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História Lei do Assalto - Sobre Consultas e Parcerias


Escrita por: Bradfork

Notas do Autor


Resolvi juntar meus dois otp's nessa fanfic, espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 1 - Sobre Consultas e Parcerias


Dr. Hopper tirou os óculos redondos, colocando-os sobre a mesa de centro e coçou os olhos com as pontas dos dedos. A prancheta que estava em seu colo era geralmente cheia de anotações sobre seus pacientes, avisos sobre o que possivelmente poderia desencadear uma reação, perguntas que provocavam algum tipo de estimulo emocional, e tantas outras coisas. Mas não essa paciente em particular.

— É a sua quarta sessão. – Descansou as mãos sobre os joelhos enquanto encarava a loira em sua frente. – Eu não posso fazer nada se você se recusa a falar.

A mulher cruzou os braços de maneira desconfortável, ainda se recusando a falar. Tinha sido assim desde que começou essa terapia forçada.

— Vamos começar do inicio... De novo. – Hopper encostou-se a sua cadeira e pegou a caneta, puxando a prancheta para junto de si. Ele era um homem paciente, uma qualidade valiosa devido a sua profissão, mas Emma Swan estava começando a irrita-lo. – 12 de outubro, cerca de um mês atrás, você e seu parceiro Killian Jones saíram para verificar uma invasão domiciliar. Poderia ter relação com o caso de Ariel Stenner, e varias outras invasões que estavam investigando.

Emma não moveu um musculo, continuou encarando a parede atrás do doutor como se fosse à coisa mais interessante daquela sala. Hopper se inclinou um pouco, observando o rosto dela, atento a qualquer tipo de expressão.

— Quando chegaram lá, foram surpreendidos pelos assaltantes. Você foi desarmada e teve a própria arma apontada para sua cabeça, Killian tentou intervir e recebeu um tiro. Poucos minutos depois seu amigo sangrou até a morte na sua frente. – Emma cravou as unhas no braço esquerdo, revivendo em sua cabeça o horror que tinha sido aquela noite.

Um pequeno sino eletrônico que estava na mesa de centro tocou anunciando o fim da sessão.

— Nos vemos na semana que vem, Emma.

A loira levantou de sua cadeira e saiu da sala sem olhar para trás.

 

x.x

 

Emma Swan tinha começado cedo na carreira policial, assim que terminou os estudos ingressou na academia e lá conheceu quem viria a ser seu melhor amigo, Killian Jones. Os dois se formaram policiais juntos, e quando a merecida promoção para detetive chegou, viraram parceiros no trabalho. Foi uma longa jornada que durou doze anos, criando um laço de amizade inestimável entre eles. Seria uma grande história caso a vida de Killian não tivesse chegado ao fim um mês antes, quando ele entrou na frente de uma arma para salva-la.

Depois disso Emma acabou se fechando, isolando-se de seus colegas de trabalhos e amigos mais próximos. Em decorrência tudo piorou quando foi afastada das ruas, sendo obrigada apenas a fazer trabalho burocrático e andando as cegas quando se tratava dos casos em que estava envolvida antes da morte de Killian. O terapeuta tinha sido ideia de sua chefe, mas mesmo depois de quatro sessões Emma ainda se recusava a falar sobre o que acontecera.

Ela sabia que seria mais um dia típico de revisão de papelada quando entrou no departamento de homicídios da Filadélfia, horas de diversão assinando papeis enquanto seus colegas iam as ruas fazer o trabalho de verdade. Pelo menos você não corre o risco de levar um tiro, pensou Emma assim que cruzou as portas do elevador. Passou por alguns funcionários em direção a sua mesa, mas antes que conseguisse sentar escutou a voz de sua chefe.

— Emma! Na minha sala, agora! – Zelena parecia irritada. Emma resolveu não contrariar e seguiu direto para a sala da ruiva, fechando a porta assim que entrou. – Emma, seja honesta, você quer acabar com a sua carreira?

