Ela olha em volta, esta em seu quarto:
- Mãe?
Seu tio abre a porta do quarto dela, ele morava longe e nunca vinha a visitar e quando vinha era pra dizer desgraça:
- Sophie temos que conversar – ele senta na poltrona do quarto dela, suspira e começa a falar
- Ontem a noite sua mãe chegou em casa e você não estava, ela ficou preocupada e foi te procurar, infelizmente ela passou pela parte ruim da cidade para te procurar e um homem a assaltou mas ela resistiu ao assalto e ela... – foi interrompido por Sophie
-ELA TÁ BEM?
O tio fica quieto sem falar nada, ela começa a chorar, levanta da cama e o abraça
- Não Sophie, ela morreu, o assaltante atirou na cabeça dela e fugiu, você foi encontrada em um beco próximo ao lugar onde isso aconteceu e ele estava deitado no chão sangrando parece que um amigo seu ligou para policia enquanto você estava desmaiada – ele abraça ela com força
- Bom seu pai esta viajando e ele não pode voltar agora, então você tem duas opções, morar comigo enquanto ele esta fora ou morar com sua avó.
- Tio eu posso ficar sozinha...Eu sei me cuidar, não se preocupe.
- Hum...Está bem, mas se precisar de algo, qualquer coisa, ligue para mim que virei correndo.
- Obrigado, você vai embora agora?
- Não, eu tenho que resolver algumas coisas, vou passar dois dias aqui tudo bem pra você?
- Claro, de qualquer forma eu nunca mandei aqui - fala Sophie ainda triste e pensativa pela sua mãe agora falecida
Ela da um leve sorriso:
- Pode me deixar sozinha um pouco tio?
- Como quiser, se precisar de mim estou na cozinha mas depois você terá de me explicar o que estava fazendo naquele lugar e quem era aquele amigo tudo bem?
- Ah...sim – ela fala meio nervosa
Ele sai do quarto e fecha a porta, ela consegue ouvir ele descendo as escadas porque ele tinha passos muito fortes então fazia muito barulho na escada de madeira
Ela se deita na cama de novo coloca o travesseiro no rosto e suplica por ajuda de seu amigo:
- Me salva por favor me diga que tudo isso não passa de um grande pesadelo, por favor - seu rosto começa a ficar vermelho por causa do choro, ela pega o travesseiro e o joga contra a parede de forma de com estivesse tentando matar algo
-Por que a minha mãe?!Porque ela?! - ela se ajoelha no chão, começa a puxar seus cabelos de forma extremamente dolorosa, ela para ouve o som da voz de seu amigo
- Chorar não vai fazer ela voltar - ele vai em direção dela e tira suas mãos do cabelo - nem se machucar, você só fará você ser mais uma idiota que sente pena de si mesma, auto piedade é a pior coisa que pode existir no ser humano, levanta, seca esse rosto e se acalma, você acha que sua mãe ia querer ver você assim?
- Você esta aqui ou é só minha consciência?
- Sua consciência consegue fazer isso? - ele da um peteleco na testa dela
- Ai!Isso doeu - reclama, enquanto bota a mão sobre a testa - mas o que você sabe sobre a minha mãe, como sabe o que ela gostaria de ver ou não? Você nunca a conheceu.
- Eu a vejo, fantasmas conseguem se ver mas ela foi logo pega pelo ceifador e levada para um lugar melhor, ela disse para eu te dizer uma coisa.
- O que?
Ele se aproxima de seu rosto e fala no ouvido dela
- Quando você se sentir sozinha pense em mim, eu sempre estarei ao seu lado, nunca deixe a vida te abalar, não chore por mim eu não quero que você sofra e nem que se culpe pela minha morte saiba que pra onde eu for eu sempre te amarei filha - ele lhe da um abraço apertado –vai ficar tudo bem, confia em mim.
Sophie abre um grande sorriso, as lagrimas da garota escorrem pelas costas do fantasma e logo ela começa a chorar alto.
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