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História Lendas - Os Equívocos do Tempo (Interativa) - Prólogo


Escrita por: SrtaClarisse e Elfialtes

Capítulo 1 - Prólogo


Boa Leitura!

| Prólogo |

     O breu tomava conta da floresta à medida que se afastava da clareira. As copas das árvores se uniam feito os cílios de olhos vencidos pelo cansaço. A quantidade de luz no ambiente diminuía a cada passo dado pelo rapaz, que se sentia extremamente incomodado e assustado. Questionava-se a todo o instante sobre alguém estar à sua espreita. Não, na verdade era como se alguma coisa estivesse às suas costas. Algo estranho que fazia a vontade do garoto de simplesmente parar e começar a procurar o ser que invadia seu espaço, aumentar mais. Porém, não voltaria atrás, pois já planejava esta empreitada há meses sem nunca conseguir uma boa chance para provar sua capacidade para as outras pessoas. Queria provar ao seu clã que já não era uma criança assustada.

     No entanto, a situação estava contra ele de todos os modos. Uma floresta escura, cheia de sombras formadas pela luz da Lua que conseguia passar pelas folhas das árvores e a sensação de ser perseguido. Começou a caminhar cuidadosamente prestando muita atenção onde pisava. Mais um vulto passou ao seu lado esquerdo e o garoto nem mesmo se importou, pois devia continuar seu caminho. Considerou ser apenas algum predador noturno natural da floresta, porém mais dois ruídos puderam ser ouvidos vindos de direções opostas. Talvez alguns lobos estivessem interessados em convidá-lo para ser o prato principal daquela noite. O rapaz, pois, decidiu que não seria comido por lobos naquela noite. Não com sua missão. Ele percebeu alguma coisa passando por um dos filetes de luz e rapidamente colocou sua bolsa nas costas e sacou suas adagas, tomando muito cuidado para não emitir nenhum ruído.

      Lançou automaticamente sua adaga da mão direita na direção de outro som que vinha da direção de suas costas. Sua adaga acertou exatamente nada. O garoto ficou assustado, pois tinha certeza que havia algo bem ali. Foi caminhando lentamente para trás, mas outro ruído pode ser ouvido acima de sua cabeça. Virou num impulso, como havia se assustado e assim bateu suas costas contra o tronco de uma árvore de maneira extremamente forte. Agora lobos escalavam árvores? E aquela árvore não estava ali antes de se virar. Alguma coisa estava brincando com ele. Mais precisamente com sua mente. O garoto não pensou duas vezes e cortou seu braço com sua última adaga. Controles mentais não conseguiam copiar a dor física. O ardor na área cortada começou assim que o primeiro fio de sangue fez seu caminho em direção ao chão. Não estava sendo controlado mentalmente, então como aquela árvore havia aparecido atrás de si?

     Um ruído de galhos se quebrando foi emitido à sua esquerda e o garoto jogou a adaga restante na direção dos galhos e ouviu algo caindo no chão. Como se não estivesse sentindo o corte em seu braço correu até o local onde ouviu sua última adaga cravar e fazer algo ceder.

     Lá só havia um animal totalmente ensanguentado. Seu corpo estava destroçado de modo que sua raça era irreconhecível. Só sabia que era um animal, pois havia muita pele espalhada  por todos os cantos. Pelos e sangue. O rapaz não se impressionou, pois aquela era a vida. Todos faziam parte da cadeia alimentar e apenas os mais fortes venciam. Procurou por sua adaga no local, mas nem sinal dela. Começou a procurar perto de onde o sangue começava a desaparecer e viu um reflexo de luz. Com certeza deveria ser sua adaga, mas para um reflexo de luz ocorrer alguém deveria estar manuseando-a. Seguiu o caminho do reflexo e ficou pasmo. Alguma coisa lambia o sangue de sua faca com vontade.

     O rapaz, extremamente atordoado, fez menção de se virar e correr feito uma criança medrosa, porém pisou em falso e quebrou um graveto. O garoto olhou para frente no momento em que percebeu que havia feito uma tremenda e imprudente besteira, no entanto, já não havia mais nada lá, nem a coisa nem adaga. O ser agora se encontrava atrás do rapaz e, impiedosamente, cravou-lhe a adaga na nuca. O garoto caiu de bruços incapaz de reagir, pois havia morrido instantaneamente.

     Aquilo começou a beber o sangue de sua vítima e somente após a última gota é que o ser começou a vasculhar o corpo para roubar o valioso pertence que o rapaz levava para seus líderes: as ordens imperiais. Após achar seu objetivo na bolsa de sua vítima, o ser simplesmente sumiu feito fumaça. 