— Não estou com humor para charadas, Zelena. – Desabou o corpo sobre a cadeira de visitas, encarando sua chefe com o olhar cansado. – Fale logo o que quer.

— Eu quero que você volte a fazer o seu trabalho! – Zelena exclamou ao bater o punho na mesa.

— Eu estou fazendo. – Emma retrucou. – Foi você quem me colocou naquela droga de mesa pra fazer a burocracia.

— Porque você não estava em condições de fazer outra coisa. Killian se foi e você se recusar a falar sobre isso, se recusa a seguir em frente.

— Não fale sobre ele! – Emma se levantou furiosa, andando de um lado para o outro na sala.

— E você abaixe a sua voz. – Emma a olhou contrariada, mal eventualmente voltou a se sentar e se acalmou. – Dr. Hopper me ligou e disse que ainda não tem tido progresso. – Zelena respirou fundo, abriu a ultima gaveta de sua mesa e tirou de lá uma arma calibre 38, colocando-a no meio da mesa. – Estou disposta a fazer um acordo com você.

— Que tipo de acordo? – Emma inspecionou a arma atentamente, reconhecendo seu antigo equipamento.

— Eu devolvo a sua arma e te deixo voltar às ruas, mas... – Zelena levantou um dedo percebendo a animação crescente de Emma. – Mas você precisa falar com o terapeuta, preciso de uma avaliação positiva sobre você até o fim do mês.

— Você tem um acordo. – Emma sorriu e Zelena empurrou a arma em sua direção junto com o coldre. Ela o vestiu rapidamente ao redor da calça e se virou para sair da sala.

— Mais uma coisa. – Zelena chamou sua atenção novamente. – Você tem uma nova parceira.

— De jeito nenhum! – Emma se desesperou novamente. Estava disposta a tagarelar sobre sua vida para conseguir fazer seu trabalho novamente, mas não iria permitir que alguém ocupasse o lugar de Killian.

— Emma...

— Não! – Repetiu angustiada. Aproximou-se da mesa e apoiou as duas mãos, se inclinando ao encarar os olhos azuis de Zelena. – Ninguém vai ocupar o lugar dele, entendeu?

Zelena se levantou de sua mesa, os saltos pontudos dando uns bons centímetros a mais do que Emma, e a encarou com a expressão fechada.

— Eu trabalhei com Killian por anos, pessoalmente escolhi vocês dois para o meu departamento, não acha que por algum segundo você não seja a única lidando com a perda? – Sua voz calma, mas firme durante todo o tempo não deixava espaço para argumentação. – A vida continua, Emma. Não é fácil, mas é como funciona. Você tem uma nova parceira e ela está te esperando.

 

x.x

 

Ela fazia essa coisa de juntar as sobrancelhas quando estava impaciente, era uma mania que passou imperceptível por Lexa durante sua vida inteira. Não ocorria com frequência, é claro, até porque as pessoas não costumavam deixa-la esperando. Mas naquela tarde aconteceu, seu primeiro dia oficial como detetive do departamento de homicídios e a deixaram esperando.

Sua nova mesa não estava fazia, pelo contrario, estava repleta de papeladas, algumas fotos de um homem moreno e uma loira e as gavetas cheias de embalagens vazias. Sentou-se desconfortável na cadeira, como se ocupasse um lugar que não lhe pertencia. Como ainda não tinha possuía nenhum objeto que fizesse o lugar parecer um pouco mais com a sua cara, deixou daquele jeito e ficou observando a foto.  Pegou o porta-retratos com cuidado, girando e tirando as pequenas tarraxas que o mantinham firme.  Em seguida puxou de lá a foto, lendo o rabisco na parte branca.

Killian e Emma.

Formatura da academia.

— Isso não é seu. – Lexa levantou o rosto em alerta, dando de cara com olhos tão verdes quanto os seus.

— Eu estava apenas olhando. – Retrucou deixando a foto de lado.

