Após passar horas conversando com o phantom, seu telefone tocou, era sua mãe, Sophie não atendeu porém sabia que ela estava preocupada por ela ainda não estar em casa. Phantom e Sophie estavam sentados, a menina estava lendo os mangas para ele ''Acho que Phantom não sabe ler'' pensava a garota, mas após o telefone parar de tocar ela fechou o manga e se levantou:
- Vou ter que ir.
O fantasma logo fez uma expressão de triste:
- Mas já? Eu queria ouvir mais das historias.
Sophie estava organizando os mangas pra ele:
- É que hoje minha mãe volta mais cedo do trabalho.
- Ah...Então eu te levo para casa.
- Não sei se é uma boa idéia.
- Por que?
- Minha mãe pode te ver, seria estranho ver sua filha chegar voando.
- Ah é verdade...
- Bem, não tem problema, fique aqui lendo que eu volto a pé.
- Tem certeza?
- Tenho.
Sophie da um abraço no rapaz, que fica olhando a menina ir embora. Quando ele não toma mais visão dela, o fantasma começa a sentir algo estranho:
- Droga...
Sophie andava pela rua deserta, em direção a sua casa, olhando para o céu que ainda não havia escurecido, ''Acho que devo apresentá-lo para a Alice'' pensava ela enquanto via o sol se pondo. Enquanto caminhava, a menina passou perto de um beco, e sem perceber que lá dentro um homem a observava. O homem de capuz e roupas pretas, andava silenciosamente atrás de Sophie, sem perceber ele se aproxima e segura seu braço:
- Ei! O que está fazendo!?
O homem coloca a mão em sua boca e a bota contra parede:
- Fica quieta! Se gritar vai piorar tudo!
O homem vai arrastando ela para o beco, mas Sophie lhe da uma mordida que faz ele solta-la por um momento, mesmo assim a menina não conseguiu correr, ele grita por ter um pedaço de sua mão machuca e com marca de dentes. Furioso ele a acerta com um soco que faz a menina gritar:
- Socorro!!
Ele a acerta outro soco, mas ela não para:
- Alguém me ajuda!!!
Quando o homem levanta o punho para acertá-la mais uma vez, ele para, ele fica parado por uns segundos com o punho levantado e a mão encostada no pescoço da menina, que lentamente vai saindo de perto:
- O que?
Sophie fica olhando ele simplesmente parado, do nada ele começa a levantar a cabeça para cima e gritar, começa a andar para trás quase caindo, pois não conseguia mais se equilibrar, seu rosto começou a ficar vermelho, parecia estar com muita dor. O punho que antes levantado, agora descansa sobre cabeça do agressor. Com as duas mãos na cabeça o homem começa a urrar de dor:
- Aaaaaaaaaaaarrgh!! P-pare!! Por favor pare!!!
Seus olhos estavam arregalados, o agressor vai caindo de joelhos lentamente. Sophie que olhava aquilo, começou a ficar tonta, caiu sentada e lá ficou olhando a cena, ainda apavorada:
*O que estava pensando?*
- Aaaaaarrgh!!!! Não!! Pare!!
Uma voz, que na cabeça do homem, estava torturante, começa a assombrá-lo:
*Você me da nojo...Achou mesmo que poderia toca-la?*
- N-não...Por favor pare com isso!!
O homem começa a chorar:
*Vou ser bonzinho com você, vou acabar com sua tortura*
O homem começa a se levantar, e vai andando, ainda gritando de dor, em direção a rua, ao mesmo tempo que um caminhão passava, a buzina do caminhão foi a ultima coisa que o agressor ouviu e o impacto a ultima coisa que sentiu. Sophie que ainda sentada olhava para tudo aquilo, viu o corpo do seu agressor morto no chão:
- Sophie!
Phantom aparece na sua frente:
- Phantom...
- Meu Deus Sophie o que ele fez com você? Olha seu olho, está roxo!
A menina começa a fechar os olhos lentamente até apagar.
A menina acorda em sua cama, passa a mão no rosto e sente os curativos e esparadrapos, logo ela se lembra do rosto preocupado do fantasma enquanto ela apagava:
- O que foi aquilo?
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