 *              * 

*              *              *

     O nascer-do-sol já estava para acontecer quando uma ave de rapina, bem grande por sinal, avistou o corpo do garoto com sua visão apurada. Não se interessou muito pelo corpo, pois mesmo antes de pousar já sabia que estava morto. No entanto, não convencida ainda, passou a bicar a cabeça do cadáver com seu bico esperando que o corpo reagisse. Desistiu logo, mas ficou com alguns fios de cabelo negros presos em seu bico. Depois, passou a vasculhar por alguma coisa e, olhando ao redor com seus costumeiros movimentos rápidos de cabeça, viu a bolsa jogada a alguns metros de distância. Voou até lá e enfiou a cabeça dentro daquela sacola erguendo-a junto com sua cabeça. Após perceber que não havia nada lá retirou a bolsa de sua cabeça com certa dificuldade usando suas garras. Olhou ao redor novamente e somente agora havia percebido a quantidade de pergaminhos espalhados pelo chão. Procurou um que estivesse em melhores condições e o abriu. Aves não sabem ler, porém esta reconheceu, de alguma forma, a letra do escrivão real. Olhou mais de perto e reconheceu as imagens que seu dono a fizera decorar antes de iniciar suas buscas. Enrolou novamente o pergaminho com seu bico e o agarrou com as garras antes de alçar voo e retornar para seu dono. Missão cumprida.

| Atenção |

Classes 

Guerreiros: Lutadores corpo a corpo cujas especialidades são as lutas de espadas, martelos e até mesmo escudos. Alguns são lutadores com armas de duas mãos, mas outros podem seguir o caminho da proteção optando por lutar com seu escudo protegendo seus aliados.

Magos: Especialistas do arcano. Costumam canalizar sua magia para partes do seu corpo ou para o ambiente. No entanto eles podem fazer uso tanto de cajados e varinhas quanto de suas mãos ou amuletos. O tipo de magia que a maioria dos magos usa é a magia do fogo,  da água, da luz, das trevas e finalmente o mais comum que é somente o poder arcano.

Ladinos: Ladrões traiçoeiros que são mais ativos durante a noite. Costumam usar adagas de arremesso, adagas normais, espadas curtas e facas. Qualquer objeto perfurante é uma arma nas mãos deles.

Animagos: São os magos "diferenciados" que resolveram estudar e viver para a flora e a fauna. São raros e exóticos, assim sofrem muitos preconceitos. A forma inicial que um animago pode escolher pode ser ou a do lobo, a do lince ou a do urso.

Sacerdotes: Pessoas que resolveram viver para o bem da comunidade. São peritos em anatomia e fazem uso da sua cura durante batalhas para tentar garantir a vitória para seus aliados. Estão totalmente vinculados aos Deuses, pois seu poder vem da fé. Sua armas variam entre tomos sagrados, amuletos e cajados e todos podem evocar um Deus Menor diferente para auxiliá-los no combate. Não são obrigados a somente atuar curando os aliados.

Caçadores: Naturais da florestas, os caçadores costumam sempre estar acompanhados de algum animal domado que vive para ser seu ajudante. A ligação entre os dois é tão forte que o animal estará disposto a morrer por seu dono. Além dos comandos que o caçador pode dar para seu companheiro atacar, ele também faz uso de arcos, bestas e poucas vezes de lanças. 

 

 


Notas Finais


| Atenção |
Regras e avisos:

1º - Não guardarei vagas, pois selecionarei as fichas de acordo com a qualidade. Ou seja, quero fichas caprichadas e detalhadas para que eu possa trabalhar muito bem o seu personagem durante o desenvolvimento da história.

2º - Postarei os capítulos de duas em duas semanas e evitarei falhar com o prazo. Porém, quero que saibam que se eu atrasar a entrega de um capítulo é muito provável que seja por causa de minhas provas.

3º - Para que haja mais diversidade dentro da história, peço-lhes que não produzam personagens com nomes só em japonês ou coreano. Vocês podem inventar nomes, assim como eu faço.

4º - Estarão livres para escolher qualquer imagem que caracterize seus personagens, contanto que não sejam imagens de pessoas reais.

5º - Não usem gírias ou abreviações (internetês) quando estiverem preenchendo a ficha. Eu procuro entender da melhor forma possível as suas fichas para que os personagens tenham um bom resultado.

6º - Não criem personagens genéricos como “princesa loura de olhos azuis que está sempre sorridente e é amada e adora a todos”, ou “ frio, sádico e calculista que possuía olhos e cabelos negros”. Logo, se ele for calculista e frio, não precisa ser sádico. Se ela for linda e amada não precisa ser uma flor que se cheire.

7º - Mande sua ficha apenas se tiver disposição e tempo para interagir. Caso tenha que passar alguns capítulos sem comentar, avise sobre sua ausência antes.

8º - Para que eu saiba que você leu todas as regras, adicione a frase “Não foi o acaso” ao final de suas fichas.

9º - Será aceita apenas uma ficha por leitor.

10º - As vagas serão atualizadas neste capítulo.


===

Vagas

Guerreiros - 2/2

Magos - 2/2

Animagos - 1/1

Caçadores - 2/2

Sacerdotes - 1/1

Ladinos - 2/2

Vagas masculinas: 5/5

Vagas femininas: 5/5


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