— Lexa, essa é Emma Swan. – Sua nova chefe apresentou a mulher e Lexa levantou a mão em forma de cumprimento, que foi ignorada por Emma com uma cara feia.

— Tanto pela educação... – Murmurou.

— Ela é uma criança, Zelena.

— Com licença? – Lexa levantou de forma abrupta. – Eu não sou uma criança, fui treinada minha vi... – Antes mesmo de terminar a frase foi interrompida por Zelena, que a olhou como se a desafiasse a terminar aquela frase.

— Apesar da idade, Lexa é muito bem treinada e está mais do que a altura para trabalhar como detetive. – Lexa deu um sorrisinho debochado, recebendo em retorno uma cara feia de Emma. – Agora vocês duas, ao trabalho. Tem uma ocorrência na rua Walnut, número 1712. Quero vocês lá o mais rápido possível. – Zelena anotou o endereço em um papel e entregou para Emma.

— O que aconteceu lá? – Lexa perguntou enquanto espiava o endereço na mão de Emma.

— Assalto ao banco Wells Fargo. Você tem a sua arma e o distintivo? – Perguntou a Lexa.

— Sim.

— Assalto? Somos a unidade de homicídios. A menos que tenha um corpo lá, o que isso tem haver com nós? – Emma guardou o endereço no bolso da jaqueta, já se preparando para sair.

— Tem relação com o caso de Ariel Stenner.

— Ariel Stenner foi morta em uma invasão domiciliar. – Emma olhou de canto para Lexa, medindo-a de cima a baixo.

— Como sabe disso? – Questionou.

— Foi noticia no país inteiro, todo mundo sabe disso. – Lexa respondeu.

— O que eles não sabem é que isso é obra de uma organização criminosa que se intitula Hood’s. Tirar dos ricos para dar aos pobres, coisa de herói incompreendido. – Zelena informou calmamente. – Tinham sumido depois da morte de Killian Jones, mas esse assalto tem a assinatura deles.

— Vamos. – Emma saiu andando e Lexa foi logo em seu encalço, seguindo-a até o estacionamento.

— Então esse grupo, eles mataram o seu amigo?

— Gangue.

— O que?

— Gangue. – Emma repetiu. – Associação de marginais, quadrilha, bandidos. Não um grupo, mas criminosos. Isso que eles são.

— Sinto muito. – Chegaram até um velho fusca amarelo enferrujado, Emma apontou para o banco do passageiro e Lexa ocupou aquele lugar. – Não deve ser fácil ter alguém no lugar dele.

— Você não saberia. – Emma deu partida e o carro fez um barulho horrendo, ameaçou não pegar, mas por fim obedeceu e começou a andar pelas ruas da Filadélfia. – Quando estivermos lá não faça perguntas, deixa que eu lido com a situação.

— Não vou deixar de fazer o meu trabalho. – Retrucou a mais nova.

— Argh. – Emma fez uma curva brusca fazendo Lexa se segurar no cinto. – Você é uma insolente, garota.

— E você nem deveria estar trabalhando. – Lexa observou as mãos de Emma pressionadas com força no volante. – Olha, se você não consegue separar as suas emoções do seu trabalho, melhor tirar umas férias.

— Eu posso fazer isso perfeitamente. – Emma murmurou.

 

x.x

 

O banco tinha um estilo clássico, com paredes e colunas de mármore, os balcões eram revestidos de madeira lustrosa com pequenas listras douradas, o chão era de linóleo e tinha sido encerado recentemente dando um brilho ainda mais glamoroso ao local. Emma e Lexa passaram pela área destinada a clientes, entrando por um corredor lateral que dava em direção ao cofre do banco. Era exatamente como nos filmes, uma grande porta de metal redonda com uma fechadura giratória.

— Ah não, eu detesto o Will. – Emma coçou a testa descontente quando avistou um homem no meio da cena do crime tirando fotos.

— Você parece não gostar de ninguém.

