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História Legião de Sangue - Onze


Escrita por: PequenaMaga

Notas do Autor


HEY!
Me perdoem, mesmo, eu sumi por dois motivos, primeiramente, eu precisava do terceiro livro (que ainda estou lendo, recebi a entrega ontem de noite) e segundamente, eu estudo em periodo integral e o segundo ano está me matando. Vou tentar escrever o maximo que puder, mas esse capitulo mesmo é mais para dizer que já tenho um rumo a qual seguir e vocês irão entender o porque eu parei de tratar de assuntos que ainda se encontram no segundo livro, aguardem os próximos capitulos (que podem demorar um pouco ainda).
Queria dizer que reli todos os capitulos e após meio ano, fico feliz em dizer que progredi um pouco em minha escrita e acabei alterando alguns detalhes a partir do terceiro capitulo, mas caso vocês não tenham tempo de reler, os detalhes não faram falta.
Desculpem pela demora e tenham uma boa leitura.

Capítulo 11 - Onze


ONZE

Voltamos para o Furo.

A garota que trouxeram da sua longa viagem para longe de mim, Cameron, causou um belo tumulto no Abutre, ela é uma silenciadora, silenciou Mare quando ela começou a perder a paciência com a própria. Falando sério, essa garotinha fala demais. Até eu teria dado uns bons tapas nela. Yons ficou assustado, mas nada demais e então finalmente chegamos em casa.

Uma espécie de Assembleia começou, eles descobriram Cameron, através de um cara sanguenovo vidente e dela, descobriram uma prisão de sanguenovos e prateados rebeldes. Isso seria divertido.

Ninguém quis seguir ninguém, mas alguns poucos ousaram aceitar a proposta, invadiriam a prisão.

E eu não tinha nenhum bom sentimento sobre.

Depois de muito tempo, me reuni com Cal.

-Você fazia parte da inteligência da Guarda. Conhece os mapas melhor que eu mesmo.

-Tinhamos várias fotos de toda e qualquer construção militar ou não. Não lembro de nada que se pareça com o que Harrick projetou. Nada, Cal. – Ele baixou o olhar. –Desculpe, sei que está decepcionado, não tem culpa. Posso ajudar a passar estratégias, ainda tenho alguns livros comigo, podem ajudar a pensar.

-Aposto que já li e sei de cor todos os que tem. – Ele esfregou as têmporas.

-Podemos tentar, sim? – Ele apenas assentiu. Me levantei e fui buscar o que tinha, infelizmente, até chegar no livro dos meus pais, Cal pode me resumir perfeitamente as estratégias mais brilhantes dos livros.

-Não precisamos de estratégias de prateados, Heliena.

-E de vermelhos? -  Eu apontei o livro. –Desculpe, é tudo o que tenho Cal. Mas dessa vez, sou eu quem pode dizer de cor tudo sobre esse livro.

Ele me olhou confuso.

-Meus pais escreveram, eu ajudei em algumas partes... sorrateiras. – Cal soltou um sorriso. –Se você quiser vencer essa guerra sem usar estratégias de prateados, a resposta vai estar aí, mas lembre-se que você lida com sanguenovos, que são os dois.

-Vai fugir?

-Eu tenho crianças para ensinar e vou tomar seus adolescentes também, você me enfiou em uma jornada dupla. – Sorri. –Até mais, Cal. Chamarei Harrick para te ajudar a visualizar.

Eu poderia dizer com facilidade que dar aulas para pessoas com quase a mesma idade que a minha, era um inferno, todos adolescentes, idiotas e com medo dos próprios poderes, Yons era o pior, começava bem e terminava com algum objeto esfarelado, Ketha e as crianças conseguiam obedecer cada comando que eu dava, enquanto podia deixa-los sozinhos com seus poderes, eu tentava fazer Yons não apodrecer nenhum alimento, a única coisa que fazia ele se segurar era o argumento válido que as crianças acabariam sem ter o que comer por culpa dele. Mas o efeito não durava dez minutos até o alimento apodrecer.

-Pelo menos, vai poder ganhar algum tipo de vitamina para esse negócio que você chama de corpo. – Ele riu comigo.

