu.

— E ai? — Falou logo ao atender.

— Estou ligando para ver se a gente poderia se encontrar hoje. — meu coração estava batendo tão forte que eu podia jurar que ele estava escutando.

— Liza? Hum, achei que você não ligaria. — Falou com o tom animado. 

— E então? Podemos nos encontrar ou não?

— Pelo jeito não vai dar.

— Não vai dar ou você não quer? — fui direta, mas logo me arrependi. Se ele não queria tudo bem.

— Tenho algo importante pra fazer. — ele falou então notei pelo barulho ao fundo da ligação que ele não estava em casa.

— Tudo bem, posso mandar as perguntar por mensagem ai mais tarde você pode me responder — dei a sugestão e por alguns segundos ele ficou calado como se tivesse pensando sobre o assunto.

— Estou no cloudnine, eu não acho que você goste desse tipo de lugar, mas se puder vim...

Ele apenas disse isso é desligou na minha cara 

Por um momento fiquei com raiva olhando para o telefone completamente atônita, se ele queria que eu fosse lá. Nem morta eu iria. Não conhecia Seul direito de lá eu iria sabe onde fica esse tal cloudnine, na verdade não sabia nem que lugar era esse. 

 O relógio do micro-ondas indicava 21h00 ou eu dava a loca e pegava um taxi e ia até lá. Ou esperava ele responder as mensagens, se é que ele iria responder.

  A segunda opção era tentadora porque eu não queria sair de casa, mas como minha curiosidade falava mais alto e ir ao tal cloudnine fazer algumas perguntas e no final ter um bom trabalho para biologia não custava nada, seriam apenas alguns minutos de perguntas rápidas.

Parecia uma boa ideia.

 Peguei meu celular e mandei uma mensagem para minha mãe, eu sabia que ela não iria responder e nem visualizar por esta ocupada. Mas por causa do nosso acordo eu tinha que avisa-la, sempre caso eu fosse sair para algum lugar.

 Liguei para um taxi que minutos depois estava em frente a minha casa. Falei o nome do lugar sem nem ao menos saber onde era.

 

 O taxi estacionou atrás de um prédio cinza que tinha um letreiro luminoso que piscava CLOUD-NINE.

 As paredes eram tomadas por pichações e por fora estava completamente vazio mas pela musica alta que tocava lá de dentro podia-se julgar que o lugar estava cheio . Com um toque de coragem paguei o motorista e me dirigi à entrada do local.

 Fiquei na fila, esperando para passar pelos cordões. Assim que o grupo da frente entrou fui junto me espremendo no mar de gente que estava aglomerada na porta.

O lugar estava tão cheio que parecia impossível achar o Jackson entre tanta gente.

 Convencida de que ele não estava no andar principal, desci seguindo as indicações até o salão de sinuca. No fim a escada, luzes francas iluminava diversas mesas de pôquer, todas ocupadas. A fumaça de cigarro estava tão densa que pairava no teto rebaixado.  É do lado das mesas de pôquers, estava uma fileira de mesas de sinuca. Jackson estava debruçado sobre a mais distante de mim. Tentando uma jogada 

— Jackson! — o chamei.

 Assim que falei, ele empurrou o taco, acertando-o no tampo da mesa. Virou e me encarou com ar surpreso logo depois sorrindo.

— Liza, não imaginei que fosse vim. - falou vindo em minha direção.

— É eu não ai, mas aqui estou.

— Me desculpa por ter desligado sem mais explicações, é que o sinal aqui não pega muito bem.

Acenei com a cabeça positivo, não me importando muito.

— Sinuca? Realmente pensei que estivesse fazendo algo importante. — falei com pouco caso, mas não esperava que ele estivesse ocupado com bobagens.

— Ah isso é só uma distração, tenho uma disputa daqui a pouco. Se quiser ficar por mais um tempo, acho que você vai gosta.

Fiquei pensando no que ele queria dizer com disputa, mas não perguntei.

— Hum acho melhor não já está tarde, só vim fazer algumas perguntas...

— Ei Jackson — um garoto surgiu do nada atrás do Jackson — estão te chamando é a sua vez. — ele apontou pro fundo do andar. O garoto tinha a aparência desleixada e tinha dois piercings nos lábios que o deixava bonito.

— Vamos Liza? Quando acabar prometo responder tudo. — me olhou sugestivo.

— Tudo bem só espero que não esteja me botando em uma furada. — aquele lugar não cheirava a coisa boa, era um bar cheio de gente bêbada, fumante, drogado e sei lá. Nunca se sabe o que pode acontecer nesses tipos de lugares.