As duas passaram por uma fita amarela que limitava a passagem apenas para o pessoal autorizado. Um homem careca e suado estava no limite da fita roendo as unhas em desespero, observando as duas mulheres com olhos atentos e andando de um lado para o outro.

— Loira! – Will Scarlet largou a câmera de lado assim que viu Emma e correu para abraçá-la. – Como está, ein? Oh meu deus, eu sinto muito pelo Killian! Sabe, eu queria ligar e prestar meus respeitos, mas ando tão ocupado com o trabalho.

— Apenas me mostre o que temos aqui. – Emma se sentou dela e ignorou as perguntas.

— Uau, mas quem é essa belezinha? – O homem sorriu de canto quando notou a presença de Lexa. – Will Scarlet, o prazer é todo seu.

— Lexa, nova parceira da detetive Swan. E nenhum prazer em conhecê-lo. – Caminhou com cuidado para não tropeçar nas pequenas placas no chão indicando evidencias do roubo. Notou uma pichação no fundo do cofre que não era relativo ao local. – O que é aquilo?

— Símbolo da Hood’s. – Emma respondeu ao reconhecer o desenho de uma coroa com uma flecha atravessada.

— É tão brega quanto o nome Hood’s. – Lexa se virou para Will. – Quem é aquele?

— Gerente do banco, está enlouquecendo desde que chegamos aqui.

— Vou falar com ele. – Emma tomou a dianteira e caminhou até o homem. – Eu sou a detetive Emma Swan, essa é a minha parceira Lexa, poderíamos fazer algumas perguntas? – Ele balançou a cabeça apressadamente em resposta. – Qual o seu nome?

— Cyrus Watchford. – Ele espiava por cima do ombro como se não quisesse perder Will de vista. – Ele vai continuar a fazer essa bagunça?

— Peço que tenha um pouco de calma. – Emma tirou do bolso da jaqueta um pequeno bloco de anotações e uma caneta, anotou o nome do homem e tudo o que tinha observado até então na cena. – Que horas chegou aqui?

— As 07h30min da manhã, sempre sou o primeiro a chegar para abrir o banco.

— O que aconteceu em seguida? – Lexa se aproximou e perguntou, recebendo um olhar feio de Emma. Não faça perguntas, até parece.

— Eu notei o sistema de alarme desligado e a porta do cofre aberta, depois liguei para a policia. – Cyrus cruzou os braços e tentou ler o que Emma escrevia.

— Vocês não tem um vigia que trabalha durante a noite? – A loira guardou as anotações em seu bolso e voltou a encarar os olhos assustados do gerente.

— Temos. – Balançou a cabeça varias vezes e esfregou as mãos. – Seu nome é Jason Burkart.

— E por que o senhor Burkart não está aqui? – Lexa olhou para o canto da sala notando a luz vermelha de uma pequena câmera.

— Eu não sei. – Cyrus jogou as mãos para o alto em desespero. – Ele apareceu ontem para seu turno, mas não estava aqui quando cheguei.

— Está funcionando? – Apontou para a câmera.

— Sim.

— Consiga-nos as imagens. – Emma revirou os bolsos mais uma vez e tirou de lá um cartão com seu número e entregou para Cyrus. – E, por favor, nos entregue qualquer documentação que tiver do senhor Burkart. Pode me ligar nesse número.

As duas saíram andando para fora do banco e entraram no fusca de Emma.

— Está pensando o mesmo que eu? – Lexa perguntou assim que bateu a porta do carro.

— Sim. – Emma balançou a cabeça e deu partida. – Esse vigia está envolvido em alguma merda.

 

x.x

 

— Isso é tudo que temos dos Hood’s e o caso de Ariel Stenner. – Emma jogou uma caixa de papelão em cima da mesa de Lexa. Elas estavam de volta ao departamento de homicídios e tentando entender a mudança de invasão domiciliar para assalto a banco.

Lexa abriu a caixa se deparando com fotos do mesmo símbolo, dessa vez pichados em paredes de casas e mansões. Tinha também imagens das invasões mostrando os locais completamente destruídos. Por ultimo eram fotos e relatórios sobre uma mulher ruiva, estirada no chão e morta com dois tiros no peito.