Os treinos para as crianças, não duram, não vamos usá-las, mas queremos que elas saibam se proteger, quando eu nem vi, Clarice e sua falta de talento para criar coisas da própria imaginação, nem era mais um problema, a garota era perfeita, não que eu conseguisse ter o mesmo efeito em Linux, que não conseguia manter a água em uma forma por mais de sete minutos, talvez a força e dimensão do elemento fossem demais para o pequeno. Ele ainda pedia que eu lesse algo para dormir, mas quem mais fazia isso agora era Shade, que tinha um belo talento com crianças, eu apenas acompanhava, cansada demais para falar. Ketha continuava explodindo tudo, e não precisava tocar em nada para isso, Nanny treinava sua aparência e interpretação, Maven, Elara, Evangeline, me causavam arrepios. Luther tentava desesperadamente fazer com que suas sombras fizessem mais que escondê-lo e Delph, uma garota de 15 anos resgata da cidade fantasma da última missão, tentava e conseguia me fazer cair e não levantar mais, sua força era impressionante e ela não usava nem uma mão, sua mente me fazia ceder, era com se controlasse o vento ou a pressão ao meu redor, mas não era isso, era sua mente e é por isso que só eu podia e tinha autorização para treiná-la.

Mas eu sou mais experiente no terreno, ela não esperava que eu entrasse em sua mente para fazê-la ceder a pressão e logo ela estava no chão. Ela não sabia o que se passava na minha mente, seu poder não era como o meu, apenas muito parecido.

Nesses dias eu notará, o Furo, estava lotado até o talo, afinal, nem sempre era eu quem ia para o campo buscar os sanguenovos, tínhamos meia dúzia de crianças, uns dez adolescentes e alguns adultos, se não idosos. Os que melhor descontraiam e tinha controle sobre seus poderes eram dois garotos, minha idade, Daniel e Valen, gêmeos que partilhavam o mesmo poder, paralisação e as vezes trabalhavam com Yons para deter o poder de podridão, nem sempre dava certo, o garoto não tinha dimensão de seus poderes e nunca conseguia parar.

Como o Cal seria útil agora.

Quando me distrai, fui pega, mas acho que todos foram pegos por meu grito. Nem vi o que estava acontecendo, mas a dor era monstruosa, minha cabeça girava, tinha algo errado. Shade foi o primeiro a chegar, seguido de Cal, senti lagrimas rolarem por meu rosto, Shade apoiava minha cabeça em seu colo, todos olhavam sem entender, não tinha forças para falar, movi meus lábios.

Elara.

Passei muito tempo agonizando, impedindo-a de entrar, ou estaria morta e era isso que fazia minha cabeça doer tanto, o gatilho que me mataria se ela conseguisse entrar, se ela conseguisse qualquer informação, eu morreria. Shade me levou para dentro, colocou uma toalha úmida em minha testa, febre, dor, suor. Estava me debilitando e mesmo assim teria que me manter forte, sabia que uma hora ela não teria forças. Mas as horas se estenderam, Elara estava determinada, queria informações e em um último segundo de dor, eu enxerguei porquê.

Estava desesperada e cega.

-Acabou. – Shade dizia tentando me tranquilizar, fiz um esforço, tentei capturar algo de sua mente que recém sairá da minha. –Heliena, pare, vai morrer se continuar.

Mas não parei.

Depois do que se pareceram horas, consegui.

-Cal. – Me forcei a levantar. –Me ajude, preciso informa-lo.

As próximas horas foram de conversas de estratégias. Nanny tinha a imitação perfeita da Rainha e nós arranjaríamos uma maneira de parecer da sentinela. Amanhã entraríamos na prisão. Não era hora de pensar se era ou não uma armadilha da própria rainha, precisávamos aproveitar a chance, a Rainha iria para a prisão dois dias depois, tínhamos que chegar antes.

Treinamos, passamos por interpretações e ensaios, Cal nunca tinha lidado com uma estratégia do tipo, mentir, se esgueirar, interpretar, ele nunca teve experiência, eu e Mare sim, nós passamos anos fugindo e mentindo para guardas, fingindo um engano que não era engano, fazendo cenas e sumindo com coisas que nós mesmas roubamos, somos perfeitas nesse tipo de situação e Mare viveu por tempo o suficiente como Mareena para ser ainda mais perfeita, tínhamos um plano arquitetado.

No dia seguinte, entraríamos no abutre e voaríamos para salvar nosso sangue.


Notas Finais


ATÉ O PRÓXIMO <3


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