 Lá no fundo do andar depois das mesas de pôquers e sinucas tinha uma porta estreita. Segui Jackson que passou por ela é logo entramos em um corredor mal iluminado.

 No final do corredor dava em um local que parecia uma academia de boxe, as paredes cheias de grafites e altas mal pintadas, havia um ringe no centro... e era apenas o que  eu conseguia ver, o local estava tomado de gente 

 Se estivesse sozinha eu nem ousaria em entrar nesse mar de pessoas.

— Uma academia de boxe?

— Quase isso, vamos. — sem aviso prévio ele segurou minha mão e entro no meio da multidão me puxando junto. Isso era uma verdadeira guerra de corpos eu estava praticamente dançando para desviar de tanta gente. Se Jackson não estivesse me segurando com certeza teria sido esmagada.

Paramos do lado de alguns armários vermelhos que lembrava ser escolares. Onde tinha menos pessoas.

— Essa era a disputa que você falou? — perguntei curiosa.

— Sim, agora deve ser a minha vez. Acho que você vai gosta, não era você que assistia luta livre escondido da sua mãe? — ele sorriu, e que sorriso — espera ai um pouco — ele pediu enquanto começava a desabotoar a calça e abaixar o ziper.

— Vai ficar nu? — virei o rosto espantada — tem certeza que é uma luta? Se eu soubesse nem teria ficado.

Ele riu.

— Pode olhar, relaxa.

Virei receosa, ele estava terminando de tirar a calça, mas por baixo usava uma bermuda preta.

— Isso atrapalha — disse jogando a calça no armário, pegou ataduras e começou a enfaixar os punhos.

— Jackson! É sua vez de subir no ringue. — o bambam surgiu no meio da multidão.

— Já sei, estou indo.

— Liza o que está fazendo aqui? — ele me olhou surpreso ao perceber minha presença.

Antes que eu pudesse responder Jackson falou:

— Toma conta dela por mim? 

— pode deixa!.

Jackson se virou e foi tomado pela multidão.

— Eu vim pra terminar aquele trabalho de biologia. — respondi o bambam 

— Ah vocês não terminaram na sala não?.

— Não, o Jackson usou todo o tempo e acabou que eu não conheci nada sobre ele.

— Humm, vamos mais para o meio, aqui mal da pra ver — ele tinha razão onde estávamos não dava para ver o ringue direito por causa das pessoas a nossa frente. O segui entrando um pouco mais na multidão até que se podia ter uma visão melhor.

— Estamos de volta para mais uma disputa rapazes! — uma cara que eu podia jurar que tinha o dobro do meu tamanho entrou no ringue anunciando a próxima luta. — Eu sou Rap monster como todos já sabem, e se tem alguém aqui que tem medo de filme de terror já podem se retira meus caros, porque essa noite promete sangue!  Hoje temos um convidado especial Elliot conhecido como Liot.

 Gritos eufóricos fizerem presentes quando o tal Elliot pulou no ringe, ele tinha porte físico forte e a expressão de assassino dava medo em qualquer um só de olha-lo. O cara que estava anunciando os competidores virou para prestes a chamar o outro.

— E agora com vocês nosso querido Wang! 

 Jackson pulou no ringue e os gritos pareceram triplicaram praticamente me deixando surda. Ele estava com expressão seria e o corpo rígido, totalmente diferente do Jackson que falava bobagens e fazia piadas, seu olhar afundava sobre o oponente como se calculasse cada parte e previsse seuS movimentos. Quando Rap monster fez um sinal com a mão ambos entraram em posição para lutar.

— Ele começou — bambam falou perto para que eu pudesse ouvir em meio à gritaria, e antes que eu perguntasse pobre o que ele está falando vi Jackson atacar.

Com a postura confiante ele avançou sobre o oponente distribuindo vários socos, e o tal Elliot entrou na defensiva, mas logo depois em um intervalo de socos disparados pelo Jackson. Ele o atacou saindo da defensiva. Mas em um movimento rápido e calculado Wang desviou do seu soco e o golpeou no rosto, e aproveitando a desorientação do outro deu mais alguns golpes até que Elliot fosse ao chão.  A todo o momento meu queixo estava caído de tão surpresa que eu estava com o Jackson.

Rap monster voltou para o ringue e falou mais alguma coisa que eu não conseguir ouvir, virou-se para o Jackson o segurando pelo pulso e levando seu braço indicado o vencedor.

A multidão estourou em gritos e aplausos. Dois caras entraram no ringue e tiraram o corpo de Elliot que jazia no chão.

 Jackson pulou as cordas do ringue vindo em nossa direção.