— Você tem os arquivos sobre a morte de Jones?

— Pra que? – Emma se sentou em sua mesa e começou a analisar as mesmas fotos que tinha olhado meses antes.

— Comparação. – Lexa deu de ombros. – Como ele morreu?

— Não é da sua conta.

— Eu não estou tentando me intrometer na sua vida. – Lexa fechou os olhos e respirou fundo. – Mas a morte de Ariel não parece ter sido algo planejado, pelo contrario, parece um acidente. Killian foi da mesma forma?

— Não. – Emma se limitou a responder e voltou a analisar as fotos.

Lexa não forçou mais o assunto, tinha entendido que era algo pessoal de Emma e elas mal se conheciam para conversar sobre algo tão serio. Durante o restante do dia elas trabalharam em teorias para tentar explicar a súbita mudança da organização criminosa Hood’s, ninguém ia de invasão a domicilio para assalto a banco sem um bom motivo. Apesar dos esforços, nada parecia plausível. A única forma seria aguardar as imagens do banco e tentar localizar Jason Burkart para interroga-lo.

— Estou exausta. – Emma comentou ao encostar a testa na mesa.

— Melhor encerrarmos por hoje. – Lexa observou a noite lá fora, era quase nove da noite e elas eram as únicas na unidade.

Emma olhou o relógio de pulso e em seguida sacudiu a cabeça, tentando espantar o sono. Pegou sua jaqueta no encosto da cadeira e a vestiu.

— Te vejo amanhã. – Ela fez um pequeno aceno para Lexa antes de recolher sua bolsa e ir embora.

Lexa olhou uma ultima vez para a foto da garota morta e decidiu também que deveria ir embora.

 

x.x

 

Uma banda desafinada e um cantor com voz fina faziam um show improvisado no bar, os poucos clientes do local não se davam ao trabalho de prestar atenção e preferiam beber solitários suas cervejas. Lexa deveria ter ido direto para casa, sabia disso, mas quando saiu do prédio onde trabalhava foi atraída pelo ruído e cheiro de álcool do bar. O dia tinha sido difícil e ela merecia um descanso.

O garçom colocou outra cerveja em sua frente mesmo ela ainda não tendo terminado a primeiro.

— Eu não pedi isso.

— Com os cumprimentos da moça loira. – Ele apontou para uma jovem loira no fim do balcão que sorria discretamente.

Lexa terminou o primeiro copo num gole só e segurou o segundo, indo em direção a mulher.

— Obrigada, mas eu ainda não tinha terminado a primeira.

— Você está aqui, então funcionou. – Ela sorriu mostrando os dentes brancos alinhados. – Deixe-me adivinhar, estudante do colegial?

— Eu pareço uma estudante? – Lexa arqueou uma sobrancelha e tomou o lugar ao lado da estranha.

— Não, mas é muito jovem para ser qualquer outra coisa.

— Você também aparenta ser jovem. – Deu gole na cerveja e colocou o copo em cima do balcão. – É uma estudante procurando aventura?

— Pelo contrário, eu sou a aventura. – As duas deram risada e Lexa começou a se sentir confortável na presenta da mulher. – Qual o seu nome?

— Lexa.

— Sem sobrenome?

— Nunca precisei de um.

— Misteriosa, gostei disso. – A mulher bebericou uma bebida azulada. – E o que faz da vida? Além de aceitar bebidas de completas estranhas em bares tarde da noite.

— Não é sempre que eu faço isso, está bem? Na verdade é a primeira vez. Sou muito cuidadosa com o que os outros me oferecem.

— Cheia de mistério, cuidadosa, e um belo par de olhos. Preciso saber mais algum segredo?

— Que tal você me contar um? – Lexa provocou. – Pode começar pelo seu nome.

— Clarke Griffin, ao seu dispor.


Notas Finais


Então, devo continuar?


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