 O suor escorria pelo seu rosto e sua blusa colada ao corpo mostrando seus músculos definidos. Ele tinha tirado as luvas as colocado em volta do pescoço. O vi sorri quando chegou perto de mim e do bambam.

— Você foi incrível  — falei animada, não me contive. Ele realmente foi muito bom, e vendo Jackson de antes eu nem sequer poderia imaginar que ele lutava boxe.

— Eu sei, sempre sou bom no que faço — falou debochado com um sorriso de lado como se não tivesse tido nem um trabalho ao derrotar o oponente.

— Esse é o meu Jackson — falou o bambam orgulhoso — A galera está lá no bar pra comemorar vamos?.

 Eu tinha certeza que já estava bem tarde, passei da hora do meu toque de recolher, não poderia ficar por mais tempo e não estava afim de continuar nesse lugar que mal dava pra andar de tanta gente . Olhei para o Jackson que pareceu entender na mesma hora.

— Vou passar dessa vez, avisa pra eles que na próxima.

— Ok então, vou tenta encontrar o Jinyoung, até amanhã Liza.- Bambam acenou com a mão e desapareceu na multidão.

— Vou te levar para sua casa, espera ai! — Jackson falou e foi em direção dos armários vermelhos.

Esperei que Jackson vestisse a calça por cima da bermuda e pegasse suas coisas no armário.

 

Meia noite, o tempo passou tão rápido que eu nem ao menos percebi as horas passar. Fechei o zíper do casaco por conta do frio que estava fazendo, e nos dirigimos para o estacionamento do cloudnine que ao contrário  de lá dentro  estava completamente vazio.

— Eu realmente não imaginei que você lutava.

— Poucos sabem disso  — ele destrancou as portas do seu carro —

É mais por diversão.

Deslizes para o assento do carona.

— Porque tem uma academia de boxe no fundo do andar?- sim, eu estava curiosa.

— Não é bem uma academia, era só um lugar pra passar o tempo. Até que muita gente começou a frequentar, então uma vez ou outra tem disputas, é meio fora da lei porque tem apostas. Mas até que rende um bom dinheiro participar.

— Então você frequenta muito aquele lugar? —perguntei olhando para fora pela janela. Tinha começado a chover isso explica o porquê estava fazendo tanto frio.

— Jinyoung é praticamente dono do cloudnine, geral próximo dele frequenta bastante lá.

— Hum isso explica o porquê o bambam também estava lá .

— Ele trabalha de vez em quando lá também.

A chuva caía cada vez mais forte 

As luzes do Centro da Cidade quase não davam para ver de tão embaçado o vidro começará ficar, entramos em uma das ruas saindo do centro que tinha vários prédios e lojas e agora estava tomado por casas, quando do nada o carro parou.

— Pôr que parou? — perguntei o olhando.

—Não sei — ele começou a girar a chave, e soltar a embreagem pisando no acelerado. E quando parecia que o carro ia voltar às rédeas o motor parou de vez não soltando mais nenhum barulho.

— O que houve? — falei assustada.

— O motor parou de funcionar, deve esta sem energia. — ele tentou mais uma vez, e nada.

— E agora? — olhei para fora e parecia que por céu estava caindo por conta da chuva, e pelo visto não ia parar tão cedo.

— Não sei, teria que ligar para o reboque. Mas do jeito que o tempo está só amanhã ele iria vim.

— Ah não, vamos passa a noite dentro de um carro? 

Ele pegou o celular e tentou fazer alguma ligação.

— Ninguém atende merda! Ta a fim de se molhar um pouco? - falou olhando pelo para-brisa — Minha casa fica a poucos metros daqui se agente for correndo.

— Tem outra opção? — não seria nada bom tomar um banho de chuva de madrugada. É a ideia de ir para casa do Jackson não parecia nada boa.

— Ficar aqui dentro e esperar a chuva passar.

 Ah não! Péssima hora para o carro da pau. Minha barriga estava quase roncando de fome, eu estava exausta também. E pelo tempo parecia que não ia parar nunca de chover. 

— Bora. — foi à única coisa que eu falei antes de abrir a porta do carro e sair à disparada. É logo atrás de mim Jackson veio passando na minha frente e com uma ação inesperada ele segurou minha mão me puxando para mais perto dele, e antes que eu tomasse alguma iniciativa como puxar minha mão de volta comecei a rir sem mais nem menos, e logo ele também. Parecíamos duas crianças correndo na chuva de mãos dadas.

 

 


Notas Finais


ahahuhd foi isso meus caro, se vcs aquentaram ler até qui meus parabéns ahushuahsu Hum coloquei o Namjoon nessa pq sim, talvez ele apareça de novo mais pra frente.
espero que tenham gostado s2
xoxo ate o proximo


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